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COLÉGIO MILITAR DO TOCANTINS - CMTO - UNIDADE II

ROTEIRO DE ESTUDO 2021


NÃO DEVOLVER
Componente Curricular/ Disciplina:
● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
● Arte
Professor: Flávio Soares Turmas:
23.01 a 23.06

Cronograma Quinzenal
● Início das atividades: 06 de setembro
● Entrega das atividades: 19 de setembro

Obs: Caro estudante, estude e faça as atividades das disciplinas do dia, conforme o
cronograma de distribuição das disciplinas abaixo.

Carga horária: 4 horas/aula

Habilidade/ objetivo:

(EM13LGG104) - Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para


a compreensão e produção de textos e discursos em diversos campos de atuação social.
(EM13LGG604) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social,
cultural, política e econômica e identificar o processo de construção histórica dessas práticas.
Reconhecer e testar técnicas de comunicação visual para a expressão de uma ideia em termos
compositivos Reconhecer e valorizar o patrimônio histórico e artístico.
Vivenciar atividades de produção, participação e apreciação de cultura. Discutir o conceito de
arte e apresentar a produção artística como resultado do diálogo com o contexto histórico e
social.
Objeto de conhecimento:
• Arte Tocantinense: música; dança; teatro; artes visuais e literatura.
• Arquitetura colonial no Tocantins: Dianópolis; Arraias; Natividade; Paranã; Dianópolis;
Porto Nacional; Monte do Carmo; Pedro Afonso e Tocantinópolis.
• Heranças Culturais: Danças folclóricas brasileiras; Arte afro-brasileira.
● SEMANA 01- Arte e cultura Tocantinense e Arquitetura colonial no Tocantins - 3º
bimestre

AULA Conteúdo Modalidade Anexo/Link


1 Teoria Estude o conteúdo no
Arquitetura colonial no anexo I
Tocantins:Arraias;
Natividade;Porto
Nacional; Tocantinópolis

Realização de mapa Teoria Realize a atividade


2 mental no anexo II

• SEMANA 02- Arquitetura tocantinense - 3º bimestre

AULA Conteúdo Modalidade Anexo/Link


1 Arquitetura colonial no Teoria Estude o conteúdo no
Tocantins:Arraias; anexo I
Natividade;Porto
Nacional; Tocantinópolis

2 Realização de atividade Teoria Realize a atividade


no anexo III

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

ESTUDANTE SEM INTERNET:


1. Responda a atividade no ANEXO I e devolva-a na escola;
2. As respostas deverão estar à caneta, azul ou preta;
3. Se surgirem dúvidas, escreva-as e entregue quando fizer a devolutiva da atividade
na escola.

ALUNO COM NET:

4. Responda a atividade no caderno, tire foto e anexe o arquivo na aba específica na


plataforma.
5. As respostas deverão estar à caneta, azul ou preta;
6. Se surgirem dúvidas, entre em contato através da plataforma, do fiscal da turma ou
via WhatsApp.

PONTUAÇÃO:

● A realização de todas as atividades propostas no decorrer do bimestre valerá 8,0


pontos, seguindo os critérios e planejamento específicos de cada disciplina.

Avaliação:
Desenvolvimento das habilidades descritas neste roteiro, através das atividades procedimentais
e atitudinais.

Procedimental:
• Arte Tocantinense: música; dança; teatro; artes visuais e literatura.
• Arquitetura colonial no Tocantins: Dianópolis; Arraias; Natividade; Paranã; Dianópolis;
Porto Nacional e Monte do Carmo.
• Heranças Culturais: Danças folclóricas brasileiras; Arte afro-brasileira.
• Valor: 1.0

Atitudinal:

● Está relacionada à sua postura como estudante, capricho e criatividade em relação às


atividades propostas neste roteiro. (realização das atividades no prazo estipulado,
cumprimento de regras e, respeito aos colegas e superiores, etc.).
• Valor: 2.0 pontos
COLÉGIO MILITAR DO TOCANTINS - CMTO - UNIDADE II
ROTEIRO DE ESTUDO 2021
NÃO DEVOLVER
Componente Curricular/ Disciplina:
● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
● Arte
Professor: Flávio Soares Turmas:
23.01 a 23.06

