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Guitarra parte 2
Introdução
1) Acordes Drop 3:
7M, m7, 7, m7b5, 7sus4,7(#5)
2)Tétrades (arpejos) em 5 modelos e 2 oitavas (vertical):
7M, m7, 7, m7b5, 7sus4,7(#5)
Praticando sobre IIm7 V7 I7M e IIm7b5 V7#5 I7M
3) Modos da escala maior
4) Tríades abertas (Todas as qualidades e inversões)
5) Aplicação com tríades abertas e fechadas nos ciclos diatônicos
6) Sobreposição de tríades fechadas
7) Temas para prática
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Introdução:
Mateus Starling
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M Guitarra 2
A) C7M
B) Cm7
C) C7
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7b5 Guitarra 2
D) Cm7b5
E) C7sus4
F) C7(#5)
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C7M F7M Bb7M Eb7M Ab7M Db7M Gb7M B7M E7M A7M D7M G7M
Cm7 Fm7 Bbm7 Ebm7 Abm7 Dbm7 Gbm7 Bm7 Em7 Am7 Dm7 Gm7
C7 F7 Bb7 Eb7 Ab7 Db7 Gb7 B7 E7 A7 D7 G7
CØ FØ Bb Ø Eb Ø Ab Ø Db Ø Gb Ø BØ EØ AØ DØ GØ
C7sus F7sus Bbsus Ebsus Absus Dbsus Gbsus Bsus Esus Asus Dsus Gsus
C7#5 F7#5 Bb7#5 Eb7#5 Ab7#5 Db7#5 Gb7#5 B7#5 E7#5 A7#5 D7#5 G7#5
OBS: Os acordes sus4 foram escritos sus apenas para simplificar e caber dentro
da tabela.
Cm7 F7 Bb7M Bb7#5 Ebm7 Ab7 Db7M Db7#5 Gbm7 B7 E7M E7#5
Am7 D7 G7M Ab7#5 Dbm7 Gb7 B7M B7#5 Em7 A7 D7M D7#5
Gm7 C7 F7M F7#5 Bbm7 Eb7 Ab7M Ab7#5 Dbm7 Gb7 B7M B7#5
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1º grau = Iônico
2 º grau = Dórico
3º grau = Frígio
4º grau = Lídio
5º grau = Mixolídio
6º grau = Eólio
7º grau = Lócrio
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Portanto, Dó iônico (C7M), Ré dórico (Dm7), Mi frígio (Em7), Fá lídio (F7M), Sol
mixolídio (G7), Lá eólio (Am7) e Si lócrio (Bm7b5) possuem exatamente as
mesmas notas, o que não quer dizer que simplesmente tocar a escala de Dó sobre
qualquer um desses acordes lhe dará a característica do modo. Significa que você
tocará as notas certas, porém as notas características precisam aparecer de uma
maneira diferenciada para que o modo fique caracterizado e isso veremos logo a
frente, mas nessa primeira etapa memorize cada grau da escala, o nome dos
modos e logo iremos falar um pouco mais das notas características de cada um
desses modos.
Exercício:
Perceba o som da escala tocada sobre cada um destes acordes sem se preocupar
com notas evitadas ou características.
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OBS: Note que a cifragem que uso pode ser diferente da que você esta
acostumado. Na Berklee college of music eles se referem a 7M (sétima maior)
como maj7 e m7 (menor com sétima menor) como -7.
Mais abaixo colocarei uma tabela extraída do livro da Berklee onde se usa a
cifragem tipicamente americana e em baixo da pauta estarei variando entre a
cifragem brasileira e americana quando estiver escrevendo os números romanos,
assim você já pode se acostumar com ambas.
