Você está na página 1de 23

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE

http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PRODUTIVO NA MUDANÇA DE


TECNOLOGIA DE INVERSORES DE FREQUÊNCIA NA INDÚSTRIA
MADEIREIRA

PERFORMANCE EVALUATION IN PRODUCTION TECHNOLOGY DRIVES


CHANGE RATE IN WOOD
1 2
Tiago Gasparello ; Mauricio Biczkowski

¹ Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE -


Curso de Engenharia Elétrica Graduação Ponta Grossa - PR – Brasil.
Email: tgasparello@gmail.com

² Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE -


Curso de Engenharia Elétrica - Professor Especialista
Ponta Grossa - PR – Brasil.
Email: mauricio.cescage@gmail.com

Resumo: Nas indústrias as mudanças de tecnologias devem ser


acompanhadas de algum tipo de vantagem competitiva, seja para realizar uma
atividade melhor, mais rápida, com menor perda ou menor prejuízo. O estudo
foi desenvolvido em uma empresa do ramo madeireiro, especificamente na
área de placas de madeira, na região dos campos gerais no Paraná. Os
inversores de frequência originais estavam apresentando uma série de falhas
que provocavam o colapso do equipamento e paravam a linha de produção,
diminuindo a disponibilidade dos equipamentos. Com o passar do tempo os
inversores pararam de ser produzidos, dificultando ainda mais a sua
manutenção. Em um setor da fábrica, onde o problema se mostrava mais
grave, foi realizado um projeto de substituição dos inversores de frequência por
outro modelo mais moderno, onde a tecnologia é mais nova, propiciando
melhor controle dos esforços elétricos e melhorando o diagnóstico de
problemas. Uma avaliação abrangente da eficácia geral da troca dos inversores
é feita neste trabalho, apesar dos motivos pelos quais os inversores falhavam
não ser alvo deste estudo, a meta é dada pelos indicadores de disponibilidade
da linha de produção.

Palavras-Chave: Inversores de frequência, CLP, DeviceNet.

Abstract: Technological changes in industrial should be accompanied by some


kind of competitive advantage, in order to perform an better activity and faster,
with less lost or damage. The study was conducted in a lumber business
company, specifically in wooden boards business , in the region of Campos
Gerais, Paraná state, Brazil. The original frequency inverters were presenting a
series of failures that caused the collapse of the equipment and stopping the
production, reducing the availability of the equipment. In a area of the plant
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

where the problem became more severe, a project was conducted to replace
the frequency inverters by other model, more modern, with newer technology,
providing better control to electrical efforts and improving the problem's
diagnosis. A evaluation of overall efficacy of the inverters exchange is done in
this work. Why frequency inverters had failed wasn't studied in this research.
The target is provided by the indicators of availability of the production line.

Keywords: Frequency Inverters, PLC, DeviceNet.

1 INTRODUÇÃO

O objetivo do trabalho é avaliar a eficácia de um caso de mudança de


tecnologia de inversores de frequência, quanto à disponibilidade dos
equipamentos em uma linha de produção de placas de madeira, a partir de um
projeto de troca de marca e modelo dos inversores originais que apresentam
um problema crônico, por inversores mais modernos.
O trabalho tem por objetivo avaliar a eficácia produtiva do projeto de
substituição de modelo de inversores, não sendo foco do estudo os motivos
pelos quais os inversores antigos estavam falhando.
Tecnologia é uma palavra que abrange um universo muito vasto, e
consequentemente a mudança tecnológica acompanha este fato. Segundo
Porter (1992), “a estratégia de tecnologia é o método de uma empresa para o
desenvolvimento e uso de tecnologia. Embora ela abranja o papel de
organizações formais de P&D, também deve ser mais ampla devido ao impacto
penetrante da tecnologia sobre a cadeia de valores.”
As mudanças tecnológicas, ou melhor, qualquer mudança tecnológica é
implantada para atingir objetivos específicos, almejando elevar o
posicionamento competitivo da empresa, minimizando perdas e riscos
(Utterback, 1994).
Alves Filho (1991) define que para a área de desenvolvimento de
produto, os objetivos imediatos da mudança tecnológica seriam:
− a melhoria da qualidade do projeto;
− a agilização da elaboração de projetos;
− a redução de recursos para projetos;
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

− a melhoria da qualidade do produto;