ANEXO I

Natividade: berço histórico do Tocantins

Crédito: Prefeitura de Natividade

A cidade do Tocantins, antigo norte de Goiás, preserva a arquitetura colonial, festas religiosas
tradicionais, folclore, gastronomia típica e atrativos naturais que encantam os turistas O município
de Natividade remonta às origens do Tocantins, ao ciclo do ouro, quando os bandeirantes
enfrentaram a resistência dos índios Xavantes e ocuparam a região Norte de Goiás, entre 1724 e
1734, dando origem ao primeiro povoamento do estado. As relações entre colonizadores, escravos,
mineiros, sertanistas, missionários e criadores de gado resultaram no sítio histórico reconhecido
pelo IPHAN como Patrimônio Nacional. O casario com cerca de 250 prédios coloniais e igrejas
preservadas, entre ruas estreitas e muros de pedra construídos por escravos, guardam a memória
do Tocantins.
Entre as igrejas destacam-se a de São Benedito e a Matriz de Nossa Senhora da Natividade, de
1759. No altar, os nativitanos veneram a imagem da padroeira do Tocantins que chegou ao estado
pelo rio Tocantins e foi levada pelos escravos até o Arraial. Os negros também ergueram a igreja
de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída em pedra canga. A obra, até hoje inacabada,
foi iniciada no século XVIII e paralisada por volta de 1817. As ruínas de natividade são uma das
referências da raça negra no coração do Brasil.
As tradições dos povos quilombolas também estão presentes no folclore e festas religiosas, entre
elas, a do Divino Espírito Santo. Já o Centro Bom Jesus de Nazaré (Sítio da Jacuba) destaca-se

pelas construções feitas com pedras. São figuras que representam humanos, magos, pássaros
gigantes, formas estelares e geométricas. O local é considerado místico pelos moradores da região

e visitantes. As obras são feitas a partir das “visões” de Dona Romana, moradora local.

Créditos: Associação Comunitária Cultural de Natividade

OURO - A cidade que hoje tem 10 mil habitantes, chegou a ter 40 mil escravos no ciclo do ouro. O
metal precioso era escoado em lombos de burros que transportavam as “bruacas de ouro” em
caravanas até Salvador (BA). Ainda hoje, Natividade tem minas de ouro em atividade e se destaca
pela produção de joias artesanais.
Os artífices locais mantêm a técnica da ouriversaria em filigrana (fios de ouro) herdada dos
portugueses. Outra joia de Natividade é o amor-perfeito, biscoito fino assado em forno a lenha,
bastante apreciado pelos turistas, além dos doces e licores caseiros de frutas do cerrado. O
artesanato é feito, principalmente, da fibra do buriti e barro.
Natividade também atrai turistas em busca de natureza e aventura. O ecoturismo é propiciado por
trilhas, rios e cachoeiras. No Paraíso das Águas, os visitantes têm opções de banho nas cachoeiras
do Purgatório, do Amor e Paraíso. Nessa última, a água some em um poço e reaparece numa
cascata que se forma no cânion. Já a caminhada pela trilha de 6 km até o alto da Serra de Trindade,
leva o visitante às ruínas da povoação original, conhecida como Arraial de São Luiz, além da
contemplação da natureza rica em diversidade da fauna e flora.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Crédito: Prefeitura de Natividade

CURIOSIDADE - O ciclo do ouro em Goiás teve destaque nas cidades de Goiás, antiga capital do
estado e Patrimônio da Humanidade da UNESCO, Pirenópolis e Natividade (TO). No início do
século XIX, entre 1809 e 1823, Natividade, São João da Palma - hoje Paranã -, Cavalcante e Arraias

dividiram a sede administrativa do Norte goiano, quando o estado foi dividido em duas
comarcas eocorreram as primeiras tentativas de autonomia do Tocantins.
O nome da capital do estado, Palmas, é uma homenagem a esse movimento separatista
consolidado somente em 1988. Por isso, Natividade é considerada a “Mãe do Tocantins”. Um lugar
onde os homens fixaram raízes há quase 300 anos e começaram a formatar um estado e a escrever
a história do Tocantins.

