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Resumo
A aná lise que conduzimos neste texto tem como foco as Políticas de Expansã o e Inclusã o
do Ensino Superior brasileiro, no período de 1990 a 2011, a partir dos conceitos de
escopo e curso de açã o da política. Nosso olhar estará direcionado para a questã o das
categorias de intençã o e oportunidade da decisã o que implicam em mudanças na
escolha do curso de açã o pelo Governo. Outro elemento considerado para este estudo é a
política de avaliaçã o e regulaçã o implementada neste período. Os dados para a aná lise
foram coletados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
“Anísio Teixeira” (INEP), do Conselho Nacional de Educaçã o (CNE), do Ministério da
Educaçã o (MEC) e do Banco Mundial (BM) e se referem aos governos de Fernando
Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O espaço de tempo delimitado permite
verificar o escopo e curso de açã o das políticas na perspectiva teó rica eleita para a
aná lise. Constatamos que se tratou de um período que significou o aumento das
instituiçõ es privadas nos dois primeiros governos e de instituiçõ es pú blicas e estudantes
no terceiro. Também verificamos que a política de avaliaçã o e regulaçã o do setor foram
direcionadas pelas orientaçõ es advindas de organismos supranacionais. Podemos
afirmar que o escopo e o curso de açã o no período estudado foram norteados pelas
demandas e relaçõ es que se estabeleceram entre o Estado e o mercado.
Palavras-chave: Aná lise de políticas; educaçã o superior; políticas de inclusã o,
escopo e curso de açã o.
Introdução
1
As mudanças no escopo e no curso de ação que observamos se apoia na compreensão que a análise
da política de Educação Superior do caso brasileiro contava com constatações do esgotamento do
ciclo de implementação iniciado em 1995 (e em andamento ainda em 2003) e a situação exposta na
análise do processo da política obrigava a revisar o rumo e a abrangência. Recomendamos a leitura de
ANDERSON, J.,(1984) Públic Policy-Making, N.York, Holt, Rinehart and Winston, 3a. ed. e DUNN,W.N.,
(1981) Públic Policy Analysis, Prentice Hall, Englewood Cliffs, in AGUILAR VILLANUEVA, L.F. (2003)
Problemas Públicos y Agenda de Gobierno, Estudio Introductorio y Edición. Miguel Ángel Porrúa
librero editor, ISBN 968-842-998-9 México, D.F. pág. 15-17
2
A Constituição Federal (CF) de 1988, em seu Art. 214 determina que “A lei estabelecerá o plano
nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino
em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público [...]” (BRASIL, 1988). A LDB, por seu
turno, no Art. 9º, inciso I) determina que “A União incumbir-se-á de: I – Elaborar o plano nacional de
educação, em colaboração com os estados, o DF [Distrito Federal] e os municípios” (BRASIL, 1996)
3
A fase da implementação da política nos parece mais apropriada para a análise porque contém
elementos próprios da natureza do plano como diretrizes, objetivos e metas e eles, os PNEs, resumem
duas décadas de formulação e implementação de políticas para todos os níveis e modalidades da
educação do país.
Os dados foram coletados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais “Anísio Teixeira” (INEP), do Conselho Nacional de Educação (CNE),
do Ministério da Educação (MEC) e do Banco Mundial (BM).
Não temos a pretensão de esgotar a discussão acerca do escopo e curso de
ação da política para a educação superior no Brasil. O que almejamos é suscitar um
debate mais amplo sobre este tema contribuindo, assim, com os estudos e pesquisas
na área.
4
Esta expressão "clave neoliberal" foi utilizada porque no Brasil, depois da gestão de FHC, a
sociedade e a academia tinham analisado o Estado existente e o Estado necessário numa clara
definição sobre o papel do Estado após a onda neoliberal. O Estado necessário requeria uma outra
clave (e não a neoliberal) para ler o papel do estado (IAZZETTA, 2007). Esta leitura reforça nossa
escolha da análise pelo escopo e o curso de ação da política pública federal para o Ensino Superior.
alunos e da sociedade, de modo geral, o que se passou a reivindicar foi a
expansão das vagas das universidades públicas” (Saviani, 2010, p. 10).
Expansão essa, que foi primeiramente executada no setor privado, na década
de 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) seguindo as orientações
dos organismos internacionais. A partir de então,
“o Estado passa a orientar-se por uma racionalidade, que consiste em reduzir
sua esfera pública e reconstruir sua regulamentação para expandir sua esfera
privada, permitindo que muitas áreas e instituições sociais, antes orientadas
pelos valores públicos, sejam agora mercantilizadas. Sem contudo, fazer do
Estado uma instituição fraca; ao contrário, ele torna-se controlador, num
contexto de democracia regulada e sem liberdade, de hiper-presidencialismo.
