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Balancete de verificação
Para Iudícibus e Marion (2008) falam que “o balancete não se presta exclusivamente para
detectar erros de lançamentos contábeis, é também um importante instrumento contábil para a
tomada de decisões.”
Tipos de balancetes
Para Ribeiro (2010), além dos cuidados com a elaboração e forma de se apresentar um Balancete
de Verificação, existem também os diferentes modelos com seus tipos de acordo com a
quantidade de colunas desejadas para determinados fins a que se aplica.
Quanto maior a necessidade de detalhes nas informações, maior será o número de colunas
constantes no demonstrativo, já que este pode ser classificado na forma de uma simples fita de
máquina somada ou na forma de duas colunas até oito, dependendo da precisão.
é um exemplo de balancete de verificação do tipo mais simples, de duas colunas apenas. Os
outros tipos são mais completos na evidenciação de dados de interesse para o leitor. Assim o
balancete chamado de seis colunas apresenta os saldos do balancete anterior, o movimento de
débitos e créditos do período que medeia o anterior e o atual e, finalmente, os saldos atuais.
Para Ribeiro (2010), os balancetes podem diferir uns dos outros em relação ao número de
colunas. Há Balancetes que poderão conter apenas duas colunas – uma destinada ao saldo
devedor e outra ao saldo credor de cada conta; outros poderão apresentar colunas destinadas ao
movimento de cada conta; aos ajustes efetuados para apuração do resultado; aos saldos etc,
O balancete de duas colunas formado através dos saldos dos lançamentos dos fatos
contábeis, onde Caixa, Bancos e Estoques são contas de natureza devedora e por isso estão
elencadas na coluna do débito. As contas, Fornecedores e Capital, são contas de natureza credora
e por isso estão do na coluna do crédito.
O modelo de quatro colunas mostra em separado o movimento do mês das contas Caixa e
Estoque, ambas a débito por suas naturezas devedoras. Fornecedores e Capital estão a crédito no
movimento atual, corretamente por sua natureza credora. O saldo atual é o resultado final
influenciado pelo do movimento do mês.
Contudo, depois de uma profunda investigação, uma detalhada avaliação concluo que,
este demonstrativo deve ser levantado mensalmente, unicamente para fins operacionais, não
tendo obrigatoriedade fiscal, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais
atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado a
finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento
deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade. Geralmente
o balancete é levantado antes do início de um novo exercício, servindo também como suporte aos
gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um
demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância.
Referencias bibliográficas
IUDÍCIBUS, Sérgio de; Et al, Contabilidade Introdutória, 10ª Edição, São Paulo, Editora Atlas,
2006.
MARION, José Carlos; CONTABILIDADE BÁSICA Ciclo contábil, 7ª Edição, São Paulo,
Editora ATLAS, Ano 2004.
RIBEIRO, Osni Moura; CONTABILIDADE BÁSICA FÁCIL, 27ª Edição, São Paulo, Editora
SARAIVA, Ano 2010