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Disciplina Professor (a) Turma Quadro horário : Quinta-feira 18hs:30min Página

MAURÍCIO SANCHES 3006 Sala: 214 1


TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22 de fevereiro de 2018

Conteúdo
1 Sistema termodinâmico
Aberto, fechado, isolado
Estado / fases
Processo

2 Propriedades termodinâmicas
Título de vapor
Volume específico
Entropia
Energia interna
Entalpia

3 Abácos
Processos à pressão constante
Processos à volume constante
Processos de entalpia constante

4 Tabelas de vapor

5 Calor e trabalho

6 1º Princípio da Termodinâmica
Conservação de energia
Trabalho devido a pressão

7 2º Princípio da Termodinâmica
Enunciado de Kelvin / Plauch
Enunciado de Clausius
Cálculo de rendimento
Cálculo de coeficiente de performance (COP)

8 Ciclos termodinâmicos
Carnot
Refrigeração
Rankine
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TERMODINÂMICA
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1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

1.1 - SISTEMA TERMODINÂMICO


É uma região limitada por uma superfície real ou imaginária, fixa ou móvel, através da qual passa energia trocada com o
meio ambiente. A superfície que envolve o sistema chama-se fronteira e a região externa denomina-se meio, vizinhança ou
exterior.

Note que o sistema possui uma quantidade de matéria de massa e identidade fixa!
Os sistemas termodinâmicos se classificam em: abertos, fechados e isolados.

1.1.1 - Sistema aberto


Permite a passagem de massa através de sua fronteira, podendo ainda transferir energia na forma de calor ou trabalho.
Exemplo: compressor de ar.

1.1.2 - Sistema fechado


É constituído por uma fronteira que não permite a passagem de calor e trabalho.

1.1.3 - Sistema isolado


Quando a fronteira do sistema não permite a passagem de massa, calor e trabalho. Neste caso, a fronteira deve ser fixa,
para não permitir que o sistema realize trabalho.
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1.2 - ESTADO E PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA


Considere uma massa de água. Se inicialmente no estado líquido, pode tornar-se vapor quando aquecida, ou sólida quando
resfriada.
Assim tem-se diferentes fases de uma substância.
Uma fase é definida como uma quantidade de matéria totalmente homogênea.
As fases se acham separadas entre si por contornos de fase.

Em cada fase uma substância pode existir a várias pressões e temperaturas ou vários estados.
O estado de uma substância é descrito por propriedades macroscópicas observáveis como: temperatura (T), pressão (p) e
massa específica (𝜌).

Estado 1 Estado 2
P1 P2
T1 T2

Unidade de medida SI
temperatura T K (Kelvin) +273℃
pressão p (p) Pascal 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 Á𝑟𝑒𝑎 𝑘𝑔 ∗ 𝑚/𝑠 2 𝑚2
Massa específica / densidade 𝜌 (𝜌)Rô 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎/𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑘𝑔 𝑚3

Observe que em um dado estado, uma substância tem um valor definido e, essas propriedades têm sempre o mesmo valor
para um dado estado, independente da forma pela qual a substância chegou a ele.
Então uma propriedade termodinâmica pode ser definida como uma quantidade que depende do estado do sistema e, é
independente do caminho pelo qual o sistema chegou no estado considerado.
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DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 01 de março de 2018

1.3 - PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS

→ Intensivas
→ Extensivas

Uma propriedade intensiva é independente da massa. De outro modo, o valor de uma propriedade extensiva varia
diretamente com a massa.
Propriedades intensivas: Temperatura, pressão e densidade.
Propriedades extensivas: Massa e volume
As propriedades extensivas por unidade de massa são propriedades intensivas.

→ Dependentes
→ Independentes

Define-se propriedades independentes quando a variação de uma delas não implica necessariamente a variação da outra.
Exemplo: O ar atmosférico que pode estar sujeito a qualquer combinação entre pressão e temperatura.

Quando duas propriedades não podem assumir valores arbitrários são denominados de propriedades dependentes.
Exemplo: A água entra em ebulição a P = 1 atm e T = 100ºC se P=10 atm, T = 179ºC.

1.4 - NOÇÃO DE EQUILÍBRIO TERMODINÂMICO

Quando um sistema está em equilíbrio com relação a todas mudanças possíveis de estado, dizemos que está em equilíbrio
termodinâmico

→ Equilíbrio químico
→ Equilíbrio de pressão e temperatura

PROCESSO
É uma sucessão de estados intermediários de equilíbrio de uma transformação.

( 1 ) O pistão se movimenta para permitir que a pressão do gás se mantenha constante.


Temos aumento do volume de ( 1 ) para ( 2 ).
Em ( 2 ) trava-se o pistão e continua dando o calor. A pressão aumenta e a temperatura também. O volume permanece
constante.
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1.5 - TÍTULO DE VAPOR (𝒙)

Considere o tubulão de vapor de uma caldeira, onde se tem água na fase líquida e na fase vapor.
Sendo:

𝒎𝒗 → massa de vapor
𝒎𝒍 → massa de líquido

A massa total da água é 𝒎 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 = 𝒎𝒗 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓 + 𝒎𝒍(𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐)

O título de vapor é a reação entre a massa de vapor e a massa total.

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟
𝑥=
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 + 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎

Se 𝑥 = 0 → temos somente líquido saturado → 𝑚𝑣 = 0


Se 𝑥 = 1 → o líquido se transformou totalmente em vapor

Então só faz sentido falar em título quando temos ebulição. Considere 𝒕𝒗 como temperatura de vaporização.

(1) (2) (3) (4) (5)

𝒕𝟏 < 𝑡𝑣 𝑡𝟐 = 𝒕𝒗 𝒕𝟑 = 𝒕𝒗 𝒕𝟒 = 𝒕𝒗 𝒕𝟓 > 𝑡𝑣
𝒙=𝟎 𝟎<𝑥<1 𝒙=𝟏
Líquido Líquido Vapor saturado Vapor saturado Vapor
sub resfriado saturado úmido seco superaquecido
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TERMODINÂMICA
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DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 08 de março de 2018

1.6 - VOLUME ESPECÍFICO (𝒗)

Define-se o volume específico de uma substância como a relação entre o volume e a massa.

𝑽
𝒗=
𝒎
onde:
𝒗 = volume específico ( 𝑚3 𝑘𝑔)
3
𝑽 = volume ( m )
𝒎 = massa ( kg )

O inverso desta propriedade é a massa específica, também chamada de densidade.

𝒎
𝝆=
𝑽
onde:
3
𝝆 = densidade, massa específica, Rô ( kg/m )
3
𝑽 = volume ( m )
𝒎 = massa ( kg )

Exemplo Nº 1
3
Um tanque de 2 m de volume interno contem 100 kg de uma mistura de líquido e vapor com título de 25%. Cálcule o volume
específico da mistura, o volume específico do líquido e o volume específico do vapor.
Sabe-se que o volume do vapor é 95% do volume total.

Resposta Exemplo Nº 1

3
2 m ( volume )
100 kg ( massa )

3
a) volume específico da mistura (0,02 m /kg)

𝑉 (𝑚3 )
𝑣=
𝑚 (𝑘𝑔)

2 (𝑚3 )
𝑣=
100 (𝑘𝑔)

3
𝑣 = 0,02 𝑚 𝑘𝑔
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b) volume específico do líquido ( 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟑 𝒎𝟑 𝒌𝒈 )

título de vapor (25%) é a reação entre a massa de vapor e a massa total.

𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)
𝑥 (𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟) =
𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 ∗ 𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 25% ∗ 100 𝑘𝑔

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,25 ∗ 100 𝑘𝑔

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 25 𝑘𝑔

𝑉 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜)𝑚3
𝑣 (𝑣𝑜𝑙ú𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜) =
𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑘𝑔

𝑉𝑙 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)𝑚3


𝑣𝑙 (𝑣𝑜𝑙ú𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜) =
𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑘𝑔

𝑽𝒍
𝒗𝒍 =
𝒎𝒍

𝑉𝑣 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)𝑚3


𝑣𝑣 (𝑣𝑜𝑙ú𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟) =
𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑔

𝑽𝒗
𝒗𝒗 =
𝒎𝒗

*** Primeiro:
Temos 𝒎𝒗: = 𝟐𝟓 𝒌𝒈
𝒎𝒕: = 𝟏𝟎𝟎 𝒌𝒈 (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 + 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓)
𝒎𝒍 = (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐)
𝑽𝒗 = 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒇í𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓 = 𝟗𝟓% 𝒅𝒐 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍

𝒎𝒍 = 𝒎𝒕 − 𝒎𝒗

𝑚𝑙 = 100 𝑘𝑔 − 25 𝑘𝑔

𝒎𝒍 = 𝟕𝟓 𝒌𝒈

*** Segundo (calcule o volume do vapor e do líquido):

𝑽𝒗 = 𝟗𝟓% ∗ 𝑽𝒕 (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍)

𝑉𝑣 = 0,95 𝑚3 ∗ 2 𝑚3

𝑽𝒗 = 𝟏, 𝟗 𝒎𝟑

𝑽𝒍 = 𝑽𝒕 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 − 𝑽𝒗 (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓)

𝑉𝑙 = 2 𝑚3 − 1,9 𝑚3

𝑽𝒍 = 𝟎, 𝟏 𝒎𝟑
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𝑽𝒍 (𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐)
𝒗𝒍 (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐) =
𝒎𝒍 (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐)

0,1 𝑚3
𝑣𝑙 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜) =
75 𝑘𝑔

𝑣𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,0013 𝑚3 𝑘𝑔

c) volume específico do vapor ( 𝟎, 𝟎𝟕𝟔 𝒎𝟑 𝒌𝒈 )

𝑽𝒗 (𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓)
𝒗𝒗 (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓) =
𝒎𝒗 (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓)

1,9 𝑚3
𝑣𝑣 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟) =
25 𝑘𝑔

𝑣𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,076 𝑚3 𝑘𝑔


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1.7 - ENTROPIA (𝑺)

Uma tubulação por onde escoa um fluido que pode trocar calor com o ambiente externo e que devido a sua viscosidade
apresenta atrito provocado pelo seu movimento (deslocamento no interior da tubulação).
O atrito aquece o fluido e pode provocar uma variação na temperatura do fluido.
Se a tubulação não tiver isolamento térmico, pode ocorrer troca de calor, cujo sentido depende somente da temperatura
externa ser maior ou menor do que a interna.
Por convenção o calor é positivo quando entra no sistema e negativo quando sai do sistema.
O calor produzido pelo atrito é considerado positivo, pois produz o mesmo efeito daquele que tem origem em uma fonte
externa.
Admitindo-se que existe uma relação entre o calor e a temperatura pode-se definir a entropia, como a variação da
propriedade 𝑺, representada pela integral do calor dividida pela temperatura absoluta.

𝝏𝑸
∆𝑺 =
𝑻

Observe que 𝝏𝑸 (derivada parcial do calor) pode ser positiva ou negativa e 𝑻 é sempre positivo.

A entropia é uma grandeza na termodinâmica, representada nas formulações da física pela letra S.
De acordo com a Lei da Termodinâmica, quanto maior for a desordem de um sistema, maior será a sua entropia.
Por exemplo, quando alguém entra na cozinha encontra todos os utensílios e ingredientes organizados, conforme vai
cozinhando, as coisas começam a se desorganizar.
Da mesma forma seria o sistema da entropia, ou seja, quanto maior o processo de alteração de um estado, maior será a
sua desordem.
As entropias são espontâneas, isso quer dizer que seguem princípios da natureza, sendo irreversíveis.
Por exemplo, quando um copo com água cai no chão, o resultado da bagunça gerada é a entropia deste ato, no entanto,
seria impossível fazer a água voltar para o copo, sendo impossível retroceder a entropia.
Etimologicamente, o termo entropia se originou a partir do grego entropêe, que significa “em mudança”.

1.8 - ESCALA DE ENTROPIA

Se convencionou para cada substância, um estado padrão no qual a entropia é nula.

Para a água, no estado líquido, sujeito a pressão de 1 atm e °𝐶 tem-se ∆𝑺 = 𝟎

A partir deste estado, quando a água recebe calor, a entropia aumenta e quando perde calor, a entropia diminui.
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Exemplo Nº 1
Calcule a entropia de 2 kg de água em repouso, quando a pressão é de 1 atm, e se encontra na temperatura de ebulição a
100ºC.
Tome C = 1 kcal/kg.K

Resposta Exemplo Nº 1

Fórmula:
𝑸 = 𝒎 ∗ 𝒄 ∗ ∆𝑻
𝑄 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑐𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒)
𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 (𝑘𝑔)
𝑐 = 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖 𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 (𝑐𝑎𝑙/𝑔℃ 𝑜𝑢 𝐽/𝑘𝑔℃)
∆𝑇 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 (℃ − 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑜𝑠)

𝝏𝑸
∆𝑺 =
𝑻

373
𝑚 ∗ 𝑐 ∗ ∆𝑇
∆𝑆 =
273 𝑇

373
∆𝑇
∆𝑆 = 𝑚 ∗ 𝑐
273 𝑇

∆𝑆 = 𝑚 ∗ 𝑐 ∗ ln (373 − 273)

373
∆𝑆 = 𝑚 ∗ 𝑐 ∗ ln
273

373
∆𝑆 = 2 ∗ 1 ∗ 𝑙𝑛
273

∆𝑺 = 𝟎, 𝟔𝟐

Fórmula:
∆𝑺
𝑺=
𝒎

0,62
𝑆=
2

𝑺 = 𝟎, 𝟑𝟏 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝑲
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TERMODINÂMICA
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Exemplo Nº 2
Calcule a variação de entropia de 1 𝑘𝑔 de água durante o processo de vaporização que ocorre a partir do estado líquido
saturado. A 1 𝑎𝑡𝑚 o ponto de ebulição ocorre a 𝑇 = 100℃ considere o calor latente 𝐶𝐿 = 539 𝐾𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔.

