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PESQUISA SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDE E REDES DE COMPUTADORES

ALUNOS: ALICE SOARES, RAIMUNDO, CLAUDIO, EDIMILTON BOMFIM, ERIC E


VALTEMBERG MOURA

1. Os Sistemas Operacionais de Rede (SOR): Windows x Linux:

1.1. DEFINIÇÃO DE UM SOR (Sistema Operacional de Redes)

Um Sistema Operacional de Redes (SOR) é um conjunto de módulos que


amplia os sistemas operacionais locais, complementando-os com um
conjunto de funções básicas, e de uso geral, que tornam transparente o uso
de recursos compartilhados.

O SOR suporta como um núcleo de rede, compartilhando arquivos e outros


recursos, provendo segurança, e assim por diante. Esse sistema deve
prover benefícios de gerência, economia, escalabilidade, disponibilidade,
desempenho e segurança.

SOL SOR

APLICAÇÃO DO
USUARIO

APLICAÇÃO DO
USUARIO
REDIRECIONADOR

SISTEMA SOFTWARE DE
OPERACIONAL LOCAL COMUNICAÇÃO
BIOS DO
COMPUTADOR

BIOS DO HARDWARE DA REDE


COMPUTADOR SISTEMA
OPERACIONAL LOCAL

HARDWARE DO HARDWARE DO
COMPUTADOR COMPUTADOR

Figura 1. Exemplificação da estrutura SOL (Sistema Operacional Local) e SOR (Sistema


Operacional de Redes). Fonte: DIONIZIO, Marciano, 2010.
1.2. CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DE UM SOR

Dentre as características de um SOR podemos destacar seu modelo de


operação, módulos utilizados e tipos de arquitetura:

O Modelo de Operação do Sistema Operacional de Rede é o modelo


Cliente / Servidor:

Ambiente onde o processamento da aplicação é partilhado entre um outro


cliente (solicita serviço) e um ou mais servidores (prestam serviços).

Os módulos do SOR podem ser:

Módulo Cliente do Sistema Operacional (SORC)

Módulo Servidor do Sistema Operacional (SORS)

Os tipos de arquiteturas para Sistemas Operacionais de Rede são:

• Ponto a Ponto:

Tem-se várias máquinas interligadas, cada uma com serviços de Servidor e


de Cliente na mesma máquina junto com o Sistema Operacional Local.

• Cliente-Servidor:

Servidor Dedicado: temos uma máquina servidora que não executa


aplicativos locais.

Servidor não Dedicado: temos uma máquina servidora que executa


aplicativos locais, além de prover os serviços de Servidor.
1.3. WINDOWS X LINUX

Windows Server

Da empresa Microsoft este sistema operacional está sempre do lado do usuário


e de fácil utilização para o dia a dia.

• Software pago;
• Aplicações mais fáceis de planejar e construir;
• Configurações simplificadas;
• Manutenção e atualizações constantes;
• Menor custo a curto prazo, maior custo à longo prazo;
• Baixa flexibilidade;
• Multitarefa;
• Multiprocessamento;
• Maior quantidade de erros e bugs;
• Instável quando muitos clientes conectam simultaneamente;
• Ideal para pequenas empresas e lugares onde não utilizem muitos
recursos variados.

Tipos de servidores

• Servidor de arquivos: Diretórios compartilhados do Windows;


• Controle de acesso: Windows Active Directory;
• Servidor HTTP: Apache;
• Servidor de aplicações:.NET;
• Servidor de impressão;
• Servidor de comunicação.
Linux Server

Existem várias distribuições que vêm com núcleo “Linux” e que possuem as
mesmas funções, com pequenas alterações que se adaptam ao gosto do
administrador de rede.

Alguns preferem utilizar a distribuição “Ubuntu” por ser mais interativa e


descomplicada. Outros preferem utilizar a distribuição “Slackware” que é mais
complexa no início, porém possui uma estrutura extremamente simplória
estável e segura.

• Software open source, isto é, gratis;


• Aplicações necessitam de maior planeja mento e configuração;
• Configurações complexas que necessitam de estudo e manual;
• Raramente acontecem manutenção e atualizações;
• Maior custo a curto prazo, menor custo à longo prazo;
• Alta flexibilidade;
• Multitarefa;
• Multiprocessamento;
• Confiável;
• Estável;
• Ideal para administradores de redes que necessitam de um servidor
seguro e de pouca manutenção.

