Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Antes de pensar em investir, você deve se fazer a seguinte pergunta: “Para que vou
aplicar meu dinheiro?”
Se você ainda não tiver a resposta, pare e reflita. Ter um objetivo é o primeiro passo para
um investimento de sucesso. Analise, antes de tudo, a sua situação financeira. Anote em
um papel, o que você possui de bens (e aí você pode incluir carro, casa etc), quanto
dispõe de capital (ou seja, quanto você tem no banco) e quais são as suas despesas e
dívidas( prestações, cartões de crédito, despesas mensais, absolutamente tudo).
Nada deverá escapar deste “pente fino”, pois do contrário, você pode se prejudicar ao
gastar um dinheiro que pode lhe fazer falta.
O que você possui é chamado, no mercado financeiro, de ativo e o que você deve, de
passivo. Então, depois de listar tudo, subtraia dos ativos, os passivos. Se o resultado for
positivo, então você tem um patrimônio liquido positivo, se for o contrário, seu patrimônio
liquido está negativo.
O dinheiro não poupado pode faltar quando precisarmos. Por isso, quem tem planos para
o futuro, que dependam de dinheiro para serem alcançados, pode optar por uma entre
duas principais alternativas: ou conta com a ajuda da sorte ou economiza no presente
para utilizar no futuro - em outras palavras: poupa.
Reduzir despesas pode significar desde simples cuidados para evitar o desperdício até o
esforço, por vezes árduo, no sentido de conter gastos.
Além disso, poupar exige a avaliação objetiva das despesas, a fixação de metas e,
principalmente, muita persistência, a fim de manter-se economizando pelo tempo
necessário até que sejam alcançados os objetivos que motivaram a poupança.
Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma
de remuneração ou correção.
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
O investimento é tão importante quanto a poupança, pois todo o esforço de cortar gastos
pode ser desperdiçado quando mal investido.
Ainda que a maioria das pessoas esteja acostumada a pesquisar e comparar preços de
bens e serviços, isso nem sempre acontece quando o objetivo é escolher serviços
financeiros. Quando se trata de finanças, tendemos confiar mais na opinião de amigos e
familiares do que em conselhos de profissionais especializados.
Apesar do imóvel poder ser vendido, permitindo a recuperação do valor investido, seu
preço está sujeito às altas e baixas do mercado e, dependendo do momento da venda,
pode não ser fácil encontrar alguém disposto a pagar o preço desejado.
Além disso, em caso de emergência, pode ser necessário vender a um valor mais baixo do
que o considerado justo.
Sendo assim, há pelo menos dois riscos principais: o de não conseguir vender o imóvel no
momento desejado e o de não conseguir recuperar o valor investido. Porém, apesar de ser
fácil percebermos, pelo exemplo acima, que o risco faz parte do negócio de investir, ainda
assim, quem investe bem pode atingir mais rápido seus objetivos, além de poder alcançá-
los com menor esforço.
Poupar e investir são duas atitudes relacionadas. Sem poupança, é muito difícil acumular
recursos para realizar investimentos. Por outro lado, um investimento inadequado ao perfil
do investidor pode resultar em prejuízos e, assim, comprometer os recursos poupados.
A segurança financeira é um dos principais fatores de felicidade, pois nos confere maior
tranquilidade em relação ao futuro.
Além disso, uma melhor situação econômica pode ser fundamental para realizar projetos
que dependam de mais recursos, como a aquisição da casa própria, a compra de um
carro, a educação dos filhos ou até mesmo uma inesquecível viagem de férias.
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
É claro que sempre é possível recorrer a um financiamento. Porém, este deve ser bem
planejado, já que precisará ser pago no futuro, além de escolhido com atenção, pois
existem alternativas de diferentes custos.
Mas mesmo quando é necessário se endividar, quem tem uma poupança maior
geralmente consegue negociar melhores condições, além de poder enfrentar, com mais
facilidade e por longo prazo, o comprometimento de parte da própria renda para o
pagamento da dívida.
Além do mais, as condições de vida mudam e devemos estar preparados para novas
situações e desafios, como aqueles momentos em que o salário estiver defasado, a saúde
necessitar de cuidados especiais ou despesas inesperadas surgirem.
Nessas ocasiões, a existência de uma reserva financeira nos dá melhores condições para
atravessar as dificuldades. Se, por um lado, nem sempre o dinheiro é solução para os
problemas, por outro, sua falta pode ser um fator complicador.
É claro que atingir a estabilidade nas finanças depende, em grande parte, dos nossos
rendimentos. E quanto menor for esse valor, mais difícil pode se tornar o alcance desse
objetivo.