Resposta Exemplo Nº 2

𝝏𝑸 𝒎 ∗ 𝑪𝑳
∆𝑺 = ≈
𝑻 𝑻

𝑚 ∗ 𝐶𝐿 1 ∗ 539
∆𝑆 = ≈ ∆𝑆 =
𝑇 100℃ + 273

539
∆𝑆 =
373𝐾

∆𝑆 = 1,4450 𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑘𝑔 ∗ 𝐾

𝑆𝑣 = ∆𝑆 + 𝑆𝐿

𝑆𝑣 = 1,4450 + 0,31

𝑺𝒗 = 𝟏, 𝟕𝟓𝟓𝟎
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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 de março de 2018

A entropia é uma propriedade de estado.


Tabela de entropia para pressão de 1 atm.

Entropia (S) Estado


S<0 Sólido
S=0 Líquido à 0°C
0 < S < 0,312 Líquido à 0 < t < 100°C
S = 0,312 Líquido saturado à 100°C
0,312 < S < 1,757 Líquido e vapor a 100°C
S = 1,757 Vapor saturado a 100°C
S > 1,757 Vapor superaquecido V5A

Exemplo Nº 1
Calcule o calor necessário para evaporar a água a 0,1 𝑀𝑃𝑎 e a 1 𝑀𝑃𝑎

Resposta Exemplo Nº 1

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑃 = 0,1 𝑀𝑃𝑎 ≈ 1000 𝑘𝑃𝑎 ≈ 100.000 𝑃𝑎 ≈ 1𝑥105 𝑃𝑎 ≈ 1 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2

𝑄1 = 𝑇 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 ∗ 𝑆𝑉 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 − 𝑆𝐿(𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜)


𝑄1 = 179,9 °𝐶 + 273 ∗ 6,5827 − 2,1367
𝑄1 = 452,9𝐾 ∗ 4,446
𝑸𝟏 = 𝟐𝟎𝟏𝟑, 𝟓 𝒌𝒋/𝒌𝒈

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑃 = 1 𝑀𝑃𝑎 ≈ 10.000 𝑘𝑃𝑎 ≈ 1.000.000 𝑃𝑎

𝑄2 = 𝑇 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 ∗ 𝑆𝑉 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 − 𝑆𝐿(𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜)


𝑄2 = 99,6 °𝐶 + 273 ∗ 7,3598 − 1,3020
𝑄2 = 372,6𝐾 ∗ 6,0578
𝑸𝟐 = 𝟐𝟐𝟓𝟕, 𝟏𝟒 𝒌𝒋/𝒌𝒈
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TERMODINÂMICA
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1.9 - ENERGIA (E)

Um sistema termodinâmico possui 3 formas de energia:

𝑚 ∗𝑣 2
1) Energia cinética (EC ) =
2

É chamada de energia do movimento uma vez que só surge se o corpo possuir velocidade.
- Ou seja, energia do movimento.

EC = m . V2 EC = Energia Cinética (resultado em (J) Joule)


m = Massa (medida em quilograma - kg)
2 V = Velocidade (medido em m/s)

Energia cinética é a forma de energia que os corpos em movimento possuem. Ela é proporcional à massa e a velocidade da
partícula que se move.
De acordo com a equação acima, vemos que a energia cinética depende da velocidade e da massa de um corpo, portanto,
2
essa forma de energia só está presente em objetos que estão em movimento. Se a velocidade for nula, o produto mv = 0, o corpo não
apresenta energia cinética. Outra observação que pode ser feita é que os valores da energia cinética são sempre positivos, pois a
massa m sempre é positiva e, como a velocidade v está elevada ao quadrado, sempre terá como resultado um valor positivo.

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/energia-cinetica.htm

2) Energia potencial de posição (EP) → 𝑚 ∗ 𝑔 ∗ 𝑧

Trabalho da força peso do ponto considerado até um plano horizontal com referencia.

É a energia que corresponde ao trabalho que a força Peso realiza.


É obtido quando consideramos o deslocamento de um corpo na vertical, tendo como origem o nível de referência (solo,
chão de uma sala, ...).
Enquanto o corpo cai vai ficando mais rápido, ou seja, ganha Energia Cinética, e como a altura diminui, perde Energia
Potencial Gravitacional.
Fonte: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/energia2.php

EP = Energia Potencial gravitacional (resultado em (J) Joule)


EP = m . g . z m= Massa (medido em quilograma kg)
g = Aceleração gravitacional (10 m/s)
z = Altura (medida em metros)

3) Energia interna (𝑼) 𝒆 (𝒖)

𝑈 = energia interna total (O símbolo 𝑈 designa a energia interna de uma dada massa de uma substância).
𝑢 = energia interna específica (designa a energia interna por unidade de massa).

A energia interna incorpora formas microscópicas as quais resultam do movimento molecular.


Se o calor externo é dado ao sistema, uma forma de energia relacionada a troca de calor deve ser alterada dentro do
sistema. Essa forma é chamada de energia interna e está relacionada com as alterações que ocorrem na temperatura interna do
sistema.
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TERMODINÂMICA
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Escalas de energia interna

Cada substância tem um estado de referência, que por convenção, 𝑉 = 𝑄

A energia de um sistema termodinâmico, composto por um grande número de partículas tais


como íons, moléculas, átomos ou mesmo fótons, pode ser decomposta em três partes:
1. As energias cinéticas atreladas ao movimento de todo o sistema e ao movimento das partículas que o constituem.
2. As energias potenciais do sistema devidas às interações com o ambiente externo (expressas via campos
gravitacionais, elétricos ou magnéticos), e devidas às interações internas entre as moléculas, íons, átomos, elétrons,
núcleos, núcleons e demais elementos que constituem esse sistema.
3. As energias de campos radiantes confinados pelas fronteiras do sistema, tipicamente as energias de fótons térmicos
confinados.

Exemplo
Calcule a energia interna de uma massa unitária de água que se encontra sujeita a temperatura de 85ºC.
Dados: 𝐶 = 1 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔 º𝐶

𝑉 = 𝑄
𝑚∗𝑢 = 𝑚 ∗ 𝑐 ∗ ∆𝑡
𝑚 ∗ 𝜇85 − 𝜇0 = 𝑚 ∗ 𝑐 (𝑡85 − 𝑡0)
𝑚 ∗ 𝜇85 − 𝜇0 = 𝑚 ∗ 𝑐 (𝑡85 − 𝑡0)
𝜇85 = 𝐶 ∴ 𝜇85 = 1,85 = 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔
𝜇85 = 85 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔

Observe que a energia interna, em 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔 é numericamente igual ao número que mede sua temperatura na escala
Celsius.

Suponha agora que se deseja encontrar a mudança de energia interna para uma substância que está submetida a uma
pressão.
A mudança de energia interna é dada por:

𝑑𝑢 𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 𝑑𝑡 + 𝑑𝑣
𝑑𝑡 𝑣 𝑑𝑣 𝑦

𝑑𝑢
- Derivada parcial - representa a mudança na energia interna por mudança de 1 grau na temperatura para um processo a
𝑑𝑣
volume constante. É chamado de calor específico, a volume constante

𝑑𝑢
𝐶𝑣 =
𝑑𝑡 𝑣

Os valores de 𝐶𝑣 variam de 0,31 para o gás argônio até 4,18 Kj/kg K para água no estado líquido.

𝐶𝑣 = 𝑚 ∗ 𝑐 ∗ 𝑣
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2.0 - ENTALPIA (𝒉)

É a propriedade termodinâmica que representa as energias relacionadas com a pressão e a temperatura de um sistema.

