Você está na página 1de 3

Nguyễn Thu Uyên 1B-18

Antónimo é a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados
diferentes, contrários, pode ser palavras soltas fora de contexto. Exemplo: feio – limpo. Antítese é uma
figura de linguagem usada para realçar e intensificar o sentido daquilo que se fala por meio do uso de
termos com sentidos opostos no discurso. Com metáfora, antítese frequentemente usado na literatura,
ao reunir elementos contrastantes, gera um efeito de destaque. Exemplo: felicidade e infelicidade
fazem parte da nossa vida. A seguir, analisarei antíteses em 2 poemas: “Vida” e “Motivo”.

Primeiro, é o poema “Vida” – autor desconhecido:

Para muita gente você provavelmente não vive- apenas existe.

A vida é rezulante

Cheia de Calor

Inundada de amor

A vida é Guerra e paz

A vida é o bem e o mal

É a calmaria no meio da luta

É o amor no meio do ódio

Talvez você não saiba

Mas viver é como passar o dia comendo


doces

É se divertir!

É a calmaria no meio da luta

É amor no meio do ódio

Talvez você não saiba

Mas viver é se divertir

se isso não acontece com você

talvez você só esteja existindo

E acima de tudo

A vida tem altos e baixos

se você não os sente


O poema mostra a perspectiva do autor sobre
esta vida. Ao usar de antíteses: “Guerra e paz”;
“o bom e o mal”; “o amor no meio do ódio”;
“altos e baixos”, o autor quer dizer que a vida
tem muitos aspectos, diferentes visões. Pois
cada pessoa pode ter opiniões diferentes,
ninguém é o mesmo.

A metáfora aqui é: “a calmaria no meio da


luta”, significa um período de silêncio ou paz
antes de um período durante o qual há grande
atividade, discussão ou dificuldade. A vida é
um mistério, sempre mudando e tudo é
possível. Talvez hoje seja tranquilo, mas
amanhã seja tempestuoso, ninguém pode
prever.

A vida é colorida, talvez nem sempre


felicidade, mas nunca apenas sofrimento. Você
terá que passar por tudo isso para sentir a vida,
para "viver" e não "apenas existir".
O segundo poema é “Motivo” de Cecília Meireles:

Eu canto porque o instante existe O poema Motivo" é constituido, em grande

e a minha vida está completa. parte, de antiteses. O poema é como a confissão


do autor como uma pessoa que sentindo,
Não sou alegre nem sou triste:
vivenciando a vida dia a dia. Ciclo dia e noite,
sou poeta. não importa se é passado ou futuro, o autor só
Irmão das coisas fugidias, quer viver para o presente: “o instante existe”,
então “a minha vida está completa”. A autora
não sinto gozo nem tormento.
não mais se surpreendendo com as flutuações
Atravesso noites e dias
da vida: “não sou alegre nem sou triste”, só
no vento. sabe “sou poeta”. As antíteses: “não alegre nem
Se desmorono ou se edifico, triste”; “noites - dias”; “gozo - tormento”;
“desmorono - edifico”; “permaneço - desfaço”;
se permaneço ou me desfaço,
“fico - passo”, são usados para expressar a
— não sei, não sei. Não sei se fico
variedade de vida, que tem muitos aspectos que
ou passo. a própria autora não conseguiu identificar. Quer

Sei que canto. E a canção é tudo. haja sofrimento ou felicidade, é assim que
experimentamos a vida. Com a autora, ela não
Tem sangue eterno a asa ritmada.
consegue determinar se sua vida é feliz ou
E um dia sei que estarei mudo: triste, ou o fato de que ela não se importa. A
— mais nada. única coisa com que ela se preocupa é “sou
poeta”, “sei que canto”, “e canção é tudo”.

Para a autora, a materia é efemera, o tempo é


efemera: “um dia sei que estarei mudo”, apenas
a poesia é eterno: “tem sangue eterno a asa
ritmada”. “A asa ritmada” que “tem sangue
eterno” é a metáfora especial. A vida é finita, as
pessoas morrerão e desaparecerão, mas a poesia
durará para sempre, é eterno.

Você também pode gostar