Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2013 doi:
Artigo Original
O efeito da prematuridade em habilidades locomotoras e de controle
de objetos de crianças de primeira infância 1
Carolina Maria Coelho Campos
Marianne Maila Almeida Soares
Maria Teresa Cattuzzo
Programa Associado de Pós-graduação em Educação Física, UPE/UFPB, Recife, PE, Brasil.
Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
Resumo: Prematuridade é um fator de risco biológico para o desenvolvimento motor infantil, mas não tem
sido investigada a interação deste risco com o sexo e a especificidade da tarefa. Objetivou-se verificar o
efeito da prematuridade no desempenho locomotor e de controle de objetos em crianças de primeira
infância. Vinte meninos e quarenta meninas pré-escolares com idade média de 4,5 anos (DP=0,7)
formaram os grupos: Prematuro (n = 30; média da idade gestacional = 31,7 semanas, DP = 2,8) e Controle
(n = 30; idade gestacional > 37 semanas); as habilidades motoras foram avaliadas pelo TGMD-2. De
maneira geral, as crianças prematuras foram capazes de atingir o mesmo nível de desempenho motor
grosso quando comparadas com aquelas nascidas a termo. Quando as análises levaram em consideração
sexo e especificidade da tarefa, os achados sugeriram que ser uma menina prematura afeta negativamente
o desenvolvimento em habilidades motoras de controle de objetos.
Palavras-chave: Prematuro. Habilidade motora. Pré-escolares.
Abstract: Prematurity is a biological risk factor for infant motor development and the interaction among this
risk with sex and task specificity hasn´t been investigated yet. The aim was to verify the effect of prematurity
in gross motor performance of children in locomotors and object control skills. Twenty boys and forty girls
from preschools, with mean age of 4.5 years (SD = 0.7), were separated into premature group (n = 30, mean
gestational age = 31.7 weeks SD = 2.8) and control group (n = 30, gestational age> 37 weeks) and their
gross motor development was assessed by TGMD-2. In general, premature children were able to achieve
the same level of gross motor performance when compared with children born at term. When the analysis
took into account sex and task specificity, the findings suggested that being a girl can to affect the early
development of the object control motor skills.
Keywords: Premature. Motor skills. Preschoolers.
nascidas prematuras e que tivessem completado contexto sociocultural. A equivalência inicial entre
as duas tentativas de cada uma das doze os grupos foi garantida por meio da técnica de
habilidades motoras grossas analisadas. O grupo emparelhamento (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO,
controle foi formado por crianças nascidas a 2006). As características da amostra são
termo com idade e sexo semelhantes às crianças mostradas na Tabela 1.
do primeiro grupo, pertencentes ao mesmo
Tabela1. Caracterização dos participantes com média de idade (anos), massa corporal (kg) e estrutura (cm),
e o desvio padrão (DP) dos grupos pré-termo e termo e média da idade gestacional (IG) do grupo pré-termo.
Recife, PE
Os desempenhos foram filmados com câmera a criança atendesse ao critério ou zero (0) ponto
digital Sony Cyber-Shot DSC-H20 (10.1 se não atendesse. Os escores em cada
Megapixel) e posteriormente analisados em habilidade eram dados pela soma dos pontos nas
velocidade lenta no Media Player Classic (free duas tentativas. Na decodificação dos dados, a
download), por dois avaliadores treinados. consistência interavaliadores, calculada de acordo
Na decodificação dos dados, as crianças com Thomas e Nelson (2002), foi 0,87. As
recebiam seus escores de acordo com lista de medidas de desempenho usadas foram os
checagem do teste, atribuindo-se um (1) ponto se escores de cada habilidade, somatório dos
escores parciais dos subtestes locomotor (LOC) e
24 Motriz, Rio Claro, v.19, n.1, p.22-33, jan./mar. 2013
C. M. C. Campos, M. M. A. Soares & M. T. Cattuzzo
Resultados
Os dados sobre a caracterização dos grupos são apresentados na Tabela 1. Foram realizadas análises
comparando as medidas da massa corporal e da estatura das crianças. Os testes não identificaram
diferença entre os grupos e sexo com relação à massa das crianças. Já com relação às medidas de estatura
foi observada uma diferença marginal (p=0,057) entre os grupos, sendo que meninos prematuros
apresentaram uma menor estatura que os meninos nascidos a termo.
Figura 2. Valores da mediana e desvio interquartílico dos escores de desempenho das habilidades de
controle de objetos de crianças de 3 a 5 anos. Recife, PE.
