Você está na página 1de 62

Manual do Operador

Transmissões Allison On-Highway


Séries MD/HD/B
(Controles WTEC III)
OM2995PT
OM2995PT Rev 1.book Page i Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

OM2995PT

Manual do
Operador

Transmissões
Allison On-Highway
Séries MD/HD/B
(Controles WTEC III)

Série MD 3000 (exceto 3070)


Série HD 4000
Série B 300
Série B 400
Série B 500

Division of General Motors Corporation


P.O. Box 894 Indianapolis, Indiana 46206-0894
www.allisontransmission.com Dezembro de 2001
Revisão 1, Agosto de 2002

Impresso nos EUA i Copyright © 2002 General Motors Corp.


OM2995PT Rev 1.book Page ii Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

AVISOS, ADVERTÊNCIAS E OBSERVAÇÕES


É DE SUA RESPONSABILIDADE familiarizar-se completamente com os avisos e
advertências fornecidos neste manual. Entretanto, é importante entender que esses avi-
sos e advertências não são completos. A Allison Transmission não pode reconhecer,
avaliar e recomendar nenhuma venda de serviços que possam ser executados ou suas
possíveis conseqüências e riscos. O fabricante é responsável por fornecer informações
relacionadas à utilização dos sistemas do veículo, incluindo avisos, advertências e ob-
servações. Consequentemente, a Allison Transmission não se encarregou dessa ampla
avaliação. Assim, QUALQUER PESSOA QUE ADOTAR PROCEDIMENTOS OU
FERRAMENTAS DE SERVIÇOS NÃO RECOMENDADOS PELA ALLISON
TRANSMISSION OU PELO FABRICANTE DO VEÍCULO DEVE, em primeiro lu-
gar, estar totalmente convencida de que nem sua segurança pessoal nem a segurança
do equipamento será prejudicada pelos métodos de serviço selecionados.
A adoção dos métodos de serviço e conserto corretos é importante para a segurança e a
operação confiáveis do equipamento. Os procedimentos de serviço recomendados pela
Allison Transmission (ou pelo fabricante do veículo) e descritos neste manual são mé-
todos eficazes para a execução das operações de serviço. Alguns desses serviços re-
querem a utilização de ferramentas especialmente projetadas para essa finalidade. As
ferramentas especiais devem ser utilizadas quando e conforme recomendado.
Para atrair a atenção do usuário, foram utilizados três tipos de títulos neste manual.
Esses avisos e advertências informam sobre métodos ou ações específicas que podem
resultar em ferimentos, danos ao equipamento ou que podem torná-lo inseguro.

AVISO: Utilizam-se avisos quando o procedimento ou prática de operação podem


resultar em ferimentos ou morte se não forem corretamente seguidos.

ADVERTÊNCIA: As advertências são utilizadas quando o procedimento


ou prática de operação pode resultar em danos ao equipamento ou destruição do
mesmo se não for estritamente observado.

OBSERVAÇÃO: Utilizam-se observações quando for essencial que um pro-


cedimento ou prática de operação seja destacado.

INFORMAÇÕES SOBRE MARCAS COMERCIAIS


TranSynd™ é marca comercial da Castrol Ltd.
DEXRON® é marca registrada da General Motors Corporation.
Pro-Link® é marca registrada da NEXIQ Technologies, Inc.
Allison Transmission Diagnostic Tool™ (ATDT™) é marca comercial da General Motors
Corporation.

ii
OM2995PT Rev 1.book Page iii Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

ÍNDICE
Página

AVISOS, ADVERTÊNCIAS E OBSERVAÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ii

INTRODUÇÃO
COMO MANTER AS VANTAGENS ALLISON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
BREVE DESCRIÇÃO DAS TRANSMISSÕES ALLISON
DAS SÉRIES MD, HD E B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO WTEC III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CONVERSOR DE TORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
ENGRENAGENS PLANETÁRIAS E EMBREAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
CIRCUITO DO RESFRIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
RETARDADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

SELETORES DE MARCHAS
DESCRIÇÃOS DOS TIPOS DISPONÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SELETOR DE MARCHAS DE ALAVANCA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
SELETOR DE MARCHAS DE BOTÕES (FUNÇÃO INTEGRAL,
NÃO PERTENCENTE AO TIPO COM FAIXAS-). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
SELETOR DE MARCHAS DE BOTÕES (TIPO COM FAIXAS) . . . . . . . . . . . . . . . . 14
SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES DE MARCHAS
DE BOTÕES E ALAVANCA COM VISOR DIGITAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES COM FAIXAS DE BOTÕES . . . . . . . . 19

DICAS DE CONDUÇÃO
INDICADOR LUMINOSO CHECK TRAN (VERIFICAR TRANSMISSÃ0) . . . . . . . 23
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
PROCEDIMENTOS DE EXIBIÇÃO DOS CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO. . . . . . . . 24
CONTROLE DO ACELERADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE DIREÇÃO
E DIMINUIÇÃO DE MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
UTILIZAÇÃO DO MOTOR PARA DIMINUIR A VELOCIDADE DO VEÍCULO . . 27
UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
SELEÇÃO PRÉVIA DAS MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
EIXO DE DUAS VELOCIDADES (EM ALGUMAS APLICAÇÕES) . . . . . . . . . . . . 31
PARTIDAS A TEMPERATURAS BAIXAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
CONDUÇÃO NA NEVE OU GELO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
COMO DESATOLAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

iii
OM2995PT Rev 1.book Page iv Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Página

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33


FREIO DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
COMO REBOCAR OU EMPURRAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE VELOCIDADE CONSTANTE . . . . . . . . 34
COMO DESLIGAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA


TOMADA DE FORÇA (PTO) ACIONADA PELO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

CUIDADO E MANUTENÇÃO
INSPEÇÕES PERIÓDICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
EVITE PROBLEMAS SÉRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DO FLUIDO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO COM O SELETOR
DE MARCHAS DE BOTÕES OU DE ALAVANCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO UTILIZANDO O SELETOR
COM FAIXAS DE BOTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO. . . . . . . . . . . . . . . . 40
VERIFICAÇÃO A FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
VERIFICAÇÃO A QUENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
FLUIDO DA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA E GRAU
DE VISCOSIDADE RECOMENDADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
COMO MANTER O FLUIDO LIMPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
RECOMENDAÇÕES SOBRE INTERVALOS DE TROCA
DO FILTRO INTERNO E DO FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

DIAGNÓSTICO
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

ATENDIMENTO AO CLIENTE
ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
MANUAIS DE SERVIÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
DISTRIBUIDORES ALLISON TRANSMISSION . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA ALLISON TRANSMISSION . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

iv
OM2995PT Rev 1.book Page 1 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH

INTRODUÇÃO
OF
TEC H N OLOGY
V01963

INTRODUÇÃO
COMO MANTER AS VANTAGENS ALLISON

STOP

R R
YIELD SPEED
ZONE

HILL
V01724

As transmissões das séries MD, HD e B da Allison proporcionam muitas vantagens ao condu-


tor que necessita “parar e prosseguir” ou alterar a velocidade com freqüência. Entre as vanta-
gens, encontra-se uma condução mais fácil, segura e de maior eficiência.

As transmissões das séries MD, HD e B são resistentes e foram projetadas para funcionarem
sem problemas por longo período de tempo. Este manual irá auxiliá-lo a obter o máximo de
benefícios do veículo equipado com produtos ALLISON.

1
OM2995PT Rev 1.book Page 2 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

HD 4060P
MD 3060P
HD 4560P
MD 3066P
MD 3560P

HD 4070

B 300R B 500R
B 400R V06299

Transmissões das séries MD, HD e B típicas

2
OM2995PT Rev 1.book Page 3 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

BREVE DESCRIÇÃO DAS TRANSMISSÕES ALLISON


DAS SÉRIES MD, HD E B
A família de transmissões Allison On-Highway inclui as séries MD, HD e B. Os equipamentos
descritos neste manual apresentam o sistema de controle WTEC III, um conversor de torque com
amortecedor de torção e lockup e três conjuntos de engrenagens planetárias (quatro na transmis-
são HD 4070). Essas transmissões também podem apresentar um retardador integral e uma toma-
da de força (PTO). As opções de retardador e PTO foram incluídas como R ou P em placas de
identificação, após o número do modelo e antes da listagem de todos os grupos na transmissão.

SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO WTEC III


O sistema de controle WTEC III tornou-se padrão em todos os modelos de transmissão das
séries MD, HD e B a partir de 1998, (após ser fornecido como opcional de 2/97 a 12/97). O
mesmo consiste em cinco componentes principais, conectados por chicotes fornecidos pelo
cliente a saber:

• Unidade de controle eletrônico (ECU)


• Sensor de posição da válvula de aceleração do motor (ou conexão eletrônica de comu-
nicação direta)
• Sensores de três velocidades
• Seletor de marchas auxiliar
• Módulo de controle (que contém as válvulas solenóides, um interruptor de pressão e
um sensor de nível de óleo opcional).

Os itens a seguir transmitem as informações à ECU:


• O sensor de posição da válvula de aceleração (TPS) ou conexão de comunicação da
transmissão ao motor
• Sensores de velocidade
• Interruptor de pressão
• Seletor de marchas.
A ECU processa essas informações e, em seguida, envia sinais para acionar as válvulas sole-
nóides específicas localizadas no módulo de controle na transmissão. Esses solenóides con-
trolam as pressões de chegada e de saída da embreagem com o objetivo de fornecer um
controle de mudança em circuito fechado combinando a rotação durante uma mudança para
um perfil estabelecido anteriormente, programado na ECU.

A “detecção automática” é um dos recursos dos controles WTEC III. Essa detecção automáti-
ca estará ativa durante uma quantidade predeterminada de partidas do motor, dependendo do
componente ou sensor que estiver sendo detectado. Esses ciclos de partida do motor se inici-
am quando se instala a transmissão durante a fabricação do veículo. O sistema de detecção
automática investiga a presença dos seguintes componentes de transmissão ou fontes de entra-
das de dados:

3
OM2995PT Rev 1.book Page 4 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Retardador Presente, ausente


Sensor do nível de óleo (OLS) Presente, ausente
Válvula de aceleração Analógico, J 1587, J 1939
Temperatura do líquido de arrefeci-
Analógico, J 1939, J 1587
mento do motor

Entre em contato com a oficina autorizada mais próxima da Allison Transmission para obter
assistência quando algum dos itens mencionados acima não estiver funcionando de forma
adequada.

Outro recurso das transmissões séries MD, HD e B é a capacidade de adaptação ou “aprendi-


zagem” durante o funcionamento. A ECU mede cada mudança de marcha de forma eletrôni-
ca, armazena os dados e utiliza-os para adaptar ou “memorizar” as condições ideais para
futuras mudanças.

OBSERVAÇÃO: Caso a qualidade da mudança de marchas em veículos de


baixa quilometragem ou com ECUs novas ou recalibradas não seja adequada,
siga os procedimentos descritos no documento SIL16-WT-96 para restabelecer
de forma apropriada a boa qualidade das mudanças.

OBSERVAÇÃO: Os sistemas de controle eletrônico WTEC III Allison são


projetados e fabricados para atenderem a todas as normas FCC e outras diretri-
zes relacionadas a interferência por radiofreqüência/interferência eletromagné-
tica (IRF/IEM) que regulam equipamentos eletrônicos de transporte.
Fabricantes, montadores e instaladores de rádio-telefone ou outros rádios de
comunicação de duas vias são unicamente responsáveis por instalar de forma
correta e integrar esses dispositivos nos veículos equipados com transmissões
Allison das séries MD, HD e B, de modo a satisfazer o cliente.

A ECU é programada para proporcionar os recursos operacionais mais adequa-


dos a determinada aplicação. Este manual não descreve todas as combinações
possíveis. As informações contidas neste documento descrevem somente os
recursos operacionais mais requisitados pelos fabricantes de veículos.

CONVERSOR DE TORQUE
O conversor de torque consiste nos seguintes três elementos:

• Bomba — elemento de entrada acionado diretamente pelo motor;


• Turbina — elemento de saída acionado hidraulicamente pela bomba;
• Estator — elemento de reação (multiplicador de torque).
O conversor de torque atua como um multiplicador de torque ou acoplador hidráulico. A mul-
tiplicação de torque ocorre quando a rotação da bomba é superior à da turbina. Ela é reduzida
e interrompida quando a turbina alcança a velocidade de rotação da bomba e o estator gira na
mesma velocidade dos dois componentes. Neste momento, o conversor de torque funciona
como um acoplador hidráulico.

4
OM2995PT Rev 1.book Page 5 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

A embreagem de lockup está localizada no conversor de torque e consiste nos três elementos
a seguir:

• Êmbolo — acionado pelo motor;


• Placa de encosto — acionada pelo motor;
• Disco de embreagem/amortecedor de torção — localizados entre o êmbolo e a placa de
encosto, encaixam-se à turbina do conversor.
A embreagem/amortecedor de torção de lockup são engatados e liberados em resposta a sinais
eletrônicos recebidos da ECU, fornecendo um acionamento direto do motor às engrenagens
da transmissão, eliminando o deslizamento do conversor e proporcionando o máximo de eco-
nomia de combustível e velocidade do veículo. A embreagem de lockup é liberada a velocida-
des mais baixas ou quando a ECU detecta condições que exigem a liberação da mesma. O
amortecedor de torção absorve a vibração de torção do motor com o objetivo de evitar a trans-
ferência pelo trem de força.

