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Estatuto do
Desarmamento
9 788570 18500 6
4a Edição
Lei n. 10.826/2003
de 22 de dezembro de 2003
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.
Art. 5o O certificado de Registro de Arma Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em
de Fogo, com validade em todo o território todo o território nacional, salvo para os casos
Estatuto do Desarmento
§ 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, outro uso à sua arma de fogo, independente-
III, V e VI do caput deste artigo terão direito de mente de outras tipificações penais, responderá,
portar arma de fogo de propriedade particular conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
ou fornecida pela respectiva corporação ou de arma de fogo de uso permitido.
instituição, mesmo fora de serviço, nos termos § 7o Aos integrantes das guardas municipais
do regulamento desta Lei, com validade em dos Municípios que integram regiões metropo-
âmbito nacional para aquelas constantes dos litanas será autorizado porte de arma de fogo,
incisos I, II, V e VI. quando em serviço.
10
Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos em- de segurança que poderão portar arma de fogo,
pregados das empresas de segurança privada e respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta
de transporte de valores, constituídas na forma por cento) do número de servidores que exer-
da lei, serão de propriedade, responsabilidade çam funções de segurança.
e guarda das respectivas empresas, somente § 3o O porte de arma pelos servidores das
podendo ser utilizadas quando em serviço, instituições de que trata este artigo fica con-
devendo essas observar as condições de uso dicionado à apresentação de documentação
e de armazenagem estabelecidas pelo órgão comprobatória do preenchimento dos requisi-
competente, sendo o certificado de registro e tos constantes do art. 4o desta Lei, bem como
a autorização de porte expedidos pela Polícia à formação funcional em estabelecimentos
Federal em nome da empresa. de ensino de atividade policial e à existência
§ 1o O proprietário ou diretor responsável de mecanismos de fiscalização e de controle
de empresa de segurança privada e de trans- interno, nas condições estabelecidas no regu-
porte de valores responderá pelo crime previsto lamento desta Lei.
no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem § 4o A listagem dos servidores das institui-
prejuízo das demais sanções administrativas e ções de que trata este artigo deverá ser atuali-
civis, se deixar de registrar ocorrência policial zada semestralmente no Sinarm.
e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, § 5o As instituições de que trata este artigo
roubo ou outras formas de extravio de armas são obrigadas a registrar ocorrência policial e
de fogo, acessórios e munições que estejam sob a comunicar à Polícia Federal eventual perda,
sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) furto, roubo ou outras formas de extravio de
horas depois de ocorrido o fato. armas de fogo, acessórios e munições que es-
§ 2o A empresa de segurança e de transporte tejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e
de valores deverá apresentar documentação quatro) horas depois de ocorrido o fato.
comprobatória do preenchimento dos requi-
sitos constantes do art. 4o desta Lei quanto aos Art. 8o As armas de fogo utilizadas em entida-
empregados que portarão arma de fogo. des desportivas legalmente constituídas devem
§ 3o A listagem dos empregados das empre- obedecer às condições de uso e de armaze-
sas referidas neste artigo deverá ser atualizada nagem estabelecidas pelo órgão competente,
semestralmente junto ao Sinarm. respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do
Art. 7o-A. As armas de fogo utilizadas pelos regulamento desta Lei.
servidores das instituições descritas no inciso
XI do art. 6o serão de propriedade, responsa- Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a
bilidade e guarda das respectivas instituições, autorização do porte de arma para os respon-
somente podendo ser utilizadas quando em sáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros
serviço, devendo estas observar as condições de em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando
uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão do Exército, nos termos do regulamento desta
competente, sendo o certificado de registro e Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito
a autorização de porte expedidos pela Polícia de arma de fogo para colecionadores, atiradores
Federal em nome da instituição.4 e caçadores e de representantes estrangeiros
§ 1o A autorização para o porte de arma em competição internacional oficial de tiro
Estatuto do Desarmento
ANEXO
Tabela de Taxas
Ato Administrativo R$
I – Registro de arma de fogo:
Gratuito
– até 31 de dezembro de 2008
(art. 30)
– a partir de 1o de janeiro de 2009 60,00
II – Renovação do certificado de registro de arma de fogo:
Gratuito
– até 31 de dezembro de 2008
(art. 5o, § 3o)
– a partir de 1o de janeiro de 2009 60,00
III – Registro de arma de fogo para empresa de segurança privada e de transporte de
60,00
valores
Regulamenta a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM e
define crimes.
e) dos integrantes do quadro efetivo dos lhidas aos depósitos do Comando do Exército,
agentes e guardas prisionais, dos integrantes para guarda, a critério da mesma autoridade.
