Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Historia de Quimica
Historia de Quimica
Trabalho de Campo 1
Sessão I
Tema: Metalurgia e os primeiros avanços da química
1. Contextualização ................................................................................................................ 5
2. Metalurgia .......................................................................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................................... 9
Introdução
A Química estuda as transformações da matéria. Metalurgia designa um conjunto de
procedimentos e técnicas para extração, fabricação, fundição e tratamento dos metais e suas ligas.
Também pode se dizer que a metalurgia química está relacionada com os processos de obtenção
dos metais a partir dos seus minérios e com as propriedades químicas dos metais e ligas. Através
do uso do fogo os minérios são introduzidos em alto forno, as reações de transformação só são
possíveis com processos químicos como a termodinâmica, cinética química e eletrolise que
permite a passagem do minério para o seu respetivo metal que o compõe. Com exceção do ouro e,
eventualmente, da prata, do cobre, da platina e do mercúrio, todos os metais praticamente existem
na natureza apenas na forma de minérios. Com os fenómenos de fundição, forja, revenido,
carbonização e polimento a química teve avanços usando a metalurgia, obtenção de um elemento
metálico a partir de seu minério ocorre com uma reação na qual os átomos do metal, presentes no
minério com carga positiva, sofrem redução, passando a apresentar carga nula. os metais por sua
vez, podem ser divididos em três subclasses: ferro (Fe) e aço (Fe-C); ligas não-ferrosas e superligas
(Ex.: bronze, Cu-Sn; latão, Cu-Zn; e nitinol, Ni-Ti). Outros como Ferro, Estanho, Zinco e o
Manganês que necessitam do auxílio de um agente redutor como o coque (um tipo de carvão) e o
monóxido de carbono (CO), metais extremamente pouco nobres como o Alumínio, Magnésio e o
Sódio precisam de métodos violentos, empregando corrente elétrica. Impulsionou também, o
estudo de outros materiais como materiais poliméricos, materiais cerâmicos e compósitos
(formados pela junção de materiais de tipos diferentes).
Estas todas abordagens têm como objetivo relacionar a metalurgia com o avanço da química,
descrevendo isso em uma estrutura desde a introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias
bibliográficas.
5
2. Metalurgia
2.1. Conceito
Metalurgia é a ciência que estuda e gerência os metais desde sua extração do subsolo até sua
transformação em produtos adequados ao uso. Metalurgia designa um conjunto de procedimentos
e técnicas para extração, fabricação, fundição e tratamento dos metais e suas ligas. Ruiz-Taboada
& Monteiro-Ruiz (1999)
Desde muito cedo, o homem aproveitou os metais para fabricar utensílios, materiais como o cobre,
o chumbo, o bronze, o ferro, o ouro e a prata tiveram amplo uso na antiguidade. Segundo Ruiz-
Taboada & Monteiro-Ruiz (1999) com o domínio do fogo, surgia a possibilidade da metalurgia.
Com exceção do ouro e, eventualmente, da prata, do cobre, da platina e do mercúrio, todos os
metais praticamente existem na natureza apenas na forma de minérios, isto é, combinados com
outros elementos químicos e na forma oxidada, e para extraí-lo e "purificá-lo" (isso significa
separar o metal da sua combinação inicial e transformar este em substância simples, ou seja,
reduzir seu nox a zero) podemos ter como auxílio o processo de oxirredução (eletrólise industrial).
Para o site de internet Infopédia (2021) escreve que a metalurgia química está relacionada com os
processos de obtenção dos metais a partir dos seus minérios e com as propriedades químicas dos
metais e ligas. Este setor da metalurgia tem como bases teóricas a aplicação da termodinâmica e
da teoria cinética das reações. Estuda também as operações de extração, refinação, fusão e
prevenção da corrosão.
6
A partir dos anos (2500 a 500 A.C), o ferro começou por ser aquecido em fornos primitivos
abaixo do seu ponto de fusão, separando se a" ganga" (impurezas com menor ponto de
fusão), a qual se deslocava para a superfície sendo removida sob a forma de escória,
restando a esponja de ferro, a qual era trabalhada na bigorna, obtendo se as ferramentas e
utensílios existentes naquela altura. Sendo um trabalho mesclado do que poderiam se
chamar hoje de fundição (processo de colocar metal líquido em um molde, que contém
uma cavidade com a forma desejada, e depois permitir que resfrie e solidifique) e outro
chamado de forja ou forjaria (processos de redução direta do minério de ferro e
forjamento de peças metálicas).
Já por volta de 400 A.C os gregos desenvolveram um tratamento chamado atualmente de
revenido (tratamento térmico efetuado ao aço, para corrigir inconvenientes decorrentes da
têmpera, sendo, portanto, e sempre, aplicado posteriormente a ela), que segundo os
historiadores e arqueólogos também começaram a se difundir para outros lugares esta
prática. Que tinha o intuito de tornar o ferro menos frágil aquecendo o, após ele ter sido
endurecido, em uma temperatura que lhe era conveniente. Mostrando sobre a importância
do uso tanto do fogo quanto do gelo na confeção de uma espada de aço, em alusão a um
tratamento térmico de têmpera.