5
MÓDULO DO(A) SUPORTE MÓDULO DA CARCAÇA PRINCIPAL
DIANTEIRO/BOMBA DE ÓLEO • CARCAÇA PRINCIPAL
• SUPORTE DIANTEIRO • EMBREAGEM C3
• BOMBA DE ÓLEO • EMBREAGEM C4
• EMBREAGEM C5
MÓDULO DO CONVERSOR
• TURBINA MÓDULO DO EIXO
• BOMBA PRINCIPAL
• EMBREAGEM • EIXO PRINCIPAL
DE “LOCKUP” • P2 SOLAR
AMORTECEDOR • P3 SOLAR
• ESTATOR
MÓDULO DA TAMPA
TRASEIRA
• EIXO DE SAÍDA
• P3
• ÊMBOLO C5

6
OM2995PT Rev 1.book Page 6 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

MÓDULO P2
MÓDULO P1

SENSOR DO NÍVEL DE ÓLEO

MÓDULO DE CONTROLE
MÓDULO DA CARCAÇA DO CONVERSOR • CONTROLES ELETRO-
• CARCAÇA DO CONVERSOR HIDRÁULICOS
• ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO MÓDULO DA EMBREAGEM ROTATIVA
DA PTO • EMBREAGEM C1
• EMBREAGEM C2
• EIXO DA TURBINA
V03350.02

Corte transversal das transmissões MD 3060P, B 300P, B 400P típicas


MÓDULO DO(A) SUPORTE MÓDULO DA CARCAÇA
DIANTEIRO/BOMBA DE ÓLEO PRINCIPAL
• SUPORTE DIANTEIRO • CARCAÇA PRINCIPAL
• BOMBA DE ÓLEO • EMBREAGEM C3
MÓDULO DO CONVERSOR • EMBREAGEM C4
• TURBINA • EMBREAGEM C5
• BOMBA
• EMBREAGEM
DE “LOCKUP” MÓDULO DO EIXO
AMORTECEDOR PRINCIPAL
• ESTATOR • EIXO PRINCIPAL
• P2 SOLAR
• P3 SOLAR

MÓDULO DA TAMPA
TRASEIRA
• EIXO DE SAÍDA

7
• P3
• ÊMBOLO C5
OM2995PT Rev 1.book Page 7 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

MÓDULO P2
MÓDULO P1
SENSOR DO NÍVEL
DE ÓLEO
MÓDULO DA CARCAÇA
DO CONVERSOR
• CARCAÇA DO CONVERSOR MÓDULO DA EMBREAGEM MÓDULO DE CONTROLE
• ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO ROTATIVA • CONTROLES ELETRO-HIDRÁULICOS
DA PTO • EMBREAGEM C2
• EMBREAGEM C1
V06300
• EIXO DA TURBINA

Corte transversal da transmissão HD 4560P típica


MÓDULO DA CARCAÇA
MODULO DO SUPORTE PRINCIPAL
DIANTEIRO/ • CARCAÇA PRINCIPAL
BOMBA DE ÓLEO • EMBREAGEM C3
MÓDULO DO • SUPORTE DIANTEIRO
CONVERSOR • EMBREAGEM C4
• BOMBA DE ÓLEO • EMBREAGEM C5
• TURBINA
• BOMBA
• EMBREAGEM/ MÓDULO DO RETARDADOR
AMORTECEDOR • CONJUNTO DA CARCAÇA
LOCKUP • CONJUNTO DO ESTATOR
• ESTATOR • ROTOR

MÓDULO DO EIXO PRINCIPAL


• EIXO PRINCIPAL
• P2 SOLAR
• P3 SOLAR

8
OM2995PT Rev 1.book Page 8 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

MÓDULO P3
MÓDULO P2
MÓDULO P1

MÓDULO DA CARCAÇA
DO CONVERSOR MÓDULO DE CONTROLE
• CARCAÇA DO CONVERSOR MÓDULO DA EMBREAGEM ROTATIVA • CONTROLES ELETRO-HIDRÁULICOS
• EMBREAGEM C2
• EMBREAGEM C1
• EIXO DA TURBINA
V06301.01

Corte transversal da transmissão B 500R típica


CORTE TRANSVERSAL DA TRANSMISSÃO HD 4070
MÓDULO DA CARCAÇA MÓDULO DA CARCAÇA DO
MÓDULO DO CONVERSOR MÓDULO DO(A) SUPORTE PRINCIPAL
DIANTEIRO/BOMBA DE ÓLEO ADAPTADOR C6
• TURBINA • CARCAÇA PRINCIPAL • CARCAÇA DO ADAPTADOR C6
• BOMBA DE ÓLEO • EMBREAGEM C3
• BOMBA • EMBREAGEM C6
• ESTATOR • SUPORTE DIANTEIRO • EMBREAGEM C4 • MÓDULO P4
• EMBREAGEM • EMBREAGEM C5
DE LOCKUP MÓDULO DA TAMPA
AMORTECEDOR TRASEIRA
• TAMPA TRASEIRA
• EIXO DE SAÍDA

9
MÓDULO DO EIXO
OM2995PT Rev 1.book Page 9 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

PRINCIPAL
• EIXO PRINCIPAL
• P3 SOLAR
• P2 SOLAR
CONVERSOR
MÓDULO DA CARCAÇA
• CARCAÇA DO CONVERSOR MÓDULO P3
MÓDULO P2
MÓDULO P1
MÓDULO DA EMBREAGEM
ROTATIVA
• EIXO DA TURBINA MÓDULO DE CONTROLE
• EMBREAGEM C1 • CONTROLES ELETRO-HIDRÁULICOS
• EMBREAGEM C2 V05641

Corte transversal da transmissão HD 4070 típica


OM2995PT Rev 1.book Page 10 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

ENGRENAGENS PLANETÁRIAS E EMBREAGENS


Três conjuntos de engrenagens planetárias helicoidais (quatro na transmissão HD 4070) e ei-
xos fornecem as relações de engrenagem mecânica e direção de percurso para o veículo. Os
conjuntos de engrenagens planetárias são controlados por cinco embreagens multiplacas (seis
na transmissão HD 4070) que funcionam em pares para produzir seis velocidades de avanço
(sete na transmissão HD 4070) e uma velocidade de marcha a ré. As embreagens são aciona-
das e liberadas de forma hidráulica, em resposta a sinais eletrônicos provenientes da ECU aos
solenóides apropriados.

CIRCUITO DO RESFRIADOR
Resfria-se o fluido da transmissão por meio de um resfriador de óleo integral (instalado na
transmissão) ou auxiliar. As conexões ao circuito desse componente localizam-se na parte
dianteira ou traseira da transmissão para facilitar a instalação de linhas do resfriador auxiliar.
Em modelos de cárter raso, somente orifícios traseiros estão disponíveis. Nos modelos com
retardador, é possível utilizar somente os orifícios traseiros do componente. O resfriador inte-
gral localiza-se na parte traseira inferior da transmissão, substituindo o distribuidor do resfria-
dor auxiliar. Os orifícios de óleo do resfriador integral são internos, sendo necessário apenas
direcionar o líquido de refrigeração de forma que o mesmo percorra o componente.

O fabricante adicionou um novo recurso em todas as transmissões equipadas com retardador.


Uma alteração efetuada na carcaça deste dispositivo permite a inclusão de um resfriador inte-
gral ou auxiliar para o fluido do cárter da transmissão, além do fluido de saída do retardador.
Coloca-se uma tampa sobre os orifícios de resfriamento do cárter quando o componente não
estiver em uso. Os orifícios localizam-se na parte traseira inferior direita da carcaça do retar-
dador, conforme demonstrado nas ilustrações do modelo com retardador na página 2. Esses
orifícios tornaram-se disponíveis nas séries MD, B 300 e B 400 em abril de 2000; e nas séries
HD e B 500, em julho de 2000.

RETARDADOR
O retardador independente localiza-se na saída da transmissão e consiste em um rotor com
alhetas que gira em uma cavidade também provida desses componentes. O rotor encaixa-se
no eixo de saída, sendo acionado por este. Um acumulador externo retém o fluido da trans-
missão até que se ative o retardador. Ativado esse componente, o sistema de ar do veículo
pressuriza o fluido contido no acumulador e o direciona à cavidade do retardador. A interação
do fluido com as alhetas rotativas e estacionárias diminui a velocidade do rotor do retardador
e, consequentemente, do eixo de saída, diminuindo ou limitando a velocidade do veículo em
descidas. Consulte a página 28 para obter informações adicionais sobre o retardador.

Quando se desativa o retardador, a cavidade do mesmo se esvazia e o acumulador é recarrega-


do com fluido.

10
OM2995PT Rev 1.book Page 11 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH

SELETORES DE MARCHAS
OF
TEC H N OLOGY
V01963

SELETORES DE MARCHAS
DESCRIÇÃOS DOS TIPOS DISPONÍVEIS

BOTÃO DE BOTÃO DE
ATIVAÇÃO MANUAL ATIVAÇÃO
MANUAL
INDICADOR DE
MODO (LED) INDICADOR
DE MODO (LED)
1
MODE
BOTÃO MODE MODE
R
MODE
R
N
2
3
(MODO) N
D
BOTÃO MODE D

4 IDENTIFICAÇÃO 5
5

5
DO MODO 4 IDENTIFICAÇÃO 4
3
D
N
3
2
DO MODO 2
1
R VISOR 1
VISOR
DIGITAL* DIGITAL*
SELETOR DE BOTÃO DE SELETOR DE BOTÃO DE
ALAVANCA VISUALIZAÇÃO VISUALIZAÇÃO VERSÃO
ALAVANCA DESTACADA
ESQUERDO, DO MODO/ DIREITO, COM DO MODO/
COM SEIS DIAGNÓSTICO SEIS DIAGNÓSTICO
VELOCIDADES VELOCIDADES
VISOR DIGITAL
IDENTIFICAÇÃO D N R
DO MODO
INDICADOR 1 2 3 D N R
R MODE
DE MODO (LED) R MODE

Pressione N
N
simultaneament D SELETORES DE
D e para ativar o MARCHAS -
modo de MODELO COM
diagnóstico e FAIXAS DE
verificação do SELETORES DE BOTÕES
nível do fluido. BOTÕES

*OBSERVAÇÃO: O número exibido representa a marcha mais alta de avanço, disponível na posição selecionada.
Verifique visualmente para confirmar a marcha selecionada. Caso o visor esteja piscando -
a mudança de marchas estará inibida. V07343

Seletores típicos de marchas com controle WTEC III

INTRODUÇÃO
Os fabricantes de veículos poderão optar por diferentes tipos de seletores de marchas. O sele-
tor de marchas dos veículos equipados com transmissões Allison será similar à alavanca ou a
um dos dois estilos com botões ilustrados na Figura “Seletores de mudanças WTEC III
típicos”.

11
OM2995PT Rev 1.book Page 12 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Em veículos equipados com transmissões Allison, não é necessário selecionar o momento


certo para se aumentar ou diminuir a marcha durante alterações das condições do tráfego e da
estrada. As séries MD, HD ou B Allison se encarregam dessa tarefa. No entanto, o conheci-
mento das posições do seletor de marchas, dos intervalos disponíveis e de quando selecioná-
los tornará o controle do veículo e o trabalho do usuário ainda mais fáceis. Recomenda-se
selecionar marchas mais baixas ao descer inclinações longas (com ou sem retardador) para
reduzir o desgaste dos freios de serviço. Certifique-se de ler o tópico SELEÇÃO DE MAR-
CHAS, que se inicia na página 15, para obter informações pertinentes.

SELETOR DE MARCHAS DE ALAVANCA


Descrição geral. O seletor de marchas de alavanca se constitui em um controle eletromecâni-
co. Suas posições normais são R (Reverse, Marcha a ré), N (Neutral, Ponto morto), D (Drive,
Avanço) e algumas posições inferiores de marcha de avanço. É possível programar as trans-
missões das séries MD, HD e B para que apresentem quatro, cinco ou seis marchas de avanço
(sete no modelo HD 4070). As posições fornecidas do seletor deverão estar de acordo com a
programação da unidade de controle eletrônico da transmissão.

O seletor de alavanca contém um botão de ativação manual, o botão MODE (MODO), um


visor digital e um botão de visualização do modo.
Botão de ativação manual. A seletora de marchas de alavanca apresenta três posições trava-
das que se destinam a evitar a seleção inadvertida das posições R (Reverse, Marcha a ré), N
(Neutral, Ponto morto) ou D (Drive, Avanço). Para selecionar R, N ou D, pressione o botão de
ativação manual e mova a alavanca até atingir a posição desejada. Selecionada a posição D
(Drive, Avanço), será possível escolher marchas inferiores de avanço sem se pressionar o
botão de ativação manual.
Botão MODE (MODO). Com o botão MODE (MODO), o condutor poderá ativar uma pro-
gramação secundária de marchas ou outra função especial anteriormente programada na uni-
dade de controle eletrônico, mediante solicitação do fabricante. O nome da função especial
(ECONOMY - ECONOMIA) deverá aparecer na etiqueta IDENTIFICAÇÃO DO MODO ad-
jacente ao botão MODE (MODO). Quando se pressiona o botão MODE, ativa-se a progra-
mação de marchas ECONOMY (ECONOMIA) e o INDICADOR DE MODO (LED) se
acende. Outras funções especiais que se pode ativar com o botão MODE são a seleção D1 ou
a ativação da PTO. Também se utiliza o botão MODE para visualizar as informações do códi-
go de diagnóstico. Após visualizar o primeiro código exibido no visor digital, pressione o bo-
tão MODE para visualizar o segundo código registrado. Repita o procedimento descrito para
visualizar o terceiro, quarto e quinto códigos. O código exibido estará ativo quando o
INDICADOR DE MODO (LED) estiver aceso.

OBSERVAÇÃO: Observe o visor digital sempre que mover a alavanca para


certificar-se de que a marcha selecionada esteja sendo exibida, isto é, caso pres-
sione o botão N (Neutral, Ponto morto), o visor deverá exibir N.

Visor digital. Durante o funcionamento normal, quando se seleciona a posição D (Drive,


Avanço), o visor digital exibe a marcha de avanço mais alta que se pode atingir para a progra-
mação de câmbio em uso. O visor também indica o funcionamento anormal. Quando todos os
segmentos do visor digital permanecerem acesos por mais de 12 segundos, isso indicará que a
ECU não concluiu a inicialização.

12
OM2995PT Rev 1.book Page 13 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Quando o visor estiver em branco, não haverá alimentação para o seletor. Quando exibir um
“ ” (olho-de-gato), o sistema estará indicando que houve um registro de falhas relacionadas
ao seletor.

As condições que fazem o indicador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) se


acender irão desativar o seletor de marchas e o visor digital irá exibir a marcha realmente atin-
gida. Consulte a página 23 para obter explicações detalhadas a respeito desse indicador lumi-
noso.

A transmissão não selecionará nenhuma das marchas se houver um código CHECK TRANS
ativo. Quando o visor digital exibir R ou se o usuário solicitou a posição D e o mesmo estiver
piscando, isso indicará que não se atingiu a marcha solicitada devido a uma função inibida.

Algumas funções inibidas relacionam-se ao veículo e não resultarão em códigos de diagnósti-


co. A seção Seleção de marchas a seguir contém alguns exemplos. Verifique se há códigos ati-
vos caso não haja localizado nenhuma outra função inibida. Atingida a posição D (Drive,
Avanço), a transmissão irá engatar a marcha mais baixa programada para a posição D (Drive,
Avanço); em geral, essa marcha é a primeira.
Botão Display Mode/Diagnostic (Exibir modo/diagnóstico). Permite acesso a informações
opcionais de verificação do nível do fluido, bem como a informações sobre o código de diag-
nóstico. Pressione-o uma vez para obter informações sobre o nível do fluido da transmissão,
caso disponha de um sensor do nível de óleo, e uma segunda vez para obter informações sobre
o código de diagnóstico.

SELETOR DE MARCHAS DE BOTÕES (FUNÇÃO INTEGRAL,


NÃO PERTENCENTE AO TIPO COM FAIXAS-)
Descrição geral. A seletora de marchas de botões apresenta as posições R, N, D, ↑, ↓, o
botão MODE (MODO) e um visor digital.
Botão R. Pressione este botão para selecionar a marcha a ré.

Botão N. Pressione-o para selecionar o ponto morto.

Botão D. Pressione este botão para selecionar avanço. A janela do visor digital exibirá a mar-
cha de avanço mais alta disponível. A transmissão irá iniciar-se na marcha de avanço mais
baixa disponível e passará automaticamente para a mais alta.

↑, ↓ Botões (seta). Caso deseje uma marcha menor, após pressionar a botão D (Drive, Avan-
ço), pressione o botão de seta ↓ (para baixo) até que o visor exiba a marcha desejada. Da
mesma forma, caso mantenha a transmissão em uma marcha baixa com a seta ↓ (para baixo),
pressione o botão ↑ (para cima) para obter a próxima marcha mais alta. A pressão continua-
da dos botões de seta ↑ (para cima) ou ↓ (para baixo), fará com que se obtenha a marcha
mais baixa ou mais alta disponível.

13
OM2995PT Rev 1.book Page 14 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Para acessar os dados do nível do fluido e dos códigos de diagnóstico com o seletor de botões,
pressione os botões de seta ↑ (para cima) e ↓ (para baixo) ao mesmo tempo. Consulte a pági-
na 37, VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO COM O SELETOR DE MARCHAS DE
BOTÕES OU DE ALAVANCA, ou a página 48, DIAGNÓSTICO, para obter mais
informações.