Os resultados dos escores dos grupos pré- LOC, CO e o QMG são apresentados nas figuras
termo e a termo em cada uma das doze 2, 3 e 4.
habilidades grossas e nos escores parciais de
As análises inferenciais não apontaram bola sendo as crianças a termo melhores que as
diferenças significativas entre os grupos pré- crianças pré-termo (Figura 2).
termo e a termo nos escores das habilidades
Quando as análises foram estratificadas de
locomotoras e nos escores LOC, CO e QMG. Nas
acordo com o sexo, entre os meninos dos grupos
habilidades de controle de objetos, o teste U de
pré-termo e a termo, não houve diferenças
Mann-Whitney apontou uma diferença
significativas em qualquer das doze habilidades e
significativa (p=0,014) na habilidade de receber a
nos escores LOC, CO e QMG.
Figura 3. Valores da mediana e desvio interquartílico dos escores de desempenho das habilidades de
controle de objetos de meninos e meninas de 3 a 5 anos, nascidos pré-termo. Recife, PE.
Figura 4. Valores da mediana e desvio interquartílico dos escores de desempenho das habilidades
locomotoras (LOC), de controle de objetos (CO) e quociente motor geral (QMG) de meninas de 3 a 5 anos
nascidos pré-termo e a termo. Recife, PE.
Já com relação às meninas, houve diferença desempenho melhor que as meninas do grupo
significativa na habilidade receber (p= 0,002), pré-termo (Figuras 3 e 4).
LOC (p=0,029) e no QMG (p=0,021), com as Por fim, ao serem analisadas somente as
meninas do grupo termo apresentando um
crianças do grupo pré-termo, os resultados
indicaram que não houve diferença significativa
entre os sexos nos escores das habilidades superioridade dos meninos na habilidade de
locomotoras. Já com relação ao escore de arremessar (p= 0,038) e no escore parcial CO
habilidades de controle de objetos, os testes (p=0,42) (Figura 5).
indicaram haver diferença significativa com
Figura 5. Valores da mediana e desvio interquartílico das habilidades de rebater (Rt), quicar (Q), receber
(RC), chutar (Ch), arremessar (A), rolar (Ro) e dos escores parciais de habilidades locomotoras (LOC), de
controle de objetos (CO) e quociente motor geral (QMG) de meninos e meninas de 3 a 5 anos nascidos pré-
termo. Recife, PE.
DAVIDSON, J.; JOÃO, P.C.; RODRIGUES, R.O; HANSON, M.; GLUCKMAN, P.D. Developmental
SCAVACINI, A. S. Respostas cardiopulmonares origins of noncommunicable disease: population
durante o esforço em crianças e adolescentes and public health implications. American Journal
nascidas prematuras. Revista Paulista de of Clinical Nutrition, v. 94, (supl nº 6), 1754S-
Pediatria, v. 29, n. 3, p. 443-448, 2011. 1758S, 2011.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n3/a21v29n3.pdf HARDY, L. L.; KING, L.; FARRELL, L.;
> Acesso em 23 de novembro de 2011. MACNIVEN, R.; HOWLETT, S. Fundamental
movement skills among Australian preschool
FELICE, T.D.; RIBEIRO, J.A.A.B.; ISHIZUKA, children. Journal of Science and Medicine in
R.O.R.; GODOY, G.J. Desenvolvimento Sport, v. 13, n. 5, p. 503-508, 2010. Disponível
apendicular de lactentes pré-termos com 9 meses em: < http://sydney.edu.au/medicine/public-
de idade cronológica. Revista Medicina de health/panorg/pdfs/Hardy_JSMS_in%20press.pdf
Reabilitação, v. 29, n. 1, p. 19-22, 2010. > Acesso em 11 de março de 2011.
Disponível em: < http://files.bvs.br/upload/S/0103-
5894/2010/v29n1/a005.pdf> Acesso em 11 de HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Life span
março de 2011. motor development. Champaign, IL: Human
Kinetics, 1986.
FORMIGA, C.K.M.R.; CEZAR, M.E.N.;
LINHARES, M.B.M. Avaliação longitudinal do LOGAN, S.W.; ROBINSON, L.E.; WILSON, A.E.;
desenvolvimento motor e da habilidade de sentar LUCAS, W.A. Lucas Getting the fundamentals of
em crianças nascidas prematuras. Revista de movement: a meta-analysis of the effectiveness of
Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 2, p. 102-107, motor skill interventions in children. Child: Care,
2010. Disponível em:< Health and Development, v. 38, n. 3, p. 305-315,
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v17n2 2011.
/02.pdf> Acesso em 11 de março de 2011.
MAGALHÃES, L.C.; RESENDE, F.C.A;
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. MAGALHÃES, C.M.; ALBUQUERQUE, P.D.R.
