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FID - DELTA

CURSO:​ HISTÓRIA, NOTURNO

Resumo
Capítulo X do Livro Educação para a democracia

Professora:​ Maria Sueli


7ª Período
Aluna​: Regiane Maria Dos Santos Galeno

Maria Lúcia Arruda aborda a questão educacional de acordo com um contexto


histórico: da educação tradicionalista presente na Antiguidade oriental à educação do
século XXI, mediada pelas tecnologias da educação. A introdução destina-se a apresentar
as duas funções da história da educação: a docência e a pesquisa. A autora explica que a
primeira “refere-se à história da educação como disciplina de um curso” e a segunda como
“atividade científica”.
Assim, a educação do Brasil colônia era estudada a partir do monopólio educacional
jesuítico; já a educação do Brasil Império era vista a partir do modelo educativo tradicional.
A educação dos anos 30 até 50 era identificada como a Educação da Escola Nova que, por
sua vez, se associou no Brasil à escola pública e gratuita; que, por sua vez, coincidiu com a
introdução do processo de industrialização do país.
É abordado que a educação moderna iniciou-se com a chegada dos portugueses onde
passaram a implantar um método educacional da Europa, assim com Jesuítas trazendo
métodos pedagógicos que funcionaram de forma absoluta no Brasil no período de 210 anos.
A pedagogia dos Jesuítas exerceu grande influência em quase todo o mundo inclusive
no Brasil mas a intenção deles na verdade era catequizar os indígenas começando pela
aprendizagem português, juntamente com a doutrina cristã, mas o plano preestabelecido entre
Portugal e os Jesuítas era a ideia da colonização e dos indígenas sendo catequizados para
assim pacificar de certa forma tornando-os mais dóceis para escravizar, porém o ensino
jesuítico manteve a escola conservadora ali longe da revolução intelectual visando a
formação humanística privilegiando latim.
Com base no texto, os efeitos das reformas na área da educação brasileira vêm
ocasionando grandes impactos ao longo do tempo na formação acadêmica dos brasileiros, de
uma forma não muito positiva, como podem notar nas reformas de ensino no período militar
no Brasil, mas hoje percebe-se que além do fracasso da reforma houve prejuízo no setor da
educação, com profissionais não qualificados e falta de infraestrutura adequada para os
cursos, além da extinção da disciplina de filosofia e a diminuição da carga horária de história
e geografia.
O crescimento industrial, no século XX, proporcionou o estímulo da produção e do
consumo em massa. No final do século foram introduzidos a robotização em vários setores de
produção. A sociedade industrial encontrava-se em transformação para a pós-industrial,
caracterizada pela predominância das atividades do setor de serviços.
Os setores de entretenimento e lazer também estão crescendo, e mesmo no contexto
de desemprego estrutural, pobreza nos países ricos e sofrimento nos países periféricos, as
chamadas sociedades de lazer têm se formado. No entanto, na virada do século, as diferenças
sociais tornaram-se cada vez mais evidentes em todo o mundo, com a violência, o tráfico, o
crime organizado e a violência urbana ignorando e aumentando o sistema de segurança
pública.
No entanto, atualmente, principalmente nos países desenvolvidos, muitos empregos
tornaram-se inferiores aos diplomas, resultando em políticas que restringem a demanda
educacional. Como na situação atual, os salários de muitas pessoas que foram treinadas para
encontrar pequenas oportunidades de trabalho caíram. Mesmo com tantas frustrações, a
ilusão de que a educação ainda pode alcançar mobilidade social e sucesso profissional
contínua. Para fazer do conceito de educação uma ferramenta para uma sociedade mais justa.
Com as conquistas da nova escola ou do Escolanovismo, tenta-se superar a rigidez
excessiva das escolas tradicionais, dos magísteres com belas paisagens e da tradição de focar
no conteúdo da memória. Desde a revolução industrial, a burguesia precisa de uma escola
mais realista para se adaptar ao mundo em mudança
A seguinte discussão aborda as transformações da Educação Brasileira, desde o
período da ditadura militar até os dias mais atuais, fazendo uma avaliação das reformas e
transformações que ocorreram durante todo esse período, as transições de governos e os
principais impactos na área da educação, e suas principais mudanças e “contribuições” na
reforma da educação ao longo desse tempo.
Uma constatação é sobre as peculiaridades da História da Educação em cada período
da história. Deste modo, na década de oitenta, por exemplo, as disciplinas de História da
Educação oferecidas aos alunos do curso de Pedagogia privilegiavam a história da educação
geral e clássica. Na década de noventa, passou-se a privilegiar a história da educação clássica,
bem como a história da educação brasileira e crítica.

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