OBSERVAÇÃO: Caso disponha de sensor do nível de óleo opcional, o visor


exibirá as informações sobre o nível do fluido após se pressionar os botões simul-
taneamente pela primeira vez. Pressione-os novamente para obter os dados do
diagnóstico.

Botão MODE (MODO) e visor digital. A mesma função do seletor de alavanca descrita
acima.

SELETOR DE MARCHAS DE BOTÕES (TIPO COM FAIXAS)


Descrição geral. O seletor de marchas com faixas de botões apresenta as posições R, N, D e
os botões 3, 2 e 1 opcionais. A utilização de seletores desse tipo é rara. Em geral, somente os
fabricantes europeus os utilizam. Não é possível a utilização de seletores com faixas de botões
em aplicações de controle duplo. Os botões correspondentes às marchas de avanço serão blo-
queados quando se selecionar a marcha a ré. O botão correspondente à marcha a ré será blo-
queado quando se escolher qualquer botão de marcha de avanço. A seleção de ponto morto irá
eliminar todos os bloqueios. Esse tipo de seletor requer um interruptor separado (instalado
pelo fabricante do veículo) para fornecer as mesmas funções especiais do botão MODE
(MODO) dos seletores de marchas mais comuns. Deve-se obter as informações de diagnósti-
co com o ATDT™, Pro-Link®9000 Diagnostic Tool ou um visor remoto fornecido pelo fa-
bricante. Uma lâmpada localizada abaixo do botão selecionado iluminará o mesmo.
Botão R. Pressione este botão para selecionar a marcha a ré.

Botão N. Pressione-o para selecionar o ponto morto.

Botão D. Pressione este botão para selecionar avanço. A transmissão irá iniciar-se na marcha
de avanço mais baixa disponível e avançar em seqüência e de forma automática para a
mais alta.
3 Botão 3 (se houver). Somente utilizado quando a marcha mais alta disponível em D for a
quarta. A transmissão irá iniciar-se na primeira marcha e avançar em seqüência e de forma
automática para a terceira.
2 Botão 2 (se houver). Somente utilizado quando a marcha mais alta disponível em D for a
quarta ou terceira. A transmissão irá iniciar-se na primeira marcha e avançar em seqüência e
de forma automática para a segunda.
1 Botão 1 (se houver). A transmissão irá manter-se na primeira marcha.

14
OM2995PT Rev 1.book Page 15 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES DE MARCHAS


DE BOTÕES E ALAVANCA COM VISOR DIGITAL

SELEÇÃO
MODE
N

R MODE D
SELETOR DE
SELETOR DE 5

DE MARCHAS N
D
BOTÕES
4
3
2
ALAVANCA
TÍPICO
1

V03497.01

AVISO: Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá mover-
se subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário deixar o motor
ligado, antes de sair do veículo, proceda conforme as instruções a seguir:
• Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
• Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta
(500–800 rpm).
• Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que
estejam engatados de forma adequada.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o
veículo parado.

AVISO: É provável que não se obtenha a posição R (Reverse, Marcha a ré)


devido a algum inibidor ativo. Acione sempre os freios de serviço ao selecio-
nar R (Reverse, Marcha a ré) para evitar uma movimentação inesperada do
veículo e porque poderá haver uma inibição dos mesmos. Quando o indica-
dor “R” estiver piscando, isso sinalizará que o engate da marcha R (Reverse,
Marcha a ré) estará inibido. Verifique se há códigos de diagnóstico ativos
caso não consiga obter a posição R (Reverse, Marcha a ré). Consulte a seção
RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE DIREÇÃO E DIMINUIÇÃO
DE MARCHAS, na página 26.

ADVERTÊNCIA: Não deixe o veículo em marcha lenta na posição R (Re-


verse, Marcha a ré) por mais de cinco minutos. Períodos prolongados na mar-
cha lenta em R (Reverse) poderão ocasionar superaquecimento e danos à
transmissão. Selecione sempre a posição N (Neutral, Ponto morto) sempre
que exceder esse limite de tempo.

OBSERVAÇÃO: Observe o visor digital sempre que pressionar algum botão ou


mover a alavanca para certificar-se de que a marcha selecionada seja exibida, isto é,
caso pressione o botão N (Neutral, Ponto morto), o visor deverá exibir N. O visor
intermitente indicará que não se alcançou a marcha selecionada devido a uma ini-
bição ativa.
R Interrompa completamente o funcionamento do veículo e deixe o motor retor-
nar à marcha lenta antes de mudar de uma marcha de avanço para Reverse
(Marcha a ré) ou de Reverse (Marcha a ré) para uma marcha de avanço. O
visor digital irá exibir a letra R ao selecionar Reverse (Marcha a ré).

(continuação na próxima página)

15
OM2995PT Rev 1.book Page 16 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES DE MARCHAS


DE BOTÕES E ALAVANCA COM VISOR DIGITAL (cont.)

SELEÇÃO
MODE
N

R MODE D
SELETOR DE
SELETOR DE 5

DE MARCHAS N
D
BOTÕES
4
3
2
ALAVANCA
TÍPICO
1

V03497.01

AVISO: Ao dar partida ao motor, certifique-se de acionar os freios de servi-


ço. O não acionamento dos mesmos poderá causar movimentos inesperados
do veículo.

AVISO: Acione os freios de serviço, o freio de estacionamento ou de emer-


gência sempre que selecionar N (Neutral, Ponto morto), para evitar movi-
mentos inesperados do veículo. A seleção de N (Neutral, Ponto morto) não
acionará os freios, a menos que se instale um sistema auxiliar para acionar o
freio de estacionamento (consulte o manual de operação do veículo).

AVISO: Quando se conduz o veículo em declives na posição N (Neutral,


Ponto morto), não há frenagem do motor, o que poderá provocar perda de
controle. Esse modo de condução também poderá causar sérios danos à trans-
missão. Para evitar danos e ferimentos a alguém, não dirija em declives na
posição N (Neutral, Ponto morto).

N Utilize a posição Neutral (Ponto morto) para dar partida ao motor, para verifi-
car os acessórios do veículo e quando permanecer por muito tempo na marcha
lenta, ou seja, mais de cinco minutos. Em veículos equipados com seletor de
botões, a ECU seleciona Neutral na partida. Não será possível dar partida aos
veículos equipados com seletores de alavanca antes de se selecionar a posição
Neutral. Caso consiga dar partida ao veículo em qualquer marcha diferente de
Neutral (Ponto morto), entre imediatamente em contato com uma oficina auto-
rizada. Também se utiliza a posição Neutral (Ponto morto) durante o funciona-
mento estacionário da tomada de força, (caso o veículo disponha de uma
PTO). O visor digital irá exibir a letra N na seleção de Neutral (Ponto morto).
Sempre engate a marcha N (Neutral) antes de desligar o motor do veículo.

(continuação na próxima página)

16
OM2995PT Rev 1.book Page 17 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES DE MARCHAS


DE BOTÕES E ALAVANCA COM VISOR DIGITAL (cont.)

SELEÇÃO
MODE
N

R MODE D
SELETOR DE
SELETOR DE 5

DE MARCHAS N
D
BOTÕES
4
3
2
ALAVANCA
TÍPICO
1

V03497.01

AVISO: Talvez não seja possível obter a posição D (Drive, Avanço) devido a
algum inibidor ativo. Acione sempre os freios de serviço ao selecionar D
(Drive, Avanço) para evitar uma movimentação inesperada do veículo e por-
que poderá haver uma inibição dos mesmos. Quando a indicação “D” estiver
piscando, isso sinalizará que o engate da marcha D (Drive) estará inibido. Ve-
rifique se há códigos de diagnóstico ativos caso não consiga obter a posição
D (Drive, Avanço). Consulte a seção RECURSO INIBIDOR DE MUDAN-
ÇA DE DIREÇÃO E DIMINUIÇÃO DE MARCHAS, na página 26.

ADVERTÊNCIA: Não deixe o veículo em marcha lenta na posição D (Dri-


ve, Avanço) por mais de cinco minutos. Períodos prolongados na marcha len-
ta em D (Drive) poderão ocasionar superaquecimento e danos à transmissão.
Selecione N (Neutral, Ponto morto) sempre que exceder esse limite de tempo
na marcha lenta.

OBSERVAÇÃO: Desligue a chave HIGH IDLE (MARCHA LENTA ALTA)


do veículo, caso disponha da mesma, antes de mudar de N (Neutral, Ponto
morto) para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré). Não será possível
obter a posição D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré) a menos que se
troque de marcha com o motor em marcha lenta. Além disso, esteja ciente de
outros intertravamentos que impeçam a obtenção das posições D (Drive, Avan-
ço) ou R (Reverse, Marcha a ré) como, por exemplo, “wheelchair lift not sto-
red” (elevador de cadeira de rodas não recolhido) e “service brakes not
applied” (freios de serviço não acionados), o que indica a presença de intertra-
vamento dos freios de serviço.
Inicialmente, a transmissão engatará a primeira marcha quando se selecionar a
D posição D (Drive, Avanço), exceto em unidades programadas para início na se-
gunda marcha. À medida que a velocidade do veículo aumentar, a transmissão
irá aumentar automaticamente a marcha, passando por cada posição. Ao dimi-
nuir a velocidade do veículo, a marcha será reduzida de forma automática e su-
cessiva. O visor digital exibirá a marcha mais alta disponível em D (Drive,
Avanço).

(continuação na próxima página)

17
OM2995PT Rev 1.book Page 18 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES DE MARCHAS


DE BOTÕES E ALAVANCA COM VISOR DIGITAL (cont.)

SELEÇÃO
MODE
N

R MODE D
SELETOR DE
SELETOR DE 5

DE MARCHAS N
D
BOTÕES
4
3
2
ALAVANCA
TÍPICO
1

V03497.01

AVISO: Caso diminua a marcha ou utilize os freios de serviço ao percorrer


um declive, poderá perder o controle do veículo, causando ferimentos a al-
guém ou danos materiais. Para ajudar a evitar a perda de controle, utilize uma
combinação de diminuição de marcha, aplicação de freios e outros dispositi-
vos retardadores. A diminuição da marcha aumenta a frenagem do motor e
auxilia a manter o controle. A transmissão apresenta um recurso que evita o
aumento automático das marchas acima da posição selecionada. No entanto,
durante o percurso em declives, caso se exceda à rotação regulada do motor
na marcha mais baixa, a transmissão poderá elevá-la para a posição seguinte.
Isso reduzirá a frenagem e poderá causar perda de controle. Para não exceder
a essa velocidade, acione os freios do veículo ou outro dispositivo retardador.

7+ Eventualmente, as condições da estrada, a carga ou as condições do tráfego


tornarão conveniente restringir a mudança de marchas automática para uma
marcha inferior. As marchas mais baixas fornecem maior frenagem do motor
6* no percurso em declives, (quanto mais baixa a marcha, maior o efeito da frena-
gem).
5* O seletor de botões utiliza botões de seta para selecionar marchas de avanço
distintas. Pressione a seta ↓ (para cima) ou ↑ (para baixo) até atingir a marcha
4* desejada. O visor digital exibirá a opção selecionada. Mesmo com uma posi-
ção inferior selecionada, a transmissão poderá não diminuir a marcha até que
3 se reduza a velocidade do veículo. Isso evita que o motor funcione em uma
rotação excessiva em marchas baixas.
2 * As marchas reais disponíveis estão condicionadas à programação efetuada pelo fabricante
do veículo.
+ Disponível somente no modelo HD 4070

1 Utilize essa marcha ao trafegar por lama e neve espessa, ao manobrar em espa-
ços apertados ou ao subir ou descer inclinações. A primeira marcha fornece ao
veículo os níveis máximos de torque de direção e de frenagem do motor. Em
veículos equipados com o seletor de botões, pressione a seta ↑ (para baixo) até
a janela de seleção exibir a primeira marcha.

18
OM2995PT Rev 1.book Page 19 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES COM FAIXAS DE BOTÕES

1
D D N R
2

SELEÇÃO 3
D
N
R 1 2 3 D N R
DE MARCHAS N
R SELETORES DE MARCHAS —
MODELO COM FAIXAS DE BOTÕES
V03498

AVISO: Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá mo-
ver-se subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário deixar o
motor ligado, antes de sair do veículo, proceda conforme as instruções a seguir:
• Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
• Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta
(500–800 rpm).
• Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que
estejam engatados de forma adequada.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o veícu-
lo parado.

AVISO: É provável que não se obtenha a posição R (Reverse, Marcha a ré)


devido a algum inibidor ativo. Acione sempre os freios de serviço ao
selecionar R (Reverse, Marcha a ré) para evitar uma movimentação inespe-
rada do veículo e porque poderá haver uma inibição dos mesmos. Certifi-
que-se sempre de que a indicação “R” não esteja piscando ao selecionar R
(Reverse, Marcha a ré). Consulte a seção RECURSO INIBIDOR DE MU-
DANÇA DE DIREÇÃO E DIMINUIÇÃO DE MARCHAS, na página 26.
Verifique se há códigos de diagnóstico ativos se não conseguir obter a posi-
ção R (Reverse, Marcha a ré).

ADVERTÊNCIA: Não deixe o veículo em marcha lenta na posição R (Re-


verse, Marcha a ré) por mais de cinco minutos. Períodos prolongados na mar-
cha lenta em R (Reverse) poderão ocasionar superaquecimento e danos à
transmissão. Selecione sempre a posição N (Neutral, Ponto morto) sempre
que exceder esse limite de tempo.

R Interrompa completamente o funcionamento do veículo e deixe o motor retornar


à marcha lenta antes de mudar de uma marcha de avanço para Reverse (Marcha
a ré) ou de Reverse (Marcha a ré) para uma marcha de avanço. A janela do LED
no botão Reverse irá acender-se e a posição Reverse será obtida.

(continuação na próxima página)

19
OM2995PT Rev 1.book Page 20 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES COM FAIXAS DE BOTÕES (cont.)

1
D D N R
2

SELEÇÃO 3
D
N
R 1 2 3 D N R

DE MARCHAS N
R SELETORES DE MARCHAS —
MODELO COM FAIXAS DE BOTÕES
V03498

AVISO: Ao dar partida ao motor, certifique-se de acionar os freios de servi-


ço. O não acionamento dos mesmos poderá causar movimentos inesperados
do veículo.

AVISO: Acione os freios de serviço, o freio de estacionamento ou de emer-


gência sempre que selecionar N (Neutral, Ponto morto), para evitar movi-
mentos inesperados do veículo. A seleção de N (Neutral, Ponto morto) não
acionará os freios, a menos que se instale um sistema auxiliar para acionar o
freio de estacionamento (consulte o manual de operação do veículo).

AVISO: Quando se conduz o veículo em declives na posição N (Neutral,


Ponto morto), não há frenagem do motor, o que poderá provocar perda de
controle. Esse modo de condução também poderá causar sérios danos à trans-
missão. Para evitar danos e ferimentos a alguém, não dirija em declives na
posição N (Neutral, Ponto morto).

N Utilize a posição Neutral (Ponto morto) para dar partida ao motor, para verificar
os acessórios do veículo e quando permanecer por muito tempo na marcha lenta,
ou seja, mais de cinco minutos. Em veículos equipados com seletor de botões, a
ECU seleciona Neutral (Ponto morto) de forma automática na partida. Caso con-
siga dar partida ao veículo em qualquer marcha diferente de Neutral (Ponto mor-
to), entre imediatamente em contato com uma oficina autorizada. Também se
utiliza a posição Neutral (Ponto morto) durante o funcionamento estacionário da
tomada de força, (caso o veículo disponha de uma PTO). Certifique-se de seleci-
onar N (Neutral, Ponto morto) antes de desligar o motor.

