Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eliezer Belo
METODOLOGIA DE
EXEGESE BÍBLICA
EDIÇÕES CRESCER
Metodologia de Exegese Bíblica 1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................. 06
PREFÁCIO
Ouço todas as semanas uma pregação, ou sou um dos
que as fazem. Das diversas vezes que estive como ouvinte
dessas pregações, me deparei com expositores citando a
Hermenêutica e a Exegese como referência para suas falas
e, pasmem, de todas as coisas que falaram pouquíssima
coisa estava relacionado com a Hermenêutica e a Exegese.
Ao longo dos anos que estive ministrando a disciplina
de Exegese e Teorias de Interpretação dos Textos Sagrados,
deixei claro para os estudantes que a interpretação da Bíblia
não é para qualquer um. E, por diversas vezes recorri à
história para afirmar isso com a seguinte declaração: “não
conheço alguém na história da igreja que tenha se
destacado, ou se tornado referência, que não tenha passado
por um longo processo de formação teológica ou
filosófica”. Na verdade, é exatamente por falta de
conhecimento e formação que as pessoas ficam à margem
da história.
A igreja evangélica contemporânea perdeu o rumo do
conhecimento bíblico para os movimentos espirituais;
criaram uma religião paralela ao cristianismo fundado no
primeiro século da era cristã e isso se deu por terem
ignorado o conhecimento da Bíblia e sobre ela. Investir no
despertamento de alunos é minha maneira de contribuir
para o retorno ao estudo da Bíblia, da Teologia
Desmistificadora e Independente, compreender o texto
sagrado sem a opressão denominacionalista. E, para isso,
entendo que o conhecimento da Exegese é fundamental e
indispensável.
Vitória, 24 de janeiro de 2020.
Eliezer Belo
Metodologia de Exegese Bíblica 6
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
DA EXEGESE À HERMENÊUTICA:
CONSIDERAÇÕES PARA INTERPRETAÇÃO
EXEGÉTICA DO TEXTO BÍBLICO
1
Maria Aparecida de Andrade Almeida é Pós-Doutor em História e
Arqueologia pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora e Mestre em
Ciências da Religião/Literatura e Religião no Mundo Bíblico pela Uni-
versidade Metodista de São Paulo. Bacharel em Teologia pela Faculdade
Dehoniana de Taubaté. Tem experiência nas áreas Teológica e Bíblica,
atuando nos campos Educacional e Pastoral. Integrante do Grupo de Pesquisa
Arqueologia da Repressão e da Resistência.
Metodologia de Exegese Bíblica 14
CAPÍTULO II
BRAVE HISTÓRICO DA INTERPRETAÇÃO
MODERNA E A CONTRIBUIÇÃO DO MÉTODO
HISTÓRICO CRÍTICO
2
Esses princípios fazem parte da análise de Joseph A. Fitzmyer, na obra A
Bíblia na Igreja (ver em REFERÊNCIAS).
Metodologia de Exegese Bíblica 22
c) Analítico
Sua característica de princípio analítico consiste em se
esforçar na tentativa de dar ao leitor melhor compreensão da
intenção do autor do texto e maior abertura ao entendimento
da revelação Divina nos textos bíblicos.
Todos os métodos que trabalham com textos antigos
possuem passos específicos no processo de interpretação. O
método Histórico-crítico inicia seus trabalhos com perguntas
preliminares em relação ao texto. Vejamos:
A série de perguntas por em que se iniciam os trabalhos
desse método baseiam-se na sequência: sobre a autoria, data e
local de composição dos textos, a unidade ou integridade, o
motivo e propósito da redação do texto, dependência literária
de outros textos, o esquema e o conteúdo que compõem suas
partes.
Apesar de muitos estudantes iniciais terem preocupação
com a ideia de “crítica”, é necessário entender que esse
método propõe excelente abertura às análises mais amplas em
relação ao texto. A “crítica” presente nele á uma postura
metodológica e não um juízo de valor sobre os textos. O
princípio dessa crítica é de base textual e procura determinar
quais são os textos mais antigos e melhores manuscritos dos
diversos livros da Bíblia, a família e a que tradição pertence.