− a redução ou ampliação da linha de produtos;
− a facilidade de produção, uso ou manutenção.
Já Fontes (2004) destaca que as mudanças em processos são menos
acessíveis no mercado, pois as empresas procuram mantê-las como vantagens
competitivas enquanto que mudança de tecnologia, além de ser mais
acessível, objetiva:
− o aumento da produção;
− o aumento da produtividade;
− a redução do tempo de produção;
− a redução do tempo de setup;
− a diminuição do risco de acidentes
Sampaio (1999), ao analisar a mudança tecnológica no desempenho das
empresas do setor têxtil, verificou que as mudanças estavam direcionadas em
quatro grandes categorias:
− reorganização da empresa (especialização em um nicho de produtos);
− modernização da fábrica;
− estabelecimento de relações de parceria, normalmente com uma
readequação nas linhas de produto e nos processos;
− inovação na gestão.
Essas mudanças tecnológicas também podem ser motivadas pro outros
fatores. A partir de um problema relacionado com o fim da vida útil de alguns
componentes eletrônicos a quebra os inversores de frequência, a falha nos
mesmos em uma fábrica de painéis de madeira no Paraná motivou uma
mudança de tecnologia, que além de ter como objetivo o aumento de
disponibilidade da linha de produção com consequente aumento de produção,
foi possível perceber melhorias inesperadas que contribuíram ainda mais para
o processo de evolução da empresa.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

2.1 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

O controle de velocidade de motores elétricos é de especial importância


para sistemas de automação.
Os motores CA, principalmente os de indução trifásicos com rotor gaiola
de esquilo são muito utilizados na indústria por apresentarem algumas
vantagens importantes sobre os motores CC, tais como: menor custo de
aquisição, maior durabilidade com menor necessidade de manutenção, menor
peso (em torno de 20% a 40% a menos do que os motores CC equivalentes) e
mais robustos a choques e vibrações. (BOSE, 2002).
Por outro lado, para o controle e variação da velocidade de operação do
motor de indução não é possível implementar soluções simples como nos
motores de corrente contínua. Os métodos clássicos de controle de velocidade
– variação da tensão estatórica, variação da resistência rotórica no caso de
motores de anéis (rotor bobinado), etc. – apresentam baixos rendimentos que
na realidade representam uma grande desvantagem (FITZGERALD;
KINGSLEY; KUSKO, 1975).
No motor de indução a corrente alternada é fornecida diretamente ao
estator, ao passo que o rotor recebe a corrente por indução, como em um
transformador, a partir do estator. Quando o motor é alimentado por uma fonte
trifásica equilibrada, um campo magnético é produzido no entreferro girando a
uma velocidade síncrona. Esta velocidade síncrona depende do número de
pólos do estator e da frequência elétrica imposta no estator do motor de
indução (FITZGERALD; KINGSLEY; UMANS, 2006).
No motor de indução trifásico ocorre uma interação magnética entre o
rotor e o estator. Quando o motor está parado, a frequência das correntes que
surgem nos enrolamentos do rotor é idêntica à frequência das correntes do
estator. A partir do momento que o motor acelera, a frequência das correntes
do rotor diminui, de tal forma que sob condições de carga nominal ela é de
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

apenas uma pequena parcela da frequência imposta no estator (tipicamente de


2 a 10%) (FITZGERALD; KINGSLEY; UMANS, 2006).
Por outro lado, a rotação mecânica é muito próxima da velocidade com
que o campo magnético do estator gira, chamada de velocidade síncrona 𝜂S
,que é dada por:
120 . 𝔣
𝜂𝒮 =
𝒫
Onde 𝔣 é a frequência imposta pelo campo girante e 𝒫 é o número de
pólos da máquina.
Mas o motor trifásico assíncrono não tem sua velocidade de operação
igual a velocidade síncrona e sim uma velocidade menor. Dada a relação de
escorregamento, vemos que a frequência do rotor e a frequência elétrica são
relacionadas por este escorregamento na fórmula:

𝔣𝓇 = 𝒮 . 𝔣ℯ

Onde: 𝔣𝓇 é a frequência de rotação, 𝔣ℯ é a frequência elétrica e 𝒮 é o


escorregamento.
Assim o rotor e o campo girante têm uma diferença de velocidade angular
relativa entre eles, o que pela lei de Lenz novamente temos uma indução
magnética do estator no rotor, funcionando como um transformador.
(FITZGERALD; KINGSLEY; UMANS, 2006).