(continuação na próxima página)

20
OM2995PT Rev 1.book Page 21 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES COM FAIXAS DE BOTÕES (cont.)

1
D D N R
2

SELEÇÃO 3
D
N
R 1 2 3 D N R
DE MARCHAS N
R SELETORES DE MARCHAS —
MODELO COM FAIXAS DE BOTÕES
V03498

AVISO: Mesmo que se selecione a posição D (Drive, Avanço), é provável


que não se obtenha a mesma devido a algum inibidor ativo. Acione sempre os
freios de serviço ao selecionar D (Drive, Avanço) para evitar uma movimen-
tação inesperada do veículo e porque poderá haver uma inibição dos mesmos.
Certifique-se sempre de que a indicação “D” não esteja piscando ao selecio-
nar D (Drive, Avanço). Consulte a seção RECURSO INIBIDOR DE MU-
DANÇA DE DIREÇÃO E DIMINUIÇÃO DE MARCHAS na página 26.
Verifique se há códigos de diagnóstico ativos se não conseguir obter a posi-
ção D (Drive).

ADVERTÊNCIA: Não deixe o veículo em marcha lenta na posição D (Dri-


ve, Avanço) por mais de cinco minutos. Períodos prolongados na marcha len-
ta em D (Drive) poderão ocasionar superaquecimento e danos à transmissão.
Selecione N (Neutral, Ponto morto) sempre que exceder esse limite de tempo
na marcha lenta.

OBSERVAÇÃO: Desligue a chave HIGH IDLE (MARCHA LENTA ALTA)


do veículo, caso disponha da mesma, antes de mudar de N (Neutral, Ponto mor-
to) para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré). Não será possível obter
a posição D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré) a menos que se troque
de marcha com o motor em marcha lenta. Além disso, esteja ciente de outros in-
tertravamentos que impeçam a obtenção das posições D (Drive, Avanço) ou
R(Reverse, Marcha a ré) como, por exemplo, “wheelchair lift not stored” (eleva-
dor de cadeira de rodas não recolhido) e “service brakes not applied” (freios de
serviço não acionados), o que indica a presença de intertravamento dos freios
de serviço.

D Inicialmente, a transmissão irá engatar a primeira marcha quando selecionar a


posição Drive (Avanço). À medida que a velocidade do veículo aumentar, a
transmissão irá automaticamente aumentar a marcha, passando por cada posição.
Conforme a diminuição da velocidade, a transmissão reduzirá a marcha de for-
ma automática. O indicador luminoso do botão Drive (Avanço) irá acender-se e a
marcha apropriada da posição Drive será obtida.

(continuação na próxima página)

21
OM2995PT Rev 1.book Page 22 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

SELEÇÃO DE MARCHAS — SELETORES COM FAIXAS DE BOTÕES (cont.)

1
D D N R
2

SELEÇÃO 3
D
N
R 1 2 3 D N R
DE MARCHAS N
R SELETORES DE MARCHAS —
MODELO COM FAIXAS DE BOTÕES
V03498

AVISO: Caso diminua a marcha ou utilize os freios de serviço ao percorrer


um declive, poderá perder o controle do veículo, causando ferimentos a al-
guém ou danos materiais. Para ajudar a evitar a perda de controle, utilize uma
combinação de diminuição de marcha, aplicação de freios e outros dispositi-
vos retardadores. A diminuição da marcha aumenta a frenagem do motor e
auxilia a manter o controle. A transmissão apresenta um recurso que evita o
aumento automático das marchas acima da posição selecionada. No entanto,
durante o percurso em declives, caso se exceda à rotação regulada do motor
na marcha mais baixa, a transmissão poderá elevá-la para a posição seguinte.
Isso reduzirá a frenagem e poderá causar perda de controle. Para não exceder
a essa velocidade, acione os freios do veículo ou outro dispositivo retardador.

3 A terceira marcha (o seletor de botões poderá não possuir esse recurso) fornece-
rá de maneira progressiva uma frenagem maior do motor durante o percurso em
declives.
Pressione o botão da terceira marcha. A luz no botão da terceira marcha irá
acender-se e a mesma será obtida desde que as condições estejam satisfatórias.

2 Condições adversas. Utilize a segunda ou primeira marcha (é provável que o


seletor com faixas de botões fornecido não apresente esse recurso) ao trafegar
por lama ou neve espessa, ao manobrar em espaços apertados ou ao subir ou des-
cer inclinações, situação na qual se exige o máximo de potência de saída. Essas
1 marchas fornecem ao veículo os níveis máximos de potência de propulsão e de
frenagem do motor.

22
OM2995PT Rev 1.book Page 23 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH

DICAS DE CONDUÇÃO
OF
TEC H N OLOGY
V01963

DICAS DE CONDUÇÃO
INDICADOR LUMINOSO CHECK TRAN (VERIFICAR TRANSMISSÃ0)
O sistema de controle eletrônico é programado para informar ao operador a existência de pro-
blemas com o sistema de transmissão e, automaticamente, tomar alguma providência para
proteger o operador, o veículo e a transmissão. Quando a unidade de controle eletrônico
(ECU) detecta algum problema, a mesma restringe a mudança de marchas, faz acender o indi-
cador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) no painel de instrumentos e registra
um código de diagnóstico.

OBSERVAÇÃO: Na ocorrência de certos problemas, é possível que ocorra o


registro de códigos de diagnóstico sem que a ECU ative o indicador luminoso
CHECK TRANS. Consulte a oficina autorizada da Allison Transmission sem-
pre que houver ocorrências importantes relacionadas à transmissão. As oficinas
possuem o equipamento para verificar os códigos de diagnóstico e corrigir
eventuais problemas.

A cada vez que se der partida ao motor, o indicador luminoso CHECK TRANS irá acender-se
e, após alguns segundos, apagar-se. Esse acendimento momentâneo tem como objetivo mos-
trar que os circuitos do indicador luminoso de status estão funcionando corretamente. Caso a
luz CHECK TRANS não se acenda durante a ignição, ou permanecer acesa depois disso,
deve-se verificar o sistema imediatamente.

A iluminação contínua desse indicador durante a operação do veículo que não seja durante a
inicialização indicará que a ECU detectou um código de diagnóstico. A ativação do indicador
luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) é acompanhada por uma tela intermitente
do seletor de marchas. Essa tela exibirá a marcha real obtida e a transmissão não irá responder
às solicitações do seletor.

As indicações do seletor de marchas têm como objetivo informar o operador que a transmis-
são não está funcionando da forma programada, ou seja, sua capacidade está reduzida. Antes
de desligar a ignição, pode-se operar a transmissão por um curto período de tempo na marcha
selecionada de forma a utilizar o recurso “limp home” que permite dirigir o veículo até a as-
sistência técnica. Deve-se efetuar a manutenção imediatamente para se minimizar o potencial
de danos à transmissão.

Quando o indicador luminoso CHECK TRANS se acender e a chave de ignição se desligar, a


transmissão irá permanecer na posição N (Neutral, Ponto morto), até que se corrija o proble-
ma que ativou o indicador luminoso.

23
OM2995PT Rev 1.book Page 24 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Em geral, enquanto o indicador CHECK TRANS estiver aceso, os aumentos ou diminuições


de marcha permanecerão restritos e não ocorrerão alterações de direção. Os seletores de
marchas, modelo com botões, não responderão a qualquer solicitação de marcha do operador
enquanto essa luz estiver acesa. A embreagem de lockup estará desengatada enquanto a mu-
dança de marchas estiver restrita ou durante qualquer problema grave de funcionamento da
transmissão.

CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO
Os códigos de diagnóstico são indicações numéricas relacionadas ao mau funcionamento da
transmissão. São formados por um código principal e um subcódigo, ambos compostos de
dois dígitos. Esses códigos são registrados em uma lista na memória da ECU com o código
mais grave ou mais recente listado em primeiro lugar. É possível relacionar no máximo cinco
códigos por vez na memória (numerados de d1 a d5). À medida que se adicionarem códigos, o
mais antigo que não estiver ativo sairá da lista. Se todos os códigos estiverem ativos, o que
apresentar a prioridade mais baixa e não estiver incluído na lista de gravidade sairá da lista.
Obtém-se acesso aos códigos de diagnóstico e às informações dos mesmos através dos seleto-
res de mudança de alavanca e de botões, o Pro-link ® Diagnostic Data Reader (leitor de dados
de diagnóstico) ou o ATDT™.

A ECU armazena separadamente os códigos ativos e históricos (inativos). Um código ativo é


qualquer um que conste atualmente do processo de tomada de decisões da ECU. Os códigos
históricos são os retidos na memória da ECU e não afetarão necessariamente esse processo
decisório. Esses códigos são úteis para se determinar se um problema é isolado, intermitente
ou resultado de mau funcionamento anterior.

Quando se ativa o modo de diagnóstico, o sistema exibirá o primeiro código (posição d1) da
seguinte forma (cada item permanecerá no visor por cerca de um segundo): d,1, código prin-
cipal (dois dígitos exibidos um por vez), subcódigo (dois dígitos exibidos um por vez), a seqü-
ência se repete. Pressione o botão MODE (MODO) momentaneamente para exibir os
códigos das posições d2 a d5 da mesma forma. Após um número fixo de ciclos de ignição,
pode-se excluir um código da memória caso este não seja recorrente. O sistema irá desativar o
modo de diagnóstico do seletor de marchas, de forma automática, após dois minutos sem en-
tradas do operador.

PROCEDIMENTOS DE EXIBIÇÃO DOS CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO


Pode-se ler e apagar esses códigos de duas maneiras:

• Com a ferramenta ATDT™ ou o Pro-Link® 9000 Diagnostic Data Reader (leitor de


dados de diagnóstico). A utilização da ferramenta de diagnóstico ATDT™ ou
Pro-Link® 9000 está descrita no manual de instruções fornecido com cada ferramenta.
• Com o seletor de marchas de alavanca ou botões.
Seletor de marchas de botões
Para iniciar o processo de diagnóstico:
• Estacione o veículo em local seguro.
• Acione o freio de estacionamento.

24
OM2995PT Rev 1.book Page 25 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Para exibir os códigos armazenados:


• Pressione simultaneamente os botões de seta ↓ (para cima) e ↑ (para baixo) uma vez
para acessar o modo de exibição de diagnóstico — pressione-os duas vezes se houver
um sensor do nível de óleo da transmissão instalado.
• Observe os códigos no visor digital (um dígito surgirá de cada vez).
• Pressione o botão MODE (MODO) para visualizar o próximo código - repita o proce-
dimento para os demais.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de registrar todos os códigos exibidos antes de


apagá-los. Esse procedimento é essencial para a resolução de problemas.

Para apagar indicadores ativos e reiniciar o funcionamento do veículo:


• Mantenha pressionado o botão MODE (MODO) por cerca de três segundos até que o
indicador de modo (LED) pisque. Solte o botão MODE; os indicadores ativos como,
por exemplo, a luz CHECK TRANS (Verificar transmissão), não estarão acesos. Al-
guns códigos são de exclusão automática e outros requerem ciclos de ignição para que
desapareçam.

Seletor de marchas de alavanca


Para iniciar o processo de diagnóstico:
• Estacione o veículo em local seguro.
• Acione o freio de estacionamento.
Para exibir os códigos armazenados:
• Pressione uma vez o botão DISPLAY MODE (VISUALIZAÇÃO DO MODO) para
acessar o modo de exibição do diagnóstico; pressione-o duas vezes se houver um sen-
sor do nível de óleo da transmissão instalado.
• Observe os códigos no visor digital (um dígito surgirá de cada vez).
• Pressione o botão MODE (MODO) para visualizar o próximo código — repita o
procedimento para os demais.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de registrar todos os códigos exibidos antes de


apagá-los. Esse procedimento é essencial para a resolução de problemas.

Para apagar indicadores ativos e reiniciar o funcionamento do veículo:


• Mantenha pressionado o botão MODE (MODO) por cerca de três segundos até que o
indicador de modo (LED) pisque.
• Inicie o funcionamento normalmente — um fornecedor ou distribuidor
Allison Transmission deverá verificar a transmissão o mais rápido possível.

OBSERVAÇÃO: Se o problema que originou o código ainda estiver presente,


o mesmo se tornará ativo novamente.

25
OM2995PT Rev 1.book Page 26 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

CONTROLE DO ACELERADOR

AVISO: Para evitar ferimentos ou danos materiais causados por movimenta-


ção repentina do veículo, não mude de N (Neutral, Ponto morto) para D (Dri-
ve, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré) ao pressionar o pedal do acelerador.
Caso o usuário siga esse procedimento com o pedal muito pressionado, a
transmissão somente engatará as marchas caso se libere o pedal nos próximos
três segundos. Isso poderá causar movimento repentino do veículo. Caso se
pressione o pedal do acelerador por mais de três segundos, a transmissão per-
manecerá em N (Neutral, Ponto morto). Evite esse problema mudando de N
(Neutral, Ponto morto) para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré)
somente quando a válvula de aceleração estiver fechada.

A posição do pedal do acelerador influencia o tempo em que a mudança de marchas ocorre.


Quando se pressiona completamente o pedal, os aumentos de marcha ocorrem automatica-
mente em rotações altas do motor. Quando parcialmente pressionado, essas alterações de mar-
cha ocorrerão em rotações baixas. Um sinal eletrônico da posição da válvula de aceleração
informa à ECU o quanto o operador pressionou o pedal. A pressão excessiva na válvula de
aceleração afeta as alterações direcionais de marcha, (mudanças de N (Neutral, Ponto morto)
para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré).

RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE DIREÇÃO E


DIMINUIÇÃO DE MARCHAS
OBSERVAÇÃO: Desligue a chave HIGH IDLE (Marcha lenta alta), caso dis-
ponha da mesma, antes de mudar de N (Neutral, Ponto morto) para D (Drive,
Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré). A mudança de N (Neutral, Ponto morto)
para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré) será inibida quando a rota-
ção do motor estiver acima da marcha lenta.

Não há limitação de velocidade no aumento de marchas. No entanto, há limitações na dimi-


nuição das mesmas e em alterações que causem mudanças de direção como, por exemplo, de
D (Drive, Avanço) para R (Reverse, Marcha a ré) ou R (Reverse) para D (Drive, Avanço).

As diminuições manuais de marcha não ocorrerão até que se atinja um valor programado da
velocidade de saída. Quando se seleciona uma marcha de forma manual e a velocidade de
saída da transmissão está acima do valor programado da marcha selecionada, a transmissão
irá permanecer na marcha em que se encontrava mesmo que se solicite uma marcha mais bai-
xa. Acione os freios de serviço do veículo ou algum dispositivo retardador para reduzir a velo-
cidade de saída da transmissão ao valor programado. Isso feito, ocorrerá o engate da marcha
mais baixa.

Alterações direcionais, de D (Drive, Avanço) para R (Reverse, Marcha a ré) ou de R (Reverse,


Marcha a ré) para D (Drive, Avanço), não ocorrerão se selecionadas quando a posição da vál-
vula de aceleração, a rotação do motor ou a velocidade de saída da transmissão estiverem
acima do limite de ajuste durante um determinado período de calibragem. O período de cali-
bragem atual para a rotação do motor corresponde a 0,5 segundo e para a posição da válvula
de aceleração e a velocidade de saída é de três segundos.

