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Este e-book foi construído com a curadoria da Tera Edu-

cação, Cultura e Sustentabilidade.

Um dos nossos principais objetivos é ensinar. Para isso,


desenvolvemos com muita qualidade e criatividade con-
teúdos variados para e-books, white papers, mídias in-
terativas, vídeos educacionais, newsletters, folders, info-
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CONHEÇA O SEU PROFESSOR
ELIEZER GOMES
Licenciado em Música pela Universi-
dade Federal de São Carlos – UFSCAR
– possui sólida formação musical
em instituições de referência, como:
Conservatório Dramático e Musical
Carlos de Campos de Tatuí, Conser-
vatório Souza Lima, Universidade Li-
vre de Música – ULM, entre outras.

Mais de 20 anos de experiência como músico e educador musical. Na área de


ensino, leciona como professor e foi coordenador de cursos de guitarra, violão
e baixo em conservatórios e escolas de música, tanto em cursos livres como
em cursos técnicos e profissionalizantes.

Como músico, possui uma trajetória bastante diversificada, realçando a sua


qualidade técnica e amor pela profissão. Atua em bandas e no acompanha-
mento de artistas em carreira nacional e internacional, tocando na Alemanha,
França, Espanha, Noruega, Finlândia, Rússia, Portugal, Suécia e Marrocos.
SUMÁRIO
CIFRAS 6
ESCALAS 7
INTERVALOS 10
FORMAÇÃO DE ACORDES 12
TRÍADE 13
FORMAÇÃO DA TRÍADE 13
INVERSÃO DE TRÍADES 15
TÉTRADE 16
FORMAÇÃO DA TÉTRADE 16
INVERSÃO DE TÉTRADES 17
FUNÇÕES HARMÔNICAS 19
TÔNICA 19
DOMINANTE 19
SUBDOMINANTE 19
CAMPO HARMÔNICO 20
FUNÇÕES DOS ACORDES NA TONALIDADE MAIOR 21
TÔNICA 21
SUBDOMINANTE 21
DOMINANTE 21
CAMPO HARMÔNICO MENOR 22
FUNÇÃO DOS ACORDES NA TONALIDADE MENOR 24
TÔNICA 24
SUBDOMINANTE 24
DOMINANTE 25
MONTAGEM DE ACORDES (SISTEMA CAGED) 26
PRINCÍPIOS DE HARMONIA
PARA GUITARRA, VIOLÃO
E OUTROS INSTRUMENTOS
Olá! Seja bem-vindo(a) ao curso de Princípios de harmonia
para guitarra, violão e outros instrumentos.

Esta aula foi planejada com o intuito de ajudá-lo a aprender


de maneira simples e direto ao ponto.

Conheça os conceitos de cifras, escala, intervalos, inversão


de intervalos, formação de acordes, tríade, formação de tría-
de, inversão de tríade, tétrade, inversão de tétrades, funções
harmônicas, campo harmônico, funções dos acordes e muito
mais.

Bons estudos!

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CIFRAS
Cifras são símbolos criados para representar acordes. São compostas de letras, números e
sinais. Em cifras, substituímos os nomes Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol pelas sete primeiras letras
maiúsculas do alfabeto, respectivamente.

O acorde maior é representado apenas pela letra (exemplo: A); quando menor, coloca-se
um “m” (minúsculo) ao lado direito da letra (exemplo: Am). Os sinais de alteração (#) e be-
mol (b) aparecem imediatamente depois da letra maiúscula. A cifra estabelece o tipo de
acorde, com eventuais alterações.

Obs.: A cifra não estabelece a posição do acorde no instrumento.

SÍMBOLOS USADOS EM CIFRA


M = maior
m = menor
O, dim = diminuto
ø, m7 (b5) = meio diminuto
+, (#5) = aumentado
alt = alterado
sus = suspenso
add = adicionado
/ = baixo
6 = sexta
7 = sétima
9 = nona
7M, maj7, ma7,_7+ = sétima maior

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ESCALAS
Nas escalas, suas notas representam graus e estão separadas por intervalos convenciona-
dos. Cada tipo de escala possui uma característica melódica própria que a identifica e a indi-
vidualiza. A melodia de uma escala é definida pela disposição dos intervalos e por sua quan-
tidade de graus. É a combinação “posição-quantidade” que padroniza sua melodia, sendo
estabelecida por fórmula.

Toda escala é construída sobre uma “nota-base” que passa a ser o seu primeiro e principal
grau. A função desse grau fundamental é chamada tônica, repetindo-se no último grau da
escala. A propósito, a palavra diatônica, etimologicamente, significa “concordando com a
tônica”.