das escoltas de presos e das Guardas Portuárias; § 4o O cadastramento das armas de fogo de
f) das Guardas Municipais; e que trata o inciso I do § 1o observará as especi-
g) dos órgãos públicos não mencionados ficações e os procedimentos estabelecidos pelo
nas alíneas anteriores, cujos servidores tenham Departamento de Polícia Federal.
autorização legal para portar arma de fogo em
Art. 2o O SIGMA, instituído no Ministério da
18 15
Decreto n 6.715/2008.
o
Defesa, no âmbito do Comando do Exército,
com circunscrição em todo o território nacio- rísticas das impressões de raiamento e mi-
nal, tem por finalidade manter cadastro geral, croestriamento de projetil disparado, a marca
permanente e integrado das armas de fogo do percutor e extrator no estojo do cartucho
importadas, produzidas e vendidas no país, de deflagrado pela arma de que trata o inciso
competência do SIGMA, e das armas de fogo X do art. 2o da Lei no 10.826, de 2003, serão
que constem dos registros próprios. disciplinados em norma específica da Polícia
§ 1o Serão cadastradas no SIGMA: Federal, ouvido o Comando do Exército, ca-
I – as armas de fogo institucionais, de porte bendo às fábricas de armas de fogo o envio das
e portáteis, constantes de registros próprios: informações necessárias ao órgão responsável
a) das Forças Armadas; da Polícia Federal.
b) das Polícias Militares e Corpos de Bom- Parágrafo único. A norma específica de que
beiros Militares; trata este artigo será expedida no prazo de cento
c) da Agência Brasileira de Inteligência; e e oitenta dias.
d) do Gabinete de Segurança Institucional
da Presidência da República; Art. 7o As fábricas de armas de fogo forne-
II – as armas de fogo dos integrantes das cerão à Polícia Federal, para fins de cadastro,
Forças Armadas, da Agência Brasileira de In- quando da saída do estoque, relação das armas
teligência e do Gabinete de Segurança Institu- produzidas, que devam constar do SINARM,
cional da Presidência da República, constantes na conformidade do art. 2o da Lei no 10.826,
de registros próprios; de 2003, com suas características e os dados
III – as informações relativas às exportações dos adquirentes.
de armas de fogo, munições e demais produtos
controlados, devendo o Comando do Exército Art. 8o As empresas autorizadas a comercia-
manter sua atualização; lizar armas de fogo encaminharão à Polícia
IV – as armas de fogo importadas ou adquiri- Federal, quarenta e oito horas após a efetivação
das no país para fins de testes e avaliação técnica; e da venda, os dados que identifiquem a arma e
V – as armas de fogo obsoletas. o comprador.
§ 2o Serão registradas no Comando do
Exército e cadastradas no SIGMA: Art. 9o Os dados do SINARM e do SIGMA
I – as armas de fogo de colecionadores, serão interligados e compartilhados no prazo
atiradores e caçadores; e máximo de um ano.
II – as armas de fogo das representações Parágrafo único. Os Ministros da Justiça
diplomáticas. e da Defesa estabelecerão no prazo máximo
de um ano os níveis de acesso aos cadastros
Art. 3o Entende-se por registros próprios, para mencionados no caput.
os fins deste Decreto, os feitos pelas instituições,
órgãos e corporações em documentos oficiais
de caráter permanente. CAPÍTULO II – Da Arma de Fogo
SEÇÃO I – Das Definições
Art. 4o A aquisição de armas de fogo, direta-
mente da fábrica, será precedida de autorização Art. 10. Arma de fogo de uso permitido é
do Comando do Exército. aquela cuja utilização é autorizada a pessoas
físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo
Art. 5o Os dados necessários ao cadastro me- com as normas do Comando do Exército e nas
Normas Correlatas
diante registro, a que se refere o inciso IX do art. condições previstas na Lei no 10.826, de 2003.
2o da Lei no 10.826, de 2003, serão fornecidos ao
SINARM pelo Comando do Exército. Art. 11. Arma de fogo de uso restrito é aquela
de uso exclusivo das Forças Armadas, de insti-
Art. 6o Os dados necessários ao cadastro da tuições de segurança pública e de pessoas físicas
identificação do cano da arma, das caracte- e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas 19
pelo Comando do Exército, de acordo com III – habilidade do uso da arma de fogo
legislação específica. demonstrada, pelo interessado, em estande de
tiro credenciado pelo Comando do Exército.
