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No EAD

ATIVIDADE 01 :

Texto Gustavo Tepedino.

O texto fala das transformações da estrutura familiar, fala da tutela milenar de ter a família
como instituição e unidade de reprodução, da lei do divórcio que é recente. Procura expor
toda legislação que se faz presente nas relações do casal até os dias atuais seja na união ou
dissolução dos casais e divisão dos patrimônios.

Não tem atividade 02-pulou

ATIVIDADE 03:

Questão OAB

Após o período de relacionamento amoroso de dois anos, Mário Alberto, jovem com 17 anos
de idade, e Cristina, com apenas 15 anos, decidem casar. A mãe de Mário, que detém a sua
guarda, autoriza o casamento, apesar da discordância de seu pai. Já os pais de Cristina
consentem com o casamento. Com base na situação apresentada, responda aos itens a seguir.
A) É possível o casamento entre Mário Alberto e Cristina?

Resposta: Não seria possível, pois a legislação brasileira somente autoriza casamento a partir
dos 16 anos (idade núbil).Mário Alberto necessita do consentimento de ambos os pais, uma
vez que o consentimento para o casamento é atributo do poder familiar inerente a ambos,
em igualdade de condições, e o fato de Mário estar sob a guarda da mãe não retira de seu
pai sua autoridade parental, não prevalecendo, portanto, a vontade materna, necessitando
do suprimento judicial, em caso de negativa injustificada de um dos genitores.

B) Caso os jovens se casem, quais os efeitos desse casamento? Há alguma providência judicial
ou extrajudicial a ser tomada pelos jovens?

Resposta: Caso se casem ele é anulável pois a jovem Cristina não tem a idade núbil e Mario
Alberto necessita do consentimento de ambos os pais. As providências a serem tomadas
seriam: a) ação anulatória do casamento, pela via judicial, com fundamento no Art. 1.555 do
CC; b) confirmação do casamento, com base no Art. 1.533 do CC.

ATIVIDADE 4

Questão:

(Procurador do Município/SP-2004) Tendo por base a legislação referente ao parentesco e aos


impedimentos matrimoniais é correto afirmar que:

(A) o adotado pode se casar com a filha biológica de seu pai adotivo.

(B) o adotado pode se casar com a filha biológica da irmã de seu pai adotivo.

(C) o ex-marido pode se casar com a mãe biológica de sua ex-cônjuge

(D). o pai pode se casar com a ex-mulher de seu filho adotivo


(E) o ex-marido pode se casar com a mãe adotiva de sua ex-cônjuge

Resposta : LETRA B /Art. 1.521 do Código Civil.

ATIVIDADE 5

Alterações do Código Civil pela lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Repercussões para o Direito de Família e Confrontações com o Novo CPC. Parte I

-Artigo do Flávio Tartuce que explicou as alterações do Código Civil pela lei 13.146/2015

(Estatuto da Pessoa com Deficiência), expos o notável avanço que se teve com esta lei para a

proteção da dignidade da pessoa com deficiência,trazendo mudanças estruturais e funcionais

na antiga teoria das incapacidades. Segundo autor merece destaque nesta lei alguns pontos:

art. 6º da lei 13.146/2015, segundo o qual a deficiência não afeta a plena capacidade civil da

pessoa, inclusive para: a)casar-se e constituir união estável; b)exercer direitos sexuais e

reprodutivos;c)exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a

informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; d)conservar sua

fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; e)exercer o direito à família e à

convivência familiar e comunitária; e f)exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à

adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

Em suma, no plano familiar há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência.

Também foi alterado o inciso III do art. 4º do CC/2002, sem mencionar mais os excepcionais

sem desenvolvimento completo. O inciso anterior tinha incidência para o portador de

síndrome de Down, não considerado mais um incapaz.

ATIVIDADE 6

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº.: 13.112/2015, que autoriza à mulher registrar
nascimento do filho em igualdade de condições com o homem. Esta Lei alterou a Lei de
Registros Públicos que garantia ao pai a iniciativa de registrar o filho.

-Lei que permitiu a mulher igualdade condições de registro de nascimento do filho, na qual
antes garantia ao pai o registro do filho. Vejamos:

Art. 1º Esta Lei altera os itens 1º e 2º do art. 52 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
para permitir à mulher, em igualdade de condições, proceder ao registro de nascimento do
filho.
Art. 2º Os itens 1º e 2º do art. 52 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passam a
vigorar com a seguinte redação:

“Art. 52. ........................................................................