Arraias
Originou-se em 1739 com a descoberta de um garimpo. Em 1740, com o apoio do Governador D.
Luís de Mascarenhas, foi definido traçado das ruas, o que contribuiu para o assentamento da
população sob a nomenclatura de Nossa Senhora dos Remédios de Arraias. O povoado situa-se a
3 Km da “Chapada dos Negros”, antigo arraial riquíssimo em ouro, surgido em 1733, de acordo
com as indicações do historiador Pe. Luís Palacim. No dia 16 de agosto de 1807, o povoado de
Arrais foi elevado a Julgado e, mais tarde, através da Resolução de 1° de abril de 1833, passou à
categoria de vila, instalada em 19 de setembro do mesmo ano.
O declínio da mineração contribuiu para a evasão urbana e o crescimento da zona rural, onde os
habitantes desenvolviam atividades de pecuária e de agricultura de subsistência, perdurando esta
situação até meados do século XIX, quando Arraias perde a condição de vila, e em 1850 sendo
anexada a Cavalcante e mais tarde a Monte Alegre.
A partir de 1866 foi instalada a Coletoria Estadual e em 1980 deu-se a implantação de Agencia
Postal dos Correios e telégrafos e do 1° cartório de Registro Cível. Em 1935 foi instalada a coletoria
Federal.
A formação étnica de Arraias é proveniente de descendentes de negros escravos e pessoas livres
originárias, ao que tudo indica, de São Paulo e da Bahia. No entanto as características culturais
apresentam maior influência baiana do que paulista.
As construções mais antigas são datadas do século XIX. Algumas conservam paredões em tijolos.

Porto Nacional

Segundo os historiadores, a origem de Porto Nacional deve-se á navegação pelo rio Tocantins,
fazendo a ligação entre os dois centros de mineração: Pontal e Monte do Carmo. Depois
destacamento militar encarregado da vigilância da navegação.
Seu primeiro morador foi o português Felix Camôa, barqueiro que, no final do século XVIII,
dedicara-se à travessia no rio Tocantins de mineiros procedentes das minas de ouro de Bom Jesus
do Pontal (populosa vila situada a 12 km à margem esquerda do rio Tocantins, local onde hoje só
resta a história e os buracos dos garimpos) para as minas do Arraial do Carmo, distante 42 km à
margem direita do Tocantins e vice-versa.
Por volta de 1805, os índios Xerente revoltados com a exploração de toda ordem a que eram
submetidos, atacaram e dizimaram o “Garimpo de bom Jesus do Pontal”. Os sobreviventes do
massacre vieram refugiar-se e fixar residência em Porto Real.
Os nomes atribuídos à cidade estão relacionados com a situação política vigente no país: Porto
Real, quando era Brasil-reino; Porto Imperial, na época do Império e finalmente Porto Nacional,
após a proclamação da república.
A vinda da Família Real Portuguesa, em 1808, para o Brasil, também contribuiu para o
engrandecimento da futura Porto Nacional. D, João VI, em 9 de março de 1809, editou o Alvará de
criação de uma Comarca no Norte da província de Goiás, denominada São João da Barra, (hoje
cidade de Marabá – PA), e nomeando para dirigir essa Comarca o Desembargador Joaquim
Teotônio Segurado, tendo como a incumbência desenvolver à navegação nos rios Araguaia e
Tocantins e incentivar a lavoura e a pecuária da região.
Afeiçoando-se com Arraial de Porto Real, Teotônio Segurado instala ali a “cabeça de Julgado” e
passa a residir alternadamente em porto Real, Palma (hoje Paranã) e Natividade. Assim com o
intuito de fazer crescer Porto Real, o Desembargador convidou as principais famílias de Monte do
Carmo a virem residir no novo Arraial, Tal foi o desenvolvimento de Porto, que em 1831, foi
promovido à categoria de “vila”, com a denominação de Porto Imperial.
A vila despontou como importante entreposto comercial para os comerciantes que de “bote” faziam
a viagem de Palmas até Belém do Pará e vice-versa. A vila de Porto Imperial adquire o título de
cidade em 1861, com o nome de Porto Nacional.
Em 1886 chegam os Padres Dominicanos, importantes missionários que contribuíram para que
Porto conquistasse o cognome de “Berço Intelectual do Norte Goiano”. Desde 1889, Porto já
contava com assistência médica oferecida pelo seu filho Dr. Francisco Ayres da Silva que, além de
médico, foi político e jornalista. Fundou o jornal “Norte de Goiaz”, que durante meio século,
defendeu as causas do desenvolvimento regional. Esse filho também trouxe, em 1929, os primeiros

