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Conta a história trágica de George e Lennie, dois trabalhadores rurais

na Califórnia durante a Grande Depressão (1929-1939). A história se passa em um


rancho a algumas milhas de Soledad no Salinas Valley.

A história abre com a descrição de um leito de rio na Califórnia rural, uma bela área
arborizada na base de "encostas douradas". Um caminho corre para o rio, usado por
meninos indo nadando e riffraff descendo da rodovia. Dois homens caminham pelo
caminho. 

Eles formam um par estranho: George é pequeno e esperto; Lennie um brutamontes


com a mente de uma criança. A dupla erra pelo interior à procura de uma fazenda para
trabalhar, sempre com o plano de comprar um acre de terra e nele construir sua fazenda.
Comprar terras era muito difícil na época, exigia grande esforço no trabalho e
economia, ainda mais para dois trabalhadores de fazenda mal remunerados. A maior
dificuldade para os dois era a estabilidade do emprego, já que Lennie quase sempre se
envolvia em brigas nos locais onde chegavam para trabalhar, o que os obrigava a fugir.
No início do livro, George e Lennie acabaram de fugir de uma fazenda; os proprietários
queriam linchar Lennie porque ele havia desrespeitado uma mulher. O grandalhão, sem
consciência de seus atos, gostava de pegar em suas mãos tudo que achava bonito e
agradável. Após algum tempo caminhando, decidem acampar. Eles estão a caminho de
outra fazenda, onde há promessa de empregos. George nota que Lennie está escondendo
algo, e logo descobre que é um ratinho morto. Lennie adorava animais de estimação,
porém sempre acaba matando-os com sua enorme e desproporcional força. Um pouco
depois, George conta os planos da dupla para o futuro: comprar um acre de terra,
construir sua própria fazenda, e nela criar galinhas, porcos, e o que Lennie mais queria,
coelhinhos. Eles conversam também da importância da amizade e da companhia que um
faz ao outro

A história abre com a descrição de um leito de rio na Califórnia rural, uma bela área
arborizada na base de "encostas douradas". Um caminho corre para o rio, usado por
meninos indo nadando e riffraff descendo da rodovia. Dois homens caminham pelo
caminho. O primeiro, George , é pequeno, nervoso e afiado, enquanto seu companheiro,
Lennie , é grande e estranho. Ambos estão vestidos com denim, vestuário de fazenda.

Ao chegarem a uma clareira, Lennie pára de beber do rio, e George adverte-o para não
beber demais ou ele vai ficar doente, como fez na noite anterior. À medida que sua
conversa continua, fica claro que o homem maior tem uma deficiência mental leve e que
seu companheiro procura sua segurança. George começa a reclamar sobre o motorista
de ônibus que os deixou longe do destino pretendido - um rancho no qual eles deveriam
começar a trabalhar. Lennie o interrompe para perguntar para onde eles estão indo. Seu
companheiro lembra-lhe impacientemente seus movimentos ao longo dos últimos dias,
e então percebe que Lennie está segurando um mouse morto. George tira isso dele.
Lennie insiste que ele não é responsável por matar o mouse, que ele só queria acariciá-
lo, mas George perde a paciência e joga-o através da corrente. George adverte Lennie
que eles vão trabalhar em uma fazenda, e que ele deve se comportar quando se
encontram com o chefe. George não quer nenhum problema do tipo que eles
encontraram em Weed, o último lugar onde eles trabalharam.

George decide que eles permanecerão na clareira para a noite, e enquanto preparam sua
ceia de feijão, Lennie cruza o fluxo e recupera o mouse, apenas para que George o
descubra imediatamente e tire o mouse novamente. Aparentemente, a tia Clara de
Lennie costumava dar-lhe ratos para pet, mas ele tende a "quebrar" pequenas criaturas
involuntariamente quando ele mostra seu carinho por elas, matando-as porque ele não
conhece sua própria força. Quando os dois homens se sentam para comer, Lennie pede
ketchup. Este pedido lança George em um longo discurso sobre a ingratidão de Lennie.
George reclama que ele poderia se dar bem muito bem se ele não tivesse que cuidar de
Lennie. Ele usa o incidente que os expulsou de Weed como um exemplo. Lennie, uma
amante das coisas suaves, acariciou o tecido do vestido de uma menina e não soltou.

Conosco, não é assim. Temos um futuro. Nós temos alguém para conversar com isso
que nos dá uma droga sobre nós.
O título do livro, a exemplo de outros livros de Steinbeck, é uma citação de
versos[carece  de fontes] neste caso do poeta Robert Burns, escritos no dialeto escocês:

“ The best laid schemes o'mice


an'men
Gay aft a-gley
An'lea'e us nought but grief an'pain
For promised pay. ”

Em tradução para a língua portuguesa, seria: “Os projetos melhor elaborados, sejam de
camundongos ou sejam de homens, fracassam muitas vezes e nos fornecem só tristeza e
sofrimento, em vez do prêmio prometido”.[2] Esse fracasso dos planos é justamente o
tema do livro,[2] escrito por Steinbeck em 1937. O sucesso levou a história aos palcos,
em forma de teatro, e ao cinema e TV. Steinbeck intitulou originalmente o livro de Algo
que Aconteceu (referindo-se aos acontecimentos do livro como "algo que aconteceu"
porque ninguém pode ser realmente culpado pela tragédia que se desenrola na história),
tendo mudado o título após ter lido o poema Para um Rato de Robert Burns.[4] O poema
de Burns fala do arrependimento que o narrador sente por ter destruído a toca de um
rato quando arava o campo.[5]

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