2.2 INVERSORES DE FREQUÊNCIA

Para o acionamento de motores de indução, a base vem da eletrônica


de potência, que trata da conversão e do controle de energia elétrica com a
ajuda de dispositivos de chaveamento eletrônico (BOSE, 1986; BOSE, 2002).
A eletrônica de potência também ajuda a diminuir o consumo de energia
pelo aumento da eficiência que pode ser de 96% a 99% (BOSE, 2002; BOSE,
1986).
Os conversores CC-CA são frequentemente denominados pelo setor
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

industrial de “inversores de frequência” e fazem parte de uma das unidades


básicas de conversão de energia muito empregadas no controle de motores de
indução trifásicos (BOSE, 2002).
Na literatura encontram-se dois métodos utilizados em controle de
motores de indução trifásicos: o Controle Escalar V/f (BOSE, 2002; BOSE,
1986) e o Controle Vetorial (LEONHARD, 1986).
O Controle Escalar V/f consiste apenas na variação de amplitude das
variáveis de controle e despreza efeitos de acoplamento na máquina, ou seja,
tanto o fluxo de entreferro da máquina quanto o torque eletromagnético
dependem das amplitudes da tensão e frequência impostas no estator da
máquina. Este tipo de controle apresenta um desempenho inferior ao controle
vetorial (BOSE, 2002),
O controle vetorial possibilita um elevado grau de precisão e rapidez no
controle do torque, da velocidade e da posição do eixo do motor, apresentando
algumas vantagens sobre o controle escalar. Nas equações de um modelo de
controle vetorial, há uma dependência da constante de tempo do motor (BOSE,
2002).
O motor de indução não é muito adequado para aplicações que
requerem precisão no controle de posição, devido ao forte acoplamento de
dinâmica não-linear presente nessas máquinas (FITZGERALD; KINGSLEY;
KUSKO, 1975).
Os conversores de frequência da série MOVITRAC31C são conversores
microprocessados com modulação PWM (Pulse Width Modulation ou
Modulação por Largura de Pulso) senoidal e controle escalar V/f, onde o a
onda senoidal de saída é gerada a partir de pulsos digitais em que a largura
dos pulsos varia. Eles são usados para controlar a rotação dos motoredutores
e motores padrão com potências nominais de 0,55 kW a 55 kW. (SEW, 2000)
A escolha das curvas características V/f para o conversor de frequência tem
influência decisiva nas características de torque e potência do motor. Abaixo da
frequência de inflexão, o motor tem torque constante e potência ascendente.
Acima da frequência de inflexão, o motor tem potência constante e o
torque do motor diminui proporcionalmente. A figura 1 mostra as características
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

de frequência do inversor (SEW EURODRIVE, 2000).

Figura 1 - Característica de frequência do inversor Movitrac31C (SEW – 2000).


Fonte: SEW EURODRIVE (2000).

O conversor Movitrac31C possibilita conexão avarias redes de


comunicação com a instalação de placas de adaptação, no caso, existe a placa
FFD para comunicação via DeviceNet. A figura 2 demonstra duas
possibilidades de comunicação com o conversor Movitrac31C e a rede
DeviceNet, onde na esquerda temos uma maior quantidade de dados
trafegando e na direita uma menor quantidade(SEW EURODRIVE, 1998).

Figura 2 - Configuração de transferência de dados entre Movitrac31C e rede DeviceNet.


Fonte: SEW EURODRIVE (1998).

O conversor Power Flex 753, figura 3, é um inversor novo, que iniciou


sua comercialização em 2009, da família dos conversores serie 700 da
Rockwell automation (ROCKWELL AUTOMATION 2009).
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

Figura 3 - Inversor Power Flex 753.


Fonte: ROCKWELL AUTOMATION (2009).

Como característica principal, ele tem o controle vetorial de fluxo para


motores de indução tipo gaiola de esquilo, (ROCKWELL AUTOMATION 2009).
A característica do conversor Power Flex 753 quando se comunica via
DeviceNet possibilita 32 DataLinks (na verdade DataLinks é uma evolução
tecnológica dentro da rede DeviceNet que possibilita vários tipos de dados
trafegarem não mais somente inteiros como quando comentado sobre o
Movitrac31C), sendo 16 de entrada e 16 de saída, cada um sendo uma word
de 32 bits com tipo de dado real (ROCKWELL AUTOMATION 2009).

