Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E-Book Música 2JZ0i3mXSeeUDbvaMX3Y
E-Book Música 2JZ0i3mXSeeUDbvaMX3Y
www.teraeducs.com.br
Bons estudos!
O acorde maior é representado apenas pela letra (exemplo: A); quando menor, coloca-se
um “m” (minúsculo) ao lado direito da letra (exemplo: Am). Os sinais de alteração (#) e be-
mol (b) aparecem imediatamente depois da letra maiúscula. A cifra estabelece o tipo de
acorde, com eventuais alterações.
Toda escala é construída sobre uma “nota-base” que passa a ser o seu primeiro e principal
grau. A função desse grau fundamental é chamada tônica, repetindo-se no último grau da
escala. A propósito, a palavra diatônica, etimologicamente, significa “concordando com a
tônica”.
A tonalidade é o conjunto de sons constituintes de uma escala em relação à sua tônica. Cada
escala constitui uma tonalidade, e cada tonalidade constitui uma escala.
O sistema diatônico é constituído somente por intervalos convencionados em tom e semi-
tom.
Os intervalos convencionados de uma escala maior são: Tom, Tom, Semitom, Tom, Tom,
Tom, Semitom.
III. Mediante: grau do meio entre a tônica e a dominante, e que define a classificação me-
nor ou maior.
V. Dominante: grau que “domina” o tom. É o grau mais importante depois da tônica.
VII. Sensível: grau que precede a tônica em um semitom e pede complemento da mesma.
VIII. Oitava: repetição da tônica, porém com o dobro da frequência sonora (Hertz).
A escala maior natural é a mais importante do sistema diatônico, pois é o alicerce funda-
mental para entender os encadeamentos de escalas, construções de acordes e progressões
harmônicas.
Os intervalos convencionados de uma escala menor natural são: Tom, Semitom, Tom, Tom,
Semitom, Tom, Tom.
Os intervalos podem ser melódicos (sons que se sucedem) ou harmônicos (sons simultâne-
os).
O intervalo é chamado ascendente quando a primeira nota é mais grave do que a segunda;
e descendente quando a primeira nota é mais aguda do que a segunda.
MAIORES
São os segundo, terceiro, sexto e sétimo graus (e os equi-
valentes compostos) da Escala Maior.
JUSTOS
São os quarto, quinto e oitavo graus (e os equivalentes
compostos) da Escala Maior.
MENORES
São os intervalos maiores diminuídos um semitom.
AUMENTADOS
Qualquer grau da escala maior elevado um semitom.
UNÍSSONO
Quando os dois graus são idênticos.
INVERSÃO DE INTERVALOS
É o ato de inverter suas notas extremas, transportando para a oitava contrária um dos seus
termos. Quando invertidos, os intervalos ficam também invertidos na sua qualificação:
ACORDE ARPEJADO
É quando as notas de um acorde são tocadas sucessivamente. No violão/guitarra usa-se
dizer dedilhado.
HARMONIA
É o estudo dos acordes e de seu relacionamento entre si. A esse relacionamento dá-se o
nome de progressão de acordes, isto é, o movimento de um acorde em relação ao seguinte.
O acorde pode ser formado por 3 (três), 4 (quatro) ou mais sons. Quando formado por 3
(três) sons, é chamado de tríade, por quatro sons de tétrade e por mais de quatro sons, de
tétrade, com nota acrescentada.
Exemplo:
A tríade menor é formada pela fundamental (1), terça menor (3m) e quinta justa (5j) e se
caracteriza também pela superprodução de uma terça menor e maior.
Exemplo:
Exemplo:
A tríade aumentada é formada pela fundamental (1), terça maior (3M) e quinta aumentada
(5aum) e se caracteriza também pela superprodução de duas terças maiores.
Exemplo:
A tríade pode aparecer com nota adicionada (add), causando assim um enriquecimento har-
mônico. Essas notas são chamadas de notas de tensão.