A tonalidade é o conjunto de sons constituintes de uma escala em relação à sua tônica. Cada
escala constitui uma tonalidade, e cada tonalidade constitui uma escala.
O sistema diatônico é constituído somente por intervalos convencionados em tom e semi-
tom.

Semitom (s): é o intervalo de “meio-


tom”. O prefixo “semi” significa metade.
É a menor distância existente entre
duas notas no sistema temperado de
notas.

Tom (t): é o intervalo formado por 2


(dois) semitons, resultando em um
tom “inteiro”.

Os nomes dos graus se definiram


conforme as suas posições na escala,
determinando suas funções em:

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ESCALA MAIOR

Os intervalos convencionados de uma escala maior são: Tom, Tom, Semitom, Tom, Tom,
Tom, Semitom.

Exemplo de Escala de Dó Maior:

Cada grau da escala maior recebe um nome, sendo eles:

I. Tônica: grau fundamental que nomeia a escala e define seu tom.

II. Sobretônica: grau acima da tônica.

III. Mediante: grau do meio entre a tônica e a dominante, e que define a classificação me-
nor ou maior.

IV. Subdominante: grau abaixo da dominante.

V. Dominante: grau que “domina” o tom. É o grau mais importante depois da tônica.

VI. Submediante: grau do meio entre a tônica oitavada e a subdominante.

VII. Sensível: grau que precede a tônica em um semitom e pede complemento da mesma.

VIII. Oitava: repetição da tônica, porém com o dobro da frequência sonora (Hertz).

A tônica é o ponto de repouso da melodia da escala. A dominante, em oposição, é o polo de


tensão.

A escala maior natural é a mais importante do sistema diatônico, pois é o alicerce funda-
mental para entender os encadeamentos de escalas, construções de acordes e progressões
harmônicas.

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ESCALA MENOR NATURAL

Os intervalos convencionados de uma escala menor natural são: Tom, Semitom, Tom, Tom,
Semitom, Tom, Tom.

Exemplo de Escala de Dó Menor Natural.

ESCALA MENOR HARMÔNICA


Os intervalos convencionados de uma escala menor harmônica são: Tom, Semitom, Tom,
Tom, Semitom, Tom e meio, Semitom.

Exemplo de Escala de Dó Menor Harmônica.

ESCALA MENOR MELÓDICA (BACHIANA)


Os intervalos convencionados de uma escala menor melódica são: Tom, Semitom, Tom,
Tom, Tom, Tom, Semitom.

Exemplo de Dó Menor Melódica.

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INTERVALOS
Intervalo é o espaço/distância que separa um som do outro.

Os intervalos podem ser melódicos (sons que se sucedem) ou harmônicos (sons simultâne-
os).

O intervalo é chamado ascendente quando a primeira nota é mais grave do que a segunda;
e descendente quando a primeira nota é mais aguda do que a segunda.

São chamados de simples e compostos. Vejamos a definição de cada um deles:

Simples: os que vão até uma oitava.


Compostos: os que ultrapassam uma oitava.

Pela quantidade de tons e semitons que abrangem, classificam-se em:

MAIORES
São os segundo, terceiro, sexto e sétimo graus (e os equi-
valentes compostos) da Escala Maior.

JUSTOS
São os quarto, quinto e oitavo graus (e os equivalentes
compostos) da Escala Maior.

MENORES
São os intervalos maiores diminuídos um semitom.

AUMENTADOS
Qualquer grau da escala maior elevado um semitom.

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DIMINUTOS
São os intervalos justos e menores diminuídos um semi-
tom.

UNÍSSONO
Quando os dois graus são idênticos.

INVERSÃO DE INTERVALOS

É o ato de inverter suas notas extremas, transportando para a oitava contrária um dos seus
termos. Quando invertidos, os intervalos ficam também invertidos na sua qualificação:

Maiores, tornam-se menores; Menores, tornam-se maiores; Aumentados, tornam-se dimi-


nutos; Diminutos, tornam-se aumentados.

O intervalo Justo permanece Justo.

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FORMAÇÃO DE ACORDES
Acorde é o conjunto de 3 (três) ou mais notas tocadas ao mesmo tempo. Sendo assim, parte
integrante da harmonia.

ACORDE ARPEJADO
É quando as notas de um acorde são tocadas sucessivamente. No violão/guitarra usa-se
dizer dedilhado.

HARMONIA
É o estudo dos acordes e de seu relacionamento entre si. A esse relacionamento dá-se o
nome de progressão de acordes, isto é, o movimento de um acorde em relação ao seguinte.

O acorde pode ser formado por 3 (três), 4 (quatro) ou mais sons. Quando formado por 3
(três) sons, é chamado de tríade, por quatro sons de tétrade e por mais de quatro sons, de
tétrade, com nota acrescentada.