Tipos de servidores

• Servidor de arquivos: Samba;


• Controle de acesso: openLDAP;
• Servidor HTTP: Apache;
• Servidor de aplicações: PHP, Tomcat;
• Servidor de impressão;
• Servidor de comunicação.
1.4. SISTEMAS DE ARQUIVOS

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que


permitem ao sistema operacional controlar o acesso a um dispositivo de
armazenamento como disco rígido, pen drive, etc. Diferentes sistemas
operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Conforme cresce a
capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa
torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada
vez mais complexos e robustos.

Sistemas para Linux: EXT3, EXT4, XFS, JFS.

EXT3 (third extended filesystem) – foi adotado como padrão Linux a partir de
2001. Introduziu o registro (journal) que melhora a confiabilidade e permite
recuperar o sistema em caso de desligamento não programado. EXT3 suporta
16TB (1 terabyte corresponde a 240 bytes) de tamanho máximo no sistema de
arquivos, e 2TB de tamanho máximo de um arquivo. Um diretório pode ter, no
máximo, 32.000 subdiretórios.

EXT4 (fourth extended filesystem) – passou a ser o padrão Linux a partir de


2008. EXT4 suporta 1EB (1 exabyte corresponde a 260 bytes) de tamanho
máximo de sistema de arquivos e 16TB de tamanho máximo de arquivos. É
possível ter um número ilimitado de subdiretórios

XFS (Extended Filesystem) – usado como padrão por algumas distribuições


Linux desde 2014. XFS é um sistema de arquivos desenvolvido em 64 bits,
compatível com sistemas de 32 bits. Ele suporta até 16 EB de tamanho total do
sistema de arquivos e até 8 EB de tamanho máximo para um arquivo individual.
É considerado um sistema de arquivos de alto desempenho.
JFS (Journaled File System) – é um sistema de arquivos de 64 bits com
journaling desenvolvido pela IBM.

Sistemas para Windows:FAT, FAT 32, HPFS, NTFS

FAT - Sistema criado no MS-DOS e depois utilizado no Windows. Usa listas

encadeadas, tem um limite de área utilizável em partições de 2 GB, e

caracteriza-se por um baixo desempenho no acesso e armazenamento;

FAT32 - Igual ao FAT no que diz respeito à organização e desempenho,

mas pode trabalhar com partições de até 2TB;

HPFS – é o sistema de arquivos utilizado pelo OS/2 da IBM, com recursos que
se aproximam muito dos permitidos pelo NTFS.

NTFS: NT File System, original da plataforma Windows NT/2000/XP.

Opera com uma estrutura em árvore binária, oferecendo alto grau de


segurança

e desempenho:

•Nomes de arquivo com até 255 caracteres, podendo conter maiúsculas,

minúsculas e espaços em branco;

• Dispensa ferramentas de recuperação de erros;

• Bom sistema de proteção de arquivos;

• Criptografia;

• Suporta discos de até 264 bytes.


1.5. HARDWARE MÍNIMO RECOMENDÁVEL

Windows Server

Os requisitos mínimos processamento:

• Processador de 1,4 GHz e 64 bits

Os requisitos mínimos estimados de RAM:.

• 512 MB (2 GB para a opção de instalação Servidor com Experiência


Desktop)
• Tipo ECC (Error Correcting Code) ou tecnologia semelhante para
implantações de host físicas

Os requisitos de espaço em disco mínimos estimados para a partição do


sistema.

• 32 GB.

Linux Server (Ubuntu)

Os requisitos mínimos processamento:

• Processador dual core de 2 GHz ou superior.

Os requisitos mínimos estimados de RAM:

• 1 GB (2GB recomendados).

Os requisitos minímos de espaço em discoestimados para a partição do


sistema:

• 15 GB. (25 G recomendados).

Monitor com suporte à resolução 1024 x 768 e uma unidade de DVD ou uma
porta USB que o Ubuntu possa ser instalado.
2.TOPOLOGIAS DE REDES

A maneira como os dispositivos estão ligados na rede, denomina-se topologia


de rede. É também chamado de layout da rede e pode ser física ou lógica.
Existem diferentes tipos de topologias a qual, podemos mencionar a Topologia
em Estrela, Barramento, Malha, Anel e Topologia Híbridas (GOMES, 2005).

2.1 TOPOLOGIA EM ANEL

Na topologia Anel, procura-se atenuar ao máximo possível o quantitativo de


ligações no sistema. As estações são interligadas ponto a ponto e atuam em
um único sentido de transferência, como pode ser analisada na Figura 2, uma
informação (mensagem) precisará circular pelo anel até que atinja ao módulo
de destino, sendo transcorrida de estação em estação (SOARES et. al., 1995).