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PARTE TEORICA:
Gm dórico =
Cm dórico =
Fm dórico =
Bbm dórico =
Ebm dórico =
Abm dórico =
Dbm dórico =
Gbm dórico =
Bm dórico =
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FRÍGIO:
Gm frígio =
Cm frígio =
Fm frígio =
Bbm frígio =
Ebm frígio =
Abm frígio =
Dbm frígio =
Gbm frígio =
Bm frígio =
Em frígio =
Am frígio =
Dm frígio =
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LÍDIO:
Ab lídio =
Db lídio =
Gb lídio =
B lídio =
E lídio =
A lídio =
D lídio =
G lídio =
C lídio =
F lídio =
Bb lídio =
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MIXOLÍDIO:
C7 mixolídio =
F7 mixolídio =
Bb7 mixolídio =
Eb7 mixolídio =
Ab7 mixolídio =
Db7 mixolídio =
Gb7 mixolídio =
B7 mixolídio =
E7 mixolídio =
A7 mixolídio =
D7 mixolídio =
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EÓLIO:
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LÓCRIO:
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MODOS MAIORES:
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Mas ao invés de pensar apenas na escala maior pense no arpejo tipo tétrade com
sétima maior do acorde e preencha com as outras notas do modo.
Portanto no acorde de C você tocará o arpejo C7M = C E G B e acrescentará as
notas D (tensão 9) e A (tensão 13) e usará quarta como uma nota de “passagem”.
Quando me refiro como nota de passagem isso se dá ao fato de que a terça do
acorde “luta” com a quarta por estarem separadas apenas por ½ tom, mas a
possibilidade de que a quarta seja uma nota desejada não pode ser descartada,
isso dependerá muito do contexto, portanto, tradicionalmente se ensina a quarta
como sendo uma nota evitada.
OBS: Note que entre a partitura e a tablatura coloquei os graus e salientei as notas
de tensão que usei.
As 2 frases acima poderiam ser usadas tanto para o contexto iônico quanto para o
contexto lídio porque eu não mencionei nas frases o quarto grau.
Na frase abaixo estou usando a quarta como nota de passagem e caracterizando o
modo definitivamente como iônico. Veja que circulado de preto esta a quarta.
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Possibilidades de acordes para o modo Dó lídio: C/E, C/G, C/B, C7M, C6(9),
C7M(9), C7M(#11), etc.
No exemplo abaixo estaremos misturando tanto a questão dos arpejos
estacionando nas tensões e na outra frase o propósito é pensar mais na escala.
(C maior)
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Ao invés de pensar apenas na escala mixolídia, pense no arpejo tipo tétrade com
sétima menor e preencha com as outras notas do modo.
Portanto no acorde de C você tocará o arpejo C7 = C E G Bb e acrescentará as
notas D (tensão 9) e A (tensão 13) e usará o quarto grau como “passagem”.
Perceba a sonoridade voltada para o baião, blues, rock-blues que essa escala
gera, isso te ajudará a reconhecer a sonoridade do modo.
Possibilidades de acordes para o modo Dó mixolídio: C/E, C/G, C/Bb, C7, C7sus4,
etc.
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MODOS MENORES:
Já o modo frígio, além da sexta menor, também possui a segunda menor (b2 ou
b9) Exercícios:
Vejamos agora 2 exemplos. No primeiro usarei o arpejo menor com sétima menor
e enfatizarei a sexta maior. No segundo exemplo explorarei a escala como um
todo. (C menor)
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Mas ao invés de pensar apenas na escala menor frigia (terceiro grau da escala
maior) pense no arpejo tipo tétrade menor com sétima menor do acorde e
preencha com as outras notas do modo. Enfatize a nota b2 e b13, mesmo que elas
soem como notas tensas em algumas propostas sonoras. Perceba a sonoridade
que essas notas criam sobre a perspectiva da escala menor.
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Modo lócrio:
Este ultimo modo esta isolado e por isso ele acaba tendo uma sonoridade bem
especifica e segregada.
Vamos pratica-lo tal como praticamos os anteriores.
Cada acorde estará sendo executado por 4 compassos.
Progressão: Cm7b5, Fm7b5, Bbm7b5, Ebm7b5, Abm7b5, Dbm7b5, Gbm7b5,
Bm7b5, Em7b5, Am7b5, Dm7b5, Gm7b5.
Você vai tocar a escala de C lório sobre o acorde de Cm7b5, vai tocar a escala de
F lócrio sobre o acorde de Fm7b5 e assim sucessivamente.
Mas ao invés de pensar apenas na escala lócria (sétimo grau da escala maior)
pense no arpejo tipo tétrade menor com sétima menor e quinta bemol do acorde e
preencha com as outras notas do modo. Enfatize a nota b5 e b13. Perceba a
sonoridade que essas notas criam.
