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O discipulado nos tonará cada vez mais semelhantes a Jesus! Três razões sobre
porque devemos estudar discipulado:
1. Não é terapia
Não é sobre se encontrar semanalmente, quinzenalmente para contar os
problemas somente.
4. Não é autoritarismo
Líderes não são levantados para comandar a vida de pessoas. Jesus disse para
os pescadores O seguirem, mas seguir Jesus foi decisão deles! Líderes tem
sobre si a autoridade de Jesus, que se expressa através do servir, e o controle
do processo está nas mãos do Espírito Santo.
Dinâmica: Papel e caneta. Pergunta: Qual é a primeira coisa que vem à sua
mente quando eu falo a palavra discipulado? Anote. Isso que você escreveu é o
mais importante para você sobre o discipulado. Porém nem sempre é o mais
importante no geral!
c. Discipulado é ver Cristo no outro e não você – Quando Paulo fala sobre
sermos imitadores dele ele estava apontando Cristo nele, o cristão que
ele se tornou. Não queira formar pessoas a partir de quem você é!
Capítulo 4 – O discipulado de Jesus
Todo cristão é um discípulo de Jesus. Não temos direito de escolher entre ser
ou não um discípulo. Diariamente Jesus nos convida para o discipulado.
O discipulado traz dois objetivos principais: transformação e nos colocar numa
missão (Mt 4:19).
1. Transformação: “e Eu os farei...”
Jesus não nos dá uma missão sem antes nos transformar. O convite de Jesus
ao seu discipulado e nos levar andar de acordo com a vontade Deus.
Jesus não quer nos reformar. Não é sobre uma nova versão de nós mesmos. É
preciso “nascer de novo”. Pedro nunca conseguiria liderar a igreja sendo um
pescador melhorado. O chamado de Jesus ao seu discipulado é sobre viver uma
vida!
Lc. 22:31 – Já havia se passado 3 anos e Pedro ainda estava num processo de
conversão, mas Jesus sabia que ele poderia se tornar alguém que ajudasse
outras. Discipulado é um convite diário a transformação.
2. Missão
Não existe discipulado sem missão. Não existe missão sem discipulado.
Precisamos aprender a ter uma vida missional em nosso cotidiano. Seja um
ótimo pai, um ótimo filho. Glorifique a Deus em seu trabalho, e as pessoas à sua
volta serão tocadas pelo poder do evangelho visível em sua vida.
Pedro largou tudo para seguir Jesus. No discipulado somos convidados a largar
tudo que nos atrapalha para segui-Lo (Hb 12:1).
Capítulo 5 – O custo do discipulado (Lc 14:25-34)
2. Sofrimento
No Brasil ainda temos liberdade de culto, mas há muitos países em que não há
liberdade. Você está disposto a passar sofrimento, perseguição pela causa de
Cristo? A mensagem de Pedro para os que estavam sendo perseguidos era
“Fiquem firmes”. No meio da dor da perseguição existe a presença de Deus!
3. Desapego
Jesus nos convida a desapegar de nós mesmos. Você está disposto a morrer
para você mesmo para ser meu discípulo. Só existe um trono em nosso coração,
quem irá ocupa-lo? Renúncia sem relacionamento torna-se religiosidade!
Renunciar tudo para que Cristo possa viver em nós é motivo de glória.
Capítulo 6 – Os 4 R’s do discipulado
1. Relacionamento
É a porta de entrada do discipulado. Antes de entrar no discipulado é necessário
construir um relacionamento. Sem relacionamento o discipulado não sobrevive.
É necessário conhecer muito bem meu discípulo. A partir da comunhão do
Espírito Santo eu crio uma relação de amor com meu discípulo, e isso me dá voz
na vida dele.
“Pedro, tu me amas? Então cumpra a sua missão. ” Existe amor na relação de
Pedro com Jesus. Não se repreende antes de amar. Filhos aceitam a repreensão
dos pais num ambiente de amor. Crie o relacionamento, e só então discipule.