Essa topologia apresenta algumas desvantagens como: restrições de


velocidade e confiabilidade, aumento inaceitável no tempo de transmissão
(caso haja uma rede distribuída acrescente excessivamente o quantitativo de
estações|). Mais um fator que também apresenta restrições é o fato de não
existir caminhos alternativos para o tráfego de dados. Se por acaso um
segmento da topologia anel for interrompida, a rede como um todo será
comprometida.

Figura 2 (http://3.bp.blogspot.com/)
2.2 TOPOLOGIA EM BARRAMENTO

Nesta topologia em Barramento, todas as estações compartilham


partilham o mesmo
caminho físico detráfego de dados. A barra é geralmente compartilhada em
tempo e frequência, admitindo a transmissão de dados, conforme ilustra a
Figura 3. A atuação de um sistema que utiliza
utiliza a topologia barramento é
determinada e caracterizada pelo meio de transmissão, quantidades de
estações conectadas, controle de acesso, tipo de tráfego e etc. (SOARES et.
al., 1995)

Figura 3 (http://www.bosontreinamentos.com.br/
http://www.bosontreinamentos.com.br/)

2.3 TOPOLOGIA EM ESTRELA

Na topologia de rede em estrela, toda a informação deve passar


obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada
estação da rede e distribuir
distribuir o tráfego para que uma estação não receba,
indevidamente, dados destinados às outras. Desta forma esta topologia difere
da topologia barramento:
barramento uma rede local que use um hub não é considerada
como estrela, pois o tráfego que entra pela porta do hub é destinado a todas as
outras portas. Porém, uma rede que usa switches,, apenas os dados destinados
àquele nó são enviados a ele.
ele
Figura 4 (https://manual.openestate.org/
.openestate.org/)

2.4 TOPOLOGIA EM ESTRELA ESTENDIDA

É uma espécie de estrela da estrela ou ramificação de estrela em estrelas.


estrelas

Figura 5https://upload.wikimedia.org
https://upload.wikimedia.org

2.4 TOPOLOGIA HIERARQUICA

Topologia composta de níveis, os quais torna mais fácil a administração. A


topologia Hierárquica ou em árvore é essencialmente uma série de
barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde
outros ramos menores se conectam. A ligação entre barras
barras é realizada
através de derivadores e as conexões das estações realizadas da
mesma maneira que no sistema de barras padrão.
Figura 6(http://3.bp.blogspot.com/)

2.4 TOPOLOGIA EM MALHA

A topologia de rede em malha é uma das principais arquiteturas de rede em


que os dispositivos são conectados com muitas interconexões redundantes
entre nós de rede, como roteadores e switches. Em uma topologia em malha,
se qualquer cabo ou nó falha, existem muitas outras maneiras para dois nós se
comunicarem. Desta forma, hávárias possibilidades de caminhos possíveis por
onde a informação pode percorrer da sua origem até o destino, esta topologia
de rede está menos sujeita a falhas de transmissão, redução no tempo de
espera, e problemas ocasionais não obstruem o funcionamento da rede.

Figura 7 (https://dlcdnimgs.asus.com)
3.TIPOS DE REDES

As redes de computadores podem ser classificadas de acordo com o seu


tamanho da seguinte forma:

• PAN (Personal Area Network):

Rede de área pessoal

Trata-se de redes de curto alcance em geral composta por dispositivos de


acesso móvel com tecnologias como o Bluetooth, muito empregada em
dispositivos de comunicação móvel como os aparelhos de celular, projetos IOT
(com seu uso pode-se trocar arquivos dentre aparelhos diversos, conectar o
aparelho a um fone de ouvido sem fio etc.).

• LAN (Local Area Network):

Rede de área Local

Rede de pequeno porte, interligam computadores presentes dentro de um


mesmo espaço físico. Isso pode acontecer dentro de uma casa, de uma escola,
de uma empresa, sendo possível a troca de recursos e informações entre os
dispositivos participantes.

MAN (Metropolitan Area Network):

Rede de área Metropolitana

Conecta diversas redes locais dentro de algumas dezenas de quilômetros.


Trata- se de uma rede espalhada por um centro metropolitano (por exemplo,
uma loja em que se conecta todas as filiais à matriz para trocar de informações
diversas.

• WAN (Wide Area Network):


Rede de área Ampla ou de longa distancia

Integra várias localizações geograficamente separadas como por exemplo


cidades, estados, países e até mesmo os continentes

4. OS MODELOS DE REFERÊNCIA OSI X TCP/IP

Qual a diferença entre o modelo OSI e o modelo TCP/IP?

O modelo OSI e o modelo TCP/IP possuem muitas características em comum,


pois ambos tratam de vários protocolos que são independentes.

Assim eles possuem também uma divisão de funções por camadas, e elas são
muito parecidas. Apesar disso, há algumas diferenças fundamentais entre os
modelos.