3 METODOLOGIA APLICADA

Os dados são embasados em registros da empresa onde o estudo foi


realizado, esses registros foram selecionados e filtrados para restringir às
características do estudo e foco nas informações corretas.
Os indicadores usados para analisar o problema são:
Registro - reparo de inversores - esse registro provém de um registro geral de
equipamentos reparados, onde foi filtrado os inversores da marca e modelo
que estão dentro deste estudo, registro em numero de vezes.
Indicador - quantidade de detenções - a máquina de determina este registro é a
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

prensa, os equipamentos analisados, quando quebram ou tem falhas causam


parada de produção que é medido por este indicador, os dados gerais também
foram filtrados, computando somente o numero de vezes em que os inversores
das determinados setores foram a causa da parada da prensa, indicador em
número de vezes.
Indicador - tempo de detenção - todas as paradas de produção levem uma
determinada quantidade de tempo até o retorno às atividades, a somatórias
desses tempos em determinado período é este indicador, indicador em
minutos.

4 FÁBRICA DE PAINEIS DE MADEIRA, ESTUDO DE CASO

4.1 RAMO DE PLACAS DE MADEIRA, FUNCIONAMENTO DO PROCESSO

A indústria madeireira vem cada vez mais automatizando seus


processos em busca de aumento de produtividade, qualidade e rentabilidade.
A parte inicial do processo de fabricação de placas de madeira é
conhecida como processo contínuo ou linha de produção contínua, onde as
máquinas estão ligadas diretamente ou por pequenos silos pulmão.
A parte final do processo é conhecida como automação de manufatura,
pois trabalha com o posicionamento de peças. Essas peças, em algumas
máquinas são placas de madeira, em outras, são pilhas de placas.
Entre os processos se encontra a principal máquina da fábrica, uma prensa
contínua. Nela ocorre a principal transformação de partículas de madeira e
elementos químicos em placa de madeira sintética. Esse equipamento recebe,
através de esteiras, uma manta de madeira em partículas.
O estudo de caso se dará na parte final de uma fábrica de painéis de
madeira. Nessa parte do processo os painéis já estão em seu estado de
transformação final, onde precisam ser cortados, qualificados, resfriados,
lixados, esquadrejados, empilhados e embalados para expedição.
Este setor de manuseio de painéis de uma fábrica de painéis de madeira
geralmente é dividido em quatro partes principais, as quais serão chamadas
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

de:
 Saída de Prensa
 Estocagem de Resfriamento
 Lixamento
 Corte Final e Embalagem
A primeira parte, “Saída de Prensa”, se localiza após a prensa contínua. A
primeira máquina é uma serra que faz o corte de comprimento e bordas,
quando o painel fica com um tamanho maior que o tamanho comercial final,
este é chamado painel master.
A “Estocagem de Resfriamento” é uma área onde as pilhas de placas de
madeira ficam para terminar o processo de cura da resina e produtos químicos
além de terminar de resfriar. Esse processo pode demorar de algumas horas a
alguns dias, dependendo da composição química da resina utilizada.
O processo de “Lixamento” recebe uma pilha de placas, após seu período
de armazenagem. As placas são desempilhadas e passam, uma a uma, por um
conjunto de lixas de diferente granulometria, com objetivo de retirar
imperfeições superficiais e obter uma superfície lisa.
A última área é o “Corte Final e Embalagem”, onde o painel master fica com
o tamanho de venda. Um conjunto de serras de alta precisão realizam esta
atividade. Os painéis são empilhados e embalados para expedição.

4.2 PROBLEMA DE FALHAS EM INVERSORES

A fábrica em questão foi construída entre 1999 e 2000, sendo que seu
projeto já era praticamente todo anterior a essa data.
Cada área é controlada por um PLC-5 Allen Bradley e os inversores
utilizados são o Movitrac31C da marca SEW. Os inversores são controlados
via rede de dados DeviceNet, funcionando com 3 words de entrada de dados e
3 de saída de dados.
Esse modelo de inversor teve sua produção descontinuada em 2001, um
ano após o startup da fábrica.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

Com o passar do tempo vários fatores vão contribuindo para o fim da vida útil
dos dispositivos: sujeira, sobrecarga, falhas externas, falhas de ajuste ou
configuração, entre outros.
A previsão de falhas em dispositivos eletrônicos é muito difícil e
geralmente é realizada somente em sistemas de segurança (Xenos, 1998).
Entre os anos de 2009 e 2010 houve um aumento na quantidade de falhas
habituais dos inversores. Como já faziam quase 10 anos que o modelo do
inversor não era mais fabricado, suas peças de reposição também deixaram de
ser fabricadas, ficando cada vez mais difícil sua manutenção.
O histórico dos inversores SEW reparados na fábrica até 2010 são
apresentados no quadro 1:

Ano Saída de Prensa Estoque Lixamento Corte


2007 2 1 0 0
2008 3 0 1 4
2009 3 0 4 0
2010 12 0 2 2
Quadro1: Inversores reparados X ano.