Mas em todos os níveis de renda, desenvolver bons hábitos financeiros pode fazer uma
diferença real e positiva, pois quem gerencia bem sua própria vida financeira consegue
poupar mais, administrar melhor seus rendimentos e realizar investimentos mais
adequados, sem precisar contrair dívidas para realizar seus planos.
Para tanto, é necessário fazer um "Planejamento Financeiro", que nada mais é do que o
ato de estabelecer regras bem definidas de como, onde e quando o dinheiro será gasto.
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
Traçando Objetivos
Quando queremos viajar, traçamos algumas metas e rotas não é mesmo?
Quando o assunto é poupar ou investir não é diferente. O objetivo a ser alcançado deve
estar bem definido, assim como as reais possibilidades de atingi-lo. Não adianta
estabelecermos metas impossíveis a serem cumpridas e desistirmos no meio do caminho.
É melhor começarmos devagar, traçando objetivos fáceis de alcançar até irmos, pouco a
pouco, adquirindo a disciplina necessária e aprendendo com os erros e acertos, para então
podermos finalmente definir metas mais arrojadas.
A primeira tarefa é definirmos nossos planos para o futuro, estimando o valor a ser
investido e o período no qual este valor ficará aplicado para, em seguida, adotarmos as
providências necessárias para alcançar tais objetivos.
Embora o valor a ser poupado varie conforme os rendimentos e a meta financeira de cada
um, uma atitude é comum a todos: é necessário gastar menos do se que ganha.
Sendo assim, precisamos ter sempre em mente os motivos que nos levaram a economizar,
além de converter o ato de poupar em um hábito presente no nosso dia-a-dia.
Saindo do Endividamento
Quando o Cheque Especial passa a fazer parte do seu orçamento doméstico, é necessária
a adoção de medidas urgentes para a correção do problema.
Para sair de uma situação assim, é recomendável que procure uma forma de
financiamento mais barata, como a realização de um empréstimo, com taxa de juros e
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
prazo de pagamento mais favoráveis, que permita cobrir o valor devido ao banco e
organizar suas dívidas.
Para uma pesquisa sobre as taxas cobradas pelas instituições bancárias nas operações de
créditos, recomendamos uma visita ao site do Banco Central do
Brasil, http://www.bcb.gov.br/ , no link Taxa de operações de crédito.
Também o cartão de crédito, que é uma alternativa útil e versátil, pode se tornar um
problema em termos de endividamento. Sua facilidade de utilização, na verdade, pode
torná-lo uma forma de financiamento muito perigosa para pessoas que não têm controle
sobre os seus gastos de consumo.
Se bem utilizado, o cartão de crédito tem vantagens, uma vez que permite que o
pagamento pelas despesas efetuadas seja adiado, possibilitando que a quantia seja
investida ou usada para outros fins. Uma vantagem do cartão é permitir a concentração
dos pagamentos e recebimentos numa mesma data. Além disso, ele facilita a compra de
bens ou a utilização de serviços, mesmo no exterior, diminuindo a necessidade de
transitar com um volume maior em dinheiro.
Em contrapartida, devido à facilidade de uso, o cartão exige cuidados para que você não
realize compras, muitas vezes por impulso, que estejam além da sua capacidade de
pagamento, considerando suas despesas mensais (alimentação, educação, aluguel,
transporte etc.), sua renda e as metas de poupança assumidas.
Portanto, as claras vantagens desse instrumento, que o tornam muito útil para algumas
situações, exigem, no entanto, maior controle na sua utilização.
Para financiar certos gastos mais elevados, ou por um período maior, pesquise também as
alternativas com taxas de juros menores, como o crédito consignado, por exemplo. Para
atingir qualquer objetivo, é necessário especificar quais as metas financeiras a serem
alcançadas, no médio e no longo prazo.
Organize-se!
Faça uma lista das suas receitas e despesas e veja quanto sobra. Se não sobrar nada,
corte despesas desnecessárias. É possível começar investindo mensalmente uma pequena
quantia e depois ir aumentando à medida que mais despesas puderem ser eliminadas.
Por exemplo: se você paga prestações de um imóvel, pode destinar este valor para a
previdência ao terminar de pagá-lo, ao contrário de simplesmente passar a consumir mais.
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
Caso tenha chegado à conclusão que, mesmo cortando todos os gastos possíveis, inclusive
economizando nos considerados essenciais, como água, luz, gás e alimentação, não
conseguirá contribuir com o valor necessário para se aposentar confortavelmente,
considere a possibilidade de transformar algum bem em um investimento.
