Este documento discute a avaliação educacional ao longo da história e nos dias atuais. Ele descreve como a avaliação sempre esteve presente na educação, desde o século XVI, e atualmente ocorre por meio de avaliações internas e externas. Também reconhece que as avaliações em larga escala têm aspectos positivos e negativos, e defende que os incentivos devem priorizar escolas com piores resultados, além de fiscalizar a contratação de professores.
Este documento discute a avaliação educacional ao longo da história e nos dias atuais. Ele descreve como a avaliação sempre esteve presente na educação, desde o século XVI, e atualmente ocorre por meio de avaliações internas e externas. Também reconhece que as avaliações em larga escala têm aspectos positivos e negativos, e defende que os incentivos devem priorizar escolas com piores resultados, além de fiscalizar a contratação de professores.
Este documento discute a avaliação educacional ao longo da história e nos dias atuais. Ele descreve como a avaliação sempre esteve presente na educação, desde o século XVI, e atualmente ocorre por meio de avaliações internas e externas. Também reconhece que as avaliações em larga escala têm aspectos positivos e negativos, e defende que os incentivos devem priorizar escolas com piores resultados, além de fiscalizar a contratação de professores.
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEGAGOGIA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS ESPECIALIZADOS
PROFESSOR(A): Dr. Ruy de Deus e Mello Neto
MONITOR(A): Ana Flávia Mendes Lopes Política Educacional ALUNA: Karytia Nayara Gonçalves da Silveira- 471726 Ciclo 3
A Radio Studiorum, plano completo de estudos implementado pela Companhia de
Jesus em 1599, dispunha de regras para o bom desempenho do aluno e do mestre. Uma destas regras era recitar as lições “de cor”; essa expressão tão conhecida em nossos dias, deriva do latim – Córdis – que se refere ao coração, esse, por sua vez, era tido como o órgão que seria responsável pela inteligência e a sede das emoções. O bom aluno estava apto a recitar o conteúdo, que estava guardado no coração, em voz alta no momento avaliativo. Apesar deste exemplo de uma das formas de atividade avaliatória, muitos autores elevam o plano como sendo muito superior ao Período Pombalino, do qual expulsou os envolvidos da Companhia de Jesus do Brasil. Depois de mais de 420 anos desse período, uma amarra ainda nos envolve, a ferrenha avaliação. Se os alunos seguem com o conteúdo no coração ou se essa é uma maneira de manter o aluno e o professor dentro de uma caixa, há muita discussão para se expor, mas pode-se estar certo de que a avaliação sempre esteve nas entranhas da educação. A avalição educacional hodierna, dispõem-se em dois moldes, avaliações internas e externas. As avaliações internas seriam as famosas provas escolares, onde o objeto cobrado seria o que o professor, em sala de aula, expôs. As avaliações externas, por seu lado, seriam aquelas que visam alcançar uma população mais ampla que a avaliação escolar comum. Chamada também de avaliação em larga escala, esta se preocupa em avaliar o que o aluno deveria saber naquela etapa ou ano de ensino previsto pelos meios legais da educação, buscando apresentar através dos dados obtidos, análises mais profundas e orientadoras para as práticas pedagógicas. Como já mencionado, este campo traz discussões sobre sua função positiva e/ou negativa, principalmente, no que se refere a avaliação em Larga Escala. É necessário ter em mente algumas colocações para melhor compreensão: De forma positiva, as avaliações externas, possibilitam parâmetros mais concretos para a se criar, reformular e monitorar políticas educativas, proporcionam ainda, informações que ajudam a observar locais com uma maior necessidade de intervenções e melhorias na educação, visam também, contribuir para o monitoramento particular de cada aluno, compreendendo-o no aspecto social e econômico que lhe engloba. Por outro lado, os aspectos negativos também são notórios. Esse sistema promove um estreitamento didático, pois preocupa-se apenas com conteúdos específicos, como também, lança uma maior pressão aos professores e coordenadores das escolas, isto, porque muitas verbas e incentivos destinam-se às melhores colocações. Este foram apenas alguns pontos para refletirmos, agora chega, o que você, caro leitor, espera: como eu enxergo isso! Enquanto estou escrevendo, passa um filme em minha mente. Estudei a vida toda em escola pública e não tenho culpa de várias vezes voltar para casa por não ter professor, ou mesmo, passar um ano letivo completo sem um mestre. Como ter um bom resultado naquilo que eu nunca ouvi? Entendo que sim, a avaliação em larga escola é necessária e oportuna, mas a ação em relação a escolas e instituições que apresentam os resultados mais baixos, deve receber uma postura diferente. Os incentivos devem atender esses ambientes de forma maior e mais ampla, como também, fiscalizar as secretarias em relação às contratações de professores, pois o resultado final não deve ser o centro, mas o processo até ele. Não apenas ver o resultado inferior e desejar que os professores resolvam, mas dar os meios para que isso ocorra. Eu sempre gostei de estudar, que pena que muito me faltou! Não desejo que outras crianças e adolescentes passem por isso, mas que ampliem as possibilidades educacionais. Existem outros pontos a comentar, mas não caberiam neste papel! Eu acredito na educação brasileira.