Estão inclusos nestes dados os setores e o número de inversores que


tiveram uma falha, foram substituídos por outro reserva e após avaliação,
foram mandados para conserto externo, normalmente no serviço de assistência
técnica do fabricante.
Excluem-se os inversores de outros modelos, inversores de outras
partes da fábrica ou falhas pontuais nas quais não foi necessário o envio do
inversor para reparo.
Com esses dados foi percebido que no ano de 2010 a quantidade de
reparos foi bem superior à média. Não é objetivo deste trabalho analisar os
motivos das falhas.
Outro dado analisado foi a quantidade de detenções de prensa gerados
por falhas dos inversores SEW. As detenções de prensa são ponto crítico para
a fábrica de painéis de madeira, pois pode causar parada de todo o processo. A
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

partida das unidades é um processo complexo, em que existe o problema de


estabilidade, aquecimento de máquinas, geração de vapor e outros itens que
podem demorar a estabilizar e juntamente com a pequena quantidade de silos
ou pulmões fazem com que os prejuízos sejam bastante elevados.
As falhas na área “Saída de Prensa” afetam diretamente a prensa e
geram os prejuízos supracitados. Já as falhas nas áreas “Estocagem de
Resfriamento“, “Lixamento” e “Corte Final e Embalagem”, tem um tempo maior
para causarem grandes prejuízos pois justamente a área de estoque cria um
pulmão para acumular material semi-acabado e dá tempo para a equipe de
manutenção resolver problemas. Ou seja, os problemas até a saída de prensa
causam maiores prejuízos ao sistema que nas outras três áreas.
As falhas não necessariamente causam um envio de equipamento para
o reparo, existem falhas que podem ser resolvidas com uma verificação,
mudança de condição de processo (quantidade de carga, mudança de
velocidade por exemplo) e também falhas críticas que exigem a mudança de
componentes (parciais como a troca de uma placa opcional ou total com a
troca do inversor todo).
Os minutos de detenção correspondem à quantidade de minutos que a
prensa ficou sem produzir por causa de falhas declaradas a inversores na
saída de prensa, e no quadro 2 temos os dados relativos aos minutos de
detenção causados por falhas em inversores na área “Saída de Prensa” e a
quantidade de falhas registradas nos períodos.

Ano Quantidade de detenções Minutos de detenção


registrados registrados
2005 2 28
2006 2 16
2007 6 265
2008 13 474
2009 19 661
2010 16 786
Quadro 2 – quantidade de detenções e minutos de detenção registrados com causa
relacionada a inversores na área ”Saída de prensa”.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

4.3 PROJETO DE TROCA DE INVERSORES

Após algumas análises de falha e avaliações financeiras a decisão da


empresa foi pela substituição dos inversores por modelos mais novos, somente
na área de saída de prensa.
Então, após avaliação prévia de viabilidade técnica e avaliação de custo,
foi decidido pela substituição pelo modelo Power Flex 753 da Allen Bradley,
seguindo um cronograma conforme o quadro 3.

ATIVIDADES MESES (2011)


Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
Definição do Modelo do Novo X
Inversor
Estudo de Manual de X X
Características
Determinação do novo leiaute X
Determinação das Adequações X X
Elétricas
Realizar testes de Bancada X X
Projetar adaptação do programa X
de CLP
Instalação de 12 inversores X
Instalação de 8 inversores X
Instalação do restante dos X
inversores
Quadro 3: Cronograma de implantação.

A partir de então, foi dado início ao sistema de testes em bancada, onde


havia os equipamentos necessários para simular o processo.
Em paralelo foi executado o projeto elétrico de adequação, com estudo
do leiaute com o plano de substituição, para evitar grandes tempos de
indisponibilidade dos equipamentos.
Para evitar esta indisponibilidade foram realizadas trocas parciais dos
inversores, conforme a localização dos mesmos e a possibilidade de
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

implantação. A fábrica tem uma rotina de paradas de produção para


manutenção de equipamentos em ciclos de 30 a 45 dias. Cada parada é
planejada para períodos que variam de 12 a 24 horas de máquinas paradas.
Nestes períodos então foram feitas as reformas de painel elétrico necessárias.
A figura 4 apresenta o leiaute antes e depois da troca dos inversores.

Figura 4 - Leiaute de um armário, na esquerda o antigo na direita o novo.