SEÇÃO II – Da Aquisição e do Registro da § 4o Após a apresentação dos documentos
Arma de Fogo de Uso Permitido referidos nos incisos III a VII do caput, havendo
manifestação favorável do órgão competente
Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso mencionada no §1o, será expedida, pelo SI-
permitido o interessado deverá:16 NARM, no prazo máximo de trinta dias, em
I – declarar efetiva necessidade; nome do interessado, a autorização para a
II – ter, no mínimo, vinte e cinco anos; aquisição da arma de fogo indicada.
III – apresentar original e cópia, ou cópia § 5o É intransferível a autorização para a
autenticada, de documento de identificação aquisição da arma de fogo, de que trata o §4o
pessoal; deste artigo.
IV – comprovar, em seu pedido de aquisição § 6o Está dispensado da comprovação dos
e em cada renovação do Certificado de Registro requisitos a que se referem os incisos VI e VII
de Arma de Fogo, idoneidade e inexistência de do caput o interessado em adquirir arma de
inquérito policial ou processo criminal, por fogo de uso permitido que comprove estar
meio de certidões de antecedentes criminais autorizado a portar arma da mesma espécie
da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, daquela a ser adquirida, desde que o porte
que poderão ser fornecidas por meio eletrônico; de arma de fogo esteja válido e o interessado
V – apresentar documento comprobatório tenha se submetido a avaliações em período
de ocupação lícita e de residência certa; não superior a um ano, contado do pedido de
VI – comprovar, em seu pedido de aquisição aquisição.
e em cada renovação do Certificado de Registro
de Arma de Fogo, a capacidade técnica para o Art. 13. A transferência de propriedade da
manuseio de arma de fogo; arma de fogo, por qualquer das formas em
VII – comprovar aptidão psicológica para o direito admitidas, entre particulares, sejam pes-
manuseio de arma de fogo, atestada em laudo soas físicas ou jurídicas, estará sujeita à prévia
conclusivo fornecido por psicólogo do quadro autorização da Polícia Federal, aplicando-se ao
da Polícia Federal ou por esta credenciado. interessado na aquisição as disposições do art.
§ 1o A declaração de que trata o inciso I do 12 deste Decreto.
caput deverá explicitar os fatos e circunstâncias Parágrafo único. A transferência de arma
justificadoras do pedido, que serão examinados de fogo registrada no Comando do Exército
pela Polícia Federal segundo as orientações a será autorizada pela instituição e cadastrada
serem expedidas pelo Ministério da Justiça. no SIGMA.
§ 2o O indeferimento do pedido deverá ser
fundamentado e comunicado ao interessado Art. 14. É obrigatório o registro da arma de
em documento próprio. fogo, no SINARM ou no SIGMA, excetuadas
§ 3o O comprovante de capacitação técnica, as obsoletas.
de que trata o inciso VI do caput, deverá ser
expedido por instrutor de armamento e tiro Art. 15. O registro da arma de fogo de uso
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credenciado pela Polícia Federal e deverá ates- permitido deverá conter, no mínimo, os se-
tar, necessariamente: guintes dados:
I – conhecimento da conceituação e normas I – do interessado:
de segurança pertinentes à arma de fogo; a) nome, filiação, data e local de nascimento;
II – conhecimento básico dos componentes b) endereço residencial;
e partes da arma de fogo; e c) endereço da empresa ou órgão em que
trabalhe;
16
Decreto no 6.715/2008. d) profissão;
20
e) número da cédula de identidade, data policial local, o extravio, furto ou roubo de
da expedição, órgão expedidor e Unidade da arma de fogo ou do Certificado de Registro de
Federação; e Arma de Fogo, bem como a sua recuperação.18
f) número do Cadastro de Pessoa Física – CPF § 1o A unidade policial deverá, em quarenta
ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ; e oito horas, remeter as informações coletadas
II – da arma: à Polícia Federal, para fins de cadastro no
a) número do cadastro no SINARM; SINARM.
b) identificação do fabricante e do vendedor; § 2o No caso de arma de fogo de uso restrito,
c) número e data da nota Fiscal de venda; a Polícia Federal repassará as informações ao
d) espécie, marca, modelo e número de série; Comando do Exército, para fins de cadastro
e) calibre e capacidade de cartuchos; no SIGMA.
f) tipo de funcionamento; § 3o Nos casos previstos no caput, o proprie-
g) quantidade de canos e comprimento; tário deverá, também, comunicar o ocorrido à
h) tipo de alma (lisa ou raiada); Polícia Federal ou ao Comando do Exército,
i) quantidade de raias e sentido; e encaminhando, se for o caso, cópia do Boletim
j) número de série gravado no cano da arma. de Ocorrência.
Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Seção III – Da Aquisição e Registro da Arma
Fogo expedido pela Polícia Federal, precedido de Fogo de Uso Restrito
de cadastro no SINARM, tem validade em todo
o território nacional e autoriza o seu proprie- Art. 18. Compete ao Comando do Exército
tário a manter a arma de fogo exclusivamente autorizar a aquisição e registrar as armas de
no interior de sua residência ou dependência fogo de uso restrito.
desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde § 1o As armas de que trata o caput serão
que seja ele o titular ou o responsável legal pelo cadastradas no SIGMA e no SINARM, con-
estabelecimento ou empresa.17 forme o caso.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput § 2o O registro de arma de fogo de uso res-
deste artigo considerar-se-á titular do estabe- trito, de que trata o caput deste artigo, deverá
lecimento ou empresa todo aquele assim defi- conter as seguintes informações:
nido em contrato social, e responsável legal o I – do interessado:
designado em contrato individual de trabalho, a) nome, filiação, data e local de nascimento;
com poderes de gerência. b) endereço residencial;
§ 2o Os requisitos de que tratam os incisos c) endereço da empresa ou órgão em que
IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto deve- trabalhe;
rão ser comprovados, periodicamente, a cada d) profissão;
três anos, junto à Polícia Federal, para fins de e) número da cédula de identidade, data
renovação do Certificado de Registro. da expedição, órgão expedidor e Unidade da
§ 3o (Revogado) Federação; e
§ 4o O disposto no § 2o não se aplica, para f) número do Cadastro de Pessoa Física –
a aquisição e renovação do Certificado de CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos – CNPJ;
órgãos, instituições e corporações, menciona- II – da arma:
dos nos incisos I e II do caput do art. 6o da Lei a) número do cadastro no SINARM;
no 10.826, de 2003. b) identificação do fabricante e do vendedor;
Normas Correlatas
inferior a 16, desde que o interessado com- mando do Exército, ao qual caberá estabelecer
prove a efetiva necessidade em requerimento
25
Decreto no 6.715/2008.
23
Decreto n 6.715/2008.
o 26
Decreto no 6.715/2008.
24
Decreto no 6.715/2008. 27
Decreto no 6.715/2008.
23
normas e verificar o cumprimento das condi- federais e estaduais e do Distrito Federal, civis
ções de segurança dos depósitos das armas de e militares, aos Corpos de Bombeiros Milita-
fogo, munições e equipamentos de recarga. res, bem como aos policiais da Câmara dos
§ 1o As armas pertencentes às entidades Deputados e do Senado Federal em razão do
mencionadas no caput e seus integrantes terão desempenho de suas funções institucionais.
autorização para porte de trânsito (guia de trá- § 1o O Porte de Arma de Fogo das praças
fego) a ser expedida pelo Comando do Exército. das Forças Armadas e dos Policiais e Corpos
§ 2o A prática de tiro desportivo por me- de Bombeiros Militares é regulado em norma
nores de dezoito anos deverá ser autorizada específica, por atos dos Comandantes das For-
judicialmente e deve restringir-se aos locais ças Singulares e dos Comandantes-Gerais das
autorizados pelo Comando do Exército, utili- Corporações.
zando arma da agremiação ou do responsável § 2o Os integrantes das polícias civis estadu-
quando por este acompanhado. ais e das Forças Auxiliares, quando no exercício
§ 3o A prática de tiro desportivo por maiores de suas funções institucionais ou em trânsito,
de dezoito anos e menores de vinte e cinco anos poderão portar arma de fogo fora da respectiva
pode ser feita utilizando arma de sua proprie- unidade federativa, desde que expressamente
dade, registrada com amparo na Lei no 9.437, autorizados pela instituição a que pertençam,
de 20 de fevereiro de 1997, de agremiação ou por prazo determinado, conforme estabelecido
arma registrada e cedida por outro desportista. em normas próprias.