𝑝∗𝑣
𝑕=𝑢+
427

onde:
𝑢 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 − 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔
𝑝 = 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 − 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
𝑣 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 − 𝑚3 /𝑘𝑔

O produto 𝑝𝑣 é dado em 𝑘𝑔𝑓 ∗ 𝑚/𝑘𝑔 , o fator 427 representa a transformação de 𝑘𝑔𝑓 ∗ 𝑚 em 𝑘𝑐𝑎𝑙 para somar com a
energia interna 𝑢.
A entalpia tem valores tabelados para cada substância em função da pressão.

𝑕𝑣 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑕𝑙 = 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜

𝑕𝑣 − 𝑕𝑙 é 𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑖𝑐𝑎.

DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22 de março de 2018

Exercício Nº 1
Calcular a entalpia de 1 kg de água no estado líquido a 85°C e 1 atm.

1 𝑎𝑡𝑚 ≈ 𝑃 = 10330 𝑘𝑔𝑓/𝑚2


1,033 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2

Resposta Exercício Nº 1

𝑷𝒗
𝒉=𝒖+
𝟒𝟐𝟕

10330 𝑘𝑔𝑓/𝑚2 ∗ 0,001


𝑕 = 85 +
427

𝑕 = 85,02 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔

Tabela
𝑣𝑙 = 0,001
𝑣𝑣 = 1,725
𝑕𝑙 = 99,1
∆𝑕 = 539,3
𝑕𝑣 = 638,4
𝑠𝑙 = 0,3095
𝑠𝑣 = 1,7582
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TERMODINÂMICA
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OBSERVAÇÃO:
A entalpia da água no estado líquido para baixos valores de pressão aproxima-se da temperatura, em Celsius.

Considere agora a relação:

𝑕 = 𝑕 (𝑇, 𝑃)
a mudança de entalpia é dada por:

𝜕𝑕 𝜕𝑕
𝑑𝑕 = 𝑑𝑇 + 𝑑𝑃
𝜕𝑇 𝜕𝑃

Para um processo a pressão constante a primeira derivada parcial representa uma propriedade chamada de calor específico
a pressão constante.

𝜕𝑕
𝐶𝑃 =
𝜕𝑇 𝑃

Para um gás ideal; 𝑕 é somente função da temperatura

𝜕𝑕
𝐶𝑃 =
𝜕𝑇

Tabela de vapor e líquido saturado

Na figura, tome sobre a linha P os pontos 2, 3 e 4. O ponto 2 representa o líquido saturado e a abscissa do ponto z representa
a entropia do líquido saturado sujeito a pressão P.

𝑆𝑙 = 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜


𝑆𝑣 = 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜
𝛥𝑠 = 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜

Para um ponto qualquer:

𝑺𝒙 = 𝑺𝒍 + 𝒙∆𝑺
𝒉𝒙 = 𝒉𝒍 + 𝒙∆𝒉
𝒗𝒙 = 𝒗𝒍 + 𝒙∆𝒗
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Exercício Nº 1
Uma panela de pressão tem líquido e vapor a 2 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 e volume de 5𝑙. Sabendo-se que a massa de água colocada na
panela antes de levá-la ao fogo é de 0,5 𝑘𝑔, calcule:
a) O volume específico do conjunto
b) O título
c) A massa de líquido e de vapor
d) O volume ocupado pelo líquido e pelo vapor
e) A entropia e a entalpia

Resposta Exercício Nº 1

𝑉 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 5 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 ≈ 0,005 𝑚3


𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 0,5 𝑘𝑔
𝑃 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = 2 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 ≈ 0,0002 𝑘𝑔𝑓/𝑚2

a) O volume específico do conjunto: 𝟎, 𝟎𝟏 𝒎𝟑 𝒌𝒈 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

𝑉 (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 − 𝑚3 )
𝑣 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜) =
𝑚 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 − 𝑘𝑔)

0,005 𝑚3
𝑣 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜) =
0,5 𝑘𝑔

3
𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 = 0,01 𝑚 𝑘𝑔
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b) O título: 𝟎, 𝟎𝟎𝟗𝟖𝟖 𝒎𝟑 𝒌𝒈 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)
𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 =
𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 + 𝑚𝑙 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎)

𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎

𝑣𝑥 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑣𝑙 + 𝑥 𝛥𝑣
∆𝑣 = 𝑣𝑣 − 𝑣𝑙
∆𝑣 = 0,9015 − 0,0011
0,01 𝑚3 𝑘𝑔 = 0,0011 𝑚3 𝑘𝑔 + 𝑥 𝛥𝑣
∆𝑣 = 0,9004

0,0011 𝑚3 𝑘𝑔 + 𝑥 𝛥𝑣 = 0,01 𝑚3 𝑘𝑔

0,01 𝑚3 𝑘𝑔 − 0,0011 𝑚3 𝑘𝑔
𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 =
∆𝑣

0,01 𝑚3 𝑘𝑔 − 0,0011 𝑚3 𝑘𝑔
𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 =
0,9004 𝑚3 𝑘𝑔

𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,00988 𝑚3 𝑘𝑔


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c) A massa de líquido e de vapor 𝒎𝒗 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟗𝟒 𝒌𝒈 𝒆 𝒎𝒍 = 𝟎, 𝟒𝟗𝟎𝟓𝟏 𝒌𝒈 ----------------------------------------------------------------------------------

𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)
𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 =
𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 + 𝑚𝑙 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎)

𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)
𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 =
𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)
= 𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟
𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑥 𝑡í𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 ∗ 𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,00988 𝑚3 𝑘𝑔 ∗ 0,5 𝑘𝑔

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,00494 𝑘𝑔

𝑚𝑡 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 + 𝑚𝑙(𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)

𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 + 𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝑚𝑣 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑚𝑡 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑚𝑡 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑚𝑣 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)

𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,5 𝑘𝑔 − 0,00494 𝑘𝑔

𝑚𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,49051 𝑘𝑔

d) O volume ocupado pelo líquido e pelo vapor: 𝑽𝒍 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟑𝟗𝟓 𝒎𝟑 𝒆 𝑽𝒗 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟒𝟔𝟎𝟓 𝒎𝟑 ---------------------------------------------------

𝑉𝑙 (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)
𝑣𝑙 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜) =
𝑚𝑙 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)

𝑉𝑙 (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)
= 𝑣𝑙 (𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)
𝑚𝑙 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)

𝑉𝑙 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑣𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ 𝑚𝑙 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)

𝑉𝑙 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,0011 𝑚3 𝑘𝑔 ∗ 0,49051 𝑘𝑔

𝑉𝑙 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 0,0005395 𝑚3 ≈ 0,5395 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠

𝑉𝑡 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝑉𝑣 (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟)

𝑉𝑙 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣 + 𝑉𝑣 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑉𝑡 (𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑉𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑉𝑡 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑉𝑙(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)

𝑉𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,005 𝑚3 − 0,0005395 𝑚3

𝑉𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 0,0044605 𝑚3 ≈ 4,4605 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠


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e) A entropia e a entalpia: 𝑬𝒏𝒕𝒂𝒍𝒑𝒊𝒂 𝟏𝟐𝟓, 𝟎𝟗𝟓 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒌𝒈 𝒆 𝑬𝒏𝒕𝒓𝒐𝒑𝒊𝒂 𝟎, 𝟑𝟕𝟔𝟗 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒌𝒈 ---------------------------------------------------------------

𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎

𝑬𝒏𝒕𝒂𝒍𝒑𝒊𝒂 𝒉 = 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒔𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒉𝒍 + 𝒕í𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒙 ∗ 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆(∆𝒉)

𝑕 = 𝑕𝑙 + 𝑥∆𝑕

𝑕 = 119,9 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔 + 0,00988 𝑚3 𝑘𝑔 ∗ 525,9 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔

𝑕 = 125,095 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔

𝑬𝒏𝒕𝒓𝒐𝒑𝒊𝒂 𝑺 = 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒔𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐 𝑺𝒍 + 𝒕í𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒙 ∗ 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆(∆𝑺)

𝑆 = 𝑆𝑙 + 𝑥∆𝑆
∆𝑆 = 𝑆𝑣 − 𝑆𝑙
𝑆 = 0,3637 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔 + 0,00988 𝑚 3
𝑘𝑔 ∗ 1,3387 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔 ∆𝑆 = 1,7024 − 0,3637
∆𝑆 = 1,3387
𝑆 = 0,3769 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑘𝑔
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DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29 de março de 2018

Exercício Nº 1
Uma mistura de líquido e vapor de água encerrada em um tanque metálico é aquecida a volume constante. Qual deve ser o
3
título da mistura para que passe pelo ponto crítico. Considere o volume do tanque como 2m e que a pressão da mistura antes do
2
aquecimento é 2 kgf/cm .

Resposta Exercício Nº 1

𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎

𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 𝒗 = 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒔𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒗𝒍 + 𝒕𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒙 ∗ 𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 (∆𝒗)

𝑣 = 𝑣𝑙 + 𝑥∆𝑣
∆𝑣 = 𝑣𝑣 − 𝑣𝑙
𝑣𝑙 + 𝑥∆𝑣 = 𝑣 ∆𝑣 = 0,9015 − 0,0011
∆𝑣 = 0,9004
𝑥∆𝑣 = 𝑣 − 𝑣𝑙

𝑣 − 𝑣𝑙
𝑥=
∆𝑣
0,0032 − 0,0011
𝑥=
0,9004

𝒙 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟑
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2.1 - CALOR E TRABALHO

São formas de energia.

Calor
Calor é a energia que se transfere de um corpo para outro ou de um ponto para outro de um mesmo corpo movida somente
pela diferença de temperatura.
1 caloria é definida como quantidade de calor necessária para elevar 1 grama de água a diferença de 1°C. Como a caloria é
uma unidade pequena, usa-se a kilocaloria.
No sistema inglês - BTU (Bristh Thermal Unit) e a quantidade de calor necessária para aquecer 1 libra de água a 1°F.

Trabalho
Um sistema realiza trabalho quando toda energia liberada pode ser convertida no aumento da energia da posição de um
outro corpo. O trabalho está relacionado a elevação de um peso no campo gravitacional.

trabalho na expansão de um gás


O gás produz trabalho que consiste no levantamento do corpo que está sobre o êmbolo, processo a pressão constante.

𝒘=𝑭∗𝒅

𝒘 = 𝒎 ∗ 𝒈 (𝒁𝟐 − 𝒁𝟏)

Devemos considerar que toda a energia utilizada na expansão do gás seja convertida no levantamento do corpo, para isso
temos as seguintes hipóteses:

1) Expansão do gás seja muito lenta → expansão "quasi-elástica"

2) Ausência de atrito do sistema

𝑚𝑔(𝑝𝑒𝑠𝑜)
𝑃= ≈ 𝑃 ∗ 𝐴𝑒 = 𝑚𝑔
𝐴𝑒 (á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑜)

𝑤 = 𝑚𝑔 (𝑍2 − 𝑍1)

𝑤 = 𝑃 ∗ 𝐴𝑒 (𝑍2 − 𝑍1)

𝒘 = 𝑷 (𝑽𝟐 − 𝑽𝟏 )

Como 𝑉1 = 𝑚𝑣1 e 𝑉2 = 𝑚𝑣2

𝒘 = 𝒎𝑷 (𝒗𝟐 − 𝒗𝟏 )
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A equação se aplica na dilatação de um gás a pressão constante.


Se a pressão for variável, o cálculo é dado por:

A cada deslocamento elementar dz do êmbolo corresponde um trabalho.

𝑑𝑤 = 𝐹 ∗ 𝑑𝑧 → 𝐹 = 𝑃 ∗ 𝐴𝑒

𝑑𝑤 = 𝑃 ∗ 𝐴𝑒 ∗ 𝑑𝑧

Como 𝐴𝑒 ∗ 𝑑𝑧 = 𝑑𝑣

𝑑𝑤 = 𝑃𝑑𝑣

𝒘= 𝑷𝒅𝒗 , 𝑠𝑒 𝑑𝑣 = 𝑚𝑑𝑣

𝒘=𝒎 𝑷𝒅𝒗

Exercício Nº 1
Calcule o trabalho realizado por um gás que se expande movimentando um êmbolo de massa desprezível no qual atua uma
mola.
A força exercida pela mola 𝐹 = 𝐾 ∗ 𝑧 , em 𝑧 = 0 , posição do êmbolo na qual a pressão do gás é igual a pressão
externa.

Resposta Exercício Nº 1

Resolução #01 Resolução #02

𝑤 = 𝐹 ∗ 𝑑𝑧
𝑤= 𝑃𝑑𝑣
𝑧
𝑤= 𝐹 ∗ 𝑑𝑧 𝐹
0 𝑤= ∗ 𝐴𝑒 ∗ 𝑑𝑧
𝐴𝑒
𝑧
𝑤= 𝐾𝐹 ∗ 𝑑𝑧 𝐹
0 𝑤= ∗ 𝐴𝑒 ∗ 𝑑𝑧
𝐴𝑒
𝑧2
𝑤=𝐾 𝑤= 𝐹 ∗ 𝑑𝑧
2

𝑧
𝑤= 𝐹 ∗ 𝑑𝑧
0

𝑧
𝑤= 𝐾𝐹 ∗ 𝑑𝑧
0

𝑧2
𝑤=𝐾
2
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Exercício Nº 2
O gás contido em um cilindro sofre inicialmente aquecimento, mantendo-se constante o seu volume. Em seguida, sofre uma
expansão a pressão constante devido a um aquecimento e ao movimento do êmbolo que prende o gás. Calcular o trabalho
3
desenvolvido pelo gás, sabendo-se que o volume do cilindro sofre uma variação de 0,5 m .
2
Dados: Área do êmbolo 100 cm .
Peso de cada corpo 25 kgf
Massa do gás 5 kg
Desprezar o peso do pistão

Resposta Exercício Nº 2

𝑤= 𝑃𝑑𝑣 𝑉 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑚3
𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 =
2 3 𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑘𝑔
𝑤=𝑚 𝑃𝑑𝑣 + 𝑃𝑑𝑣
1 2 0,5 𝑚3
𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 =
5 𝑘𝑔
2 3
𝑤=𝑚 𝑃𝑑𝑣 + 𝑃𝑑𝒗 𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 = 0,1 𝑚3 /𝑘𝑔
1 2