Outra fonte extremamente importante de análise dos
textos que o método Histórico-crítico usa é a análise
filológica. Essa análise se volta para os aspectos gramaticais,
semânticos, morfológicos e sintáticos dos textos bíblicos, com
a finalidade de descobrir o sentido das palavras e frases nas
Metodologia de Exegese Bíblica 23
a) A Arqueologia
É importante entender que os interesses pela história
está sempre no presente, que as sociedades antigas não tinham
motivações para retornarem à história dos seus antepassados.
Normalmente seus interesses eram em torno de preservação
de certas tradições e costumas. No entanto, nos últimos dois
séculos, os interesses científicos em torno da história vêm
sendo ampliados e, com isso, dados preservados pelo tempo,
em lugares anteriormente desconhecidos, passaram a integrar
a estante da biblioteca das ciências. Neste caso, a Arqueologia
tem dado significada contribuição.
O trabalho de escavações, a partir da própria
experiência dos arqueólogos, vem criando um corpo de
técnicas que, naturalmente vem se aperfeiçoando. Os novos
métodos de escavação foram aparecendo de acordo com os
desafios encontrados em cada novo sítio. O próprio conceito e
objeto da Arqueologia veem sendo modificado, já que sua
tentativa de encontrar os princípios de formação das
sociedades e de sua história vem se distinguindo aos poucos
da busca local que era feito nos séculos XVI e XVII
(MOMIGLIANO, 2004, p. 87).
Metodologia de Exegese Bíblica 25
b) Antropologia
O ser humano é algo presente em praticamente todo
evento. Ele quem se interessa por preservar suas tradições.
Esse ser humano é visto nas mais diversas dimensões nas
áreas das ciências. Mas a principal metodologia de estudo do
ser humano é a Antropologia. Diferente do que muitos
leitores pensam, a Antropologia não está limitada ao estudo
das características físicas do ser humano, nem mesmo apenas
em sua evolução estrutural, mas também em torno do
conhecimento sobre sua culturas, hábitos e costumes. Sua
abordagem científica está relacionada com a sociológica, mas
se interessa por fatores da vida humana e comunitária que a
sociologia se limita, tais como: linguagem, arte, religião,
folclore, mitos e lendas. Talvez, do ponto de vista prático, a
Antropologia, no ramo da cultura, seja aquela que mais
influencia a coleta de dados para a exegese bíblica. Entender
diferenças entre grupos sociais, os limites de seus hábitos, ou
traços particulares de grupos nacionais em relação a pequenos
grupos da mesma sociedade é uma área na qual a
Metodologia de Exegese Bíblica 26
c) Sociologia
A bíblia reflete algumas sociedades humanas,
ambientes diferentes e condições sociais diversas. Com
isso, o material literário da Bíblia resulta da incorporação
de traços sociais do ambiente onde que nasceu. Mais
Metodologia de Exegese Bíblica 28
d) Análise Comparativa
O olhar sobre o mundo no contexto da Bíblia é
predominantemente judaico e o exegeta não pode deixar de
observar outros documentos do oriente antigo. Os avanços
em conhecimento sobre línguas semíticas e orientais
ajudaram no entendimento de certas culturas e tradições
antigas que faziam divisas com os judeus, permitindo um
conhecimento mais amplo sobre o mundo bíblico. Depois
do desenvolvimento dessas áreas de conhecimento ficou
evidente que há ideias que perpassam os textos religiosos
do Oriente antigo sobre vários temas bíblicos. Temas como
a criação do mundo e da humanidade, o dilúvio e as mi-
grações de povos são comuns nestes textos. Descobertas de
manuscritos antigos abriram perspectivas novas para os
estudos da Bíblia. Como ocorreu em 1945, no Egito,
chamada de Biblioteca Copta de Nag Hammadi (POIRIER;
MAHÈ, 2007) e outra em 1947, na Palestina, em cavernas a
oeste do Mar Morto, são os chamados Manuscritos do Mar
Morto ou Documentos de Qumran (MARTINEZ, 1995, p.