1º )o pai ou a mãe, isoladamente ou em conjunto, observado o


disposto no § 2º do art. 54;

2º)no caso de falta ou de impedimento de um dos indicados no


item 1º, outro indicado, que terá o prazo para declaração prorrogado
por 45 (quarenta e cinco) dias;

...................................................................................” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de março de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

ATIVIDADE 7
Convivência de ex-cônjuges no mesmo domicílio não isenta pagamento de pensão alimentícia.
Aborda uma decisão do TJDF, que rejeitou um recurso de um alimentante, onde o mesmo foi
condenado em primeira instância ao pagamento equivalentes a 5% do seu rendimento bruto,
Estavam separados mais residiam no mesmo endereço ,cita também a dedicação da esposa a
família, na qual a mesma poderia se dedicar ao mercado de trabalho mais dedicou-se a família
e ao lar e o fato do seu ex-companheiro receber um valor maior que a ex-esposa. A magistrada
também demonstrou que a dissolução do casamento impõem consequências que cita a
responsabilidade por quem já se foi casado.

ATIVIDADE 8

Em São Paulo, devedor de alimentos terá nome protestado.( Texto do Instituto Brasileiro de
Direito de Família).

-Trata de um deferimento de pedido para efetivar o protesto de sentença condenatória de


alimentos, nesse caso o pai nunca pagou a filha os alimentos devidos que além do protesto
teve a prisão decretada.

Protesto- De acordo com Cláudia Tannuri, o protesto será possível após decorrido o prazo para
pagamento voluntário da dívida, que, no caso de alimentos, é de três dias. Ela explica que o
protesto tem por objetivo provar publicamente o atraso do devedor, bem como resguardar o
direito de crédito. “Os interessados em geral, sobretudo os Órgãos de proteção ao crédito
(SPC, Serasa, entre outros) solicitam dos Tabelionatos de Protesto as relações de pessoas que
possuem protestos, lançando-os em seus bancos de dados. O devedor ‘com nome sujo’ terá
uma série de restrições em seus direitos (por exemplo, para obter empréstimos,
financiamentos etc.)”.

ATIVIDADE 9

Questão

Júlio, casado com Isabela durante 23 anos, com quem teve 3 filhos, durante audiência
realizada em ação de divórcio cumulada com partilha de bens proposta por Isabela, reconhece,
perante o Juízo de Família, um filho havido de relacionamento extraconjugal. Posteriormente,
arrependido, Júlio deseja revogar tal reconhecimento. Sobre os fatos narrados, assinale a
afirmativa correta.

A) O reconhecimento de filho só é válido se for realizado por escritura pública ou testamento.


B) O reconhecimento de filho realizado por Júlio perante o Juízo de Família é ato irrevogável.
C) O reconhecimento de filho em Juízo só tem validade em ação própria com essa finalidade.
D) Júlio só poderia revogar o ato se este tivesse sido realizado por testamento.

Resposta : Letra B , é irrevogável o reconhecimento.

ATIVIDADE 10

Pai vítima de Alienação Parental receberá indenização.

-O texto fala de um pai que foi vitima de uma alienação parental, que sua ex-companheira por
acusar o mesmo de abusar sexualmente da filha de ambos . O autor destaca que tal medida
da esposa visava impedir as visitas que lê tinha direito que foram regulamentadas em juizo e
pediu danos morais em razão da angustia que teve com a suspensão dos encontros com sua
filha.

Foi condenada ao pagamento de 40 salários mínimos de indenização ao ex-companheiro.

ATIVIDADE 11

Justiça determina que tio pague pensão alimentícia a sobrinho.

O Juiz da Vara de Família e sucessões de São Carlos(SP), determinou que um tio pague ao
sobrinho pensão alimentícia ao sobrinho pelo fato do mesmo ser abandonado afetivamente e
assistencialmente pelo pai que é portador da síndrome de Asperger, doença associada ao
autismo. A avó paterna não poderia arcar com os alimentos pois além de estar doente a
mesma vive com o dinheiro de sua aposentadoria. Destaca ainda a situação financeira
favorável do Tio o juiz levou em conta o artigo 1592 do CC.

ATIVIDADE 12

STF admite coexistência de parentalidades simultâneas.

