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INTRODUÇÃO
Granitos x Granitóides
Granito (stricto sensu) é uma rocha plutônica com uma mineralogia félsica
simples de quartzo + feldspato alcalino + plagioclásio, com mais de 20% de quartzo e
plagioclásio representando 10-65% volume do feldspato total.
Granitos x Pluralidade
Objetivo do artigo
O objetivo deste artigo é fornecer uma visão crítica dos principais tipos de
classificações geoquímicas modais e de rocha total, discutindo suas vantagens,
deficiências e inter-relações. Uma ênfase particular está na ligação entre a geoquímica
de rocha total e a química cristalina dos principais minerais formadores de rocha, e entre
as composições geoquímicas modais e de rocha total.
Classificação QAP
Todos os tipos de granito contêm minerais félsicos (ou seja, quartzo + feldspatos
+ muscovita), minerais máficos (por exemplo, biotita, anfibólio ou piroxênios) e
minerais acessórios (por exemplo, apatita, óxidos de Fe-Ti, zircão, monazita ou alanita).
Como os minerais félsicos constituem a assembleia dominante, o sistema modal IUGS é
baseado em proporções de volume de quartzo, feldspato alcalino (incluindo albita com
An, 5) e plagioclásio (An .5), plotados no diagrama ternário QAP.
Infelizmente o QAP torna-se inútil caso a modal não possa ser determinada, em
virtude de sua textura (caso afanítica ou fortemente porfirítica). Aliado a isso os autores
citam algumas outras limitações:
CIPW
Uma das primeiras tentativas de descrever rochas ígneas por meio de suas
composições químicas foi o sistema normativo projetado por Cross, Iddings, Pirsson e
Washington (CIPW) (Cross et al. 1902). A composição mineral padrão, denominada
norma, constitui a base desta nomenclatura. A norma CIPW compreende
exclusivamente minerais anidros e, portanto, carece de micas e anfibólios, mas inclui
algumas fases que não ocorrem nas rochas graníticas. Portanto, para granitóides, a
norma CIPW tende a ser diferente em muitos aspectos do modo real.
TAS
O diagrama TAS (Le Bas et al. 1986, 1992; Le Bas & Streckeisen 1991),
incluindo suas modificações para rochas plutônicas (Cox et al. 1979; Middlemost 1985,
1994; Bellieni et al. 1995), leva em consideração apenas três óxidos de elementos
principais (SiO2, Na2O e K2O em% em peso), enquanto os minerais félsicos também
contêm CaO. No diagrama TAS padrão, o vértice P do triângulo QAP pode ser
remapeado pelo segmento anortita-albita An5 e o vértice A pelo triângulo K-feldspato-
albita An0-albita An5 (Fig. 1a).
Além do triângulo QAP, ele retrata o tetraedro de Yoder & Tilley (1962) (Fig.
2a-b). Projetado para rochas vulcânicas e plutônicas (Fig. 2c), ele exibe uma grade
curvilínea, em vez de retilínea.
Diagrama P-Q
Fig. 3: Um esquema foi desenvolvido por Debon & Le Fort (1983, 1988). Seu
núcleo, o diagrama P-Q ('nomenclatura') (Fig. 3a-b), um equivalente químico do gráfico
QAP, é definido por Q (Si / 3 - (Na + K + 2 × Ca / 3)) , uma medida da abundância de
quartzo, e P (K - (Na + Ca)), uma indicação da proporção de K-feldspato entre os
feldspatos.
Fig. 5: Debon & Le Fort (1983, 1988), além dos parâmetros Q e P, definiram
outros indicadores-chave. No diagrama B – A ('minerais característicos') (Fig. 5a), A
(Al - (Na + K + 2 × Ca)) mostra o equilíbrio do alumínio para Ca e álcalis (separando
rochas peraluminosas vs. metaluminosas, sendo assim análogo ao índice A / CNK de
Shand) e B (Fe + Mg + Ti) mede a deficiência. Uma subdivisão mais detalhada do
domínio peraluminoso pode ser obtida no gráfico B-A modificado de Villaseca et al.
(1998) (Fig. 5b).
Aluminosidade
Já em 1927 Shand propôs dois parâmetros que ainda são amplamente utilizados
sendo eles: (i) A / CNK (proporção molecular de Al2O3 / (CaO + Na2O + K2O)) e (ii)
A / NK (proporção molecular de Al2O3 / (Na2O + K2O)).
São parâmetros frequentemente utilizados para é frequentemente usado para
refletir o excesso ou déficit de Al em relação ao feldspato e, portanto, a necessidade de
cristalizar o excesso de Al (muscovita, aluminossilicatos, cordierita, granada, topázio e /
ou turmalina) ou Al-deficiente (anfibólios, piroxênios ou epidoto magmático) minerais.
O diagrama A / CNK v. A / NK, entretanto, não é uma projeção muito boa
porque combina a soma de Ca e (Na + K) e Al em uma razão. Geometricamente,
equivale a se projetar em superfícies curvas. O fato de que razões são usadas significa
que não é possível plotar todos os minerais (quando Na + K = 0, por exemplo).
Figura 4B -
4. CLASSIFICAÇÃO PETROGENÉTICA
Classificação de Barbarin
Os arcos de ilha típicos são ATG derivados do manto com ACG de origem crosta-
manto presumivelmente mista; os ACG também são mais característicos dos ambientes
de subducção continental.
6. OBSERVAÇÕES FINAIS