Na posição fundamental, a tríade mantém como nota mais grave no acorde a tônica/funda-
mental.
Na primeira inversão, a tríade tem como nota mais grave ao acorde a sua respectiva terça.
Na segunda inversão, a tríade tem como nota mais grave ao acorde a sua respectiva quinta:
Observação: Vale salientar que a tríade aumentada quando invertida gera outro acorde
aumentado, sendo assim não existe inversão para tríades aumentadas.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Além das primeiras e segundas inversões como já estudamos nas tríades, com as tétrades
surge a terceira inversão, onde a sétima do acorde passa a ser a nota mais grave do mesmo.
Exemplo:
Observação: Vale salientar que não existe inversão de Tétrade Diminutas. Quando inverte-
mos a mesma, ela se torna outro acorde diminuto, sendo assim, o acorde diminuto é simé-
trico e se repete a cada intervalo de terças menores.
TÔNICA
Repouso, ausência DOMINANTE SUBDOMINANTE
de movimento. aproximação afastamento
Existem duas formas, carac- do Repouso. do Repouso.
terizadas pelas suas funções
de abandono do “repouso”.
Ilustração demonstrativa das relações de domínio / contradomínio entre as funções de repouso e movimento.
A harmonia tonal é um jogo entre essas três funções, que se combinam e se compensam
mutuamente, cada qual com seu conjunto característico de sonoridades possíveis desen-
volve aquele papel conveniente e necessário no decorrer do discurso musical. É possível
entender as funções da seguinte forma:
TÔNICA
As tétrades do Imaj7 e IIIm7 graus mantêm entre si três notas em
comum – a terça, a quinta e a sétima do Imaj7. São respectiva-
mente a Fundamental, a terça e a quinta do IIIm7.
SUBDOMINANTE
As tétrades do IIm7 e IVmaj7 graus mantêm entre si três
notas em comum – a terça, a quinta e a sétima do IIm7.
São respectivamente a Fundamental, a terça, quinta do
IV maj7.
DOMINANTE
As tétrades do V7 e VIIm7 (b5) graus mantém entre
si três notas em comum, a terça, a quinta e a sétima
do V7, são respectivamente a Fundamental, a terça, a
quinta diminuta do VII7 (b5).
Na prática, o material harmônico menor é resultante dos acordes gerados dessas três esca-
las, pois em uma tonalidade menor, aparecem tétrades advindas dos três campos harmô-
nicos.
Exemplos:
Observação: no campo harmônico menor natural aparece o Vm7, esse acorde não exerce
função, justamente pela ausência de dominantes no campo harmônico menor
natural, a tonalidade menor se consolida pela junção dos três campos harmônicos.
TÔNICA
As tétrades de Im7 e bIIImaj7 mantêm entre si três notas em comum - a terça, a quinta
e a sétima do Im7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do bIIImaj7.
SUBDOMINANTE
As tétrades de IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – e IVm7 mantêm entre si três notas em co-
mum – a terça, a quinta e a sétima do IIm7 (b5) – e/ou do bIImal7 – respectivamente a
Fundamental, a terça e a quinta do IVm7.
Embora, não apareça em nenhum campo harmônico menor, o bII7M é chamado de acorde
de Sexta Napolitana e sua presença se justifica porque pode ser considerado como uma
“inversão” do IVm(b6).
As tétrades de IVm7 e bVImaj7 mantêm entre si três notas em comum, a terça, a quinta
e a sétima do IVm7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do bVImaj7.
Observação: Podemos incluir como subdominante menor o bVII7M que seria originário da
junção da escala menor melódica e da menor natural. Seu uso deve ser cauteloso, mas em
muitos casos é funcional.
DOMINANTE
As tétrades de V7 e VII° mantêm entre si três notas em comum – a terça, a quinta e a
sétima do V7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do VII°.
Acordes para Guitarra e Violão gerados pelos Campos Harmônicos, baseado no Sistema
Cinco (CAGED).