4.3 PROBLEMAS E SOLUÇÕES DE COMUNICAÇÃO

Ainda na fase de testes de bancada o principal desafio foi a


comunicação entre o PLC-5 e o inversor Power Flex 753 via DeviceNet, o que
ainda não havia registros na Rockwell Automation.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

O inversor SEW comunica 3 words de 16 bits com tipo de dado Integer,


o inversor Power Flex 753 comunica com words de 32 bits com tipo de dado
Float, e o controlador PLC-5 também interpreta os dados vindos da DeviceNet
com tipo de dado Integer.
Para que a comunicação funcionasse foi necessário acrescentar dois
novos blocos para a comunicação, o primeiro para decodificar a tipo de dado e
o outro para reordenar os sinais, dados e comandos. A figura 5 apresenta os
blocos originais de comunicação e os blocos adaptados, respectivamente.

Figura 5 - Processamento original e processamento adaptado.

5 RESULTADOS

5.1 ANÁLISE DE QUEBRAS APÓS MODIFICAÇÃO.

Para análise dos dados deve-se conhecer um pouco algumas


características de cada área, as áreas “Saída de Prensa”, “Lixamento” e “Corte
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

Final e Embalagem” tem uma quantidade média de 35 inversores de frequência


entre 5 kW e 37 kW cada uma, enquanto que a área de estoque possui apenas
8 inversores nesta faixa.
A figura 6 representa outro dado importante, é a quantidade de tempo
entre uma falha e a parada da máquina principal, que é a prensa.
Quando um problema ocorre na área “Saída de Prensa”, há apenas alguns
poucos segundos para que a prensa também seja obrigada a deixar de
produzir.
A área de “estocagem de Resfriamento” possibilita um tempo hábil para
a equipe de manutenção atuar em um problema sem necessidade de que a
prensa pare de produzir, entre dez minutos até uma hora.
Já as áreas posteriores de lixamento e corte final possibilitam um tempo bem
maior. A limitação de tempo depende do volume de estoque já armazenado.
Variando entre 1 dia e 3 dias durante os períodos normais de produção.

Figura 6 - Sequência de processos e tempo disponível para manutenção.

Como indicador foi usado o índice de reparo de inversores. Esses dados


são formados pelos inversores da marca SEW e Allen Bradley, que estavam
operando nas áreas analisadas, durante os anos analisados, e geraram falha,
foram substituídos por outro equipamento e avaliado a necessidade de envio
para reparo externo, normalmente dado pela assistência técnica da fabricante.
O quadro 4 mostra um resumo da quantidade de inversores nos
respectivos anos mandados para reparo.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

ano Saída de Prensa Estoque Lixamento Corte


2007 2 1 0 0
2008 3 0 1 4
2009 3 0 4 0
2010 12 0 2 2
2011 6 0 0 5
2012 0 0 2 4
Quadro 4: Inversores enviados para reparo por área.

Até o ano de 2009 a quantidade de quebra de inversores por vários


motivos vinha se mantendo estável dentro de valores aceitáveis pela empresa.
A dispersão entre as áreas e a falta de concentração temporal entre eles não
elevava o índice de gravidade do problema e as ações de tratamento eram
pontuais. Não é objetivo deste trabalho avaliar as causas pontuais das quebras
nem avaliar os índices de manutenção da empresa.
No ano de 2010 houve um aumento repentino na quantidade de
inversores com falha crítica na área de “Saída de Prensa”. Essa área é mais
critica pela falta de tempo entre a falha e a parada do processo principal de
prensagem.
Foi observado que durante o ano de 2011 já houve uma diminuição na
quantidade de quebra de inversores, mesmo assim o valor é maior que os anos
anteriores. Essa diminuição pode estar associada com a grande quantidade de
falhas no ano anterior, o que causou a substituição de quase um terço dos
inversores da área.
Com o desenvolvimento do projeto, foi possível verificar melhoras no
desempenho do processo, com a diminuição das falhas e diminuição no tempo
de indisponibilidade dos equipamentos.
Em 2012 houve uma melhora significativa, causada principalmente pela
substituição dos modelos de inversores, pelos modelos mais novos. Foi
observado também que as outras áreas, que não tiveram seus inversores
substituídos, continuaram a apresentar falhas, o que vem a reforçar a eficiência
do projeto.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