3
𝐹 2 ∗ 25 𝑘𝑔𝑓
1 𝑤3 =𝑚 𝑃𝑑𝑉 → → → 𝑃= ≈ 𝑃= ≈ 𝑃 = 0,5 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 ≈ 𝑃 = 5000 𝑘𝑔𝑓/𝑚2
2 𝐴𝑒 100 𝑐𝑚2

3
1 𝑤3 = 𝑚 𝑃𝑑𝑉 = 𝑚 ∗ 𝑃 ∗ 𝑑𝑣
2

𝑚 ∗ 𝑃 ∗ 𝑑𝑣 = 5 𝑘𝑔 ∗ 5000 𝑘𝑔𝑓/𝑚2 ∗ 0,1 𝑚3

𝒎 ∗ 𝑷 ∗ 𝒅𝒗 = 𝟐𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒈𝒇/𝒎
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DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 05 de abril de 2018

Exercício Nº 1
2 2
Um gás perfeito sofre uma compressão isotérmica passando de 1 kgf/cm para 5kgf/cm . Sabe-se que na situação inicial o
3
volume ocupado pelo gás é de 2m .
Calcule o trabalho necessário a compressão do gás.
OBSERVAÇÃO: Equação de Clayperon
𝑃𝑉 = 𝑚𝑅𝑇 → 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑔á𝑠 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

𝑅 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 − 𝑅𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝑠𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑅 = 8,31

Valor de R Unidades
−1 −1
287,0530 (ar) J · kg . K
−1 −1
8,3144621 J · K · mol
−1 −1
0,0820574587 L · atm · K · mol
−5 −1 −1
8,20574587 x 10 m³ · atm · K · mol
3 −1 −1
8,314462 cm · MPa · K · mol
−1 −1
8,314462 L · kPa · K · mol
3 −1 −1
8,314462 m · Pa · K · mol
−1 −1
62,3637 L · mmHg · K · mol
−1 −1
62,3637 L · Torr · K · mol
−1 −1
83,14462 L · mbar · K · mol
−1 −1
1,987 cal · K · mol
−1 −1
6,132439833 lbf · ft · K · g · mol
−1 −1
10,7316 ft³ · psi · °R · lb-mol
−5 −1 −1
8,63 x 10 eV · K · atom
3 −1 −1
0,7302 ft ·atm·°R ·lb-mol
−1 −1
1,987 Btu · lb-mol · °R

Resposta Exercício Nº 1

𝑃1 = 1 𝑉2
𝑤= 𝑃𝑑𝑣 𝑤 = 2 ∗ ln
𝑃2 = 5 𝑉1
𝑃1 ∗ 𝑉1
𝑉1 = 2
𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑃 = 𝑉2 = 𝑉2 0,4
𝑉 𝑤 = 2 ∗ ln
2
𝑑𝑣 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐵𝑜𝑦𝑙𝑒 − 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑜𝑡𝑡𝑒
𝑤= 𝑃1 ∗ 𝑉1 ∗ =1∗2 𝒘 = −𝟑, 𝟐𝟏𝟖𝟖 𝒌𝒈𝒇/𝒄𝒎𝟐
𝑉 𝑃1 ∗ 𝑉1 = 𝑃2 ∗ 𝑉2
𝑃2 ∗ 𝑉2 = 𝑃1 ∗ 𝑉1
𝒘 = −𝟑𝟐𝟏𝟖𝟖 𝒌𝒈𝒇/ 𝒎𝟐
𝑑𝑣
𝑤= = 2 ln 𝐶 − 𝑉1
𝑉 𝑃1 ∗ 𝑉1
𝑉2 =
𝑃2
𝑉2
𝑤 = 2 ∗ ln
𝑉1 1∗2
𝑉2 =
5

𝑉2 = 0,4 𝑚3
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2.2 - PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

Considere como sistema o gás no recipiente da figura.


Vamos completar um ciclo com 2 processos. No primeiro trabalho é fornecido ao sistema pelas pás que giram a medida que o
peso desce. A seguir o sistema volta ao estado inicial pela transferência de calor do sistema.
Quando comparadas as quantidades de calor e trabalho, verifica-se que são sempre proporcionais.

𝓣 𝑸= 𝒘

Constante de Representa o calor líquido Representa o trabalho


proporcionalidade durante o ciclo líquido durante o ciclo

James P. Joule (1818 - 1889)

Executou em 1840 o trabalho para medir J (Joule)

J = 778,26 pé. lbf / BTU


𝑤 =𝑃∗𝑑
1 BTU = 778,26 pé. lbf

1 kcal = 427,1 kgf/m

Verificou-se que a quantidade 𝛿𝑄 − 𝛿𝑤 é a mesma para todos os processos. Isto é, 𝛿𝑄 − 𝛿𝑤 depende somente dos
estados inicial e final. Não depende do caminho percorrido entre os dois estados.
Logo, 𝛿𝑄 − 𝛿𝑤 é uma propriedade do sistema. Essa propriedade é a energia do sistema

𝜹𝑸 − 𝜹𝒘 = 𝒅𝑬
𝛿𝑄 = 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟
𝛿𝑤 = 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜
𝑑𝐸 = 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎

𝛿𝑄 = 𝑑𝐸 + 𝛿𝑤

1 𝑄2 = 𝐸2 − 𝐸1 + 1 𝑤2
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𝐸 → 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 + 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 + 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙

Observe que energia cinética e potencial podem ser detectadas pela velocidade e elevação de uma massa, respectivamente.
A energia interna inclui todas as outras formas de energia.

1
𝐸𝐶 = 𝑚𝑉 2
2

𝐸𝑃2 − 𝐸𝑃1 = 𝑚𝑔 𝑍2 − 𝑍1

Então,
1 𝑄2 = 𝐸2 − 𝐸1 + 1 𝑤2

1 𝑄2 = 𝐸𝑃 + 𝐸𝐶 + 𝑈 + 1 𝑤2

𝑚 2
1 𝑄2 = 𝑈2 − 𝑈1 + 𝑉 − 𝑉12 + 𝑚𝑔(𝑍2 − 𝑍1 ) + 1 𝑤2
2 2
Para um sistema aberto em regime variado.