Art. 31. A entrada de arma de fogo e munição Art. 33-A. A autorização para o porte de arma
no país, como bagagem de atletas, para com- de fogo previsto em legislação própria, na forma
petições internacionais será autorizada pelo do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, está
Comando do Exército. condicionada ao atendimento dos requisitos
§ 1o O Porte de Trânsito das armas a serem previstos no inciso III do caput do art. 4o da
utilizadas por delegações estrangeiras em com- mencionada Lei.28
petição oficial de tiro no país será expedido pelo
Comando do Exército. Art. 34. Os órgãos, instituições e corporações
§ 2o Os responsáveis e os integrantes pelas mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII
delegações estrangeiras e brasileiras em compe- e X do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de
tição oficial de tiro no país transportarão suas 2003, estabelecerão, em normativos internos,
armas desmuniciadas. os procedimentos relativos às condições para
a utilização das armas de fogo de sua proprie-
dade, ainda que fora do serviço.29
SUBSEÇÃO II – Dos Colecionadores e § 1o As instituições mencionadas no inciso
Caçadores IV do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, estabe-
lecerão em normas próprias os procedimentos
Art. 32. O Porte de Trânsito das armas de fogo relativos às condições para a utilização, em
de colecionadores e caçadores será expedido serviço, das armas de fogo de sua propriedade.
pelo Comando do Exército. § 2o As instituições, órgãos e corporações
Parágrafo único. Os colecionadores e caça- nos procedimentos descritos no caput, discipli-
Estatuto do Desarmamento
dores transportarão suas armas desmuniciadas. narão as normas gerais de uso de arma de fogo
de sua propriedade, fora do serviço, quando
se tratar de locais onde haja aglomeração de
SUBSEÇÃO III – Dos Integrantes e das pessoas, em virtude de evento de qualquer
Instituições Mencionadas no Art. 6o da Lei natureza, tais como no interior de igrejas,
no 10.826, de 2003
28
Decreto no 6.715/2008.
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo é deferido 29
Decretos nos 6.146/2007, 6.715/2008 e
24 aos militares das Forças Armadas, aos policiais 6.817/2009.
escolas, estádios desportivos, clubes, públicos uso, sob pena de aplicação das sanções penais
e privados. cabíveis.30
§ 3o Os órgãos e instituições que tenham
os portes de arma de seus agentes públicos Art. 36. A capacidade técnica e a aptidão
ou políticos estabelecidos em lei própria, na psicológica para o manuseio de armas de fogo,
forma do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de para os integrantes das instituições descritas
2003, deverão encaminhar à Polícia Federal a nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do
relação dos autorizados a portar arma de fogo, art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, serão atestadas
observando-se, no que couber, o disposto no pela própria instituição, depois de cumpridos os
art. 26. requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos
§ 4o Não será concedida a autorização para pela Polícia Federal.31
o porte de arma de fogo de que trata o art. 22 Parágrafo único. Caberá a Polícia Federal
a integrantes de órgãos, instituições e corpora- avaliar a capacidade técnica e a aptidão psico-
ções não autorizados a portar arma de fogo fora lógica, bem como expedir o Porte de Arma de
de serviço, exceto se comprovarem o risco à sua Fogo para os guardas portuários.
integridade física, observando-se o disposto no
art. 11 da Lei no 10.826, de 2003. Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e
§ 5o O porte de que tratam os incisos V, VI e os servidores dos órgãos, instituições e corpo-
X do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, rações mencionados nos incisos II, V, VI e VII
e aquele previsto em lei própria, na forma do do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003,
caput do mencionado artigo, serão concedidos, transferidos para a reserva remunerada ou
exclusivamente, para defesa pessoal, sendo aposentados, para conservarem a autorização
vedado aos seus respectivos titulares o porte de porte de arma de fogo de sua propriedade
ostensivo da arma de fogo. deverão submeter-se, a cada três anos, aos tes-
§ 6o A vedação prevista no parágrafo 5o tes de avaliação da aptidão psicológica a que
não se aplica aos servidores designados para faz menção o inciso III do caput art. 4o da Lei
execução da atividade fiscalizatória do Instituto no 10.826, de 2003.32
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos § 1o O cumprimento destes requisitos será
Naturais Renováveis – IBAMA e do Instituto atestado pelas instituições, órgãos e corpora-
Chico Mendes de Conservação da Biodiversi- ções de vinculação.
dade – Instituto Chico Mendes. § 2o Não se aplicam aos integrantes da
reserva não remunerada das Forças Armadas
Art. 35. Poderá ser autorizado, em casos e Auxiliares, as prerrogativas mencionadas no
excepcionais, pelo órgão competente, o uso, caput.