Por volta do século XIV, aplicando um processo de carbonização (processo químico de
combustão incompleta de determinados sólidos quando submetidos ao calor elevado) que
já era conhecido pelos antigos egípcios e que era assim denominado “Aço Wootz”. Como
a temperatura atingida não lhes permitia fundir o ferro, o ferro no estado esponjoso era
martelado em um processo chamado de forjagem, com a intenção de remover os resíduos
7
que ainda permaneciam ali. E, então, em seguida, era colocado em um cadinho (que é um
recipiente com propriedades refratárias, ou seja, muito resistente a altas temperaturas) entre
placas de madeira e depois isolado do ar, num forno recoberto por carvão. Dando assim
uma expressiva absorção de carbono ao ferro. E depois era forjado novamente por
marteladas em bigornas em forma de barras.
A partir do século XVIII que a metalurgia passou a ser associada e descrita como ciência
que estuda as estruturas, composições, características e transformações sofridas pelos
metais. E passa se a estender não só a fabricação deles, mas também as suas causas, efeitos
e aplicações. Deste modo a metalurgia de extrativismo e fabricação foi associada a
metalurgia física e a ciência de materiais.
A partir de 1855 com o ferro tão bem implantado nos materiais de construção, fabricação
e aplicação nas mais diversas áreas, um novo metal, o alumínio, torna se importante no
desenvolvimento industrial da civilização. O alumínio, metal de baixa densidade, dúctil,
estável e facilmente fundido não era fácil de produzir (envolvia muita energia). Preparava
se segundo a sequência bauxite – alumina – alumínio metalúrgico e foi nesta altura que se
começou a aplicar eletricidade à metalurgia.
Neste período (1855 a 1957) assistiu se também à introdução nos processos metalúrgicos
de sistemas de produção de aço. A capacidade dos altos fornos de conter ferro cresceu
intensamente desde os primeiros altos fornos. O processo é um avanço de uma prática
conhecida na China desde 200 D.C. O princípio desse processo é a remoção de impurezas
do ferro pela oxidação com ar soprado através do ferro fundido. A oxidação inclusive
aumenta a temperatura da massa de ferro e a mantém em estado fundido (liquido).
A partir de 1863, usando uma técnica de polimento elaborada que envolvia abrasivos
sucessivamente mais finos, Henry Clifton Sorby desenvolveu técnicas de observação
microscópica e apercebeu se que a textura da superfície de fratura dos aços depende dos
tratamentos térmicos a que estes haviam sido submetidos e da sua composição química
exata. Após polimento e contrastação da superfície (por ataque químico de solução ácida),
Sorby observou pela primeira vez a microestrutura metalográfica do aço e descreveu a
perlite (perlita).
Neste século deu se o desenvolvimento de uma série de novos elementos de análise, como
os microscópios eletrónicos de varrimento e de transmissão e o difratômetro de raios X, o
8
Conclusão
A martensite temperada foi encontrada na Galileia, datando de aproximadamente 1200 A.C. O
revenimento aumenta a tenacidade das ligas, como aço e ferro fundido. Grandes quantidades de
aço estavam sendo produzidas em Esparta em 650 A.C e, por volta de 600 A.C, o aço wootz estava
sendo produzido na Índia. As próximas centenas de anos viram muitos desenvolvimentos na
indústria metalúrgica; China criou um método para usar menos carvão em um alto forno; os
romanos melhoraram a organização e administração das minas; A Ásia oriental inventou o
processo mais tarde chamado de processo Bessemer. A partir de 1623 D.C, a Lei de Pascal
impactou o tratamento térmico do metal, e as primeiras fundições de ferro foram instaladas no
Reino Unido em 1700 d.C. O forno elétrico a arco foi desenvolvido em 1907 AD.
Concluindo, segundo Antonieta (2020) demostra que na metalurgia a sequência de processos que
visa à obtenção de um elemento metálico a partir de seu minério ocorre com uma reação na qual
os átomos do metal, presentes no minério com carga positiva, sofrem redução, passando a
apresentar carga nula.
Ainda a autora acima citada explica algumas contribuições que a metalurgia proporcionou para o
avanço da química, como os metais por sua vez, podem ser divididos em três subclasses: ferro (Fe)
e aço (Fe-C); ligas não-ferrosas e superligas (Ex.: bronze, Cu-Sn; latão, Cu-Zn; e nitinol, Ni-Ti)
de maior aplicação no campo aeroespacial; e compostos intermetálicos (Ex.: WC – widia),
materiais estruturais de alta temperatura; os metais mais nobres exigem menos energia. Um
simples aquecimento do minério em presença do oxigênio do ar é capaz de realizar a redução. Já
há outros como Ferro, Estanho, Zinco e o Manganês que necessitam do auxílio de um agente
redutor como o coque (um tipo de carvão) e o monóxido de carbono (CO), entre outros. Metais
extremamente pouco nobres como o Alumínio, Magnésio e o Sódio precisam de métodos
violentos, empregando corrente elétrica. Com isso impulsionou também, o estudo de outros
materiais como materiais poliméricos, materiais cerâmicos e compósitos (formados pela junção de
materiais de tipos diferentes. Ex.: fibra de vidro é um compósito formado por um material cerâmico
e um material polimérico).
10
Referências bibliográficas
1. Antonieta (2020). Roteiro de estudos 18 semana de 24 a 28 de agosto: metalurgia.