Compreendendo o desenvolvimento motor: Análise comparativa da coordenação motora de
bebês, crianças, adolescentes e adultos, 3a ed. crianças nascidas a termo e pré-termo, aos 7
São Paulo: Phorte, 2005. anos de idade. Revista Brasileira de Saúde
Materno Infantil v. 9, n. 3, p. 293-300, 2009.
GÄDDLIN, P.; FINNSTRÖM, O.; WANG, C.; Disponível em:
LEIJON, I. A fifteen-year follow-up of neurological <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-
conditions in VLBW children without overt 38292009000300008&script=sci_arttext > Acesso
disability: Relation to gender, neonatal risk factors, em 11 de março de 2011.
and end stage MRI findings. Early Human
Development, v. 84, n. 5, p. 343–349, 2008. MALINA, R. M.; BOUCHARD, C.; BAR-OR, O.
Disponível em: Growth, maturation, and physical activity, 2a
<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S ed. Champaign: Human Kinetics Publishers, 2004.
0378378207001727> Acesso em: 03 de outubro
de 2012. MANACERO, S.; NUNES, M.L. Evaluation of
motor performance of preterm newborns during
GOYEN, T-A; LUI, K. Longitudinal motor the first months of life using the Alberta Infant
development of ‘‘apparently normal’’ high-risk Motor Scale (AIMS). Jornal de Pediatria, v. 84, n.
infants at 18 months, 3 and 5 years. Early Human 1, 2008. Disponível em:
Development, v. 70, p. 103–115, 2002. <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18202750>
Disponível em: Acesso em 18 de maio de 2011.
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12441208>
Acesso em 11 de março de 2011. MANCINI, M.C. et al. Estudo do desenvolvimento
da função motora aos 8 e 12 meses de idade em
GOYEN, T-A.; LUI, K. Developmental coordination crianças nascidas pré-termo e a termo. Arquivos
disorder in ‘‘apparently normal’’ schoolchildren de Neuropsiquiatria, v. 60, n. 4, p. 974-980,
born extremely preterm. Archives of Disease in 2002. Disponível em:
Childhood, v. 94, p. 298–302, 2009. <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-
282X2002000600017&script=sci_arttext > Acesso
GLUCKMAN, P. D., et al. Towards a new em 18 de maio de 2011
developmental synthesis: adaptive developmental
plasticity and human disease. LANCET, v. 373, p. MONTEIRO, M. Desenvolvimento Motor em
1654–1657, 2009. Disponível em: contexto: um desafio de pesquisa para
<http://www.ucl.ac.uk/paediatric- profissionais de Educação Física. Revista
epidemiology/pdfs/P623.pdf> Acesso em 11 de Brasileira de Educação física e Esporte, v. 20,
março de 2011. (supl. nº 5), p. 121-123, 2006. Suplemento n.5.
PAIM, M.C.C. Desenvolvimento motor de crianças SAMPIERI; R.H.; COLLADO, C.F; LUCIO, P.B.
pré-escolares 39 entre 5 e 6 anos. Lecturas, Metodologia de pesquisa, 3a ed. São Paulo:
Educación Física y Deportes, v. 8, n. 58, p. McGraw-Hill, 2006.
2003. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd58/5anos.htm> SANTOS, D.C.C.; TOLOCKA, R.E.; CARVALHO,
Acesso em 18 de maio de 2011. J.; HERINGER, L.R.C.; ALMEIDA, C.M.;
MIQUELOTE, A.F. Desempenho motor grosso e
PAPALIA, D. E.; OLDS, S.W. Desenvolvimento sua associação com fatores neonatais, familiares
Humano, 7a ed., Porto Alegre: Artes Médicas, e de exposição à creche em crianças até três
2000. anos de idade. Revista Brasileira de
Fisioterapia, v. 13, n. 2, p. 173-179, 2009.
PERROTTI, A.C.; MANOEL, E.J. Uma visão Disponível em:
epigenética do desenvolvimento motor. Revista <http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v13n2/aop023_09.p
Brasileira de Ciência e Movimento, v. 9, n. 4, df> Acesso em 18 de maio de 2011
2001. Disponível em:
<http://www.unifra.br/professores/anabonini/Comp SARINHO, S. W.; MELO, D.A.F.; SILVA, G.A.P.;
ortamento%20Motor.pdf> Acesso em 18 de maio LIMA, M.C. Fatores de risco para óbitos neonatais
de 2011. no Recife: um estudo caso-controle. Jornal de
Pediatria, v. 77, n. 4, 2001. Disponível em: <
RABINOVICH, E.P.; CARVALHO, A.M.A. Modo http://www.scielo.br/pdf/jped/v77n4/v77n4a11.pdf>
de morar e modo de cuidar: uma proposta de Acesso em 17 de maio de 2011.
tipologia. Revista Psicologia Ciência e
Profissão, v. 21, n. 2, p. 74-85, 2001. Disponível SCHMIDT, R. A; LEE,T.D. Motor control and
em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S14 learning: a behavioral emphasis, 3a ed.,
14-98932001000200009&script=sci_arttext> Champaign, IL: Human Kinetics Publishers, 1999.