Tocantinópolis

Cidade que ficou popularmente conhecida como “Boa Vista do Padre João”, devido à grande
influência histórica deste vigário, a antiga boa Vista do Tocantins, se tornou cenário de alguns
acontecimentos marcantes.
O primeiro Núcleo de habitantes teve inicio em 1818, quando bandeirantes, partindo de Pastos
Bons, no Maranhão, vieram à procura de índios para catequizar. A região era muito fértil e possuía
grande quantidade de madeiras adequadas para a construção e produção de imóveis.
Satisfeito com o que encontraram, alguns membros da bandeira – Antonio Faustino e Venâncio –
resolveram fixar local, e em função da altitude permitir uma excelente visão das águas do Tocantins
e de seu entorno, chamaram o lugar de Boa Vista.
Espalhada a noticia da fertilidade do local, grande número de habitantes de Carolina – MA, se
deslocaram para o novo povoado.
Em 1852 foi criado o Distrito de Boa Vista do Tocantins, em 28 de julho de 1858 foi elevada à
categoria de cidade, e Pedro José Cipriano foi reconhecido como seu fundador.
Em 1943 a Cidade passou a ser chamada de Tocantinópolis.
Tocantinópolis hoje é uma cidade bastante urbanizada, porém, sem deixar sua característica fluvial,
preservando um cais, no porto do rio Tocantins.
Patrimônio Material
Catedral de Nossa Senhora da Consolação
É a matriz da Padroeira de Tocantinópolis, Nossa Senhora da Conceição. A tradição oral não fixa
a data de sua construção. Trata-se, porém de uma arquitetura imponente, que traduz a força da
religiosidade boavistente/tocantinopolina.
Seminário João XXIII
A importância arquitetônica do prédio reside no fato de simbolizar a grande influencia religiosa da
cidade, que abrigou a sede da prelazia por vários anos, ao elevar-se diocese fundou também este
seminário, que tem ordenado várias turmas de padre, inclusive o Padre Josimo que se tornou
conhecido nacionalmente pela sua atuação ao lado das lutas em favor dos oprimidos da região.
Trata-se de um prédio de construção recente (1955-1960)
COLÉGIO MILITAR DO TOCANTINS - CMTO - UNIDADE II
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Componente Curricular/ Disciplina:
● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
● Arte
Professor: Flávio Soares Turmas:
23.01 a 23.06

ANEXO II

Atividade referente à 7° quinzena (1° Semana)


1) Ler o conteúdo do anexo I e realizar um mapa mental sobre os aspectos mais importantes
mencionados sobre Natividade, Porto Nacional, Arraias e Tocantinópolis.
COLÉGIO MILITAR DO TOCANTINS - CMTO - UNIDADE II
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Componente Curricular/ Disciplina:
● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
● Arte
Professor: Flávio Soares Turmas:
23.01 a 23.06

ANEXO III
Atividade referente à 7° quinzena ( segunda semana)
1) Escolha uma das imagens anexada nesse roteiro, sobre arquitetura tocantinense, e
faça um desenho respeitando ao máximo a origem da obra. Não esqueça de
identifica-la.

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