26
OM2995PT Rev 1.book Page 27 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

As trocas de N (Neutral, Ponto morto) para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré)
também ficam inibidas quando a ECU foi programada (por função de entrada/saída), para
detectar o funcionamento de equipamentos auxiliares e não permitir as trocas de marcha.

Quando uma alteração direcional estiver inibida, a ECU colocará a transmissão em


N (Neutral, Ponto morto) e o visor digital, caso disponha do mesmo, exibirá a letra da marcha
selecionada (D ou R) de forma intermitente. Selecione novamente D (Drive, Avanço) ou R
(Reverse, Marcha a ré) quando a válvula de aceleração, a rotação do motor e a velocidade de
saída da transmissão estiverem abaixo do valor de calibragem. No seletor de botões, pressione
novamente o botão desejado. Caso o seletor seja de alavanca, mova-o para N (Neutral, Ponto
morto) e, em seguida, para a marcha desejada.

Quando se solicita uma alteração de direção e a válvula de aceleração , a velocidade do motor


e a velocidade de saída da transmissão estão abaixo do valor estabelecido durante o intervalo
de calibragem, ocorrerá o engate da marcha D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré).
Por exemplo, se a velocidade de saída da transmissão estiver acima do limite de calibragem
quando se engatar a marcha R (Reverse, Marcha a ré), mas atingir níveis inferiores ao limite
durante os próximos três segundos, a marcha R (Reverse, Marcha a ré) será engatada, contan-
to que o motor esteja em marcha lenta e a válvula de aceleração esteja fechada.

UTILIZAÇÃO DO MOTOR PARA DIMINUIR A VELOCIDADE DO VEÍCULO


AVISO: Caso diminua a marcha ou utilize os freios de serviço ao percorrer
um declive, poderá perder o controle do veículo, causando ferimentos a al-
guém ou danos materiais. Para ajudar a evitar a perda de controle, utilize uma
combinação de diminuição de marcha, aplicação de freios e outros dispositi-
vos retardadores. A diminuição da marcha aumenta a frenagem do motor e
auxilia a manter o controle.

A transmissão apresenta um recurso que evita o aumento automático das mar-


chas acima da posição selecionada. No entanto, durante o percurso em decli-
ves, caso se exceda à rotação regulada do motor na marcha mais baixa, a
transmissão poderá elevá-la para a posição seguinte. Isso reduzirá a frenagem
e poderá causar perda de controle. Para não exceder a essa velocidade, acione
os freios do veículo ou outro dispositivo retardador.

Para utilizar o motor como força de frenagem, selecione a próxima marcha mais baixa. Se o
veículo exceder a velocidade máxima para essa marcha, utilize os freios de serviço e/ou retar-
dador para diminuí-la. Ao se atingir uma velocidade inferior, a ECU irá automaticamente
diminuir a marcha.

A frenagem do motor fornece um bom controle de velocidade no percurso em declives. Quan-


do o veículo está muito carregado ou a inclinação é muito acentuada, talvez seja aconselhável
selecionar uma marcha mais baixa antes de atingir o declive. Caso se exceda à rotação regula-
da do motor, a transmissão irá automaticamente aumentar a marcha para a próxima posição.

27
OM2995PT Rev 1.book Page 28 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO

AVISOS: NÃO UTILIZE O RETARDADOR DURANTE TEMPESTADES


OU QUANDO A ESTRADA ESTIVER ESCORREGADIA. Remova a ener-
gia do retardador no interruptor de controle principal.
Para evitar ferimentos a alguém ou danos materiais causados pela perda de
controle do veículo, acione os freios ou outro dispositivo retardador caso não
consiga ativar o retardador da transmissão. Se houver um retardador mas o
mesmo não for detectado automaticamente, o dispositivo não irá funcionar.
Certifique-se de verificar periodicamente se o funcionamento do retardador
está adequado. Sempre que não conseguir acioná-lo, procure imediatamente a
assistência técnica.
Em veículos que apresentam o controle do retardador primário baseado na
posição da válvula de aceleração fechada, no pedal do freio ou na pressão de
aplicação do freio, sempre desative manualmente os controles do retardador
durante temporais ou se a estrada estiver escorregadia.

Seja qual for o tipo de controle do retardador Allison do veículo, os seguintes recursos de
segurança são comuns em todas as configurações:

• É possível desativar o retardador durante temporais ou quando a estrada estiver escor-


regadia.
• As luzes de freio do veículo deverão estar sempre acesas quando se acionar o retarda-
dor (verifique periodicamente se estão funcionando).
• Os sistemas de freio antibloqueio enviam um sinal à ECU da transmissão para indicar
que o sistema de freios está ativado.

OBSERVAÇÃO: O sistema desativará o retardador e desengatará a embrea-


gem de lockup de forma automática sempre que o sistema ABS do veículo
(sistema de freios antibloqueio) estiver ativo. No entanto, em caso de mau fun-
cionamento do sistema ABS, recomenda-se desativar a chave de ativação do re-
tardador, caso esteja disponível.

Há retardador hidráulico disponível em todos os modelos abordados neste manual. Ativa-se e


controla-se o retardador de várias maneiras. O controle depende do tipo de veículo e do ciclo
de trabalho específico. Ambos os controles, manual e automático, estão disponíveis. A ECU
aciona os controles automáticos. A tabela 1, na página 29, exibe alguns tipos de controles e a
quantidade de aplicação do retardador.

Deve-se “detectar automaticamente” a presença do retardador como parte do sistema de con-


trole WTEC III.

OBSERVAÇÃO: Se a transmissão apresentar um retardador mas este não esti-


ver funcionando, talvez o sistema não o tenha detectado automaticamente du-
rante a fabricação do veículo. Entre imediatamente em contato com a oficina
autorizada da Allison Transmission mais próxima para que reiniciem a “detec-
ção automática” ou ativem o retardador com a ferramenta ATDT™ ou
Pro-Link®.

28
OM2995PT Rev 1.book Page 29 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

OBSERVAÇÃO: Quando observar uma redução no desempenho do retardador,


certifique-se com a vareta de medição de que o nível do fluido da transmissão
esteja dentro da faixa de funcionamento. Nível baixo do fluido é uma causa co-
mum de queixas quanto ao desempenho do retardador.

OBSERVAÇÃO: O retardador requer aproximadamente um segundo para atin-


gir a capacidade total necessária. Certifique-se de que este período seja anteci-
pado durante o uso do retardador. A antecipação fará com que as aplicações
desnecessárias do freio de serviço sejam evitadas durante paradas não
emergenciais.

Tabela 1. Tipos de controle do retardador

Tipo Descrição Quantidade de aplicação


Manual Pedal de acionamento Acionamento zero a total.
separado
Alavanca manual * Seis níveis baseados na posição da alavanca.
Automático Auto “Full On” * (Controle “Full On” (Completamente ativado) quando a válvula de
automático completamente aceleração fechada é captada.
ativado)
Aplicação ** Interruptor de pressão único Desativado ou “Full On” (Completamente ativado), (com
da pressão do freio base na pressão do freio)
Três interruptores de pressão
1 ⁄ 3, 2 ⁄ 3 ou “Full On” (Completamente ativado) (com base
na pressão do freio).
Posição do pedal ** Pedal do freio especial 1 ⁄ 3, 2 ⁄ 3 ou “Full On” (Completamente ativado) (com base
na posição do pedal)
Combinações dos sis- “Aplicação parcial” automá- Metade da capacidade com a válvula de aceleração
temas mencionados tica mais interruptor fechada ou “Full On” (Completamente ativado) com
acima ** de pressão * pressão do freio
Auto “1 ⁄ 3 ativado” mais 1 ⁄ 3, capacidade com válvula de aceleração fechada ou 2 ⁄ 3
dois interruptores de pressão * e “Full On” (Completamente ativado) com pressão do
freio.
Alavanca manual mais Seis níveis de modulação com alavanca ou “Full On”
interruptor de pressão * (Completamente ativado) com pressão do freio
Pedal mais Modulação completa com pedal separado ou “Full On”
interruptor de pressão (Completamente ativado) com pressão do freio
Alavanca manual mais inter- Seis níveis de modulação com alavanca ou 3 níveis de
face para pedal especial * modulação com base na posição do pedal.

OBSERVAÇÃO: * Esses sistemas de controle poderão acionar o retardador em alta


velocidade em inclinações quando o veículo apresentar limitação
de velocidade na estrada e o retardador estiver ativo.
** Em sistemas de acionamento integrados com o sistema de freios de
serviço, o retardador será mais eficiente quando acionado com
pressão leve do pedal do freio por 1 a 2 segundos, permitindo o
carregamento máximo do mesmo. É possível se aplicar mais pres-
são do pedal, quando se desejar uma frenagem mais ativa.

29
OM2995PT Rev 1.book Page 30 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

OBSERVAÇÃO: Quando o fluido da transmissão ou a temperatura da água do


motor (opção do fabricante) exceder os limites programados, a capacidade do
retardador será reduzida de forma automática e gradual, para minimizar ou evi-
tar um possível superaquecimento do sistema.

Entre em contato com o fabricante para conhecer como os controles do retardador foram inte-
grados ao veículo.

ADVERTÊNCIA: Tome as seguintes precauções ao dirigir veículos equipa-


dos com retardador.

O RETARDADOR FUNCIONA SOMENTE QUANDO O MOTOR ESTÁ


COM A VÁLVULA DE ACELERAÇÃO FECHADA.
OBSERVE SEMPRE OS LIMITES DE TEMPERATURA DO MOTOR E
DA TRANSMISSÃO. Selecione a marcha mais baixa possível para aumentar
a capacidade do sistema de refrigeração e o retardamento total disponível.
Em caso de SUPERAQUECIMENTO, DIMINUA O USO DO RETARDA-
DOR E UTILIZE OS FREIOS DE SERVIÇO PARA REDUZIR A VELOCI-
DADE DO VEÍCULO.
OBSERVE O INDICADOR LUMINOSO “OVERTEMP” (TEMPERATURA
EXCESSIVA) DO RETARDADOR/CÁRTER para assegurar-se de que o
mesmo esteja reagindo adequadamente à temperatura do retardador.

OBSERVAÇÃO: Deve-se definir corretamente o nível do óleo da transmissão


para se obter a maior eficácia do retardador. O excesso ou a falta de dois litros,
ou seja, dois quartos, poderá reduzir a eficiência do retardador e aumentar a
temperatura da transmissão.

SELEÇÃO PRÉVIA DAS MARCHAS


A seleção prévia das marchas significa a escolha de uma marcha mais baixa que corresponda
às condições de condução encontradas ou esperadas. O aprendizado de como se tirar vanta-
gem das trocas de marcha previamente selecionadas fornecerá um melhor controle em estra-
das escorregadias ou com gelo, bem como no percurso em declives.

A troca para marchas mais baixas aumenta a frenagem do motor. A seleção de uma marcha
mais baixa evita, com freqüência, a oscilação entre essa marcha e a próxima mais alta em uma
série de pequenas inclinações e declives.

OBSERVAÇÃO: A seleção prévia durante o funcionamento normal poderá


resultar em diminuição da economia de combustível.

30
OM2995PT Rev 1.book Page 31 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EIXO DE DUAS VELOCIDADES (EM ALGUMAS APLICAÇÕES)


É possível trocar o eixo de duas velocidades durante a movimentação do veículo, No entanto,
deve-se seguir as recomendações do fabricante do veículo ou do eixo. Recomenda-se efetuar
as trocas do eixo com a transmissão na marcha mais alta ou com o veículo parado, para evitar
que as trocas da transmissão e do eixo ocorram ao mesmo tempo.

PARTIDAS A TEMPERATURAS BAIXAS


Todas as transmissões das séries MD, HD e B estão programadas para restringir o funciona-
mento total até atingirem temperaturas específicas. Consulte o quadro de restrições de tempe-
ratura a seguir.

Indicador luminoso
Temperatura do
CHECK TRANS Funcionamento
óleo do cárter
(Verificar transmissão)
Neutral (Ponto morto),
–32°C a –7°C DESATIVADA Reverse (Marcha a ré),
segunda marcha
Funcionamento completo
–7°C * DESATIVADA
em todas as marchas

*OBSERVAÇÃO: Quando a temperatura do cárter estiver abaixo de 10°C e o


fluido da transmissão corresponder a C-4 (exceto DEXRON® ou TranSynd™),
siga esse procedimento durante as alterações direcionais:

• Para efetuar a troca entre avanço e marcha a ré, engate a marcha


N (Neutral, Ponto morto) e, em seguida, R (Reverse, Marcha a ré).
• Para efetuar a troca de marcha a ré para avanço, selecione N (Neutral,
Ponto morto) e, a seguir, D (Drive, Avanço) ou outra marcha de avanço.
Caso não siga esse procedimento, o indicador luminoso CHECK TRANS (Veri-
ficar transmissão) poderá acender-se e o funcionamento da transmissão restrin-
gir-se à posição N (Neutral, Ponto morto).

O funcionamento da transmissão em baixas temperaturas poderá requerer aquecimento prévio


ou a utilização de fluido de viscosidade mais baixa. Consulte a seção FLUIDO DA TRANS-
MISSÃO AUTOMÁTICA E GRAU DE VISCOSIDADE RECOMENDADOS, na página 42.

CONDUÇÃO NA NEVE OU GELO

AVISO: A utilização do retardador em estradas molhadas ou escorregadias


poderá reduzir a tração nas rodas motrizes, causando a perda de controle do
veículo. Para evitar ferimentos ou danos, desligue o retardador ao dirigir
nessas condições.

31
OM2995PT Rev 1.book Page 32 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

OBSERVAÇÃO: O retardador será desativado automaticamente sempre que


o ABS (sistema de freio antibloqueio) do veículo estiver ativo. No entanto, em
caso de mau funcionamento do sistema ABS, recomenda-se desativar a chave
de ativação do retardador, caso esteja disponível.

Se possível, reduza a velocidade do veículo e engate uma marcha menor antes de perder a tra-
ção. Selecione a marcha que não exceda à velocidade que deseja manter.

Acelere ou desacelere gradualmente para evitar a perda de tração. É muito importante reduzir
gradualmente a velocidade ao selecionar uma marcha mais baixa e atingi-la antes de tentar
acelerar. Esse procedimento evitará uma diminuição de marcha inesperada durante a acelera-
ção.

COMO DESATOLAR O VEÍCULO

AVISO: Para evitar ferimentos ou danos materiais causados por movimenta-


ção repentina do veículo, não mude de N (Neutral, Ponto morto) para D (Dri-
ve, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré) ao pressionar o pedal do acelerador.
Caso siga esse procedimento com o pedal muito pressionado, a transmissão se
engatará somente se a válvula de aceleração for liberada nos próximos três se-
gundos. Isso poderá causar movimentação repentina do veículo. Caso deixe a
válvula de aceleração aberta por mais de três segundos, a transmissão perma-
necerá em N (Neutral, Ponto morto). Evite esse problema mudando de N
(Neutral, Ponto morto) para D (Drive, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré)
somente quando a válvula de aceleração estiver fechada.

ADVERTÊNCIA: NÃO efetue a troca da marcha N (Neutral, Ponto morto)


para D (Drive, Avanço) ou alterações direcionais quando a rotação do motor
estiver acima da marcha lenta. Além disso, caso as rodas estejam presas e sem
rotação, não aplique a força total por mais de 30 segundos na marcha D (Dri-
ve, Avanço) ou R (Reverse, Marcha a ré), pois poderá causar superaqueci-
mento da transmissão. Nesse caso, engate a marcha N (Neutral, Ponto morto)
e opere o motor entre 1.200 e 1.500 rpm até que o mesmo se resfrie, o que de-
verá ocorrer em 2 a 3 minutos.