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TRÍADE
A tríade é formada pelo agrupamento de 3 (três) notas separadas por intervalos de terças e
pode ser maior, menor, diminuta ou aumentada.

FORMAÇÃO DA TRÍADE MAIOR


Formação da tríade maior pela fundamental (1), terça maior (3M) e quinta justa (5J) e se ca-
racteriza também pela superprodução de uma terça maior e uma terça menor.

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TRÍADE MENOR

A tríade menor é formada pela fundamental (1), terça menor (3m) e quinta justa (5j) e se
caracteriza também pela superprodução de uma terça menor e maior.

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TRÍADE DIMINUTA


A tríade diminuta é formada pela fundamental (1), terça menor (3m) e quinta diminuta (5dim)
e se caracteriza também pela superprodução de duas terças menores.

Exemplo:

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FORMAÇÃO DE TRÍADE AUMENTADA

A tríade aumentada é formada pela fundamental (1), terça maior (3M) e quinta aumentada
(5aum) e se caracteriza também pela superprodução de duas terças maiores.

Exemplo:

TRÍADES COM NOTAS ACRESCENTADAS

A tríade pode aparecer com nota adicionada (add), causando assim um enriquecimento har-
mônico. Essas notas são chamadas de notas de tensão.

Exemplo: C (add6) ou C6 = é uma tríade com a sexta acrescentada.

Exemplo: C (add9) ou C9 = é uma tríade com a nona acrescentada.

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INVERSÃO DE TRÍADES

As tríades podem ser construídas em três posições diferentes:

Posição fundamental Primeira inversão Segunda inversão

Na posição fundamental, a tríade mantém como nota mais grave no acorde a tônica/funda-
mental.

Exemplo: C (acorde de dó maior na fundamental).

Na primeira inversão, a tríade tem como nota mais grave ao acorde a sua respectiva terça.

Exemplo: C/E (acorde de dó maior com terça no baixo).

Na segunda inversão, a tríade tem como nota mais grave ao acorde a sua respectiva quinta:

Exemplo: C/G (acorde de dó maior com a quinta no baixo).

Observação: Vale salientar que a tríade aumentada quando invertida gera outro acorde
aumentado, sendo assim não existe inversão para tríades aumentadas.

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TÉTRADE
Também conhecidos como acordes de sétimas, são formados por 4 (quatro) sons (I, II, V, VII
graus da escala maior), ou seja, uma tríade acrescida de sétimo grau. Podemos dividir as
tétrades em 7 (sete) grupos:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE MAIOR


Maiores: 7M

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE MENOR


Menores: m7

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE MENOR COM SÉTIMAS MAIORES


Menores com sétimas maiores: m7M

Exemplo:

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FORMAÇÃO DA TÉTRADE AUMENTADA
Aumentadas: 7M (#5)

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE DIMINUTA


Diminutas: dim7

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE MEIO DIMINUTA


Tétrade meio diminuta: m7(b5) – Tríade diminuta + 7 menor

Exemplo:

FORMAÇÃO DA TÉTRADE MAIOR COM SÉTIMA MENOR


Tétrade maior com sétima menor

Exemplo:

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INVERSÃO DE TÉTRADES

Além das primeiras e segundas inversões como já estudamos nas tríades, com as tétrades
surge a terceira inversão, onde a sétima do acorde passa a ser a nota mais grave do mesmo.

Exemplo:

Observação: Vale salientar que não existe inversão de Tétrade Diminutas. Quando inverte-
mos a mesma, ela se torna outro acorde diminuto, sendo assim, o acorde diminuto é simé-
trico e se repete a cada intervalo de terças menores.

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FUNÇÕES HARMÔNICAS
Na harmonia funcional, os acordes exercem três funções harmônicas, sendo elas:

TÔNICA
Repouso, ausência DOMINANTE SUBDOMINANTE
de movimento. aproximação afastamento
Existem duas formas, carac- do Repouso. do Repouso.
terizadas pelas suas funções
de abandono do “repouso”.

Ilustração demonstrativa das relações de domínio / contradomínio entre as funções de repouso e movimento.

A harmonia tonal é um jogo entre essas três funções, que se combinam e se compensam
mutuamente, cada qual com seu conjunto característico de sonoridades possíveis desen-
volve aquele papel conveniente e necessário no decorrer do discurso musical. É possível
entender as funções da seguinte forma:

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CAMPO HARMÔNICO
A construção de acordes sobre cada um dos graus da escala por meio da superposição de
terças com as notas pertencentes a essa mesma escala é o procedimento gerador básico
dos acordes de uma tonalidade.