Outros indicadores utilizados são a quantidade de detenções registradas


e minutos de detenção registrados.
Ambos são relacionados com a máquina prensa. Esses dados são registrados
automaticamente toda vez em que a prensa está ou não produzindo. Passando
os dados de um CLP tipo PLC-5 para um sistema supervisório e para um
sistema de gestão da produção.
Quando uma detenção acaba é acrescentado uma detenção ao
indicador, e o tempo desta detenção também é registrado. Os dados são
inseridos no sistema automaticamente então o operador ou supervisor justifica
os motivos da detenção.
O quadro 4 foi gerado a partir do banco de dados e foram aplicados filtros
que restringiram:
 somente os locais referentes às áreas analisadas;
 somente falhas do tipo elétrica (que incluem os inversores);
 Somente com motivo ou campo de descrição incluindo a palavra
“inversor”.
Existe uma variedade de falhas que podem ocorrer com os inversores que não
geram a necessidade de reparo do mesmo, como por exemplo, falha de alta
temperatura, falha em alguma placa opcional ou falha que exija rearme local.
Essas falhas não aparecem nos dados de reparo, mas geram prejuízo á
produção, pois pararam por algum tempo a prensa.

Ano Quantidade de detenções registradas Minutos de detenção registrados


2007 6 265
2008 13 474
2009 19 661
2010 16 786
2011 6 502
2012 0 0
Quadro 5: registro de detenções e tempo de detenção.

Os anos de 2007 a 2010 apresentam um crescente aumento de minutos


CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

de detenção, isso indica que as falhas estão ficando mais graves.


O ano de 2012 já iniciou com praticamente todos os inversores novos
operando, chegando ao fim do cronograma de instalação e até setembro de
2012 não apresentou detenções como demonstra o quadro 5. Provando que o
objetivo principal do projeto foi atingido
Pode-se gerar um novo índice, dividindo o tempo (minutos de detenção)
pela quantidade de detenções registradas, o qual vai ser dado o nome de
gravidade da detenção. O quadro 6 apresenta o indicador gravidade de
detenção que vem a reforçar que o problema vinha em ascendência e foi
solucionado.

Ano Quantidade de detenções Minutos de Gravidade de detenção


registradas detenção
registrados
2007 6 265 44,17
2008 13 474 36,46
2009 19 661 34,79
2010 16 786 49,13
2011 6 502 83,67
2012 0 0 0
Total 60 2688 44,8
Quadro 6: gravidade de detenção.

5.2 GANHO DE VELOCIDADE NO GIRO DO RESFRIADOR

É conhecido como gargalo de produção o ponto ou máquina que limita a


produção de determinado produto.
No caso da “Saída de Prensa” o gargalo de produção para produtos
mais finos (5,5mm de espessura) é o resfriador de placas, um dos
equipamentos deste setor.
Com os inversores SEW, que trabalhavam com sistema V/f, o tempo de
um ciclo do resfriador era de dezesseis segundos, ou seja, se tivéssemos uma
placa entrando no resfriador, a próxima placa só poderia entrar após dezesseis
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

segundos.
Com o controle vetorial de fluxo o desempenho do equipamento foi
melhorado, atuando no tempo em que o inversor está acelerando e
desacelerando do motor que realiza o giro do equipamento.
Com o controle V/f dos inversores antigos, o tempo para acelerar o
sistema e para frear o sistema era maior, ou causava variações no estagio DC
do inversor. Já com o controle vetorial o tempo em que o inversor está
acelerando ou freando o motor pôde ser diminuído, o que representa maior
velocidade total em um ciclo.
Com isso, o tempo mínimo de um passo do equipamento passou de
dezesseis para onze segundos, possibilitando ganho de produção nas
espessuras mais baixas, menores que 5,5mm.

6 CONCLUSÃO

Como Fontes (2004) destacou, as mudanças de tecnologia em


empresas de processos têm como objetivo:
− o aumento da produção;
− o aumento da produtividade;
− a redução do tempo de produção;
− a redução do tempo de setup;
− a diminuição do risco de acidentes
Estes itens estão intrínsecos a este trabalho.
A simples substituição de ativos de processo pela melhoria de tecnologia não
faz sentido se não há um ganho mensurável no fim do processo.
O processo de mudança de tecnologia dos inversores trouxe vários
benefícios, sendo o principal o aumento de disponibilidade do equipamento.
Todas as fases do projeto foram importantes para garantir os objetivos parciais
de realizar as reformas necessárias sem grandes interferências no dia a dia da
linha de produção, desde os testes em bancada com os equipamentos
necessários, como o planejamento detalhado das modificações e o
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

aproveitamento das paradas de linha programadas para realizar as atividades.