Caso o veículo fique preso em areia, neve ou lama, é possível liberá-lo. Engate a marcha D
(Drive, Avanço) e pise firme e levemente no pedal do acelerador (nunca o pressione totalmen-
te). Ao atingir o limite de movimentação do veículo, acione e segure os freios de serviço. Dei-
xe que o motor funcione em marcha lenta e, a seguir, engate a marcha R (Reverse, Marcha a
ré). Solte os freios e pise no pedal do acelerador de maneira firme e leve e deixe que o veículo
se mova na marcha R (Reverse, Marcha a ré) tão longe quanto possível. Novamente, mante-
nha acionado os freios de serviço e deixe que o motor retorne à marcha lenta. Pode-se repetir
esse procedimento em D (Drive, Avanço) e R (Reverse, Marcha a ré) se cada alteração direci-
onal continuar a mover o veículo a distâncias cada vez maiores. Nunca efetue a troca da mar-
cha N (Neutral, Ponto morto) para D (Drive, Avanço) ou altere a direção quando a rotação do
motor estiver acima da marcha lenta.

32
OM2995PT Rev 1.book Page 33 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO


Considera-se que a transmissão está superaquecida quando se excede qualquer uma das
seguintes temperaturas:

Fluido do cárter 121°C


Fluido ao resfriador 149°C
Fluido de saída do retardador 165°C

Caso a temperatura do cárter alcance 128°C, a ECU irá inibir o funcionamento nas marchas
mais altas (veículos de “EMERGÊNCIA” não serão afetados).

Se o superaquecimento da transmissão ocorrer durante o funcionamento normal, verifique o


nível do fluido. Consulte os procedimentos de verificação do fluido descritos na seção CUI-
DADO E MANUTENÇÃO a partir da página 36 deste manual.
Se o indicador de temperatura do motor revelar uma temperatura alta, provavelmente a transmissão
estará superaquecida. Interrompa o funcionamento do veículo e verifique o sistema de arrefecimen-
to. Se o funcionamento parecer normal, deixe o motor funcionar entre 1.200 e 1.500 rpm com a
transmissão em N (Neutral, Ponto morto). Este procedimento irá reduzir as temperaturas do motor e
da transmissão aos níveis de funcionamento normal em 2 ou 3 minutos. Caso não ocorra a redução,
diminua a rotação do motor.

ADVERTÊNCIA: Nunca deixe o motor funcionar por mais de 30 segundos


em aceleração total com marcha engatada e a saída afogada. O funcionamento
prolongado nessas condições fará com que a temperatura do fluido da trans-
missão se torne excessivamente alta, resultando em danos à transmissão cau-
sados por superaquecimento.

Caso a temperatura do motor esteja alta, isso será indicação de problemas no radiador ou mo-
tor. Se a temperatura do motor ou da transmissão continuar alta, desligue o veículo e encami-
nhe o problema ao pessoal encarregado da manutenção, que irá investigar a causa do
superaquecimento.

FREIO DE ESTACIONAMENTO
AVISO: Tome as seguintes precauções de maneira a evitar possíveis movi-
mentos inesperados e repentinos do veículo. Sempre que for necessário deixar
o veículo, mesmo que momentaneamente, com o motor ligado, engate a mar-
cha N (Neutral, Ponto morto) ou desative a tração das rodas, em operações
especiais de bombeamento, acione o freio de estacionamento e/ou freios de
emergência e calce as rodas.

A função do freio de estacionamento é exclusivamente restringir o movimento do veículo de-


socupado quando a ignição do motor está DESLIGADA. Mantenha sempre o sistema do
freio de estacionamento de acordo com as especificações do fabricante. Talvez esse freio não
apresente capacidade suficiente para restringir o movimento do veículo durante o funciona-
mento do motor e com a transmissão engatada em marchas de avanço ou ré. Conforme o indi-
cado no AVISO acima, quando o condutor não se encontrar no veículo e o motor estiver
ligado, a transmissão deverá estar engatada na marcha N (Neutral, Ponto morto) ou a tração
das rodas deverá estar desativada (em operações especiais de bombeamento), com os freios
totalmente acionados e as rodas calçadas.

33
OM2995PT Rev 1.book Page 34 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

COMO REBOCAR OU EMPURRAR O VEÍCULO


ADVERTÊNCIA: A impossibilidade de erguer as rodas impulsoras, desco-
nectar a linha de transmissão ou remover os semi-eixos antes de rebocar ou
empurrar o veículo, poderá causar sérios danos à transmissão.

Não é possível dar partida ao motor empurrando ou rebocando o veículo. Antes de empurrar
ou rebocar, proceda conforme uma das seguintes instruções:
• Desconecte a linha de transmissão.
• Levante as rodas de tração.
• Remova os semi-eixos das rodas de tração.
Ao removê-los, certifique-se de cobrir as aberturas das rodas para evitar a perda de lubrifican-
te e a entrada de pó e sujeira. Em geral, será necessário um suprimento de ar auxiliar para ati-
var o sistema de freios do veículo.

FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE VELOCIDADE CONSTANTE


O funcionamento de veículos equipados com o sistema WTEC III Allison e o controle de ve-
locidade constante ativado poderá causar oscilação das marchas caso o ajuste desse controle
esteja próximo a algum ponto de mudança de marcha programada. Uma das seguintes ações
poderá eliminar a oscilação de mudança:

• Selecione outro programa de mudança de marchas pressionando o botão MODE


(MODO) do seletor.
• Selecione uma marcha mais baixa pressionando o botão de seta‘ para baixo ou moven-
do a alavanca do seletor.
• Altere o ajuste do controle de velocidade constante de forma a se distanciar do ponto
de mudança de marchas.
A frenagem do motor em alguns veículos equipados com transmissões Allison WTEC III será
controlada pela ECU. Com essa configuração, quando a válvula de aceleração estiver próxima
à posição de marcha lenta ou quando se acionar o freio do motor, a transmissão selecionará,
de forma automática, uma marcha mais baixa.
A condução de veículo com o controle de velocidade constante e o freio do motor acionados,
controlados pela ECU da transmissão, poderá causar a aplicação indesejável do freio quando
esse controle diminuir a velocidade do veículo em descidas. O operador poderá optar pela de-
sativação do controle de velocidade constante para eliminar esta condição indesejável.

COMO DESLIGAR O VEÍCULO


Sempre engate a marcha N (Neutral, Ponto morto) antes de desligar o motor do veículo.

34
OM2995PT Rev 1.book Page 35 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH
FUNCIONAMENTO DA
TOMADA DE FORÇA OF
TEC H N OLOGY
V01963

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA


TOMADA DE FORÇA (PTO) ACIONADA PELO MOTOR

ADVERTÊNCIA: Não exceda aos limites de velocidade operacional e de


engate impostos ao equipamento acionado durante o funcionamento da PTO.

Caso a PTO exista, em geral, ela estará instalada no lado direito ou esquerdo dos modelos
MD, B 300 e B 400. Também poderá estar instalada no lado esquerdo ou na parte superior da
transmissão. Nos modelos HD e B 500, a PTO estará localizada no lado esquerdo ou na parte
superior da transmissão. A engrenagem de acionamento da PTO é ativada pelo motor, forne-
cendo, dessa forma, energia direta do mesmo. Pode-se operá-la quando o veículo estiver para-
do ou em movimento.

A engrenagem desse componente estará combinada, de forma constante, com a engrenagem


de acionamento na carcaça do conversor. Entretanto a PTO poderá ser de acionamento cons-
tante (saída sempre ativada) ou de acionamento por meio de acoplamento. Quando a PTO for
acionada por acoplamento, este fará parte da PTO e não da transmissão. PTOs acionadas por
acoplamento são ativadas apenas quando esse acoplamento for engatado.

Certifique-se de não exceder os limites da velocidade operacional e de engate desse compo-


nente. Consulte esses limites na documentação do fabricante do veículo. Além disso, todos os
veículos equipados com as transmissões MD, HD e B com PTO ativada apresentam limites de
velocidade operacional e de engate programados na ECU para ajudar a proteger o equipamen-
to da PTO. Alguns desses limites apresentam valores padrão programados fora do intervalo de
funcionamento e precisarão ser definidos pelo ciclo específico de trabalho da PTO. Consulte
o fabricante do veículo para saber se a transmissão foi programada e os limites operacionais
foram estabelecidos.

Quando se exceder a velocidade de engate programada, a PTO não se ativará. Deve-se tentar
novamente o acionamento da mesma após a redução da velocidade. Ao se exceder as veloci-
dades operacionais (do motor ou da saída da transmissão), esse componente desativa-se.
Assim sendo, será necessário repetir o processo de acionamento do mesmo.

35
OM2995PT Rev 1.book Page 36 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH
CUIDADO E
OF
MANUTENÇÃO
TEC H N OLOGY
V01963

CUIDADO E MANUTENÇÃO
INSPEÇÕES PERIÓDICAS
As transmissões Allison das séries MD, HD e B requerem o mínimo de manu-
tenção. Os cuidados mais importantes são a atenção ao nível do fluido e às cone-
xões dos circuitos eletrônicos e hidráulicos.

As seguintes inspeções periódicas devem ser realizadas:

• Mantenha a transmissão limpa para facilitar a inspeção.


• Realize verificações periódicas quanto a parafusos soltos, vazamentos de fluido ao
redor de conexões, linhas, e aberturas da transmissão.
• Verifique regularmente o estado da fiação elétrica.
• Inspecione ocasionalmente o sistema de arrefecimento do motor para verificar se há
sinais de fluido da transmissão que possam indicar a existência de falhas no resfriador
do óleo.
• Relate qualquer condição anormal ao pessoal encarregado da manutenção.

EVITE PROBLEMAS SÉRIOS


Ajude o sistema de controle WTEC III a administrar o funcionamento da transmissão. É pos-
sível evitar que pequenos problemas se tornem graves, notificando-se o distribuidor ou repre-
sentante Allison Transmission sobre a ocorrência de uma das seguintes condições:

• A troca de marchas parece estranha;


• Vazamento de fluido da transmissão;
• Há ruídos incomuns relacionados à transmissão.

OBSERVAÇÃO: Ao subir longas inclinações com carga pesada, é possível


confundir alterações no som causadas pelo funcionamento normal do ventilador
termostático do motor com sons relacionados à transmissão.

• O indicador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) acende-se com


freqüência.

36
OM2995PT Rev 1.book Page 37 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DO FLUIDO


É importante manter sempre o fluido da transmissão em nível adequado pois ele resfria, lubri-
fica e transmite energia hidráulica. Se o nível estiver muito baixo, o conversor e as embrea-
gens não receberão uma quantidade adequada de fluido. Com o nível muito alto, o fluido se
aerifica, causando a troca desordenada das marchas ou superaquecimento da transmissão.

As transmissões das séries MD, HD e B apresentam um sensor do nível de óleo opcional


(OLS-SNO) que permite ao operador obter uma indicação do nível do fluido a partir do sele-
tor de mudança. No entanto, não ocorrerá nenhum diagnóstico do nível do óleo caso o OLS
não seja “detectado automaticamente” pelo sistema de controle WTEC III. Caso a transmis-
são apresente esse componente, verifique com freqüência a presença desses diagnósticos. Se
um OLS não for detectado durante um determinado número de partidas do motor, o sistema
WTEC III concluirá que o componente não está disponível. Caso haja OLS e este não seja de-
tectado, será necessário efetuar a resolução de problemas do seu circuito. Uma vez reparado o
circuito do OLS, reinicie a “detecção automática” ou selecione manualmente a função OLS
utilizando a ferramenta ATDT™ ou a Pro-Link®. Consulte o TS2973EN WTEC III
Troubleshooting Manual (Manual de Resolução de Problemas do WTEC III TS2973EN) para
obter informações detalhadas sobre os procedimentos de resolução de problemas.

OBSERVAÇÃO: Para verificar de forma correta o nível do fluido da transmis-


são com a vareta de medição, o líqüido deverá estar à temperatura de funciona-
mento. A verificação do nível através do método do sensor do nível do óleo
compensa a temperatura do fluido da transmissão entre 60°C e 104°C. Qualquer
temperatura abaixo de 60°C ou acima de 104°C resultará na condição Invalid
for Display (Não-válido para visualização).

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO COM O SELETOR DE MARCHAS


DE BOTÕES OU DE ALAVANCA
Para ler as informações sobre o nível do fluido, a transmissão deverá ser equipada com o
sensor do nível do óleo opcional.

OBSERVAÇÃO: Os seletores de alavanca e de botões poderão exibir um


caractere por vez.

• Estacione o veículo em uma superfície plana, engate a marcha N (Neutral, Ponto


morto) e acione o freio de estacionamento.
• Seletor de marchas de botões — caso o veículo seja equipado com um sensor do ní-
vel do óleo, pressione simultaneamente os botões de seta ↓ (para cima) e ↑ (para bai-
xo).
• Seletor de marchas de alavanca — se equipado com um sensor do nível do óleo,
pressione uma vez o botão de visualização do modo.

OBSERVAÇÃO: Talvez a verificação do nível do fluido não ocorra até que se


atendam às seguintes condições:

37
OM2995PT Rev 1.book Page 38 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

• A temperatura do fluido está acima de 60°C e abaixo de 104°C;


• A transmissão está na posição N (Neutral, Ponto morto);
• O motor está em marcha lenta;
• O eixo de saída da transmissão está parado. (O veículo está parado por cerca de dois
minutos para que o fluido se assente).
A indicação de uma verificação de fluido atrasada é “—” no visor, seguida de uma exibição
numérica de contagem descendente. A contagem descendente, iniciando-se por 8, indica o
tempo remanescente em um período definido de dois minutos.
• Nível de fluido correto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação
do nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “o,K”. A indicação “o,K” exibida denota que
o fluido está dentro da faixa de nível correto. Poderá haver discordância entre o visor
do sensor e a vareta de medição da transmissão justamente porque o sensor do nível do
óleo compensa a temperatura do fluido.
OBSERVAÇÃO: Os visores do diagnóstico do nível do fluido exibem um
caractere por vez.

• Nível de fluido baixo — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do


nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “Lo.” (O “Lo” representa “Nível de óleo
baixo”) e a quantidade de fluido a ser completada. Exemplo: “2” indica que com 2
quartos adicionais de fluido, o nível estará no meio da faixa considerada “oK”.
• Nível de fluido alto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do
nível de fluido (Óleo)”), seguido por “HI” (“HI” representa “Nível de óleo alto”) e a
quantidade de fluido em excesso na transmissão. Exemplo: “1” indica 1 quarto de flui-
do acima do nível máximo da transmissão.
• Invalid for Display (Não-válido para exibição — o visor exibe “o,L” (“o,L” repre-
senta “O modo de verificação do nível do fluido (Oil)”, seguido por “-” e uma exibição
numérica. A exibição numérica é o código de falha e indica que as condições não estão
adequadas para receber as informações do nível do fluído, ou que existe um problema
de funcionamento no sistema. A tabela 2 mostra os possíveis códigos de falha.
Tabela 2. Códigos de falha do nível de óleo

Visor Causa do código


o,L, —, 0, X Tempo de acomodação muito curto
o,L, —, 5, 0 Rotação do motor (rpm) muito baixa
o,L, —, 5, 9 Rotação do motor (rpm) muito alta
o,L, —, 6, 5 Deve-se colocar a transmissão em ponto morto
o,L, —, 7, 0 Temperatura muito baixa do fluido do cárter
o,L, —, 7, 9 Temperatura muito alta do fluido do cárter
o,L, —, 8, 9 Rotação do eixo de saída
o,L, —, 9, 5 Falha de sensor*
* Comunique a falha de sensor a um distribuidor ou representante local (procure na lista telefônica o distribuidor
ou representante Allison Transmission mais próximo).

