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CARACTERISTICAS.
A apelação é um recurso amplo e residual.
Por exemplo: Da decisão que denega o sursis cabe RESE, mas se essa negativa ocorrer
junto com uma sentença condenatório, o recurso cabível será o de APELAÇÃO.
O tribunal uma vez apresentado recurso somente pode julgar a matéria o que foi
devolvido para apreciação, nos termos artigo 599 do Código de Processo Penal.
A apelação será PLENA ou AMPLA quando a matéria devolvida para apreciação for total,
pleiteando a reforma integral da sentença.
A propósito, vejamos o referido artigo 593 “caput” do CPP que se refere ao PRAZO para
interposição do recurso de apelação no rito comum sumário e ordinário, bem como o artigo 600
do CPP, que trata da apresentação das razões recursais e das contrarrazões do recurso de
apelação:
Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de
oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de
três dias.
o
§ 4 Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja arrazoar na
superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será aberta vista às partes,
observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação oficial.
SÚMULA 710
No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou
da carta precatória ou de ordem.
Como regra, a apelação de sentença condenatória terá efeito suspensivo, salvo se o juiz ao
proferir sentença condenatória, determinar a custódia do acusado condenado, nos termos do
artigo 387, § 1° do CPP, vejamos:
Essa decisão modificou o entendimento anterior desta mesma corte que entendia que a
sentença não poderá ser executada até o trânsito em julgado, a fim de que não se ofenda o
princípio da presunção de inocência do réu.
É possível apelar de sentença absolutória desde que haja interesse recursal, por exemplo,
quando se é absolvido por falta de provas (artigo 386, inciso VII do CPP) e o réu absolvido,
pleiteava a absolvição pela atipicidade de conduta (artigo 386, inciso III, do CPP).
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=310153. Acesso 01/10/2017 as 11:51 horas.
RAZÕES DE APELAÇÃO
FATO
RAZÕES DE APELAÇÃO
DIREITO
PEDIDO
3 – Verificar eventuais pedidos subsidiários, que são, por exemplo, as teses que são
arguidas em caso de condenação (o reconhecimento de atenuantes do artigo 65 e 66 do Código
Penal, de causas de diminuição de pena, de regimes penitenciários aberto, semiaberto etc.).
2 - DO DIREITO
2.1 - NULIDADES
Trazer aqui eventuais NULIDADES, por exemplo, alguma ofensa procedimental prevista no Código de
Processo Penal!
Segue abaixo apenas uma orientação de estruturação, de forma a facilitar a separação dos possíveis
tópicos de pontuação no gabarito da OAB ou em qualquer peça profissional (facilitando a visualização das teses
sugeridas na petição!).
Portanto, utilizar uma sequência lógica de tópicos, dos mais importantes para os menos importantes dentro
do item.
2.1.1 – DA NULIDADE POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
Aqui, descrever, citar artigos e eventuais Súmulas que demonstre que a ausência de citação gera a citada
nulidade!
2.2 - NO MÉRITO
No mérito, é necessário observar qual crime foi praticado, por exemplo, tratando-se de crime comum, no
MÉRITO, como pedido principal, analisar e buscar sempre as hipóteses de absolvição previstas no artigo 386, inciso I a
VII do Código Processo Penal.
Segue abaixo apenas uma orientação de estruturação, de forma a facilitar a separação dos possíveis tópicos
de pontuação no gabarito da OAB ou em qualquer peça profissional, facilitando a visualização das teses sugeridas na
petição!
Portanto, utilizar uma sequência lógica de tópicos, dos mais importantes para os menos importantes dentro
do item “MÉRITO”.
Enfim, a ordem das teses de mérito que buscam a absolvição (artigo 386 do CPP), descritas no exemplo
acima, traz uma ordem de importância considerando o efeito do reconhecimento desta absolvição e até em relação ao
seu efeito extrapenal, ou seja, a tese descrita no tópico 2.2.1 se acolhida pelo Juiz, é muito mais importante e benéfica
para o acusado do que a tese do tópico 2.2.2!
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KNIPPEL, Edosn Luz;. Prática Penal. – 6.Ed. – Gen/Editora Método: São Paulo, 2016, pag. 248.
DO PEDIDO
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde
que reconheça:
INTERPOSIÇÃO
CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE
E
APELAÇÃO.
RAZÕES RECURSAIS
Observar, ainda, a Súmula 160 do STF que diz: “É nula a decisão do Tribunal que acolhe,
contra o réu, nulidade não arguida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de
ofício”.
CARACTERISTICAS.
A apelação é um recurso amplo e residual.
No juizado (Lei n° 9.099/95), todas as decisões sejam elas terminativas ou não, devem
ser atacadas por recurso de apelação.
Os crimes e contravenções penais com pena máxima em abstrato não superior a 02 anos,
serão processadas no rito da Lei n° 9.099/95, nos termos do artigo 60 e 61 da referida Lei.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou
não com multa.
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade,
economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima
e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
As razões do recurso de apelação devem ser dirigidas a Turma Recursal, que será
competente para julgamento deste recurso, veja que aqui não se fala mais em Tribunal de Justiça
ou Tribunal Regional Federal.