- Trata-se de ação julgada pelo STF, que manteve a multiparentalidade e a manutenção dos
pais afetivos e biológicos ,segundo o advogado Ricardo Calderón representante da IBDFAM é
uma decisão mito importante pois firma o princípio da afetividade nas relações familiares
,consolidando o vínculo parental avançando no sentido de reconhecer a possibilidade jurídica
de multiparentalidade.

O advogado deu entrevista destacando alguns pontos importantes a assuntos que incluiram
nessa decisão: Parentalidade socioafetiva falou sobre a maternidade e paternidade , disse que
são funções exercidas. Explicou que o afeto que o grande vetor das relações familiares
contemporâneas é a afetividade onde o reconhecimento jurídico fica claro nas decisões atuais
do STF. Disse também que não deve existir uma prevalência entre a paternidade socioafetiva e
a biológica ambas devem viver harmonicamente dentro do sistema jurídico.
Em sala

1 - Live Anulação de paternidade

2 - Árvore Grau de Parentesco.

- Feito em folha manuscrito.

3 - Live Dano moral em caso de infidelidade.

- É possível ,quando o cônjuge traído tenha sido exposto a uma situação humilhante com
ofensa e a sua honra, imagem ou integridade física ou psíquica. Enseja sim uma indenização
por dano moral.

4- Live dia 11/05- Temas ‘’QUENTES’’ de Direito de Família . Professoras: Michele Penha e
Priscila Rosa.

- Comentaram temas quentes ,ou seja, atuais no Direito de Família, polêmicos aos dias atuais
que podem cair em provas de concurso ou OAB. A professora Michele destacou que o Direito
de Família ele é humano ,pois discute casos que estão diretamente ligados a instituição
família. Temas como : Uniões simultâneas ou paralelas ,no caso de reconhecimento ,onde o
STF julgou caso nesse sentido em um recurso extraordinário. Abordaram o reconhecimento da
união homoafetiva ,como se deu inicio no mundo jurídico.

Explicou o namoro qualificado ou moderno (Contrato de Namoro) ,onde na pandemia os casais


dividiram o mesmo espaço e despesas ,onde nesse caso não se tem o interesse em constituir
família ,não se tem a publicidade ,diferente da união estável. O contrato de namoro onde
tenta burlar a união estável ele não tem efeito jurídico.

O Poliamorismo também comentado, união de mais de uma pessoa, a professora destacou o


principio da liberdade perante escolha familiar que cada um tem .

A professora destacou que devemos abrir os pensamentos para as novas ramificações que
vem acontecendo na sociedade de famílias diferentes, destacou a coparentalidade que pode
ser na união apenas na intenção de ter um filho,pode ser um pai e uma mãe,dois pais , duas
mães ,etc.

Multiparentalidade -Entrada do pai biológico e o pai afetivo (padrasto) ,que a professora


Michele destacou que foi a decisão mais impactante no direito de família, um avanço que
abriu uma porta, quebrando a normalidade do somente pai e mãe. Defendendo o
reconhecimento ,para se ter direito sucessório.

SLIDE

1 - Deficiência intelectual deixa de ser um impeditivo para o casamento

http://ibdfam.org.br/noticias/6081/Defici
%C3%AAncia+intelectual+deixa+de+ser+um+impeditivo+para+o+casamento
2 - Licença-paternidade: vida moderna exige maior participação paterna

http://www.ibdfam.org.br/noticias/na-midia/9910/Licen%C3%A7a-paternidade
%3A+vida+moderna+exige+maior+participa%C3%A7%C3%A3o+paterna

3 - TJCE reconhece maternidade socioafetiva dupla

http://www.ibdfam.org.br/noticias/6958/TJCE+reconhece+maternidade+socioafetiva+dupla

-Texto referente a reconhecimento de maternidade socioafetiva dupla da 3ª Vara de Família


do Tribunal de Justiça do Ceará . Onde as autoras da ação tinham o desejo de ser mães , e não
tinham condições financeiras para a fertilização artificial e resolveram optar pelo método
natural. Onde um colega de trabalho de uma das partes, resolveu ajudar como material
genético para a fertilização, após isso ele se mudou para outro Estado não mantendo mais
contato com elas. Na sentença a juizá reconheceu a maternidade biológica e socioafetiva das
duas companheiras e acrescentando os pais da mãe socioafetiva como avós maternos no
registro civil de nascimento da criança. Para a advogada da ação essa decisão inédita no estado
configura uma nova visão do judiciário local considerando como principio fundamental a
afetividade das sociedades familiares, ressaltou também a necessidade dos operadores de
direito estar atentos a demandas dessa parcela da sociedade.

