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Genética Humana para a Psicologia

Avaliação sobre variação genética.

Nome: Daiane Sarmento

Fatores de riscos para a variação genética

As atividades podem ser variadas, assim como as substâncias que são


produzidas para combate de pragas e doenças, mas todas elas têm em comum
os efeitos de nocividade e nesse caminho que a genética se encontra. O próprio
material produzido pelo humano é passível de diversas maneiras diferentes de
incluir agressividade a sua saúde, podendo silenciosamente afetar o seu
organismo, lentamente e drasticamente.
Nessas atividades, como no uso de pesticidas, na pintura automotiva e na
hemodiálise, existem agentes que influenciam a alteração do DNA diretamente
ou indiretamente. Possuem em comum hábitos de trabalho, costumes próprios
de utilização, desconhecendo riscos e agravos à saúde ou mesmo ignorando,
podendo ser comum em diferentes ambientes sociais e culturais. São práticas
que podem levar ao caminho da mudança de um gene e variação na sequência
de um DNA. O nível de mutação basal será determinado pelas interações
aleatórias com o meio ambiente e pelas mutações sofridas relacionadas às
funções celulares normais. Já é conhecida a observação de aumento nos níveis
de danos de DNA em trabalhadores e em culturas de células expostas a
pesticidas.
No caso dos pesticidas que possuem uma química com diversidade em
substâncias com intuito de extermínio ou diminuição de pragas, se tornam
responsáveis por uma variedade de efeitos na saúde, atingindo os sistemas do
funcionamento humano como reprodutivo e imunológico. Além disso, essas
substâncias presentes nos pesticidas podem interagir com o DNA levando a
abortos, doenças generativas e até mesmo câncer em caso de ausência de
reparos nos processos. Há pesquisadores que encontraram aumento de
espécies reativas de oxigênio, que pode levar a quebras de fitas simples e de
fita dupla de DNA ou ocasionar oxidação de bases.
Na pintura automotiva se tem um trabalho que se expõe a uma diversidade
de agentes genotóxicos como metais pesados, solventes, compostos com
benzeno e resina. Existem estudos que mostram maior frequência de alterações
nos números cromossômicos, como a aneuploidia ou a perda de cromossomos,
como acontece na deleção. A cronicidade da exposição a metais pesados
também pode causar problemas como a degeneração do sistema nervoso,
falência renal, câncer de pulmão, anemia entre outras consequências. Os
metais se enquadram em uma classe particular de mutágenos por apresentar
alcance ampliado a alvos celulares. Se observa entre seus mecanismos de
atuação, a produção de espécies reativas de oxigênio, competição com
magnésio e zinco nas proteínas que gera um comprometimento da função das
proteínas envolvidas no reparo do DNA, no controle do ciclo celular e na
expressão gênica. Ou seja, a atividade pode ser silenciosamente e ativamente
atuante em toda uma mudança nos genes do humano podendo se manifestar
tardiamente. Já na terapia da hemodiálise também é observado o potencial de
agente mutagênico. É conhecido em estudos que pacientes com doença renal
crônica em terapia, possuem níveis de estresse oxidativo e dano de DNA
aumentados.

Em breve resumo, se tem agentes genotóxicos do meio ambiente que


causam efeitos devastadores à saúde dos genes e por isso, do ser humano,
podendo ser eles, expressados imediatamente ou tempo após a exposição.
Entre os efeitos tardios, podem ocorrer câncer, doenças nas próximas gerações,
desordens no desenvolvimento, entre tantos fatores diversos, que vêm sendo
investigados ao longo do tempo.

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