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Objective and Key Results Criando Sinerg
Objective and Key Results Criando Sinerg
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Segundo Soares (2018, p. 4), “os três pilares que formam a base de uma cultura
de resultados são transparência, objetividade e engajamento das pessoas, sendo este
último, por sua vez, o mais importante e o mais difícil de construir”.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
A maioria das empresas vem usando o BSC (do inglês Balanced Score Card)
como uma ferramenta multidimensional e holística, o que tem muitas vantagens.
Segundo Radonic (2017, p. 27, tradução nossa) “[...] os benefícios do BSC incluem a
superação das inadequações da orientação financeira tradicional da maioria dos
negócios [...]”. A abordagem do BSC irá auxiliar as empresas a transformar estratégias
e visão em etapas mensuráveis como parte do gerenciamento de desempenho, além
de ajudar as empresas com a percepção da visão de seus valores e como eles estão
sendo criados. No entanto, ele também possui fraquezas como problemas de
implementação e a falta de conhecimento para definir os principais fatores de sucesso
para identificar os indicadores chave, além da falta de transparência através da
organização. Ao todo, durante a história da gestão moderna, o objetivo foi usado para
dois propósitos principais:
Bellenzier (2017, p. 59) afirma que “uma cultura de OKR surge quando há um
interesse real de uma empresa em estabelecer um processo estruturado para o
alcance de metas onde todos trabalham juntos na mesma direção”. Com a utilização
de objetivos e resultados-chave todos, independentemente do nível hierárquico dentro
da organização, conseguirão entender o que é prioridade para a empresa, todos os
colaboradores estarão engajados no cumprimento das metas estabelecidas e assim
todas as áreas trabalharão conectadas com o objetivo maior, alinhadas com a visão
da empresa.
2.3 CADÊNCIA
Para empresas com pouca ou nenhuma experiência com OKRs, uma sugestão
é começar pelos níveis estratégico e tático ou departamental, com períodos mais
curtos, deixando o nível individual para um segundo momento. Para o nível estratégico
sugerimos uma cadência anual, já para o nível tático, uma cadência trimestral. Desta
forma podemos equilibrar uma visão de longo e de curto prazo respectivamente. Com
o amadurecimento e aprendizado contínuo gerado a partir da experiência prática, o
próximo passo é implementar OKRs para o nível individual.
Fonte: CoBlue
3.2 OKRs
Segundo afirma John Doerr, guru do OKR, “a sua empresa provavelmente não
vai acertar o processo na primeira vez que for aplicado” (COBLUE, 2018). Há um
período necessário de tentativa e erro, e isso não deve desencorajar a utilização dos
OKR’s. É preciso tempo para realmente efetivar esta atuação.
c) Evite criar muitos OKRs pois eles devem nortear as suas prioridades e
não se tornar uma lista de tudo que você poderia fazer.
4 CONCLUSÃO
Como uma consideração final, penso que as pessoas, sendo aquilo de mais
precioso em uma empresa, pois são elas que fazem as corporações, irão se beneficiar
desta metodologia pois encontrarão um norte para o desenvolvimento de seus
potenciais em sinergia com a estratégia da empresa, evitando desperdícios e
aproveitando melhor o seu tempo pois, são estas pessoas que dirão como podem
contribuir com o crescimento e o alcance dos objetivos estratégicos e a partir disto
elas saberão para onde estão indo e onde pretendem chegar.
Abstract
The strategic planning of most companies follows a top-down model with command
and control premises, where top management defines a mission, vision and values,
creates goals and indicators, sets a deadline for execution, and generates a strategic
map of the company. The tactical and operational level teams must follow the strategy
defined by the board of the corporation, even if they did not participate in the planning,
which leads to misalignment among the teams and a series of problems such as low
productivity, lack of commitment to the strategic objectives to be achieved This article
is the result of a bibliographical research and aims to present the OKR (Objective and
Key Results) methodology as a complement to the traditional models of top-down
strategic planning and management, in order to cover this gap between the strategy
generated by the top management and the operation teams, creating greater synergy,
alignment and engagement among the teams.
REFERÊNCIAS
MONTGOMERY, Dan. Start Less and Finish More: Building Agility and
Engagement with OKRs. 1. Ed. Agile Strategis LLC, 2016, p. 2
SEBRAE, ENDEAVOR. Gestão por resultados: saia do escuro e tome melhores
decisões, Disponível em:
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5
85552c13c6e7907a6e2330edacb64b4/$File/7589.pdf, acesso em: fev. 2018
MONTGOMERY, Dan. Start Less and Finish More: Building Agility and
Engagement with OKRs. 1. Ed. Agile Strategis LLC, 2016, p. 4
YAROW, J. “This Is The Internal Grading System Google Uses For Its
Employees — And You Should Use It Too”. disponível em:
http://www.businessinsider.com/googles-ranking-system-okr-2014-1, acesso em: fev.
2018.
LAMORTE, Ben; NIVEN, Paul R. Objectives and Key Results: Driving Focus,
Alignment, and Engagement with OKRs. Wiley, 2016.