INTERPOSIÇÃO
Tanto a INTERPOSIÇÃO quanto as RAZÕES
E
RECURSAIS devem ser interpostas no prazo de 10 dias,
RAZÕES
conjuntamente. (artigo 82 da Lei n° 9.099/95).
RECURSAIS
SÚMULA 710
No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou
da carta precatória ou de ordem.
Como regra, a apelação de sentença condenatória terá efeito suspensivo, salvo se o juiz,
ao proferir sentença condenatória, determinar a custódia do acusado condenado, nos termos do
artigo 387, § 1° do CPP, vejamos:
Essa decisão modificou o entendimento anterior desta mesma corte que entendia que a
sentença não poderá ser executada até o trânsito em julgado, a fim de que não se ofenda o
princípio da presunção de inocência do réu.
É possível apelar de sentença absolutória, desde que haja interesse recursal, por exemplo,
quando se é absolvido por falta de provas (artigo 386, inciso VII do CPP) e, o réu que foi
absolvido, pleiteava a absolvição pela atipicidade de conduta (artigo 386, inciso III, do CPP).
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
Escrito em PEÇA DE INTERPOSIÇÃO para o juiz “a quo” e RAZÕES RECURSIAS para
III - não constituir o fato infração penal;
o juízo “ad quem”, ou seja, em formato de duas petições.
VII – não existir prova suficiente para a condenação
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=310153. Acesso 01/10/2017 as 11:51 horas.
RAZÕES DE APELAÇÃO
FATO
RAZÕES DE APELAÇÃO
DIREITO
PEDIDO
3 – Verificar eventuais pedidos subsidiários, quais sejam: Geralmente teses que são
arguidas em caso de condenação, que são, a título de exemplos, atenuantes do artigo 65 e 66 do
Código Penal, causas de diminuição de pena, regimes penitenciários (aberto, semi-aberto), etc...
2 - DO DIREITO
2.1 - NULIDADES
Trazer aqui eventuais NULIDADES, por exemplo, alguma ofensa procedimental prevista no Código de
Processo Penal!
Segue abaixo apenas uma orientação de estruturação, de forma a facilitar a separação dos possíveis
tópicos de pontuação no gabarito da OAB ou em qualquer peça profissional (facilitando a visualização das teses
sugeridas na petição!).
Portanto, utilizar uma sequência lógica de tópicos, dos mais importantes para os menos importantes dentro
do item.
2.1.1 – DA NULIDADE POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
Aqui, descrever, citar artigos e eventuais Súmulas que demonstre que a ausência de citação gera a citada
nulidade!
2.2 - NO MÉRITO
No mérito, é necessário observar qual crime foi praticado, por exemplo, tratando-se de crime comum, no
MÉRITO, como pedido principal, analisar e buscar sempre as hipóteses de absolvição previstas no artigo 386, inciso I a
VII do Código Processo Penal.
Segue abaixo apenas uma orientação de estruturação, de forma a facilitar a separação dos possíveis tópicos
de pontuação no gabarito da OAB ou em qualquer peça profissional, facilitando a visualização das teses sugeridas na
petição!
Portanto, utilizar uma sequência lógica de tópicos, dos mais importantes para os menos importantes dentro
do item “MÉRITO”.
Enfim, a ordem das teses de mérito que buscam a absolvição (artigo 386 do CPP), descritas no exemplo
acima, traz uma ordem de importância considerando o efeito do reconhecimento desta absolvição e até em relação ao
seu efeito extrapenal, ou seja, a tese descrita no tópico 2.2.1 se acolhida pelo Juiz, é muito mais importante e benéfica
para o acusado do que a tese do tópico 2.2.2!
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KNIPPEL, Edosn Luz;. Prática Penal. – 6.Ed. – Gen/Editora Método: São Paulo, 2016, pag. 248.
DO PEDIDO
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde
que reconheça:
Será, portanto, cabível recurso de apelação contra decisão que homologa ou deixar
de homologar a transação penal do artigo 72, § 5° da Lei n° 9.099/95, contra decisão que
rejeita denúncia ou queixa, (artigo 72, § 5° da Lei n° 9.099/95) e nos casos de decisão
absolutória ou condenatória, (artigo 72, § 5° da Lei n° 9.099/95).
NOS CASOS DE APLICAÇÃO DA LEI n° 11.340/06, (LEI MARIA DA PENHA), VEZ QUE,
NESTES CASOS, O ARTIGO 41 DA REFERIDA LEI, AFASTA A APLICAÇÃO DA LEI n°
9.099/95, PORTANTO, EM CASO DE RECURSO DE APELAÇÃO, SEGUIRÁ O RITO SUMÁRIO
OU ORDINÁRIO!
Bibliografia utilizada:
ANDREUCCI, Ricardo Antônio. Curso Básico de Processo Penal. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2016).
LOPES Jr., Aury. Direito Processual Penal. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2016).
KNIPPEL, Edosn Luz; Prática Penal. – 6.Ed. – Gen/Editora Método: São Paulo, 2016.
REIS, Alexandre Cebrian Araújo e GONÇALVES, Victor Eduardo Rios; Direito Processual
Penal Esquematizado. – 5.Ed. –Editora Saraiva: São Paulo, 2016.
PETTA, Ana Paula de. SILVA, Edilson Freire da. Prática Penal. São Paulo: Rideel. 2014.