𝑽𝒆𝟐 𝑽𝒔𝟐
𝑸𝒆 + 𝑾𝒆 + 𝒎𝒆 + 𝒈𝒁𝒆 + 𝒖𝒆 + 𝑷𝑽𝒆 − 𝑸𝒔 + 𝑾𝒔 + 𝒎𝒔 + 𝒈𝒁𝒔 + 𝒖𝒔 + 𝑷𝑽𝒔 = 𝒎𝒇 ∗ 𝑬𝒇 − 𝒎𝒊 ∗ 𝑬𝒊
𝟐 𝟐

𝑸𝒆 = 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊


𝑾𝒆 = 𝒕𝒓𝒂𝒃𝒂𝒍𝒉𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝒎𝒆 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑽𝒆𝟐
= 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒄𝒊𝒂 𝒄𝒊𝒏é𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝟐
𝒈𝒁𝒆 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝒖𝒆 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑷𝑽𝒆 = 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑸𝒔 = 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑾𝒔 = 𝒕𝒓𝒂𝒃𝒂𝒍𝒉𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝒎𝒔 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑽𝒔𝟐
= 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒄𝒊𝒂 𝒄𝒊𝒏é𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝟐
𝒈𝒁𝒔 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝒖𝒔 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝑷𝑽𝒔 = 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒊
𝒎𝒇 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝑬𝒇 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝒎𝒊 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝑬𝒊 = 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
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TERMODINÂMICA
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DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12 de abril de 2018

Exercício Nº 1
Calcular a expressão do calor utilizado em uma caldeira, em regime permanente, para transformar água no estado
líquido em vapor superaquecido.
Considere a quantidade de vapor produzido na caldeira 𝑚𝑢 = 15000 𝑘𝑔/𝑕 e que o líquido entra na caldeira
saturado a 50 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 e que o vapor sai da mesma pressão e temperatura de 500℃.
𝑄𝐻 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑕𝑜𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎) 𝑇𝐴𝐵𝐸𝐿𝐴 − 𝑉𝐴𝑃𝑂𝑅 𝑆𝑈𝑃𝐸𝑅𝐴𝑄𝑈𝐸𝐶𝐼𝐷𝑂
𝑇𝐴𝐵𝐸𝐿𝐴 − 𝐸𝑆𝑇𝐴𝐷𝑂 𝑆𝐴𝑇𝑈𝑅𝐴𝐷𝑂
𝑄𝑖𝑛 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎) 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 500℃
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 50 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
𝑕𝑒 = 274,1 𝑕 (𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎) = 820,1
𝑆 (𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎) = 1,6681
𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜

𝑇 = 500℃
𝑃 = 50 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2
𝑊𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎
𝑊𝑏 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 𝑊𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖
𝑊𝑝 (𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑝𝑢𝑚𝑝) 𝑊𝑜𝑢𝑡 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖

𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟

𝑄𝐿 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑤, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)


𝑄𝑜𝑢𝑡 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑢𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)

Resposta Exercício Nº 1

𝑉𝑒 2 𝑉𝑠 2
𝑄𝑒 + 𝑊𝑒 + 𝑚𝑒 + 𝑔𝑍𝑒 + 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑄𝑠 + 𝑊𝑠 + 𝑚𝑠 + 𝑔𝑍𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 = 𝑚𝑓 ∗ 𝐸𝑓 − 𝑚𝑖 ∗ 𝐸𝑖
2 2

𝑉𝑒 2 𝑉𝑠 2
𝑄𝑒 + 𝑊𝑒 + 𝑚𝑒 + 𝑔𝑍𝑒 + 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑄𝑠 + 𝑊𝑠 + 𝑚𝑠 + 𝑔𝑍𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 = 𝑚𝑓 ∗ 𝐸𝑓 − 𝑚𝑖 ∗ 𝐸𝑖
2 2

𝑄𝑒 + 𝑚𝑒 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑚𝑠 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0

𝑚𝑒 = 𝑚𝑠 = 𝑚𝑢

𝑕𝑒 𝑕𝑠

𝑄𝑒 + 𝑚𝑒 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑚𝑠 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0

𝑄𝑒 + 𝑚𝑢 𝑕𝑒 − 𝑕𝑠 = 0

𝑄𝑒 = 𝑚𝑢 𝑕𝑠 − 𝑕𝑒

𝑄𝑒 = 15000 820,1 − 274,1

𝑸𝒆 = 𝟖 𝟏𝟗𝟎 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒉


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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

Exercício Nº 2
O vapor produzido pela caldeira é utilizado em uma turbina. Se a pressão de saída for igual a 0,5 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2 , calcule a
potência da turbina adotando o funcionamento adiabático e reversível, em regime permanente.

Resposta Exercício Nº 2

𝑕𝑙 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 = 80,8 𝑆𝑙 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 = 0,2591


𝑕𝑣 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 = 631,5 𝑆𝑣 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 = 1,8145
∆𝑕 𝐸𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = 550,7 ∆𝑆 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑆𝑣 − 𝑆𝑙
∆𝑆 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1,8145 − 0,2591
∆𝑆 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1,5554
𝑽𝒆𝟐 𝑽𝒔𝟐
𝑸𝒆 + 𝑾𝒆 + 𝒎𝒆 + 𝒈𝒁𝒆 + 𝒖𝒆 + 𝑷𝑽𝒆 − 𝑸𝒔 + 𝑾𝒔 + 𝒎𝒔 + 𝒈𝒁𝒔 + 𝒖𝒔 + 𝑷𝑽𝒔 = 𝒎𝒇 ∗ 𝑬𝒇 − 𝒎𝒊 ∗ 𝑬𝒊
𝟐 𝟐

𝑉𝑒 2 𝑉𝑠 2
𝑄𝑒 + 𝑊𝑒 + 𝑚𝑒 + 𝑔𝑍𝑒 + 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑄𝑠 + 𝑊𝑠 + 𝑚𝑠 + 𝑔𝑍𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0
2 2

𝑉𝑒 2 𝑉𝑠 2
𝑄𝑒 + 𝑊𝑒 + 𝑚𝑒 + 𝑔𝑍𝑒 + 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑄𝑠 + 𝑊𝑠 + 𝑚𝑠 + 𝑔𝑍𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0
2 2

𝑚𝑒 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑊𝑠 + 𝑚𝑠 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0

𝒎𝒆 = 𝒎𝒔 = 𝒎𝒖

𝑚𝑢 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑊𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0

𝑕𝑒 𝑕𝑠

𝑚𝑢 𝑢𝑒 + 𝑃𝑉𝑒 − 𝑊𝑠 + 𝑢𝑠 + 𝑃𝑉𝑠 =0

𝑚𝑢 𝑕𝑒 − 𝑊𝑠 + 𝑕𝑠 =0

0 = 𝑚𝑢 𝑕𝑒 − 𝑊𝑠 + 𝑕𝑠

𝑊𝑠 = 𝑚𝑢 𝑕𝑒 − + 𝑕𝑠

𝑾𝒔 = 𝒎𝒖(𝒉𝒆 − 𝒉𝒔)

𝑆 = 𝑆𝑙 + 𝑥∆𝑆

1,6681 = 0,2591 + 𝑥 1,5554

𝒙 = 𝟎, 𝟗𝟎𝟓𝟖
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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

𝑕𝑠 = 𝑕𝑙 + 𝑥∆𝑕

𝑕𝑠 = 80,8 + 0,9058 ∗ 550,7

𝒉𝒔 = 𝟓𝟕𝟗, 𝟔𝟐

𝑾𝒔 = 𝒎𝒖(𝒉𝒆 − 𝒉𝒔)

𝑊𝑠 = 15000(820,1 − 579,62

𝑾𝒔 = 𝟑 𝟔𝟎𝟕 𝟐𝟎𝟎 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒉

3 607 200 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑕


𝑊= ∴ 𝑊 = 5 780 𝐶𝑉 (𝑐𝑎𝑙𝑎𝑣𝑜𝑠)
632

DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19 de abril de 2018

2.3 - SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

As máquinas térmicas usualmente utilizam um fluido de trabalho pelo qual o calor é transferido enquanto realizam um ciclo.
Este fluido é chamado de fluido de trabalho.
Máquinas que possuem combustão interna, como turbina a gás e motor de combustão interna, não operam em ciclo
termodinâmico, pois o fluido de trabalho não realiza um ciclo completo. Os gases da exaustão são purgados e substituídos por uma
nova mistura de ar-combustível no final do ciclo. Eles realizam um ciclo mecânico.
Máquinas térmicas recebem calor de uma fonte quente, convertem parte desse calor para um reservatório de baixa
temperatura, operando um ciclo.
A planta de potência de vapor é a que melhor se ajusta a definição de máquina térmica.