15-29).
Alguns fatos que ocorreram no Antigo Oriente foram
desvendados em trabalhos arqueológicos no século
passado. Com essas descobertas e a publicação do Ancient
Near Eastern Texts Relating to the Old Testament with
Metodologia de Exegese Bíblica 29
CAPÍTULO III
1. IDIOMAS DA BÍBLIA
1.1 HEBRAICO3
3
Esse trecho do trabalho resulta de uma análise, resenha e observações
extraídas do Artigo: Características da Língua Hebraica: Hebraico Arcaico,
Hebraico Pré e Pós-Exílico, Hebraico de Qumran e Hebraico Massorético de
Tiberíades. Publicado na Revista Estudos da Religião. São Bernardo do
Campo: Nª 21; páginas 165-195. Ano XV, dezembro, 2001. Da Autoria do
Professor Edson de Faria Francisco, É linguista e professor do Departamento
de Bíblia da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), responsável
pelas disciplinas Hebraico Bíblico e Grego Bíblico e Doutor na área de
Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas pela Universidade de São
Paulo (USP).
Metodologia de Exegese Bíblica 32
f) Hebraico medieval:
Comentários de rabinos como Rashi (rabino Salomão
Metodologia de Exegese Bíblica 35
1.2 GREGO4
O grego foi uma língua não só importante para o
mundo cristão, mas também para o conhecimento humano
comum. A difusão do conhecimento da filosofia foi
consideravelmente beneficiada pelo idioma grego.
A língua grega é um idioma surgido na Grécia, por
volta de 1500 a.C. Mas suas origens são do mundo indo-
europeu de 3000 a.C. É do mesmo grupo que deu origem
aos grupos linguísticos: indo-iraniano, eslavo, báltico,
itálico, germânico (de onde saíram o alemão, holandês,
sueco, inglês etc.), céltico, albanês, armênio, entre outras
ramificações linguísticas. Semelhante ao Hebraico, o grego
passou por várias fases de formação e evolução ao longo da
história.
O Grego foi formado por volta entre 1500-900 a.C),
quando Homero, compôs a Ilíada e a Odisséia. Neste
mesmo período surgiram outros dialetos gregos como o
micênico, o ático, o dórico, o eólico e o jônico. Já entre o
período de 900-330 a.C., o ático destacou-se, tornando-se o
padrão e clássica do grego. Não obstante, o ático foi a
4
Descrição, análise e reflexão extraídas do Artigo: Grego Bíblico: Breve
Histórico. De Autoria do Professor Edson de Faria Francisco, linguista e
professor do Departamento de Bíblia da Universidade Metodista de São
Paulo (UMESP), responsável pelas disciplinas Hebraico Bíblico e Grego
Bíblico e Doutor na área de Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas
pela Universidade de São Paulo (USP).
Metodologia de Exegese Bíblica 41
- (Hacéldama [campo de
sangue]), Mt 27.8; At 1.19;
- (Betesda [casa da
misericórdia]), Jo 5.2;
-
(Deus meu, Deus meu, por que me aban-donaste?), Mc
15.34;
- (Gábata [calçada]), Jo
19.13;
- (Getsêmani
[lagar de azeite]), Mt 26.36; Mc 14.32;
- (Gólgota [crânio,
caveira]), Mt 27.33; Mc 15.22; Jo 19.17;
Metodologia de Exegese Bíblica 47
(abra-te), Mc 7.34;
- (o nosso Senhor,
vem), I Co 16.22.
- (menina levanta-te),
Mc 5.41.
- (Armagedon [monte de
Megido]), Ap 16.16.
