Professora: Elisangela de Souza EQUIPE: Filipe Diniz Laís Silva Lidiane Ferreira Thiago Dantas Paulo Denner
Atividade: De que maneira as pessoas, os grupos sociais e o conjunto da
humanidade vão construindo a história dos direitos humanos?
O que são os direitos e suas dimensões?
Tudo começa identificando o que se caracteriza como conjunto de direitos e garantias do ser. Tendo como base o respeito a sua dignidade e protegendo- os dos excessos do Estado. Trata-se de uma invenção humana que está em constante construção. Os direitos naturais universais e imutáveis baseados numa legítima manifestação dos povos. Estas manifestações perpassam pela consciência moral. Suas dimensões são destacadas com os civis e políticos, fruto de revoluções. Nelas estão presentes o liberalismo e o conceito de liberdade. Os direitos sociais e econômicos trata-se de conquista pós guerra e sua ideia central é de bem estar social e seu princípio básico é a igualdade de oportunidades. Os direitos coletivos, individuais e difusos vindos na segunda metade do século XX, graças ao avanço da globalização e de tecnologias. Este visa a garantia de desenvolvimento e progresso dos povos e tem como princípio básico a solidariedade e fraternidade. E o direito dos povos, no final do século XX que vem com objetivo a preservação da vida humana, tendo como exemplo a segurança genética, democracia e pluralismo. E por fim, a paz perpétua que visa o progresso e o bem estar das nações. O marco da internacionalização dos Direitos Humanos é a declaração universal divulgada pela ONU em 1948. Norberto Bobbio em sua obra Teoria geral da política cita que: A imagem do homem livre apresenta-se como a imagem do homem que não deve tudo ao estado porque sempre considera a organização estatal como instrumental e não como final. Participa direta ou indiretamente da formação da chamada vontade geral. Ter poder econômico suficiente para satisfazer necessidades materiais sem as quais a liberdade é vazia. Com isso desenha-se que os seres humanos são iguais em dignidade e direitos. E o que é respeitar a dignidade? Para Kant, respeitar a dignidade não devemos tratar o outro como um meio a ter direitos, porque desta forma ele deixa de ser sujeito para ser coisa. Ou seja, nunca devemos instrumentalizar quem quer que seja. Dignidade é liberdade e a liberdade é da própria consciência do sujeito.