No entanto, para entender exatamente qual a diferença entre o modelo OSI e o


modelo TCP/IP acompanhe esse artigo!

Modelo OSI

Esse modelo divide as funções em 7 camadas, são elas: aplicação,


apresentação, sessão, transporte, rede, enlace e física.

Neste sentido, as principais vantagens desse modelo são:

Decomposição dos componentes da rede em partes que são menores

Padronização dos componentes presentes na rede

Comunicação entre diversos tipos de hardware e software

Evita que alterações em uma camada afetem as configurações de outra

Portanto, a camada oferece seu serviço para a camada imediatamente que


está acima, e desta forma, as funções de cada uma das camadas dependem
da inferior.
Modelo TCP/IP

No início, o modelo OSI foi o primeiro a ser utilizado, e serve como uma forte
referência para nomenclaturas e para as redes.

Apesar disso, atualmente é o modelo TCP/IP que tem sido mais utilizado em
todo o mundo tanto nas redes que são internas como também nas externas.

Enquanto o modelo TCP/IP possui quatro camadas, são elas: aplicação,


transporte, internet e acesso a rede.

Diferenças entre TCP/IP e OSI

Agora que você já sabe quais são as funções e camadas desses dois modelos,
confira a seguir o resumo das diferenças entre TCP/IP e OSI:

O OSI possui 7 camadas e o TCP/IP possui apenas 4.O TCP/IP mesclou as


camadas 1 e 2 do OSI para a camada Aplicação.

Há uma camada chamada de Internet em TCP/IP enquanto que a mesma é


chamada de Redes em OSI

O TCP é, portanto, muito preferido na transferência da maioria dos tipos de


dados, como arquivos e páginas da Web, entre sistemas de rede. UDP, por
outro lado, é mais ideal para mídia online e streaming porque não requer que
todos os pacotes entregues sejam funcionais.

Vantagens e Desvantagens do OSI

– Vantagens:

• Modelo criado antes dos protocolos

• Modelo bastante genérico


– Desvantagens:

• Projetistas não tinham noção sobre a funcionalidade a ser incluída

em cada camada

• Possui camadas quase desnecessárias (ex: apresentação e sessão)

• Necessidade de novas subcamadas no modelo para atender determinadas


exigências e novas necessidades

• Complexidade do modelo e dos protocolos

• Ineficiência (ex: endereçamento e controle de fluxo e erros

presente em várias camadas)

• Lento e pesado

Vantagens e Desvantagens do TCP/IP

– Vantagens:

• Protocolos criados antes do modelo

• Protocolos se encaixaram perfeitamente no modelo

– Desvantagens:

• Por ser específico para seus protocolos, torna-se pouco útil para

descrever redes que não usam seus protocolos

• Não diferencia os conceitos de serviço, interface e protocolo com a

mesma clareza que o OSI

• Não faz distinção entre as camadas física e de enlace de dados


• Embora os protocolos TCP e IP foram bem projetados, boa parte de

seus protocolos são ruins (muitos foram desenvolvidos por

acadêmicos e se disseminaram na comunidade por serem gratuitos)

5. REFERÊNCIAS

BRANDT, Robert.Sistema Operacional de Redes.Disponível em:


<http://rrbrandt.dee.ufcg.edu.br/br/docs/redes/sor> Acesso em: outubro de 2021.
GUIA LINUX.Sistemas de Arquivos. Disponível em:
<https://guialinux.uniriotec.br/sistemas-de-arquivos/> Acesso em: outubro de
2021.

SEMPRE UPDATE.Requisitos de Sistema do UBUNTUN Linux. Disponível em:


<https://sempreupdate.com.br/requisitos-de-sistema-do-ubuntu-linux/> Acesso em:
outubro de 2021.

DOCPLAYER.Sistemas operacionais de rede Windows. Disponível em:


<https://docplayer.com.br/3112449-Sistemas-operacionais-de-rede-windows-e-
linux.html> Acesso em: Outubro de 2021.

FILHO, Heitor Soares Ramos. Redes de computadores e a Internet.Creative


Commons Attribution 4.0 International License. 20 de outubro de 2017.Página
04.

TANENBAUM, Andrew S.. Redes de Computadores: tradução Vandenberg D.


de Souza. Riode Janeiro: Elsevier, 2003.

SOARES, Luiz Fernando Gomes; Guido Lemos; Sérgio Colcher. Redes de


computadores: das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
GOMES, Daniel Cardoso. Proposta de Otimização do Tráfego da Rede da
Universidade Federal de Lavras utilizando Spanning Tree Protocol. Minas
Gerais: Monografia de Graduação – Universidade Federal de Lavras, 2005.

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