(Cm7b5)
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Algo interessante sobre os modos e que, de certa forma, ja expus nas entrelinhas, é algo
que o didata Rom Miller em seu livro Modal jazz composition chama de generalização
emocional.
Ele define desta maneira: “Os modos podem ser usados para causar uma resposta
emocional ao ouvinte”.
Costumo abordar meus alunos com perguntas tipo: “Qual a sensação que você tem ao
ouvir uma progressão lídia, por exemplo?
Para mim não tem como dissociar o modo lídio do guitarrista Steve Vai que fez parte de
um grande período auditivo de minha adolescência. Uma sonoridade suspensa e
misteriosa que esteve muito presente em várias composições do guitarrista.
Portanto chegamos a uma tabelinha onde exponho alguns adjetivos para definirmos os
modos que não é uma regra, mas apenas uma ajuda para que você possa perceber por si
só esses sentidos. Esse sentidos podem ser modificados de acordo com o tempo da
música, tessitura, ritmo e etc.
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Vamos agora atacar nas tríades abertas, que são Drops, ou seja, com salto de
intervalos e, por isso, elas necessitam do uso de salto de cordas na guitarra.
Vamos fazer um quadro comparativo com todas as qualidade e inversões:
Vamos primeiro aprender todos os modelos da qualidade maior com a nota mais
grade primeiramente na quarta corda, depois na quinta e depois na sexta.
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C aumentada:
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C diminuta:
C menor:
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Continuação:
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Ciclo de sextas:
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Ciclo de sétimas:
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6) Sobreposição de tríades
Vamos dar o ponta pé inicial neste assunto riquíssimo que pode ser chamado de
sobreposição ou superposição de tríades, que em inglês possui a nomenclatura
“upper structure triads”.
Para que se entenda este assunto é necessário possuir profundidade tanto nas
tríades fechadas e abertas quanto no assunto modos da escala maior.
A ideia de sobrepor tríades é fácil, nada mais é do que pensar que todas as tríades
do campo harmônico podem ser usadas sobre qualquer um dos acordes do campo
harmônico do acorde.
Portanto, o raciocínio inicial é simples, vejamos;
Temos o campo harmônico de Dó maior e todas as 7 tríades que surgem dos
graus.
I Iim IIIm IV V Vim VIIdim
C Dm Em F G Am Bdim
Sobre qualquer um destes acordes acima você pode usar qualquer uma das
outras tríades do campo harmônico. Pensem nelas como uma mesma família e por
isso com muitas similaridades (parentesco), pois elas possuem apenas as 7 notas
da escala maior do tom.
Para exemplificar, vamos pensar no acorde de Dm. Nesta progressão ele é o
segundo grau, ou seja, dórico.
Quando tocamos as outras tríades de campo harmônico sobre este acorde, iremos
gerar cores diferentes de quando tocamos a própria tríade do acorde sobre ele
mesmo, ou seja, tocar Dm sobre Dm, portanto vamos colocar num gráfico a ideia.
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Você deve fazer esta tabela comparativa entre todos os acordes do campo harmônico e
começar a perceber as melhores tríades para sobrepor cada um destesacordes.
Vejamos 2 exemplos e as tensões geradas:
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Exemplo 3: Sobre G7
Trabalhando em pares:
Vamos agora trabalhar com 2 tríades consecutivas que possuam a mesma
qualidade. Olhando no campo harmônico observamos que temos 2 pares com a
mesma qualidade sequencial no segundo e terceiro grau, ambas tríades menores:
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Exemplo 5: F e G
Uma outra boa perspectiva é tocar a tríade do próprio acorde e sobrepor a quinta
do acorde do momento.
Acorde do momento C7M: Tocar as tríade de Dó e Sol. A tríade de Sol irá gerar a
nona e sétima, além da quinta justa que já estava contida na tríade de Dó. A nona
proporciona uma tensão.
Exemplo 6:
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Exemplo 7:
Exemplo 8:
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OBS: Portanto, sempre que usamos a tríade que corresponde a quinta do acorde
do momento iremos gerar a tensão nove.
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TEMAS PARA
PRÁTICA
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