- (Beelzebu, Belzebu), Mt
10.25; 12.24; Mc 3.22; Lc 11.15;
Metodologia de Exegese Bíblica 48
- (Belial), II Co 6.15;
-
(Deus meu, Deus meu, por que me abandonas-te?), Mt
27.46;
-
(Jerusalém [cidade da paz?]), Mt 23.37; Mc 11.15; Jo 2.23;
- (Moloque), At 7.43;
Metodologia de Exegese Bíblica 49
- (saduceu), Mt 22.23; Mc
12.18; Lc 20.27; At 4.1;
- (Satã, Satanás), Mt
4.10; Mc 1.13; Lc 10.18; Ap 2.9;
CAPÍTULO IV
1. ESTRUTURA DO TEXTO
(Mc. 15.5)
“Mas Jesus não lhe respondeu nada...”
Este é um caso no texto grego do Novo Testamento.
Metodologia de Exegese Bíblica 54
b) Atores ou personagens
Os textos narrativos são os mais claros com relação ao
numero de personagens. Nos textos bíblicos do Novo
Testamento esse número de personagens raramente
ultrapassa três. O surgimento de um novo personagem
indica nova ação, percepção ou mera aparição, ou atividade
de alguém que não era contado e de repente passa a atuar
na narrativa (Mc 1.45, 9.28; Lc 5.15; Mt 17.19).
c) Argumento
Em uma carta, por exemplo, esse critério é mais
complicado, mas nas narrativas é mais simples. É comum
que na medida em que um autor esgota seus argumentos ele
mude de assunto. Essas mudanças exigem também que os
elementos não estão mais na mesma cadeia de ideia ou
compreensão da anterior, indicando que há um assunto
novo e deve ser visto em si mesmo. Os exemplos claros são
a expressões como: “finalmente...”, “quanto a...”, “a
propósito de...”, “por essa razão...” (I Cor 12.1; II Tm 4.6;
Rm 7.13; 11.1).
g) Introdução ao discurso
Alguns textos narrativos apresentam falas particulares
de personagens, que resolvem em algum momento
expressarem um sentimento ou contar uma parábola,
explica-la ou até mesmo um proverbio. É uma maneira de
introduzir a fala de um personagem e também pode
funcionar como separação entre algo ocorrido e o
comentário pelo personagem. Essa introdução ocorre de
forma mais comum nos algumas frases antes da história ou
argumento propriamente dito. Exemplo: Lc 15.7; 18.6-9.
h) Mudança de estilo
Em algumas ocasiões o autor pode alternar entre tipos
diferentes de exposição, do discurso para a narrativa,
poesia, prosa, etc., ou mescla um tipo com outro. O texto
pode parecer confuso no primeiro momento, mas perceber-
se-á, na medida em que se prossegue com a leitura, que
fora incluído ao texto uma exposição poética ou outro
estilo. Um exemplo: Lc 13.31-33; Jz 5.1; F1 2.5-6; Mt
Metodologia de Exegese Bíblica 58
11.1-2; F1 2.11-12.
b) Espaço
A questão do deslocamento dos personagens em uma
narrativa deve sempre causar impacto no intérprete. Esse
deslocamento é um incidente precioso para interpretação,
pois ele pode indicar, além de mudança de cenário, uma
nova semântica. Observe esse texto:
“ Mas ele, acenando-lhes com a mão para que se
calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão, e
disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo,
partiu para outro lugar. Logo que amanheceu, houve
grande alvoroço entre os soldados sobre o que teria sido
feito de Pedro. E Herodes, tendo-o procurado e não o
achando, inquiriu as sentinelas e mandou que fossem
justiçadas; e descendo da Judéia para Cesaréia,
demorou-se ali.”
Metodologia de Exegese Bíblica 59
c) Tempo
A passagem dos dias e das horas também é indicativa
de mudança de uma narrativa para outra. Apesar de a
maioria dos textos da Bíblia não terem precisões de datas,
há alguns indicativos de passagem do tempo. Essa
passagem pode indicar que a ação narrada está acabando,
pode acontecer a expansão do tempo ou o chamado tempo
terminal, o qual o autor dá a narrativa por concluída.