Acesso em 18 de maio de 2011.
SMITH, L.B; THELEN, E. Development as a
RESEGUE, R.; PUCCINI, R.F.; SILVA, E.M.K. dynamic system. Trends in Cognitive Sciences,
Fatores de risco associados a alterações no v. 7, n. 8, 2003. Disponível em: <
desenvolvimento da criança. Pediatria, v. 29, n. 2, http://defiant.ssc.uwo.ca/graduate/psych9440/read
117-128, 2007. ings/smith&theolen.pdf> Acesso em 18 de maio
de 2011
RIBEIRO, A.M.; GUIMARÃES, M.J.; LIMA, M.C.;
SARINHO, S.W.; COUTINHO, S.B. Fatores de STEVENSON, D.K. et al. Sex differences in
risco para mortalidade neonatal em crianças com outcomes of very low birthweight infants: the
baixo peso ao nascer. Revista de Saúde newborn male disadvantage. Archives of
Pública, v. 43, n. 2, p. 246-255, 2009. Disponível Disease in Childhood-fetal and Neonatal, v.83,
em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n2/6833.pdf> p. 182–185, 2000. Disponível em: <
Acesso em 18 de maio de 2011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC172
1180/pdf/v083p0F182.pdf> Acesso em 18 de
RUGOLO, L.M.S.S. Crescimento e maio de 2011
desenvolvimento a longo prazo do prematuro
extremo. Jornal de Pediatria, v. 81, (Supl. nº 1), THOMAS, J.; NELSON, J. Métodos de pesquisa
S101-S110, 2005. Disponível em: em atividade física e saúde, 3a ed. São Paulo:
<http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n1s1/v81n1s1a1 Artmed Editora, 2002.
3.pdf> Acesso em: 03 de outubro de 2012.
ULRICH, D. A. Test of gross motor
SACCANI, R.; VALENTINI, N.C. Análise do development - 2. Austin: Prod-Ed, 2000.
desenvolvimento motor de crianças de zero a 18
VALENTINI, N.C. A influência de uma intervenção Este trabalho teve o apoio da FACEPE, mediante
motora no desempenho motor e na percepção de bolsa de iniciação científica da aluna Marianne
competência de crianças com atrasos motores. M.A. Soares (BIC-0265-4.09/11).
Revista Paulista de Educação Física, v. 16, n.
1, p. 61-75, 2002a. Disponível em: <
http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v16
%20n1%20artigo7(1).pdf>. Acesso em 18 de
maio de 2011.
Endereço:
VALENTINI, N.C. Percepções de competência e Maria Teresa Cattuzzo
desenvolvimento motor de meninos e meninas: Escola Superior de Educação Física, Campus
um estudo transversal. Revista Movimento Universitário HUOC.
(ESEF/UFRGS), v. 8, n. 2, p. 51-62, 2002b. Rua Arnóbio Marques, 310 Sto. Amaro
Recife PE Brasil
VALENTINI, N.C.; BARBOSA, M.L.L.; CINI, G.V.; 50100-130
PICK, R.K.; SPESSATO, B.C.; BALBINOTTI, Fax: (81) 3183-3354
M.A.A. Teste de desenvolvimento motor grosso: e-mail: mtcattuzzo@hotmail.com
validade e consistência interna para uma
população gaúcha. Revista Brasileira de
Cineantropometria e Desempenho Humano, v.
10, 4, p. 399-404, 2008.
Recebido em: 3 de maio de 2012.
VAN BAAR, A.L.; VAN WASSENAER, A.G.;
Aceito em: 10 de dezembro de 2012.
BRIËT, J.M.; DEKKER, F.W.,; KOK, J.H. Very
Preterm Birth is Associated with Disabilities in
Multiple Developmental Domains. Journal of
Pediatric Psychology, v. 30, n. 3, p. 247-255,
2005. Disponível em:
<http://jpepsy.oxfordjournals.org/content/30/3/247.
full.pdf+html>.
Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, Rio Claro,
SP, Brasil - eISSN: 1980-6574 - está licenciada sob
VAN BEURDEN, E.; ZASK, A.; BARNETT, L.M.; Creative Commons - Atribuição 3.0
DIETRICH,U.C. Fundamental movement skills-
How do primary school children perform? The
Move it Groove it'program in rural Australia.
Journal of Science and Medicine in Sport, v. 5,
n. 3, p. 244-252, 2002.