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PONTIFÍCIA
Laboratório de Sistemas Térmicos
PRÁTICA 04 - ALETAS
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................3
1.1 Objetivo principal...................................................................................................................3
1.2 Objetivos específicos.............................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................................5
2.1 Modelagem matemática........................................................................................................6
3 METODOLOGIA.......................................................................................................................13
3.1 Descrição dos equipamentos...............................................................................................13
3.2 Descrição dos procedimentos experimentais......................................................................13
4 RESULTADOS...........................................................................................................................14
4.1 Análise dos resultados.................................................Erro! Indicador não definido.
5 CONCLUSÕES..........................................................................................................................18
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................19
3
1 INTRODUÇÃO
Figura 1 - Aletas
𝑞𝑥 ∙ 𝑑𝑇
= −𝑘 ∙ 𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑥 (2)
𝑑𝑞𝑥
𝑞𝑥+∆𝑥
= 𝑞𝑥 + ∙ 𝑑𝑥 (3)
𝑑𝑥
𝑞 = −𝑘 ∙
∙𝑑
𝑑𝑇
−𝑘∙ ∙
𝑑𝑇
) ∙ 𝑑𝑥 (4)
𝐴 ∙ (
𝑥+∆𝑥 𝑡𝑟 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑡𝑟 𝑑𝑥
𝑑
∙(𝐴 𝑑𝑇 ℎ 𝑑𝐴𝑠
∙ )− ∙ ∙ (𝑇 − )=0 (6)
𝑇
𝑑𝑥 𝑡𝑟 𝑘 𝑑𝑥 ∞
𝑑𝑥
Por ser uniforme, temos que 𝐴𝑡𝑟 é constante, mas sua área superficial 𝐴𝑠
varia com a espessura 𝑥 da aleta e seu perímetro.
𝐴𝑠 = 𝑃 ∙ 𝑥 (8)
𝑑𝐴𝑡𝑟
Dado isso, e sabendo que = 0 e 𝑑𝐴𝑠 = 𝑃, a Equação 7 se resume
𝑑𝑥 𝑑𝑥
a:
ℎ
𝑑²𝑇
−(
1 ∙ ∙ 𝑃) ∙ (𝑇 − 𝑇 ) = 0 (9)
𝑑𝑥² 𝐴𝑡𝑟 𝑘 ∞
Mais simplificações podem ser feitas, como transformar a variável
Como 𝑇 𝑑𝑇
é constante, 𝑑𝜃
= .Substituindo a Equação 10 na Equação
∞ 𝑑𝑥 𝑑𝑥
9, obtemos:
𝑑²𝜃
− 𝑚2𝜃 = 0 (11)
𝑑𝑥²
Onde:
1 ℎ
𝑚2 = ∙ ∙𝑃 (12)
𝐴𝑡𝑟 𝑘
𝜃(0) = 𝑇𝑏 − 𝑇∞ = 𝜃𝑏 (14)
ℎ ∙ 𝐴 ∙ [𝑇(𝐿) − ] = −𝑘 ∙ ∙ 𝑑𝑇 (15)
𝑇 𝐴 |
𝑡𝑟 ∞ 𝑡𝑟 𝑑𝑥 𝑥=𝐿
𝑑𝜃
ℎ ∙ 𝜃(𝐿) = −𝑘 ∙ | (16)
𝑑𝑥
𝑥=𝐿
As equações querem dizer que a taxa na qual a energia é transferida para o fluido
na posição 𝑥 = 𝐿 deve ser igual à taxa na qual a energia atinge a posição final da aleta
através da condução. Substituindo a Equação 13 nas equações 14 e 16 obtemos,
respectivamente:
𝜃𝑏 = 𝐶1 + 𝐶2 (17)
𝜃
cosh[𝑚 ∙ (𝐿−𝑥)]+(ℎ⁄𝑚 ∙ 𝑘) ∙ senh[𝑚 ∙ (𝐿−𝑥)] (19)
𝜃𝑏
= cosh(𝑚 ∙ 𝐿)+( ℎ⁄ 𝑚 ∙ ) ∙ senh(𝑚 ∙ 𝐿)
𝑘
𝑞 = = −𝑘 ∙ ∙ 𝑑𝑇 = −𝑘 ∙ ∙ 𝑑𝜃 (20)
𝑞 𝐴 | 𝐴 |
𝑎 𝑏 𝑡𝑟 𝑑𝑥 𝑥=0 𝑡𝑟 𝑑𝑥 𝑥=0
Figura 7 – Condução e convecção em uma aleta piniforme uniforme
𝑞𝑎 ℎ
senh(𝑚 ∙ 𝐿)+( ⁄𝑚 ∙ 𝑘) ∙ cosh(𝑚 ∙ 𝐿)
= √ℎ ∙ 𝑃 ∙ 𝑘 ∙ 𝐴𝑡𝑟 ∙ 𝜃 ∙ cosh(𝑚 ∙ 𝐿)+(ℎ⁄𝑚 ∙ 𝑘) ∙ senh(𝑚 ∙ 𝐿) (21)
transferência de calor da aleta (𝑞𝑎) e a taxa de transferência de calor que existiria sem a
mesma, ou seja, taxa de transferência de calor convectiva na parede. Tendo 𝐴𝑡𝑟𝑏 como a
área transversal da base (parede), a Equação da eficiência será:
𝜀𝑎 𝑞𝑎 (23)
= ℎ∙𝐴𝑡𝑟𝑏∙𝜃𝑏
O objetivo é obter o maior valor de 𝜀𝑎 possível, mas em geral, o uso de aletas só
transferência (𝑞𝑎) e sua taxa de transferência máxima teórica ( 𝑞𝑚𝑎𝑥), onde 𝑞𝑚𝑎𝑥 é o
potencial motriz máximo para a convecção, ou seja, se toda a superfície da aleta
estivesse na temperatura da parede (𝑇𝑏) e não um gradiente como ela na prática costuma
ser, vide Figura 8.
𝑞𝑎 𝑞𝑎
𝜂 = = (24)
𝑎
ℎ∙𝐴𝑠∙𝜃𝑏
𝑞𝑚𝑎𝑥
3 METODOLOGIA
a) ligar o sistema de aquecimento elétrico e aguardar até que todo o sistema entre
em regime permanente;
b) medir a temperatura do ambiente com o termômetro de mercúrio e utilizar a
curva de calibração para corrigi-la;
c) ligar o multímetro à chave seletora e coletar as tensões elétricas oriundas dos
termopares ao longo de cada barra;
d) utilizar a Equação do termopar tipo T para obter as temperaturas e corrigi- las
usando a curva de calibração;
e) calcular o excesso de temperatura de cada ponto e elaborar um gráfico exibindo
o excesso de temperaturas por posição ao longo da barra e obter as curvas de
tendência usando um polinômio de, pelo menos, 4o grau;
f) calcular e determinar as taxas de transferência de calor, os coeficientes
convectivos médios, a eficiência e a efetividade para cada aleta.
4 RESULTADOS
da prática
Taxa de Coeficiente de
transferência transferência Eficiência Efetividade
Barra
de calor de calor η [%] ε
qa [W] h [W/m²K]
Inox 1’’
Inox ½’’
Alumínio ½’’
Fonte: Elaborada pelos autores
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
LAVINE, Adrienne S.; DEWITT, David P.; INCROPERA, Frank P.; BERGMAN,
Theodore L. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.