Por exemplo: a quantia auferida na venda de um automóvel, somada aos valores das
despesas mensais com este mesmo carro, se bem aplicada por um determinado período,
pode conferir uma boa renda mensal no futuro.
Planeje!
Definido o objetivo que se deseja atingir, deverá ser traçado um plano para alcançá-lo. O
primeiro passo será identificar como e onde o seu dinheiro é gasto.
Para controlar seus gastos, é necessário que você faça, primeiro, um Planejamento
Financeiro Pessoal, ou um orçamento, através do qual poderá identificar como o seu
dinheiro é gasto e definirá onde é possível economizar, para que sua meta de poupança
seja atingida.
Isso é muito importante, especialmente quando sua meta financeira for de longo prazo,
quando pequenas economias podem fazer uma grande diferença. Há várias opções de
investimento, mas antes de aplicar é importante estabelecer:
Atenção: Antes de efetuar sua aplicação, é importante que você conheça muito bem as
características do investimento, verificando se o mesmo atende ao nível de risco,
retorno e tempo de aplicação definidos em seu planejamento.
Além disso, procure saber também quais os tributos (impostos, contribuições etc.) e
outros encargos que serão cobrados, pois todos estes fatores influirão nos ganhos
(rentabilidade).
O Sistema Financeiro
O sistema financeiro pode ser definido como o conjunto de instituições, produtos e
instrumentos que viabiliza a transferência de recursos ou ativos financeiros entre os
agentes superavitários (poupadores) e os agentes deficitários(tomadores) da economia. O
Sistema Financeiro Nacional é segmentado em quatro grandes "mercados", que são:
√ Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para
agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de títulos e valores
mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de
Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e
fiscalização deste mercado.
Por exemplo, uma companhia que necessita captar recursos para investimentos, se
desejar fazê-lo através do mercado de capitais, deve procurar os intermediários
financeiros, que irão distribuir seus títulos para serem oferecidos a diversos investidores,
possibilitando mobilizar o montante de recursos requerido pela companhia. Esses
intermediários financeiros irão orientar a companhia sobre a melhor alternativa de
financiamento, isto é, alternativas para que a companhia possa se financiar.
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode, por
exemplo, emitir títulos representativos de seu capital, as ações, ou títulos representativos
de dívida da companhia, como debêntures e notas comerciais ("commercial papers"),
através de uma operação de oferta pública de valores mobiliários.
Nenhuma emissão pública de valores mobiliários poderá ser distribuída, no mercado, sem
prévio registro na CVM, entendendo-se por atos de distribuição a venda, promessa de
venda, oferta à venda ou subscrição, aceitação de pedido de venda ou subscrição de
valores mobiliários.
Ofertas Públicas
e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira vez e os recursos financeiros
obtidos são direcionados para a respectiva companhia.
Para os fins de ofertas públicas de valores mobiliários distribuídos com esforços restritos, deve-se
observar que:
Fechamento do capital
Uma empresa, da mesma forma que decide abrir seu capital, poderá desejar, por uma
decisão estratégica/empresarial fazer a operação inversa.
Negociação
A atuação nas bolsas de valores e nos mercados de balcão, organizado e não organizado,
é restrita aos integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, dentre estes as
instituições financeiras e sociedades corretoras e distribuidoras devidamente autorizadas a
funcionar pela CVM e pelo Banco Central do Brasil, que atuam em nome de seus clientes,
os investidores, comprando e vendendo ações, debêntures e outros títulos e valores
mobiliários emitidos pelas companhias abertas.
As bolsas de valores utilizam sistemas eletrônicos de negociação para registro das ordens
de compra e venda. No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de
sociedade por ações (S.A.), regulada e fiscalizada pela CVM. As bolsas têm autonomia
para exercer seus poderes de autorregulamentação sobre as corretoras de valores que
nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.
Somente através das corretoras e distribuidoras, os investidores têm acesso aos sistemas
de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda.
As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias
"listadas". A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das
S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de
obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.
Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas de valores
bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem suas funções, o
ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem ser claras. Nestes
contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente
aqueles que detêm ações de companhias abertas. Vejam, a seguir, quais são os benefícios
gerados pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e
seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma companhia por outra
companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma companhia crescer através das
aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as aquisições e fusões são mais
transparentes e permitem uma maior valorização da companhia, pois as informações são
mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes envolvidos, tanto compradores
quanto vendedores.
BM&FBOVESPA S.A.
No Brasil, opera hoje, como principal bolsa, a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros - criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de
Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a
maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo.
Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias
abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities),
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
A Cetip é uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central
depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos.