em serviço, de arma de fogo, de propriedade
particular do integrante dos órgãos, instituições
ou corporações mencionadas no inciso II do SUBSEÇÃO IV – Das Empresas de
art. 6o da Lei no 10.826, de 2003. Segurança Privada e de Transporte de Valores
§ 1o A autorização mencionada no caput
será regulamentada em ato próprio do órgão Art. 38. A autorização para o uso de arma
competente. de fogo expedida pela Polícia Federal, em
§ 2o A arma de fogo de que trata este artigo nome das empresas de segurança privada e de
deverá ser conduzida com o seu respectivo transporte de valores, será precedida, necessa-
Certificado de Registro. riamente, da comprovação do preenchimento
Normas Correlatas
Art. 40. Cabe ao Ministério da Justiça, por Art. 43. O profissional da Guarda Municipal
Estatuto do Desarmamento
intermédio da Polícia Federal, diretamente ou com Porte de Arma de Fogo deverá ser sub-
mediante convênio com os órgãos de segurança metido, a cada dois anos, a teste de capacidade
pública dos Estados, do Distrito Federal ou dos psicológica e, sempre que estiver envolvido
Municípios, nos termos do § 3o do art. 6o da Lei em evento de disparo de arma de fogo em via
no 10.826, de 2003:34 pública, com ou sem vítimas, deverá apresen-
tar relatório circunstanciado, ao Comando
33
Decreto no 6.715/2008. da Guarda Civil e ao Órgão Corregedor para
34
Decreto no 6.715/2008. justificar o motivo da utilização da arma.
26
Art. 44. A Polícia Federal poderá conceder II – regulamentar as situações excepcionais
Porte de Arma de Fogo, nos termos no § 3o do do interesse da ordem pública, que exijam de
art. 6o, da Lei no 10.826, de 2003, às Guardas policiais federais, civis e militares, integrantes
Municipais dos municípios que tenham criado das Forças Armadas e agentes do Departamento
corregedoria própria e autônoma, para a apu- de Segurança do Gabinete de Segurança Institu-
ração de infrações disciplinares atribuídas aos cional da Presidência da República, o Porte de
servidores integrantes do Quadro da Guarda Arma de Fogo a bordo de aeronaves; e
Municipal. III – estabelecer, nas ações preventivas com
Parágrafo único. A concessão a que se refere vistas à segurança da aviação civil, os procedi-
o caput dependerá, também, da existência de mentos de restrição e condução de armas por
Ouvidoria, como órgão permanente, autônomo pessoas com a prerrogativa de Porte de Arma de
e independente, com competência para fiscali- Fogo em áreas restritas aeroportuárias, ressal-
zar, investigar, auditorar e propor políticas de vada a competência da Polícia Federal, prevista
qualificação das atividades desenvolvidas pelos no inciso III do § 1o do art. 144 da Constituição.
integrantes das Guardas Municipais. Parágrafo único. As áreas restritas aeropor-
tuárias são aquelas destinadas à operação de um
Art. 45. (Revogado)35 aeroporto, cujos acessos são controlados, para
Parágrafo único. (Revogado) os fins de segurança e proteção da aviação civil.
Art. 47. O Ministério da Justiça, por intermé- Art. 50. Compete, ainda, ao Comando do
dio da Polícia Federal, poderá celebrar convê- Exército:
nios com os órgãos de segurança pública dos I – autorizar e fiscalizar a produção e o co-
Estados e do Distrito Federal para possibilitar mércio de armas, munições e demais produtos
a integração, ao SINARM, dos acervos policiais controlados, em todo o território nacional;
de armas de fogo já existentes, em cumprimen- II – estabelecer as dotações em armamento
to ao disposto no inciso VI do art. 2o da Lei e munição das corporações e órgãos previstos
no 10.826, de 2003.36 nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do art. 6o da
Lei no 10.826, de 2003; e
Art. 48. Compete ao Ministério da Defesa e III – estabelecer normas, ouvido o Ministé-
ao Ministério da Justiça: rio da Justiça, em cento e oitenta dias:
I – estabelecer as normas de segurança a a) para que todas as munições estejam
serem observadas pelos prestadores de servi- acondicionadas em embalagens com sistema
ços de transporte aéreo de passageiros, para de código de barras, gravado na caixa, visando
Normas Correlatas
Art. 52. Os interessados pela importação de Art. 57. Fica vedada a importação de armas
armas de fogo, munições e acessórios, de uso de fogo, seus acessórios e peças, de munições e
restrito, ao preencherem a Licença de Im- seus componentes, por meio do serviço postal
portação no Sistema Integrado de Comércio e similares.
Exterior – SISCOMEX, deverão informar as Parágrafo único. Fica autorizada, em caráter
características específicas dos produtos impor- excepcional, a importação de peças de armas
tados, ficando o desembaraço aduaneiro sujeito de fogo, com exceção de armações, canos e
à satisfação desse requisito. ferrolho, por meio do serviço postal e similares.
