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Design Gráfico
No entanto, é notável que apesar da importância desses locais para as comunidades urbanas,
devido à falta de políticas públicas e conscientização da população e membros das
comunidades que usufruem daqueles espaços, muitas praças têm sofrido com forte descaso e
degradação ambiental. Em grandes centros urbanos, esses locais, que outrora carregaram
tanto significado de comunidade e integração, atualmente são símbolos de perigo urbano,
uma vez que são utilizadas como pontos de prostituição ou para o comércio ilegal de drogas.
Praças Sustentáveis
Tendo noção da importância dos espaços públicos e levando em consideração os problemas
que atualmente os assolam, diversas cidades do Brasil e do mundo têm unido forças para
transformação desses ambientes de uma forma sustentável, visando beneficiar não apenas os
membros da comunidade que usufruem desses espaços, mas as cidades como um todo, a vida
selvagem que ali habita e o próprio meio ambiente.
Sob essa ótica, segundo a ONG norte-americana WeConservePA, existem 12 princípios para
o planejamento e realização do design sustentável de ambientes comunitários. Sendo alguns
desses:
● Maximização da preservação do ambiente natural;
● Manutenção da qualidade dos solos durante a construção;
● Criação de sistemas de autonomia de água e captação de chuva para reutilização;
● Proteção de ambientes aquáticos, permanentes ou sazonais, como pântanos,
manguezais ou lagos;
● Redução de agrotóxicos;
● Minimização e substituição de superfícies não porosas como asfalto e concreto.
Ademais, levando em consideração o viés de coletividade desses ambientes, a
WeConservePA sugere a participação dos usuários finais do projeto durante a etapa de design,
uma vez que sendo o objetivo desses espaços a realização dos interesses dos usuários, a
atuação deles durante o projeto garante o fator comunitário do design sustentável, isto é,
perpetua a identidade e a manutenção do espaço por meio do trabalho coletivo. Além disso, é
sugerido ainda a criação de materiais e programas educacionais, como o incentivo à
participação voluntária da comunidade.
Bibliografia
https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/19559/12430
https://conservationtools.org/guides/93-creating-sustainable-community-parks
http://aldeiatem.com/post/10014/a-primeira-praca-sustentavel-de-goias
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/09/13/transformacao-de-terreno-baldio-em-praca-l
eva-integracao-e-consciencia-ambiental-a-bairro-de-fortaleza.ghtml
https://consciente.com.br/noticias/praccedila-conceito-consciente