Estes são alguns dos principais agentes participantes do mercado de capitais brasileiro:
√ Emissores
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
- Companhias abertas
√ Intermediários
- Bancos de Investimento
- Corretoras de Mercadorias
- Administradores de carteiras
√ Administradores de Mercado
- Bolsas de Valores
- Depositárias
√ Outros
- Empresas de Auditoria
- Consultorias
√ Investidores
- Pessoas Físicas
- Institucionais
- Empresas
- Estrangeiros
- Outros
PRIMEIROS PASSOS – Antes de investir
O Papel da CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem a finalidade de disciplinar e fiscalizar o
mercado de valores mobiliários, aplicando punições àqueles que descumprem as regras
estabelecidas. Esse mercado é representado por um conjunto de produtos de investimento
oferecidos ao público, tais como ações de empresas negociadas em bolsa e fundos de
investimento, entre outros.Por se tratar de um mercado em que pode haver perdas e não
há rentabilidade assegurada, a proteção do cidadão, nesse caso, não se dá contra perdas
normais decorrentes, por exemplo, de variações no preço de uma ação, mas por meio da
ação de fiscalização da CVM, assegurando que as regras sejam cumpridas e,
principalmente, oferecendo um conjunto de informações que permita ao cidadão tomar
decisões de investimento conscientes.
Até o ano de 1976 não havia uma entidade que absorvesse a regulação e a fiscalização do
mercado de capitais, principalmente nos temas relativos às sociedades de capital aberto.
Por isso, a Lei nº 6.385 ficou sendo conhecida como a Lei da CVM.
Com o objetivo de reforçar sua autonomia e seu poder fiscalizador, o governo federal
editou, em 31.10.01, a Medida Provisória nº 8 (convertida na Lei nº 10.411 de 26.02.02)
pela qual a CVM passa a ser uma "entidade autárquica em regime especial, vinculada ao
Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de
autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato
fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária" (art. 5º).
República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o chamado "colegiado" da CVM.
Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só perdem seus mandatos "em virtude de
renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo
disciplinar" (art. 6º § 2º).
Sua sede é localizada na cidade do Rio de Janeiro, com Regionais nas cidades de São
Paulo e Brasília.
Princípios do Investimento
Descobrir seu perfil pode ajudá-lo na escolha da aplicação mais adequada, desde que
esta informação seja utilizada apenas como orientação (e não como verdade absoluta)
e que sejam tomadas as precauções necessárias, antes e ao longo do investimento,
tais como:
Uma vez que você conheça seu perfil de risco e defina seus objetivos, poderá se
informar sobre os investimentos disponíveis no mercado e verificar o mais
adequado às suas necessidades. Vejamos alguns exemplos:
Viagem de férias - supondo que, neste exemplo, o valor aplicado tenha que
ser resgatado em três meses. Neste caso, faz mais sentido escolher uma
aplicação de curto prazo e baixo risco, pois, além do resgate ter que ser feito
em breve, qualquer perda pode causar grande dano, uma vez que não há
tempo suficiente para sua recuperação.
Compra de uma casa - neste caso, como provavelmente se trata de um
montante alto e de um tempo de aplicação longo, é mais sensato escolher um
investimento de longo prazo, onde é provável obter maior rentabilidade com
menor risco. Porém, é necessário cuidado redobrado, por um lado, devido ao
montante aplicado ser significativo e, por outro, pelo fato da expectativa de
resgate estar distante no tempo, o que faz com que seja necessário o
constante acompanhamento da aplicação e sua permanente reavaliação para
verificar a necessidade de mudança, caso o cenário que foi tomado por base
para a aplicação mude.
Formação de poupança para utilização futura - neste exemplo, pelo fato do
objetivo não estar claramente determinado (definindo quando e onde será
utilizada a quantia investida), o mais indicado pode ser a diversificação das
aplicações. Com essa estratégia, o investidor poderá escolher aplicações de
diferentes riscos, rentabilidades e prazos, permitindo que tenha sempre
quantias disponíveis para eventuais gastos, ao mesmo tempo em que
maximiza seu lucro, além de poder compensar as perdas em uma aplicação
com os ganhos em outra.
Por fim, lembre-se que, seja no curto ou longo prazo, seus investimentos se
destinam a financiar seus planos para o futuro e, consequentemente, terão que ser
modificados ou adaptados, à medida que tanto os planos quanto o contexto
(político, econômico etc.) forem mudando.
Por isso, para ter certeza de que seus objetivos serão realmente atingidos,
acompanhe sempre o desempenho de suas aplicações, procure manter-se
permanentemente informado e, de tempos em tempos, reavalie suas decisões de
investimento para ver se continuam coerentes em relação aos seus planos e ao
ambiente que o cerca