A integração de dispositivos novos com dispositivos mais antigos criou
um desafio especial. Neste caso, visto que apesar de o PLC-5 ser um
equipamento antigo que já tem seu sucessor no mercado há vários anos, o
mesmo não apresentava motivos para ser substituído, pois atende às
necessidades de produção.
O resultado esperado de sanar a deficiência dos equipamentos foi
atingido e ainda houve benefícios adicionais, como a otimização do giro do
resfriador e um aumento na informação de feedback dos inversores.
Fica como ponto de melhoria replicar a atividade para as outras três áreas,
visto que ainda apresentam as deficiências iniciais, embora menos incisivas,
nas detenções da prensa.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALVES FILHO, A. G. Estratégia Tecnológica, Desempenho e Mudança:


Estudos de Caso em Empresas da Indústria de Calçados. Escola
Politécnica da USP, São Paulo, 1991

CASTILLO, J. J. La Automación y el Futuro Del Trabajo: Diseño del Trabajo


y Cualificacion de los Trabajadores, Espanha Ed. Ministerio de Trabajo y
Seguridade Social, 1991.

CIA - CAN IN AUTOMATION INTERNATIONAL USERS AND


MANUFACTURERS GROUP, 1st international CAN Conference, 1994,
disponível em <http://www.canopen.org/fileadmin/cia/files/icc/1/turski.pdf>.
Acesso 12 out. 2012.

FITZGERALD, A. E. ; Kingslay, C. J.; Umans S. D. Máquinas Elétricas, 6ª Ed.,


Artmed Editora, 2006, Porto Alegre, RS.

Fontes, C. B. de V.; Amato Neto, J. Avaliação da mudança tecnológica na


indústria brasileira de Semicondutores. In: ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24, 2004, Florianopolis, SC.

FROM, E. et al. La Sociedad Industrial Contemporãnea, 16 ª ed., Siglo


Veintiuno Editores, 1990, Madrid, España.

KOSOW , I. L. Máquinas Elétricas e Transformadores, 4ª ed. vol. 1 Editora


Globo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, 1982
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais, 8ª ed. Editora LTC,


2010, Rio de Janeiro, RJ.

MASISA. PROGRAMMING SPECIFICATIONS FOR THE PLC AND SCADA


SYSTEM , 1999, Cabrero, Chile.

MASISA. Masisa do Brasil MDF, Eletrical Specifications, 2001 Cabrero,


Chile.

ODVA . About ODVA, 2012, disponível em <http://odva.org >. Acesso em 11


out. 2012.

PORTER, M. Vantagem Competitiva. Campus. Rio de Janeiro, 1992

RIBEIRO, M. A. Automação Industrial, 46ª Ed., Tek Treinamento &


Consultorias Ltda., Salvador , 1999.

ROCKWELL AUTOMATION. PLC_2/17 and PLC_5 Programmable Controller


Memory Modules, 1989, disponível em
<http://ab.rockwellautomation.com/Programmable-Controllers/PLC-5>. Acesso
em 09 out. 2012.

ROCKWELL AUTOMATION. PLC-5 PROGRAMMABLE CONTROLLERS


SELECTION GUIDE 1785 and 1771, 2006 disponível em
<http://ab.rockwellautomation.com/Programmable-Controllers/PLC-5>. Acesso
em 09 out. 2012.

ROCKWELL AUTOMATION. Inversores CA PowerFlex Série 750 Manual do


Usuário, 2009, disponível em < http://www.rockwellautomation.com/literature >.
Acesso em 10 out. 2012

SAMPAIO, J. F. C., Estratégia Tecnológica, Mudança Técnica e


Desempenho: Estudo de casos em pequenas e médias empresas do setor
têxtil da região de Americana/SP. Escola Politécnica da USP, São Paulo,
1999

SEW EURODRIVE. Movitrac 31C Frequency Inverters Catalog, 2000,


disponível em < http://www.SEW-EURODRIVE.com>. Acesso em 09 out. 2012.

SEW EURODRIVE. Movitrac 31C Frequency Inverters DeviceNet FFD31C


Fildbus Interface Manual, 1998, disponível em < http://www.SEW-
EURODRIVE.com>. Acesso em 09 out. 2012.

TOCCI, R. J.; Windmer, N. S.; Moss G. L. Sistemas Digitais Princípios e


Aplicações, 10ª Ed., Editora Pearson Eduation do Brasil, 2007, São Paulo, SP
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE
http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
ISSN: 2178-3586 / 6ª Edição / Jul – Dez de 2012

UTTERBACK, J. M., Mastering the Dynamics of Innovation. Harvard


Business School Press, Boston, 1994

XENOS, H. G. d’P. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Belo Horizonte:


Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1998

Você também pode gostar