Alguns desses exemplos podem ser vistos em Nm 20.29;
Gn 32.22; I Rs 10.25; At 10.48; Jo 13.30; At 4.3.
f) Ruptura do Diálogo
Metodologia de Exegese Bíblica 61
g) Comentário
Alguns escritores, na intenção de orientar seu leitor,
fazem incursões aos seus relatos, explicando algumas
situações que aparecem do relato. Neste caso, o narrador
pode interromper para fazer algumas observações que dão
o sentido do relato ou expor o sentimento dos personagens.
O caso de João 2.19-22 é bom para entender como isso
pode ocorrer:
Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três
dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta
e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás
em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo.
Quando, pois ressurgiu dentre os mortos, seus
discípulos se lembraram de que dissera isto, e creram na
Escritura, e na palavra que Jesus havia dito.
Percebeu a tentativa de esclarecer o sentido do que ele
Metodologia de Exegese Bíblica 62
h) Sumário
A propósito de dar fim a um possível relato extenso
demais ou evitar retomá-lo novamente, o autor pode
resumir, ou fazer uma apresentação sumária para encerrar
uma narrativa e iniciar outra. Pode ser uma breve perícope.
Em alguns casos o autor interrompe sua narração e
apresenta de forma resumida aquilo que acabou de expor,
como em Lucas 3.18.
b) Campo Semântico
Metodologia de Exegese Bíblica 63
c) Intercalação
Durante a tradução de um texto e a tentativa de sua
delimitação é importante dar atenção á máxima extensão
possível. Porque as narrações dependem muito do estilo de
Metodologia de Exegese Bíblica 64
e) Quiasmo
O quiasmo consiste a partir da repetição de frases ou
termos iguais, mas de forma cruzada e conservando uma
simetria. Isto provoca uma significação particular na
expressão e reforça uma ideia, já que a repetição cruzada
causa surpresa e leva a refletir sobre o dito. Pode ser uma
sequência de frases aparece de forma invertida (Is 6.10). É
possível encontrar, no centro do quiasmo, um elemento
isolado (Is 53.4-5a). Pode servir para evidenciar a
importância do elemento que está no centro (Lc 4.16c-20).
Pode também assinalar a reversão da situação inicial. O
elemento central é apenas o fator que provoca ou explica
tal processo (Lc 11.8).
Metodologia de Exegese Bíblica 65
3. DESMONTAGEM DO TEXTO
LEGENDA
1, 2, 3– indicam pessoa (eu, tu GMS – Genitivo Masculino
ele), primeiro, segunda e terceira Singular
pessoas
Adj. - Adjunto GNP – Genitivo Neutro Plural
Adv. Adverbio IIA – Indicativo Imperfeito
Ativo
AFS – Acusativo Feminino IIM – Indicativo Imperfeito
Singular Passivo
AIA – Aoristo Indicativo Ativo IPro – Pronome Interrogativo
AIM – Aoristo Imperativo N – Nome, substantivo
Médio
AMA – Aoristo Imperativo NMS - Nominativo, Masculino
Ativo Singular
AMA – Imperativo Aoristo P – Plural
Ativo
AMS - Acusativo Masculino PAA – Particípio Aoristo Ativo
Singular
Metodologia de Exegese Bíblica 73
τὸν O Art-AMS
Κύριον Senhor N-AMS
Ἰδοὺ Veja, V-AMA-2S
τὰ A Art-ANP
ἡμίσιά* Metade Adj-ANP
μου meus PPro-G1S
τῶν Das Art-GNP
ὑπαρχόντων, Posses V-PPA-GNP
Κύριε, Senhor N-VMS
τοῖς Para os Art-DMP
πτωχοῖς Pobres Adj-DMP
δίδωμι, dou, V-PIA-1S
καὶ E Conj
εἴ Se Conj
τινός De alguém IPro-GMS
τι Alguma coisa IPro-ANS
ἐσυκοφάντησα Tenho defraudado, V-AIA-1S
ἀποδίδωμι Eu restaurarei V-PIA-1S
τετραπλοῦν. quadruplo. Adj-ANS
εἶπεν Disse V-AIA-3S
δὲ Mais Conj
πρὸς Para Prep
αὐτὸν Ele PPro-AM3S
ὁ - Art-NMS
Ἰησοῦς Jesus, N-NMS
ὅτι - Conj
Σήμερον Hoje Adv
σωτηρία Salvação N-NFS
τῷ À Art-DMS
Metodologia de Exegese Bíblica 78
a) Complexo 01 –introdutório
1 Passando por Jericó,
Jesus age
2 quando [Jesus] entrava [na cidade],
b) Complexo 02 – desenvolvimento
14 E, passando ele [Jesus]
15 pelo lugar procurado [por Zaqueu].