CAMPO HARMÔNICO MAIOR


A escala base para a construção do mesmo é a escala diatônica maior. Se estabelece por
meio da construção de tétrades para cada grau da Escala Maior.

Exemplo: Campo Harmônico Diatônico na Totalidade de Dó Maior

O conjunto de acordes dentro de uma tonalidade maior seconfigura da seguinte forma:

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FUNÇÕES DOS ACORDES NA TONALIDADE MAIOR

TÔNICA
As tétrades do Imaj7 e IIIm7 graus mantêm entre si três notas em
comum – a terça, a quinta e a sétima do Imaj7. São respectiva-
mente a Fundamental, a terça e a quinta do IIIm7.

As tétrades do Imaj7 e Vim7 graus mantêm entre si três notas em


comum – Fundamental, a terça e a quinta do Imaj7. São respecti-
vamente a terça, a quinta, a sétima do Vim7.3

SUBDOMINANTE
As tétrades do IIm7 e IVmaj7 graus mantêm entre si três
notas em comum – a terça, a quinta e a sétima do IIm7.
São respectivamente a Fundamental, a terça, quinta do
IV maj7.

DOMINANTE
As tétrades do V7 e VIIm7 (b5) graus mantém entre
si três notas em comum, a terça, a quinta e a sétima
do V7, são respectivamente a Fundamental, a terça, a
quinta diminuta do VII7 (b5).

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CAMPO HARMÔNICO MENOR
Na tonalidade menor, o campo harmônico se estabelece por meio da construção de tétra-
des sobre cada um dos graus da escala menor natural, menor harmônica e menor melódica.

Na prática, o material harmônico menor é resultante dos acordes gerados dessas três esca-
las, pois em uma tonalidade menor, aparecem tétrades advindas dos três campos harmô-
nicos.

Exemplos:

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O conjunto de acordes dentro de uma tonalidade menor se configura da seguinte forma:

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FUNÇÃO DOS ACORDES NA TONALIDADE MENOR

Observação: no campo harmônico menor natural aparece o Vm7, esse acorde não exerce
função, justamente pela ausência de dominantes no campo harmônico menor
natural, a tonalidade menor se consolida pela junção dos três campos harmônicos.

TÔNICA

As tétrades de Im7 e bIIImaj7 mantêm entre si três notas em comum - a terça, a quinta
e a sétima do Im7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do bIIImaj7.

As tétrades de Im(maj7) e bIIImaj7(#5) mantêm entre si três notas em comum – a terça,


a quinta e a sétima maior do Im7 (maj7). São respectivamente a Fundamental, a terça e
a quinta aumentada do bIIImaj7(#5).

SUBDOMINANTE
As tétrades de IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – e IVm7 mantêm entre si três notas em co-
mum – a terça, a quinta e a sétima do IIm7 (b5) – e/ou do bIImal7 – respectivamente a
Fundamental, a terça e a quinta do IVm7.

Embora, não apareça em nenhum campo harmônico menor, o bII7M é chamado de acorde
de Sexta Napolitana e sua presença se justifica porque pode ser considerado como uma
“inversão” do IVm(b6).

As tétrades de IVm7 e bVImaj7 mantêm entre si três notas em comum, a terça, a quinta
e a sétima do IVm7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do bVImaj7.

As tétrades de IIm7(b5) e bVII7 mantêm entre si três notas em comum Fundamental, a


quinta e a sétima do IIm7(b5). São respectivamente a terça, a quinta e a sétima do bVII7.

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As tétrades de IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – e IV7 mantêm entre si duas notas em co-
muns – a terça e a sétima do IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – respectivamente a Funda-
mental e a quinta do IV7.

As tétrades de IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – e bVImaj7 mantêm entre si notas em co-


mum – a quinta e a sétima do IIm7(b5) – e/ou do bIImaj7 – respectivamente a Funda-
mental e a terça do bVImaj7.

Observação: Podemos incluir como subdominante menor o bVII7M que seria originário da
junção da escala menor melódica e da menor natural. Seu uso deve ser cauteloso, mas em
muitos casos é funcional.

DOMINANTE
As tétrades de V7 e VII° mantêm entre si três notas em comum – a terça, a quinta e a
sétima do V7. São respectivamente a Fundamental, a terça e a quinta do VII°.

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MONTAGEM DE ACORDES (SISTEMA CAGED)
Modelos dos acordes: Sistema 5

Fá construído com os modelos de acordes para guitarra e violão baseados no sistema 5


(cinco) CAGED.

Acordes para Guitarra e Violão gerados pelos Campos Harmônicos, baseado no Sistema
Cinco (CAGED).

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