4 – STJ determina que bebê deixe abrigo e volte a conviver com família afetiva

http://www.ibdfam.org.br/noticias/6904/STJ+determina+que+beb
%C3%AA+deixe+abrigo+e+volte+a+conviver+com+fam%C3%ADlia+afetiva

Habeas Corpus concedido em decisão unânime pelo STJ, onde uma criança que foi entregue
pela mãe biológica a um casal nos primeiros dias de vida,ficando com eles dez meses, logo
após veio uma ordem judicial determinando a internação da criança para um abrigo, uma vez
que no entendimento dessa ordem haveria um desrespeito ao Cadastro Nacional de Adoção.

Na decisão do STJ ,houve a constatação da ordem legal imposta pelo ECA em seu artigo 34
paragrafo 1º, em que a opção de colocar a criança no abrigo deve ser a última e não a
primeira. Ressaltou também que nos autos não constam fatores que demonstram que o
convívio com o casal fosse prejudicial ao menor, determinou a volta da criança ao casal a titulo
de guarda até o trânsito em julgado do agravo de instrumento.

Hipóteses do ECA

O juiz de direito ressalta que o ECA traz expressamente as hipóteses legais em que se admite a
não observância ao Cadastro Nacional de Adoção, previstas em seu artigo 50, § 13, quais
sejam: I) os casos de adoção unilateral, em que o cônjuge ou companheiro se interessa
especificamente pelo filho do outro com quem convive; II) parentes com os quais o infante
possua vínculo de afinidade e afetividade; III) nos casos em que haja guarda legal de crianças
com mais de 03 anos de idade ou adolescentes, demonstrada a existência de vínculo de
afinidade e afetividade, bem como a boa-fé do interessado.

“Contudo, a jurisprudência tem afirmado que esse rol não énumerus clausus, admitindo-se
exceções, como a referida decisão do STJ”, diz.

Para ele, tais situações excepcionais se justificam em razão da própria principiologia do ECA,
que impõe ao magistrado, no momento de decidir o caso concreto, analisar, além da dignidade
da pessoa humana (art. 15) e da preferência pelo acolhimento familiar a seu acolhimento
institucional (art. 34, §1º), os princípios previstos no artigo 100 do Estatuto: proteção integral e
prioritária; interesse superior da criança e do adolescente; intervenção precoce; intervenção
mínima; proporcionalidade e atualidade das medidas de proteção tomadas.

“Desse modo, à luz dos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, não vejo como
tomar uma decisão diversa daquela proferida pelo Superior Tribunal de Justiça” finaliza.

5 – Artigo traz análise acerca da decisão do CNJ sobre poliamor

http://www.ibdfam.org.br/noticias/6820/Artigo+traz+an%C3%A1lise+acerca+da+decis
%C3%A3o+do+CNJ+sobre+poliamor.+Confira+na+Revista+Cient%C3%ADfica+do+IBDFAM

6 – Ministério Público entende que casamento em centro espírita pode ter efeitos civis
http://jus.com.br/pareceres/16666/ministerio-publico-entende-que-casamento-em-centro-
espirita-pode-ter-efeitos-civis#ixzz3EFexWAbB

Trata se de entendimento de casamento religioso espírita, que o Ministério Público da Bahia


impetrou mandado de segurança diante da negação da Corregedoria-Geral do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia em não reconhecer os efeitos civis ao casamento realizado em
centro espírita ,violando os valores constitucionais da dignidade da pessoa humana e da
liberdade religiosa, referindo-se que o Brasil é um Estado laico não podendo recusar efeitos
civis de qualquer crença ou religião.

7 – Decisão comentada sobre acórdão que apreciou cabimento ou não da prisão civil na
fixação de alimentos compensatórios é destaque na Revista Científica do IBDFAM

http://www.ibdfam.org.br/noticias/6938/Decis%C3%A3o+comentada+sobre+ac%C3%B3rd
%C3%A3o+que+apreciou+cabimento+ou+n%C3%A3o+da+pris%C3%A3o+civil+na+fixa
%C3%A7%C3%A3o+de+alimentos+compensat%C3%B3rios+
%C3%A9+destaque+na+Revista+Cient%C3%ADfica+do+IBDFAM

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