38
OM2995PT Rev 1.book Page 39 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

ADVERTÊNCIA: O nível alto ou baixo do fluido poderá causar superaque-


cimento e padrões irregulares de troca de marchas. Se não forem corrigidas,
essas condições poderão danificar a transmissão.

OBSERVAÇÃO: Para sair do modo de visualização do nível de fluido, pressio-


ne qualquer botão de marcha do seletor de botões ou pressione o botão de
visualização do modo (diagnóstico) no seletor de alavanca.

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO UTILIZANDO O SELETOR


COM FAIXAS DE BOTÕES
Para ler as informações sobre o nível do fluido, a transmissão deverá ser equipada com o sensor
do nível do óleo opcional.

OBSERVAÇÃO: O seletor com faixas de botões não possui capacidade de vi-


sualização. As informações a respeito do nível do fluido só podem ser obtidas
utilizando o ATDT™ ou Pro-Link® 9000.

• Estacione o veículo em uma superfície plana e engate a marcha N (Neutral, Ponto mor-
to). Acione o freio de estacionamento e/ou os freios de emergência.
• Para obter as informações sobre o nível do óleo, siga os procedimentos descritos na pu-
blicação ATDT™ User Guide GN3433EN (Guia do Usuário da Ferramenta ATDT™,
GN3433EN) ou o manual do Pro-Link® 9000 ou utilize o visor auxiliar fornecido pelo
fabricante do veículo.
• Talvez haja um atraso das informações sobre o nível do fluido, caso certas condições
não sejam atendidas. A ferramenta ATDT™ ou o Pro-Link® 9000 exibirá uma mensa-
gem mostrando as condições que não foram atendidas. Essas condições são as
seguintes:
— Tempo de acomodação muito curto
— Rotação do motor (rpm) muito baixa
— Rotação do motor (rpm) muito alta
— Deve-se selecionar a posição N (Neutral, Ponto morto)
— Temperatura muito baixa do fluido do cárter (abaixo de 60°C)
— Temperatura muito alta do fluido do cárter (acima de 104°C)
— Rotação do eixo de saída.

39
OM2995PT Rev 1.book Page 40 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO

AVISO: Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá mo-
ver-se subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário deixar o
motor ligado, antes de sair do veículo, proceda conforme todas as instruções
a seguir:
• Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
• Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta
(500–800 rpm).
• Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que
estejam engatados de forma adequada.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o
veículo parado.

Limpe ao redor da extremidade do tubo de enchimento antes de remover a va-


reta de medição. Tal procedimento contribuirá para que se evite a entrada de
sujeira ou material estranho no sistema hidráulico, o que causará travamento
das válvulas, desgaste indevido das peças da transmissão ou entupimento das
passagens. Verifique o nível de fluido seguindo os procedimentos detalhados
abaixo e relate qualquer nível anormal de fluido ao pessoal encarregado da
manutenção.

VERIFICAÇÃO A FRIO
A verificação a frio determina se a transmissão apresenta fluido suficiente para funcionar com
segurança até que uma verificação a quente possa ser efetuada.

ADVERTÊNCIA: NÃO dê partida ao motor até que se confirme a presença


de fluido suficiente na transmissão. Remova a vareta de medição e certifique-
se de que o nível do fluido estático esteja próximo à marca HOT FULL (Ali-
mentação a quente).

Uma verificação a frio poderá ser realizada quando o fluido estiver entre 16°–49°C. Antes de
dar partida ao motor, puxe a vareta de medição da transmissão e confirme se o nível do fluido
está próximo à marcação HOT RUN (Funcionamento quente).

40
OM2995PT Rev 1.book Page 41 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Para efetuar uma VERIFICAÇÃO A FRIO, proceda conforme as instruções a seguir:

• Dê partida ao motor e deixe-o funcionando em marcha lenta (500 a 800 rpm) na posi-
ção N (Neutral, Ponto morto) por cerca de um minuto.
• Estacione o veículo em uma superfície plana, engate a marcha N (Neutral, Ponto mor-
to) e acione o freio de estacionamento.
• Com o motor em marcha lenta (500–800 rpm), mude a marcha para D (Drive, Avanço)
e em seguida para R (Reverse, marcha a ré) para impelir o ar dos circuitos hidráulicos.
• Engate a marcha N (Neutral, Ponto morto) e deixe o motor funcionar em marcha lenta.
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. Se o fluido na vareta estiver na faixa COLD
RUN (Funcionamento a frio), o nível estará satisfatório. Se não estiver dentro dessa
faixa, adicione ou drene o fluido conforme o necessário para que o nível atinja os limi-
tes da faixa.
• Efetue uma verificação a quente na primeira oportunidade após alcançar a temperatura
de funcionamento normal (71° a 93°C).

ADVERTÊNCIA: Não utilize a transmissão por muito tempo antes de cons-


tatar se o nível do fluido está adequado através de uma verificação a quente. A
transmissão poderá sofrer danos devidos ao funcionamento prolongado em
condições inadequadas do nível do fluido.

ADVERTÊNCIA: Não será possível efetuar uma verificação precisa do nível


do fluido se o motor não estiver funcionando em marcha lenta (500 a 800
rpm) na posição N (Neutral, Ponto morto), se o fluido da transmissão não es-
tiver na temperatura adequada e se o veículo não estiver estacionado em uma
superfície plana.

VERIFICAÇÃO A QUENTE
O nível do fluido da transmissão deve estar quente para assegurar uma verificação precisa,
pois ele eleva-se à medida que a temperatura aumenta.

Para efetuar uma verificação a quente, proceda conforme as seguintes instruções:

• Certifique-se de atingir a temperatura de funcionamento normal (71° a 93°C).


Caso o equipamento não disponha de um indicador de temperatura da transmissão,
verifique o nível do fluido quando o indicador da temperatura da água estiver estabili-
zado e após uma hora de funcionamento da transmissão, pelo menos.

41
OM2995PT Rev 1.book Page 42 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

• Estacione o veículo em uma superfície plana e engate a marcha N (Neutral, Ponto mor-
to). Acione o freio de estacionamento e deixe que o motor funcione em marcha lenta
(500 a 800 rpm).
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. O nível de funcionamento seguro encontra-se
dentro dos limites da faixa HOT RUN (Funcionamento a quente) na vareta de medição.
• Se o nível não estiver dentro dessa faixa, adicione ou drene o fluido conforme o neces-
sário para que o nível atinja os limites da mesma.
• Certifique-se de que as verificações do nível do fluido sejam consistentes. Verifique o
nível de fluido mais de uma vez e se as leituras não forem consistentes, certifique-se de
que o respiro da transmissão esteja limpo e sem obstrução. Se ainda assim houver in-
consistência entre as leituras, entre em contato com seu distribuidor ou representante
Allison mais próximo.

FLUIDO DA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA E GRAU DE


VISCOSIDADE RECOMENDADOS
Os fluidos (óleos) hidráulicos utilizados na transmissão influenciam significativamente o seu
desempenho, confiabilidade e durabilidade. Recomenda-se os fluidos TranSyndTM e
DEXRON®-III para todas as aplicações das séries MD, HD e B.

O TranSyndTM é um fluido de transmissão totalmente sintético desenvolvido pela


Allison Transmission e Castrol Ltd. Esse fluido está de acordo com as especificações da
Allison quanto a esforços severos e intervalos prolongados de drenagem. O TranSyndTM está
totalmente qualificado para a especificação do fluido TES 295 da Allison e está disponível
nos seus distribuidores e representantes.

Para garantir que o fluido seja adequado às transmissões Allison, verifique os números da li-
cença do fluido DEXRON®-III no recipiente ou consulte o fabricante do lubrificante. Consul-
te o representante ou distribuidor Allison Transmission antes de utilizar outros tipos de fluido.

ADVERTÊNCIA: Caso desconsidere os limites mínimos de temperatura do


fluido, poderão ocorrer problemas de funcionamento da transmissão ou redu-
ção de sua vida útil.

Ao escolher o grau de viscosidade ideal do fluido a ser utilizado, deve-se levar em considera-
ção o ciclo de trabalho, as capacidades de preaquecimento e/ou a localização geográfica. A ta-
bela 3 lista as temperaturas mínimas de fluido nas quais a transmissão poderá funcionar com
segurança, sem preaquecimento. Efetue o preaquecimento com aparelho auxiliar ou ligando o
equipamento ou o veículo com a transmissão em ponto morto por, pelo menos, 20 minutos
antes de engatar marchas.

42
OM2995PT Rev 1.book Page 43 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Tabela 3. Temperatura de funcionamento mínima para o fluido da transmissão

Grau de Temperatura ambiente abaixo da


viscosidade qual o preaquecimento é necessário
Celsius
SAE 0W-20* ou TranSyndTM –30
DEXRON®-III –27
SAE 10W –20
SAE 15W-40 –15
SAE 30 0
SAE 40 10
* “Regiões árticas”, conforme definido pela publicação MIL-L-46167B (Ref. 13-TR-90).

COMO MANTER O FLUIDO LIMPO


ADVERTÊNCIA: Não utilize o fluido da transmissão com recipientes ou
funis utilizados para soluções anticongelantes. Essas soluções, bem como de
refrigeração contêm etilenoglicol que, se colocado na transmissão, poderá
causar falha nos discos da embreagem.

É absolutamente necessário que o fluido esteja limpo. Deve-se manipulá-lo em recipientes


limpos para evitar que materiais estranhos entrem na transmissão.

RECOMENDAÇÕES SOBRE INTERVALOS DE TROCA DO FILTRO


INTERNO E DO FLUIDO
ADVERTÊNCIA: A freqüência de troca do fluido e do filtro da transmissão
é determinada pelo rigor do serviço do componente. Poderão ser necessárias
mudanças mais freqüentes do que o recomendado pelas diretrizes gerais,
quando as condições de operação criarem altos níveis de contaminação ou
superaquecimento.

A Allison recomenda que o filtro principal (não os filtros de óleo ou o fluído) de todas as
transmissões das séries MD, HD e B seja trocado após os primeiros 8000 km ou 200 horas de
funcionamento, o que ocorrer primeiro. Consulte o boletim SIL 10-TR-99, última revisão,
para obter informações sobre o kit e fluido adequados. Consulte as Dicas para os Mecânicos
(MT3004EN), última versão, quanto à localização do filtro principal e o procedimento abran-
gendo a troca do mesmo.

A tabela 4 é fornecida apenas como um guia geral e abrange os intervalos de troca de filtro e
de fluído para as transmissões das séries MD 3000/B 300/B 400.

A tabela 5 é fornecida apenas como um guia geral e abrange os intervalos de troca de filtro e
de fluído para as transmissões das séries HD 4000/B 500.

43
OM2995PT Rev 1.book Page 44 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Tabela 4. Troca de filtro e fluido para as transmissões das séries MD 3000/B 300/B 400
Programação 1. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (diferente dos fluidos TranSynd™/TES 295)

UTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES RIGOROSAS UTILIZAÇÃO GERAL

Filtros Filtros

Lubrificação/ Lubrificação/
Fluido Principal Interno Fluido Principal Interno
Auxiliar Auxiliar

20.000 km 20.000 km Revisão 20.000 km 20.000 km 40.000 km Revisão 40.000 km


6 meses 6 meses 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses
500 horas 500 horas 500 horas 1.000 horas 1.000 horas 1.000 horas

OBSERVAÇÃO: As recomendações a seguir na tabela 2 estão baseadas no fato de a transmissão estar com 100% de fluido TranSynd™.
Os intervalos de troca de filtro da linha de produtos MD/HD na tabela 2 são válidos apenas com o uso de filtros da série Gold
da Allison Transmission.

44
Equipamentos a jato não são recomendados nem reconhecidos devido à variação e inconsistências no que diz respeito à garantia
de remoção de 100% do fluido usado.

Programação 2. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (Fluido TranSynd™/TES 295)

120.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km 240.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km


36 meses 36 meses 36 meses 48 meses 36 meses 36 meses
3.000 horas 3.000 horas 3.000 horas 4.000 horas 3.000 horas 3.000 horas

OBSERVAÇÃO: Troque o fluido e os filtros após transcorrer o primeiro intervalo recomendado, seja ele o de distância, meses ou horas.
Utilizações em condições rigorosas: Todos os retardadores, On/Off Highway, Refuse, Transit e Intercity Coach com ciclo de trabalho superior a uma (1)
parada por quilômetro.
Utilizações gerais: Intercity Coach com ciclo de trabalho inferior ou igual a uma (1) parada por quilômetro e todas as outras utilizações.

As condições locais, funcionamento rigoroso ou ciclo de trabalho podem requerer intervalos de troca de fluido mais ou até menos freqüen-
tes que diferem dos intervalos publicados e recomendados pela Allison Transmission. A proteção da transmissão e os intervalos de troca de
fluido podem ser aprimorados pelo uso de análises de fluido. Os filtros devem ser trocados antes ou nos intervalos recomendados.
OM2995PT Rev 1.book Page 45 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Tabela 5. Troca de filtro e fluido para as transmissões das séries HD 4000/B 500
Programação 1. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (diferente dos fluidos TranSynd™/TES 295)

UTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES RIGOROSAS UTILIZAÇÃO GERAL

Filtros Filtros

Lubrificação/ Lubrificação/
Fluido Principal Interno Fluido Principal Interno
Auxiliar Auxiliar
20.000 km 20.000 km Revisão 20.000 km 40.000 km 40.000 km Revisão 40.000 km
6 meses 6 meses 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses
500 horas 500 horas 500 horas 1.000 horas 1.000 horas 1.000 horas
OBSERVAÇÃO: As recomendações a seguir na tabela 2 estão baseadas no fato de a transmissão estar com 100% de fluido TranSynd™.
Os intervalos de troca de filtro da linha de produtos MD/HD nas tabelas 2 e 3 são válidos apenas com o uso de filtros da série Gold da
Allison Transmission.
Equipamentos a jato não são recomendados nem reconhecidos devido à variação e inconsistências no que diz respeito à garantia

45
de remoção de 100% do fluido usado.