Tal lógica é o próprio motor da reconfiguração educacional, em curso, da
educação infantil à superior. Veja-se a discussão sobre esse último nível
alcançar o centro da Organização Mundial do Comércio (OMC). (Silva Júnior,
2002, p. 165)
Desta forma, inicia o processo que culminará na hegemonia do setor privado
na educação superior. O Estado, então, deixa de ser promotor principal deste nível da
educação para ser regulador e avaliador, assumindo assim a função de “Estado
avaliador” na perspectiva posta por Neave (1988) o que acabou por estimular e
favorecer a expansão do número de cursos e de instituições privadas, de certa forma
desresponsabilizando o governo federal com a oferta deste nível de ensino.
Esta realidade é alterada no governo de Luís Inácio Lula da Silva (Lula)
quando o setor público passa a fazer parte da agenda de governo alterando o curso de
ação da política para a educação superior (Barros, 2015). A partir de então, passamos
a contar com uma política de investimento maciço da educação pública de caráter
tecnológico via consolidação da Rede Federal de Educação Tecnológica.
Pesquisas apontam que as gestõ es de FHC e Lula se inspiraram no
Documento-Base do Banco Mundial “La enseñ anza superior: lecciones derivadas
de la experiência” (Chaves, Novaes Lima, Miranda Medeiros, 2007).
Destarte, as alteraçõ es empreendidas no campo da política para a
educaçã o superior enfatizaram a expansã o, a diversificaçã o e a privatizaçã o
deste nível de ensino com importante impacto no processo de inclusã o.
A aprovaçã o da LDB no Governo FHC se constituiu num importante marco
para a educaçã o nacional. No caso da educaçã o superior, a nova LDB organiza o
sistema federal de educaçã o superior enquadrando as IES em: as criadas e
mantidas pela Uniã o, cuja dependência administrativa é pú blica, aquelas criadas
e mantidas pela iniciativa privada de dependência administrativa privada e os
ó rgã os federais de educaçã o.
Seguindo o processo de estruturaçã o do sistema federal de educaçã o
superior foi promulgado por FHC o Decreto n. 2.207 de 15 de abril de 1997,
regulamentando as disposiçõ es contidas nos Arts. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1º, 52,
pará grafo ú nico, 54 e 88 da LDB.
“Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:
I - as instituiçõ es de ensino mantidas pela Uniã o;
II- as instituiçõ es de educaçã o superior criadas e mantidas pela iniciativa
privada;
II - as instituiçõ es de educaçã o superior mantidas pela iniciativa privada;
III- os ó rgã os federais de educaçã o.
................................................................................................................
Art. 19. As instituiçõ es de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas
seguintes categorias administrativas:
I - pú blicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e
administradas pelo Poder Pú blico;
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas
físicas ou jurídicas de direito privado.
Art. 20. As instituiçõ es privadas de ensino se enquadrarã o nas seguintes
categorias:
I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que sã o instituídas
e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado;
II – comunitá rias, assim entendidas as que sã o instituídas por grupos de
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive
cooperativas de pais, professores e alunos, que incluam em sua entidade
mantenedora representantes da comunidade;
III - confessionais, assim entendidas as que sã o instituídas por grupos de
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a
orientaçã o confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso
anterior;
IV - filantró picas, na forma da lei.
...............................................................................................................
Art. 45. A educaçã o superior será ministrada em instituiçõ es de ensino
superior, pú blicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou
especializaçã o.
..............................................................................................................
Art. 52. As universidades sã o instituiçõ es pluridisciplinares de formaçã o
dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensã o e de
domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:
I - produçã o intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemá tico
dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico
e cultural, quanto regional e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulaçã o acadêmica de
mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.”
5
Matéria inicialmente regulada pela Medida Provisória n. 1.477-39 de 08 de agosto de 1997. O fato
do Governo FHC se valer de uma MP para regular a matéria pode indicar a preocupação com o setor
privado que passava a investir nesta modalidade da educação nacional.
Dados do MEC/INEP (1995) apontam que, no início do Governo FHC,
havia no Brasil 894 instituiçõ es de educaçã o superior. Destas, 57 eram mantidas
pela Uniã o e 684 mantidas pela iniciativa privada. Oito anos mais tarde, final do
mandato de FHC, as instituiçõ es federais somavam 73 e as privadas 1.442
(MEC/INEP, 2012).
6
As instituiçõ es municipais e estaduais de educaçã o superior nã o compõ em o corpus de aná lise.
Foram aqui inseridas apenas à título de ilustraçã o.
7
Para mais sobre esta aná lise ver AGUILAR, Luis Enrique (2013). A política pública educacional
sob a ótica da análise satisfatória: ensaios. Campinas,SP: Ediçõ es Leitura Crítica.
Fonte: Os autores.
8
Gratificaçã o de Estímulo à Docência (GED) criada na gestã o de FHC para substituir a política
salarial e incentivar a corrida por índices de produtividade traduzidos em aumento de salá rios.