A segunda lei da termodinâmica ou segundo princípio da termodinâmica expressa, de uma forma concisa, que "A quantidade
de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo".
Mais sensivelmente, quando uma parte de um sistema fechado interage com outra parte, a energia tende a dividir-se por igual, até
que o sistema alcance um equilíbrio térmico.
Enquanto a primeira lei da termodinâmica estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, a segunda lei
estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer. A transformação de calor em trabalho por um
processo cíclico exige a presença de duas fontes térmicas mantidas a temperaturas diferentes entre sí.

Num sentido geral, a segunda lei da termodinâmica afirma que as diferenças entre sistemas em contato tendem a igualar-se. As
diferenças de pressão, densidade e, particularmente, as diferenças de temperatura tendem a equalizar-se. Isto significa que um
sistema isolado chegará a alcançar uma temperatura uniforme. Uma máquina térmica é aquela que provê trabalho graças à diferença
[1]
de temperatura entre dois corpos. Dado que qualquer máquina termodinâmica requer uma diferença de temperatura, se deriva
pois que nenhum trabalho útil pode extrair-se de um sistema isolado em equilíbrio térmico, isto é, requererá de alimentação de
energia do exterior. A segunda lei se usa normalmente como a razão pela qual não se pode criar uma máquina de movimento
perpétuo (moto contínuo).

Graficamente se pode expressar imaginando uma caldeira de um barco a vapor. Esta não poderia produzir trabalho se não
fosse porque o vapor se encontra a temperaturas e pressão elevadas comparados com o meio que a rodeia.
Uma outra maneira de ver a segunda lei é pela observação da sua relevância. A primeira lei é na verdade, um princípio de
contabilidade de energia: as parcelas de energia devem ser somadas. Ou seja, a primeira lei trata das quantidades de energia. A
segunda lei, entretanto, ao dizer que energia cinética (por exemplo) pode ser integralmente transformada em energia térmica (calor)
mas não ao contrário, indica uma qualidade para a energia:
Exemplarmente, pode-se imaginar um automóvel a 50 km/h. Ele é subitamente freado. Toda a sua energia cinética será
eventualmente transformada em energia interna das pastilhas de freio (e outras fontes de atrito) que se aquecerão. Finalmente, uma
certa quantidade de calor será transferida para o meio ambiente. Entretanto, se eu ceder esta mesma quantidade de calor ao
automóvel (ou ao freio), ele não sairá do lugar.
Tais questões de eficiência, tem profundas implicações no projeto de máquinas, equipamentos e diversos processos industriais
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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

ENUNCIADO DE KELVIN-PLANCK

"É impossível admitir-se uma máquina térmica que produza trabalho trocando calor com uma única fonte quente. A máquina
térmica recebe calor em trabalho e transfere a diferença para uma fonte fria."

"É impossível para qualquer dispositivo que opera em um ciclo, recebe calor de um único reservatório e produzir trabalho."

𝑄𝐻 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑕𝑜𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)


𝑄𝑖𝑛 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)

𝑊𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎


𝑊𝑏 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 𝑊𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖
𝑊𝑝 (𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑝𝑢𝑚𝑝) 𝑊𝑜𝑢𝑡 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝑕𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖

𝑇𝐻
𝑄𝐿 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑤, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)
𝑄𝑜𝑢𝑡 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑢𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)
𝑄𝐻 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑕𝑜𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)
𝑄𝑖𝑛 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)

𝑄𝐿 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑤, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)


𝑄𝑜𝑢𝑡 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑢𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)

𝑇𝐿

O trabalho fornecido é 𝑾 𝒌𝑱 = 𝑾𝒐𝒖𝒕 − 𝑾𝒃 𝑜𝑢 𝑾 𝒌𝑱 = 𝑸𝑯 − 𝑸𝒍


A eficiência térmica é dada por :

𝑾𝒔𝒂𝒊 𝑸𝒐𝒖𝒕
𝜼= 𝑜𝑢 𝜼=𝟏−
𝑸𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂 𝑸𝒊𝒏

𝜂 < 1 𝑆𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 ‼!
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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

ENUNCIADO DE CLAUSIUS

"É impossível admitir-se uma máquina cíclica que transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente sem ela se
movimentar à custa de um trabalho externo."

𝑄𝐻 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑕𝑜𝑡)
𝑇𝐻
800 𝑘𝑃𝑎 800 𝑘𝑃𝑎
30℃ 60℃

𝑉á𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛çã𝑜
(𝑡𝑢𝑏𝑜𝑐𝑎𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟) 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟

120 𝑘𝑃𝑎 120 𝑘𝑃𝑎


𝑇𝐿
−25℃ −20℃

𝑄𝑙 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑤)

𝑇𝐻

𝑄𝐻 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑕𝑜𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)


𝑄𝑖𝑛 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎)

𝑄𝐿 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑤, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)


𝑄𝑜𝑢𝑡 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑢𝑡, 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖)

𝑇𝐿

A eficiência de um refrigerador é expressa em termos de "Coeficiente de performance" 𝐶𝑂𝑃 ou 𝐶𝑂𝑃𝑅


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TERMODINÂMICA
Aluno: Marcio Paulo de Souza

O objetivo de um refrigerador é remover o 𝑄𝑙 do espaço refrigerado. Para realizar este objeto ele necessita de um trabalho
𝑊. O 𝐶𝑂𝑃 do refrigerador é expresso por:

𝒔𝒂í𝒅𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂𝒅𝒂 𝑸𝒍
𝑪𝑶𝑷𝑹 = ≈
𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔á𝒓𝒊𝒂 𝑾

Note que o valor do 𝐶𝑂𝑃𝑅 pode ser maior do que a unidade, isto significa que a quantidade de calor retirado do espaço
refrigerado pode ser maior do que a quantidade de calor que entra.

BOMBA DE CALOR
É outro dispositivo que transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente. O objetivo de uma bomba de calor é manter
um espaço aquecido.

𝐻𝑃 − "𝐻𝑜𝑡 𝑃𝑢𝑚𝑝"
𝑨𝒓 𝒆𝒙𝒕𝒆𝒓𝒏𝒐 = −𝟒℃
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒

𝑸𝑯
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑪𝑶𝑷𝑹 =
𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑠𝑎 = 20℃ 𝑾

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑎𝑑𝑜:


𝑸𝑯 = 𝟕𝒌𝑱 𝑄𝐻
𝐶𝑂𝑃𝑅 =
𝑊

𝑾 = 𝟐𝒌𝑱 7 𝑘𝐽
𝐶𝑂𝑃𝑅 =
2 𝑘𝐽

𝑸𝒍 = 𝟓𝒌𝑱 𝐶𝑂𝑃𝑅 = 3,5 𝑘𝐽

𝑨𝒓 𝒆𝒙𝒕𝒆𝒓𝒏𝒐 = −𝟒℃

DATA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 de abril de 2018

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