O Modulo de controle de 4 polegadas (aproximadamente 3,5 polegadas) requer o kit de filtro P/N 29540494
Programação 2. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (Fluido TranSynd™/TES 295)
120.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km 240.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km
36 meses 36 meses 36 meses 48 meses 36 meses 36 meses
3.000 horas 3.000 horas 3.000 horas 4.000 horas 3.000 horas 3.000 horas
OM2995PT Rev 1.book Page 46 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Tabela 5. Troca de filtro e fluido para as transmissões das séries HD 4000/B 500 (cont.)
Programação 3. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (diferente dos fluidos TranSynd™/TES 295)

UTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES RIGOROSAS UTILIZAÇÃO GERAL

Filtros Filtros

Lubrificação/ Lubrificação/
Fluido Principal Interno Fluido Principal Interno
Auxiliar Auxiliar

O Modulo de controle de 2 polegadas (aproximadamente 1,75 polegadas) requer o kit de filtro P/N 29540493
Programação 4. Intervalos recomendados para troca do fluido e filtro (Fluido TranSynd™/TES 295)
80.000 km 80.000 km Revisão 80.000 km 240.000 km 80.000 km Revisão 80.000 km
24 meses 24 meses 24 meses 48 meses 24 meses 24 meses
2.000 horas 2.000 horas 2.000 horas 4.000 horas 2.000 horas 2.000 horas

46
OBSERVAÇÃO: Troque o fluido e os filtros após transcorrer o primeiro intervalo recomendado, seja ele o de distância, meses ou horas.
Utilizações em condições rigorosas: Todos os retardadores, On/Off Highway, Refuse, Transit e Intercity Coach com ciclo de trabalho superior a uma (1)
parada por quilômetro.
Utilizações gerais: Intercity Coach com ciclo de trabalho inferior ou igual a uma (1) parada por quilômetro e todas as outras utilizações.

As condições locais, funcionamento rigoroso ou ciclo de trabalho podem requerer intervalos de troca de fluido mais ou até menos freqüen-
tes que diferem dos intervalos publicados e recomendados pela Allison Transmission. A proteção da transmissão e os intervalos de troca de
fluido podem ser aprimorados pelo uso de análises de fluido. Os filtros devem ser trocados antes ou nos intervalos recomendados.
OM2995PT Rev 1.book Page 47 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

ADVERTÊNCIA:Deve-se trocar o fluido da transmissão e os filtros sempre


que houver sinais de sujeira ou problemas causados por altas temperaturas.
Esses problemas se evidenciam quando o fluido está descolorado, apresenta
odor forte ou excedeu os limites da análise de óleo mostrados na tabela 6.

Análise do fluido. Pode-se intensificar a proteção da transmissão e os intervalos de troca por


meio do monitoramento da oxidação do fluido, de acordo com os testes e limites exibidos na
tabela 6. Consulte a lista telefônica local para encontrar empresas que realizem análises de
fluidos. Para assegurar que haja consistência e precisão na análise do fluido, utilize uma única
empresa para o serviço. Consulte a publicação Technician’s Guide for Automatic Transmissi-
on Fluid, GN2055EN (Guia para Técnicos, Fluido da Transmissão Automática, GN2055EN)
para obter informações adicionais.

Tabela 6. Limites de medição de oxidação do fluido

Teste Limite
Viscosidade ±25% de troca do novo fluido
Número correspondente à
+3,0* de troca do novo fluido
acidez total
Sólidos 2% por volume máximo
* mg de KOH para neutralizar um grama de fluido.

47
OM2995PT Rev 1.book Page 48 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH

DIAGNÓSTICO
OF
TEC H N OLOGY
V01963

DIAGNÓSTICO
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO
A iluminação contínua do indicador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) du-
rante a operação do veículo que não seja na inicialização, indicará que a ECU detectou um có-
digo de diagnóstico. O desempenho inadequado poderá ativar um código sem que o indicador
luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) se acenda. É possível registrar até cinco
códigos de diagnóstico. Pode-se lê-los e apagá-los de duas maneiras: com a ferramenta
ATDT™ ou Pro-Link® 9000 Diagnostic Tool ou com os seletores de marchas exibidos abai-
xo. A utilização do recurso ATDT™ ou do Pro-Link® 9000 Diagnostic Tool está descrita no
manual de instruções fornecido com cada ferramenta. A leitura, os métodos de exclusão e as
descrições completas dos códigos são apresentados na publicação WTEC III Troubleshooting
Manual, TS2973EN (Manual de Resolução de Problemas do WTEC III, TS2973EN).

R
MODE
N
D D N R
R MODE 5 Pro
Link
4 7 8 9
N 3
1 2 3 D N R 4 5 6
2
1 2 3
D 1
0 ENTER FUNC

SELETORES DE
MARCHAS - MODELO
COM FAIXAS DE FERRAMENTA/
SELETORES DE BOTÕES ATDT™ LEITOR DE
MARCHAS DIAGNÓSTICOS

V07365

Seletor de marchas/ATDT™/Pro-Link® 9000 Diagnostic Tool

48
OM2995PT Rev 1.book Page 49 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

EADING ED
E L GE
TH

ATENDIMENTO AO CLIENTE
OF
TEC H N OLOGY
V01963

ATENDIMENTO AO CLIENTE
ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO
A satisfação dos proprietários e a boa reputação das transmissões Allison são a principal pre-
ocupação da Allison Transmission Division (ATD), de seus distribuidores e representantes.

Como proprietário de transmissões Allison, você dispõe de oficinas em todo o mundo, prontas
a aliar as suas necessidades de peças e serviços a:

• serviço especializado realizado por pessoal treinado;


• atendimento de emergência 24 horas por dia em várias áreas;
• suporte de peças completo;
• equipes de vendas para ajudar a determinar a correta transmissão para o seu caso;
• manuais e informações a respeito do produto.

Normalmente, qualquer situação que surja em relação à venda, ao funcionamento ou ao servi-


ço de sua transmissão será tratada pelo distribuidor ou representante de sua área (localize na
lista telefônica a oficina da Allison Transmission mais próxima).

Consulte o Worldwide Sales and Service Directory (SA2229EN) (Guia Mundial de Serviços e
Vendas SA2229EN) para obter uma lista atualizada dos distribuidores e representantes autori-
zados da Allison Transmission. Esse guia está disponível na SGI, Inc.

No entanto, reconhecemos que, apesar das melhores intenções de todos os envolvidos, pode-
rão ocorrer mal-entendidos. Para assegurar ainda mais a sua completa satisfação, desenvolve-
mos o procedimento descrito a seguir que deverá ser seguido em caso de problemas não
tratados de maneira satisfatória.

Etapa 1 — Discuta o problema com um membro da gerência do distribuidor ou repre-


sentante. Freqüentemente, as queixas são resultado de falta de comunicação e podem ser ra-
pidamente resolvidas por um membro da gerência. Se já discutiu o problema com o gerente
de serviço ou vendas, entre em contato com o gerente geral.

Todos os representantes ATD são associados a um distribuidor ATD. Caso o problema se ori-
gine de um representante, exponha o assunto a um membro da gerência do distribuidor com o
qual o representante possua o contrato de serviço. Mediante solicitação, o representante irá
fornecer o nome, o endereço e o telefone do distribuidor ATD.

49
OM2995PT Rev 1.book Page 50 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

Etapa 2 — Assim que surge, o problema não pode ser resolvido rapidamente com o distribui-
dor sem uma assistência adicional. Entre em contato com o escritório regional da
Allison Transmission responsável pelo distribuidor local. Um membro da equipe da gerên-
cia de serviço regional irá atendê-lo, dependendo da natureza do problema.

Para obter pronta assistência, tenha as seguintes informações disponíveis:

• Nome e localização do distribuidor ou representante autorizado;


• Tipo e marca do equipamento;
• Número do modelo da transmissão, número de série e número da peça de conjunto (se
aplicável). Esses dados estão disponíveis na placa de identificação localizada no lado
direito da transmissão. Forneça também o número de identificação de calibragem da
ECU (CIN) situado em algum local no veículo.
• Data de entrega da transmissão e a quilometragem e/ou horas de funcionamento
acumuladas;
• Natureza do problema;
• Resumo cronológico do histórico da unidade.
Etapa 3 — Caso haja contatado um escritório regional mas ainda não esteja satisfeito, expo-
nha todo o assunto à matriz enviando uma correspondência ao seguinte endereço ou en-
trando em contato pelo telefone a seguir:

Gerente, administração de garantia – PF9


Allison Transmission
P.O. Box 894
Indianapolis, IN 46206-0894
Tel.: 1-800-524-2303

A inclusão de todas as informações pertinentes irá ajudar a matriz a resolver rapidamente o


problema. Caso a matriz determine, através de uma revisão adicional de todos os fatos envol-
vidos, que mais alguma ação possa ser tomada, o escritório regional será avisado.

Ao entrar em contato com o escritório regional ou matriz, tenha em mente que, ao final do
processo, o problema será provavelmente resolvido nas instalações do distribuidor ou repre-
sentante, utilizando seus equipamentos e pessoal. Dessa forma, sugerimos que, ao ocorrer
algum problema, as etapas descritas acima sejam seguidas na seqüência.

Apreciamos muito que tenha adquirido um produto Allison Transmission, e é nosso sincero
desejo assegurar a sua completa satisfação.

50
OM2995PT Rev 1.book Page 51 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

MANUAIS DE SERVIÇO
A tabela 7 fornece informações de manuais adicionais sobre serviços de manu-
tenção. Esses manuais contêm instruções ilustradas do funcionamento, manu-
tenção, serviços, reparos e peças compatíveis com a transmissão Allison. Para
assegurar o máximo desempenho e vida útil de seu equipamento, é possível soli-
citar as publicações de:
SGI, Inc.
A/c: Allison Literature Fulfillment Desk
8350 Allison Avenue
Indianapolis, IN 46268-0894
LIGAÇÃO GRATUITA: 888-666-5799
INTERNACIONAL: 317-471-4995

Tabela 7. Literatura sobre serviços de manutenção das séries MD, HD e B

Modelo da transmissão MD/B 300/B 400 MD 3070 HD/B 500


Automatic Transmission Fluid GN2055EN GN2055EN GN2055EN
Technician’s Guide (Guia para
Técnicos sobre Fluido da
Transmissão Automática)
Job-Aid Card (Cartão de Auxílio JA2506EN JA2506EN JA2685EN
ao Serviço)
Dicas para Mecânicos* MT3004EN MT2923EN MT3004EN
Catálogo de Peças PC2150EN PC2150EN PC2456EN
Catálogo de Peças em CD-ROM CD2150EN CD2150EN CD2456EN
Princípios de Operação PO2454EN PO2454EN PO2454EN
Catálogo de Literatura de Varejo GN2798EN GN2798EN GN2798EN
Manual de Serviço SM2148EN SM2148EN SM2457EN
Manual de Resolução de TS2973EN TS2973EN TS2973EN
Problemas
Worldwide Sales SA2229EN SA2229EN SA2229EN
and Service Directory (Guia
Mundial de Serviços e Vendas)
* Também disponível na internet, no site www.allisontransmission.com

EADING ED
HE L GE
T

OF
TEC H N OLOGY
V01963

51
OM2995PT Rev 1.book Page 52 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

DISTRIBUIDORES ALLISON TRANSMISSION

REGIÃO LESTE

Atlantic Detroit Diesel-Allison, LLC Penn Detroit Diesel-Allison, Inc.


180 Route 17 South 8330 State Road
Lodi, NJ 07644 Philadelphia, PA 19136-2986
201-489-5800 215-335-0500

Covington Detroit Diesel-Allison Western Branch Diesel, Inc.


8015 Piedmont Triad Parkway 3504 Shipwright Street
Greensboro, NC 27409 Portsmouth, VA 23703
336-292-9240 757-673-7000

Johnson & Towers, Inc. Williams Detroit Diesel-Allison


2021 Briggs Road Southeast, Inc.
Mount Laurel, NJ 08054 2849 Moreland Avenue, S.E.
856-234-6990 Atlanta, GA 30315-0037
404-366-1070

New England Detroit Diesel-Allison, Inc.


90 Bay State Road
Wakefield, MA 01880-1095
781-246-1810

52
OM2995PT Rev 1.book Page 53 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

REGIÃO CENTRAL

Caribe Detroit Diesel-Allison Inland Diesel, Inc.


Division of GT Corporation 13015 West Custer Avenue
Ceramic Ind. Park, Campo Rico Ave., Butler, WI 53007-0916
Block C 262-781-7100
Carolina, Puerto Rico 00982
787-750-5000

Central Detroit Diesel-Allison, Inc. Interstate Detroit Diesel


9200 Liberty Drive 2501 East 80th Street
Liberty, MO 64068 Minneapolis, MN 55425
816-781-8070 952-854-5511

Clarke Detroit Diesel-Allison, Inc. Inland Detroit Diesel-Allison, Inc.


3133 East Kemper Road 210 Alexandra Way
Cincinnati, OH 45241 Carol Stream, IL 60188
513-771-2200 630-871-1111

Florida Detroit Diesel-Allison, Inc. Williams Detroit Diesel-Allison


5105 Bowden Road Midwest, Inc.
Jacksonville, FL 32216 1176 Industrial Parkway, North
904-737-7330 Brunswick, OH 44212-2342
330-225-7751

REGIÃO SUDOESTE

Detroit Diesel-Allison De Mexico S.A. United Engines, LLC


De C.V. 5555 West Reno Avenue
Av. Santa Rose No. 58 Oklahoma City, OK 73127
Col. Ampliacion Norte, Tlalnepantla 405-947-3321
C.P. 54160, Estado de Mexico
525-5-5333-1800

Stewart & Stevenson Power, Inc. Stewart & Stevenson Services, Inc.
5840 Dahlia Street 2707 North Loop West
Commerce City, CO 80022 Houston, TX 77008
303-287-7441 713-868-7700

53
OM2995PT Rev 1.book Page 54 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

REGIÃO OESTE

Pacific Detroit Diesel-Allison Company Valley Detroit Diesel-Allison, Inc.


7215 South 228th Street 425 South Hacienda Boulevard
Kent, WA 98032 City of Industry, CA 91745-1123
253-854-0505 626-333-1243

Smith Detroit Diesel/Allison, Inc. Williams Detroit Diesel-Allison


250 West 3900 South Southwest, Inc.
Salt Lake City, UT 84107 2602 S. 19th Avenue
801-415-5000 Phoenix, AZ 85009
602-257-0561

Stewart & Stevenson


1755 Adams Avenue
San Leandro, CA 94577-1001
510-635-8991

REGIÃO DO CANADÁ

Detroit Diesel-Allison Midwest Detroit Diesel-Allison Ltd.


British Columbia Ltd. 1460 Waverley Street
9300 - 192nd Street Winnipeg, Manitoba R3T 0P6
Surrey, British Columbia V4N 3R8 204-452-8244
604-888-1211

Detroit Diesel-Allison Canada East Waterous Detroit Diesel-Allison (Div.


(Div. of Integrated Power Systems Corp.) of Integrated Power Systems Corp)
2997 Rue Watt 10025 51st Avenue
Ste. Foy, Quebec G1X 3W1 Edmonton, Alberta T6E 0A8
418-651-5371 780-437-3550

Harper Detroit Diesel Ltd.


10 Diesel Drive
Toronto, Ontario M8W 2T8
416-259-3281

54
OM2995PT Rev 1.book Page 55 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA ALLISON TRANSMISSION

REGIÃO LESTE REGIÃO OESTE

P. O. Box 400 39465 Paseo Padre Parkway


Columbus, NJ 08022-0400 Suite 3510
609-298-2541 Fremont, CA 94538
510-498-5208

REGIÃO CENTRAL REGIÃO DO CANADÁ

P. O. Box 894, Speed Code PF06 P. O. Box 5160, Station A


Indianapolis, IN 46206 London, Ontario N6A 4N5
317-242-2327 519-452-5256

REGIÃO SUDOESTE

Av. Ejercito Nacional No. 843


Colonia Granada
C.P. 11520
Mexico, DF
525-901-3057
Texas Office: Tel: 936-321-4248
Fax: 936-321-4278

55
OM2995PT Rev 1.book Page 56 Thursday, November 21, 2002 2:12 PM

OBSERVAÇÕES

56
OM2995PT 200112 www.allisontransmission.com Impresso nos EUA 200212

Você também pode gostar