Art. 53. As importações realizadas pelas Art. 58. O Comando do Exército autorizará
Forças Armadas dependem de autorização a exportação de armas, munições e demais
prévia do Ministério da Defesa e serão por este produtos controlados.
controladas. § 1o A autorização das exportações enqua-
dradas nas diretrizes de exportação de produtos
Art. 54. A importação de armas de fogo, de defesa rege-se por legislação específica, a
munições e acessórios de uso permitido e de- cargo do Ministério da Defesa.
Estatuto do Desarmamento
mais produtos controlados está sujeita, no que § 2o Considera-se autorizada a exportação
couber, às condições estabelecidas nos arts. 51 quando efetivado o respectivo Registro de
e 52 deste Decreto. Exportação, no Sistema de Comércio Exterior
– SISCOMEX.
Art. 55. A Secretaria da Receita Federal e o
Comando do Exército fornecerão à Polícia Fe- Art. 59. O exportador de armas de fogo, mu-
deral, as informações relativas às importações nições ou demais produtos controlados deverá
de que trata o art. 54 e que devam constar do apresentar como prova da venda ou transferên-
28 cadastro de armas do SINARM. cia do produto, um dos seguintes documentos:
I – Licença de Importação (LI), expedida por após o cumprimento de normas específicas
autoridade competente do país de destino; ou sobre marcação, a cargo do Comando do
II – Certificado de Usuário Final (End User), Exército.
expedido por autoridade competente do país de
destino, quando for o caso. Art. 65. As armas de fogo, acessórios ou mu-
nições mencionados no art. 25 da Lei no 10.826,
Art. 60. As exportações de armas de fogo, de 2003, serão encaminhados, no prazo máxi-
munições ou demais produtos controlados mo de quarenta e oito horas, ao Comando do
considerados de valor histórico somente serão Exército, para destruição, após a elaboração do
autorizadas pelo Comando do Exército após laudo pericial e desde que não mais interessem
consulta aos órgãos competentes. ao processo judicial.
Parágrafo único. O Comando do Exército § 1o É vedada a doação, acautelamento ou
estabelecerá, em normas específicas, os critérios qualquer outra forma de cessão para órgão,
para definição do termo “valor histórico”. corporação ou instituição, exceto as doações
de arma de fogo de valor histórico ou obsoletas
Art. 61. O Comando do Exército cadastrará para museus das Forças Armadas ou das insti-
no SIGMA os dados relativos às exportações tuições policiais.
de armas, munições e demais produtos contro- § 2o As armas brasonadas ou quaisquer
lados, mantendo-os devidamente atualizados. outras de uso restrito poderão ser recolhidas
ao Comando do Exército pela autoridade
Art. 62. Fica vedada a exportação de armas de competente, para sua guarda até ordem judicial
fogo, de seus acessórios e peças, de munição e para destruição.
seus componentes, por meio do serviço postal § 3o As armas apreendidas poderão ser
e similares. devolvidas pela autoridade competente aos
seus legítimos proprietários se presentes os
Art. 63. O desembaraço alfandegário de armas requisitos do art. 4o da Lei no 10.826, de 2003.
e munições, peças e demais produtos controla- § 4o O Comando do Exército designará as
dos será autorizado pelo Comando do Exército. Organizações Militares que ficarão incumbidas
Parágrafo único. O desembaraço alfandegá- de destruir as armas que lhe forem encaminha-
rio de que trata este artigo abrange: das para esse fim, bem como incluir este dado
I – operações de importação e exportação, no respectivo Sistema no qual foi cadastrada
sob qualquer regime; a arma.
II – internação de mercadoria em entrepos-
tos aduaneiros; Art. 66. A solicitação de informações sobre a
III – nacionalização de mercadoria entre- origem de armas de fogo, munições e explosivos
postadas; deverá ser encaminhada diretamente ao órgão
IV – ingresso e saída de armamento e muni- controlador da Polícia Federal ou do Comando
ção de atletas brasileiros e estrangeiros inscritos do Exército.
em competições nacionais ou internacionais;
V – ingresso e saída de armamento e munição; Art. 67. No caso de falecimento ou interdição
VI – ingresso e saída de armamento e mu- do proprietário de arma de fogo, o adminis-
nição de órgãos de segurança estrangeiros, trador da herança ou curador, conforme o
para participação em operações, exercícios e caso, deverá providenciar a transferência da
instruções de natureza oficial; e propriedade da arma mediante alvará judicial
Normas Correlatas
VII – as armas de fogo, munições, suas partes ou autorização firmada por todos os herdeiros,
e peças, trazidos como bagagem acompanhada desde que maiores e capazes, aplicando-se ao
ou desacompanhada. herdeiro ou interessado na aquisição as dispo-
sições do art. 12.37
Art. 64. O desembaraço alfandegário de armas
de fogo e munição somente será autorizado 37
Decreto no 6.715/2008. 29
§ 1 o O administrador da herança ou o fogo pela Polícia Federal ou órgão público por
curador comunicará à Polícia Federal ou ao Co- esta credenciado, aplicando-se ao proprietário
mando do Exército, conforme o caso, a morte as sanções penais cabíveis.
ou interdição do proprietário da arma de fogo.