16 [Vendo-o], Jesus disse a Zaqueu:
Jesus age
17 Desce depressa.
18 Hoje, de fato,
19 convém que eu fique na sua casa.
20 E, depressa,
Zaqueu age
21 desceu e o recebeu com satisfação
22 Vendo isso,
23 todos resmungaram dizendo:
24 Com um homem pecador ele entrou A Multidão Age
[na casa],
25 para alojar-se
c) Complexo 03 – conclusivo
30 Disse mais Jesus a ele:
31 Hoje veio a salvação para essa,
32 porque ele também é um filho de
Abraão. Jesus age
33 O Filho do homem, de fato veio,
34 para procurar e salvar o que foi
perdido.
3 um homem,
4 Zaqueu,
5 chefe
cobradores de impostos Zaqueu age
rico
6 tentando ver
7 não tinha condições
8 A Multidão Age
9 de pequena estatura
10 Correu,
11 Subiu Zaqueu age
Sicômoro
vê-lo
Metodologia de Exegese Bíblica 84
12 era
13 Estava
passar.
Complexo 02 - desenvolvimento
14 Passando
15 lugar procurado
16 disse:
Jesus age
17 Desce depressa.
18 Hoje,
19 convém que eu fique na sua casa.
20 depressa
21 Desceu
Recebeu Zaqueu age
com satisfação
22 Vendo
23 Resmungaram
24 um homem pecador A Multidão Age
entrou [na casa],
25 alojar-se
26 Disse
27 A metade
minhas posses Senhor
darei
aos pobres. Zaqueu age
28 Alguém
fraudado,
29 Restauro
quatro vezes mais
Complexo 03 - conclusivo
Metodologia de Exegese Bíblica 85
30 Disse:
31 salvação,
32 ele também é
filho de Abraão.
33 O Filho do homem Jesus age
Veio
34 Procurar
Salvar
perdido.
9 de pequena estatura
10 Correu,
11 Subiu
Sicômoro Zaqueu age
vê-lo
12
13
Complexo 02 - desenvolvimento
20 depressa
Metodologia de Exegese Bíblica 86
21 Desceu
Recebeu Zaqueu age
com satisfação
26 Disse
27 A metade
minhas posses Senhor
darei
aos pobres. Zaqueu age
28 Alguém
fraudado,
29 Restauro
quatro vezes mais
Complexo 02 - desenvolvimento
Desceu, Recebeu, regozijando-se, Disse, darei, fraudado,
Restauro
Complexo 03 - conclusivo
Ausente
Metodologia de Exegese Bíblica 87
3 um homem,
4
5 chefe dos cobradores de impostos
Zaqueu age
rico
6
7
9 de pequena estatura
10
11 Zaqueu age
12
13
Complexo 02 – desenvolvimento
20
Zaqueu age
21 regozijando-se
CAPÍTULO V
REFERÊNCIAS