Ciência e Tecnologia - Institutos Federais9; II - Universidade Tecnoló gica Federal
do Paraná - UTFPR; III - Centros Federais de Educaçã o Tecnoló gica Celso Suckow
da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG” (Brasil, 2008). Observe-se
uma mudança do escopo e do rumo da política na esfera federal que permitiu
nã o apenas perceber na aná lise comparativa das duas gestõ es analisadas como
saudar parte da dívida de exclusã o do Estado com milhõ es de brasileiros
excluídos.
O documento normativo acima citado indica mudança de escopo e rumo,
tanto nas políticas como nos instrumentos legais destas políticas pois,
transforma os CEFETs10 em Institutos Federais com claras políticas de expansão e
inclusão de expressivos segmentos de trabalhadores com histó ricos escolares
incompletos e com necessidades de qualificaçã o para dar respostas à s demandas
do crescimento econô mico neste período.
Outro importante programa de Governo que demonstra a mudança no
curso de açã o foi a implantaçã o do Programa de Apoio a Planos de
Reestruturaçã o e Expansã o das Universidades Federais (REUNI), instituído pelo
Decreto n. 6.096, de 24 de abril de 2007, com o objetivo de expandir o nú mero de
IES federais.
Na aná lise comparativa das gestõ es, observemos que no ano de 2002,
quando toma posse Lula, havia 73 instituiçõ es de educaçã o superior mantidas
pela Uniã o e 1.442 mantidas pela iniciativa privada. Oito anos mais tarde, final de
seu mandato, as instituiçõ es federais somavam 99 e as privadas 2.100.
(INEP/DAES, 2012).
Quadro 3 Número de IES (2002 – 2010)
9
Destacamos o Art. 2 desta lei: “Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e
profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e
tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos
técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei”. Estas instituições
foram equiparadas às universidades federais para efeitos de avaliação e regulação.
10
As exceções foram os CEFETs “Celso Suckow da Fonseca” do Rio de Janeiro e do e Minas Gerais,
CEFET-MG que optaram por permanecer na mesma situação porque almejavam se transformar em
Universidades Tecnológicas.
11
As instituiçõ es municipais e estaduais de educaçã o superior nã o compõ em o corpus de aná lise.
Foram aqui inseridas apenas à título de ilustraçã o.
2010 2.378 99 4,2 2.100 88,3 179 7,5
Fonte: MEC/INEP
12
A aná lise comparativa das gestõ es de FHC e Lula mostra que uma mudança no curso de açã o da
política, por exemplo a política de expansã o ancorada também numa mudança também no
escopo do financiamento começou a mostrar tendência de reverter os efeitos dos anos FHC
entretanto é possível afirmar que isto se deu num contexto e desajuste no processo político o
que se refletiu numa avanço lento dos resultados da promessa intrínseca de que se revestiu a
intencionalidade do governo Lula. Há uma abordagem muito criteriosa cuja leitura
recomendamos: Rev. Inst. Estud. Bras. n. 58 Sã o Paulo June 2014 DOSSIÊ O BRASIL NO PERÍODO
LULA: Política para a educaçã o superior no governo Lula: expansã o e financiamento: Almeida de
Carvalho, C. H. Universidade de Brasília (UnB, Brasília, DF, Brasil)
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0020-38742014000100010&script=sci_arttext&tlng=pt
13
PROUNI, criado no Governo Lula em 2004 e institucionalizado através da Lei n. 11.096 de 13
de janeiro de 2005) oferece, em contrapartida, isençã o de alguns tributos à quelas instituiçõ es de
ensino que aderem ao Programa. O perfil dos beneficiá rios incluídos é constituído de egressos do
ensino médio da rede pú blica ou da rede particular na condiçã o de bolsistas integrais, com renda
per capita familiar má xima de três salá rios mínimos. O PROUNI conta com um sistema de seleçã o
informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos sã o
selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) conjugando-se,
desse modo, inclusã o à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos
acadêmicos. O PROUNI possui também açõ es conjuntas de incentivo à permanência dos
estudantes nas instituiçõ es, como a Bolsa Permanência, os convênios de está gio MEC/CAIXA e
MEC/FEBRABAN e ainda o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que possibilita ao bolsista
parcial financiar até 100% da mensalidade nã o coberta pela bolsa do programa.
Seleçã o Unificada (Sisu), ao REUNI, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a
expansã o da rede federal de educaçã o profissional e tecnoló gica ampliam
significativamente o nú mero de vagas na educaçã o superior, contribuindo para
um maior acesso dos jovens à educaçã o superior”.
Quanto ao acesso ao ensino superior, no início do Governo Lula
ingressaram na educaçã o superior 3.520.277 estudantes. Destes, 543.598
estavam em instituiçõ es federais e 2.434.50 em privadas (INEP/DAES, 2012). Ao
final do seu mandato, os ingressantes somavam 6.739.299, sendo 938.56nas
instituiçõ es pú blicas e 4.736.001 nas privadas. (INEP/DAES, 2012)
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