3. Restaurar
Está conectado diretamente com a santificação da pessoa. É a parte mais árdua,
trabalhosa. É o momento em que o ferro está sendo afiado. O discipulador torna-
se o “coaching da morte”. É o ministério da faquinha. Atenção: Senão trabalhou
bem os dois primeiros R’s então volte e trabalhe, para que nessa etapa você
tenha êxito.
Como “matar” alguém?
a. Leve seu discípulo a entender que ele deve perder a vida para encontrar
Cristo.
4. Reposicionar
O último nível do discipulado. O momento que ajudo o discípulo a encontrar sua
missão e o encaminho.
1º passo – Ele deve fazer com outros a mesma coisa que foi feito com ele
(discipulado). É sobre dar continuidade à mensagem que recebemos. O mar
morto é morto porque ele recebe a vida mas não passa adiante.
1. Convite à morte
O discipulado não é gostoso, não é prazeroso. É um convite à morte. Mas é
necessário.
No discipulado cuidamos das áreas mais escuras do interior da pessoa. Quando
exploramos essas áreas descobrimos as raízes e respostas do porque somos
assim.
c. Para criar um vínculo mais profundo de amor – Quando eu paro para ouvir
e faço mais perguntas você está dizendo “eu me importo com você”
Quando eu sei que fiz aas perguntas certas? Quando as resistências foram
vencidas e o discípulo está abrindo o coração.
Fiz as perguntas certas, e agora? Peça inspiração do Espírito Santo para liberar
uma palavra de Deus para trazer cura e restauração para vida do discípulo.
3. Conhecimento
No discipulado preciso me habituar a compartilhar o que estou aprendendo. O
que você tem lido, aprendido? Você compartilha isso com seu discípulo? Ele
compartilha com você? Crie essa cultura!
Quando compartilhamos o que estamos consumindo diminuímos o risco de
entrar em heresias! O discipulado tem que trazer crescimento, alinhamento.
Pausa para dinâmica – procure seu discípulo e converse com ele sobre como
está sendo o discipulado (momento de cura, restauração, pedido de perdão,
quebrantamento). Vamos continuar ou vamos parar por aqui?
4. Oração
Não é sobre ensinar seu discípulo a orar somente. É sobre ouvir seu discípulo
orando. A oração revela o coração, a teologia do seu discípulo.
Marque encontros de oração com seu discípulo. Aproveite para revelar sua
caminhada de oração para seu discípulo. O influencie a ter mais fome e sede,
paixão por Jesus. A nossa vida de oração pode inspirar nossos discípulos a ir
mais profundo em Jesus.
5. Cultura da submissão
A partir do momento que nascemos de novo podemos acessar honra e
submissão na pessoa de Jesus (Fp. 2)
Jesus para ser submisso se entregou. Satanás para não se curvar se rebelou.
“Quando você quebra um princípio você é quebrado pelo princípio” (Josué
Gonçalves).
Respeite, ame e ore pela sua liderança. Seja leal, apoie, caminhe junto com sua
liderança.
6. Igreja
Um entendimento errado sobre a igreja gera feridas, decepções nas pessoas
(desigrejados). A igreja existe para curar, não para ferir!
Ensine seu discípulo a amar a igreja, amar a noiva de Cristo. Não dá para fazer
discipulado para falar mal da noiva de Cristo, da igreja.
Ensine seu discípulo a falar bem da igreja, a fazer declarações de benção sobre
a igreja.
Ensine seu discípulo a servir a igreja! Deus não nada na terra se não for a partir
da igreja!
7. Confissão e cura
Não existe vida com Deus sem santificação.
Não existe santificação sem cura.
Não existe cura sem confissão.
Confissão de pecados faz parte da base da igreja. A igreja precisa ter maturidade
suficiente para criar um ambiente de confissão de pecados.
Não diminua a pessoa por causa dos pecados dela. Você é tão pecador quanto
ela! Ensine a andar em santidade! É melhor confessar tentação do que confessar
pecado!
O discipulado não tem fim, porque o propósito é formar Cristo. O que pode
acontecer é em uma determinada estação fazer mais sentido caminharmos com
outra pessoa. Cada situação é específica. É comum vermos irmãos caminhando
juntos por muitos anos, até pelo relacionamento que ambos construíram.