§ 2o Nos casos previstos no caput deste ar- Seção II – Das Disposições Finais e
tigo, a arma deverá permanecer sob a guarda e Transitórias
responsabilidade do administrador da herança
ou curador, depositada em local seguro, até a Art. 68. O valor da indenização de que tratam
expedição do Certificado de Registro e entrega os arts. 31 e 32 da Lei no 10.826, de 2003, bem
ao novo proprietário. como o procedimento para pagamento, será
§ 3o A inobservância do disposto no § 2o fixado pelo Ministério da Justiça.40
implicará a apreensão da arma pela autoridade Parágrafo único. Os recursos financeiros
competente, aplicando-se ao administrador necessários para o cumprimento do disposto
da herança ou ao curador as sanções penais nos arts. 31 e 32 da Lei no 10.826, de 2003, serão
cabíveis. custeados por dotação específica constante do
orçamento do Ministério da Justiça.
Art. 67-A. Serão cassadas as autorizações de
posse e de porte de arma de fogo do titular a Art. 69. Presumir-se-á a boa-fé dos possui-
quem seja imputada a prática de crime doloso.38 dores e proprietários de armas de fogo que
§ 1o Nos casos previstos no caput, o proprie- espontaneamente entregá-las na Polícia Federal
tário deverá entregar a arma de fogo à Polícia ou nos postos de recolhimento credenciados,
Federal, mediante indenização na forma do nos termos do art. 32 da Lei no 10.826, de 2003.41
art. 68, ou providenciar sua transferência no
prazo máximo de sessenta dias, aplicando-se, Art. 70. A entrega da arma de fogo, acessório
ao interessado na aquisição, as disposições do ou munição, de que tratam os arts. 31 e 32 da
art. 4o da Lei no 10.826, de 2003. Lei no 10.826, de 2003, deverá ser feita na Polícia
§ 2o A cassação da autorização de posse ou Federal ou nos órgãos e entidades credenciados
de porte de arma de fogo será determinada a pelo Ministério da Justiça.42
partir do indiciamento do investigado no in- § 1o Para o transporte da arma de fogo até o
quérito policial ou do recebimento da denúncia local de entrega, será exigida guia de trânsito,
ou queixa pelo juiz. expedida pela Polícia Federal, ou órgão por ela
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo a todas credenciado, contendo as especificações míni-
as armas de fogo de propriedade do indiciado mas estabelecidas pelo Ministério da Justiça.
ou acusado. § 2o A guia de trânsito poderá ser expedida
pela rede mundial de computadores – Internet,
Art. 67-B. No caso do não-atendimento dos na forma disciplinada pelo Departamento de
requisitos previstos no art. 12, para a renovação Polícia Federal.
do Certificado de Registro da arma de fogo, o § 3o A guia de trânsito não autoriza o porte
proprietário deverá entregar a arma à Polícia da arma, mas apenas o seu transporte, desmu-
Federal, mediante indenização na forma do niciada e acondicionada de maneira que não
art. 68, ou providenciar sua transferência para possa ser feito o seu pronto uso e, somente, no
Estatuto do Desarmamento
Art. 74. Os recursos arrecadados em razão Art. 77. Ficam revogados os Decretos nos
das taxas e das sanções pecuniárias de caráter 2.222, de 8 de maio de 1997, 2.532, de 30 de
administrativo previstas neste Decreto serão março de 1998, e 3.305, de 23 de dezembro
aplicados na forma prevista no § 1o do art. 11 de 1999.
da Lei no 10.826, de 2003.52
Parágrafo único. As receitas destinadas ao Brasília, 1o de julho de 2004; 183o da Indepen-
SINARM serão recolhidas ao Banco do Brasil dência e 116o da República.
S.A., na conta “Fundo para Aparelhamento
e Operacionalização das Atividades-Fim da LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Márcio
Polícia Federal”, e serão alocadas para o reapare- Thomaz Bastos – José Viegas Filho
lhamento, manutenção e custeio das atividades
de controle e fiscalização da circulação de armas Publicado no DOU de 2/7/2004.
Normas Correlatas
51
Decreto no 6.146/2007.
52
Decreto no 6.715/2008.
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