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04
9:
:1
11
Aula 5
2016

6
01
/2
05
8/
-2
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Conhecimentos do SUS
ar
-m
1
-4
04

Professor Alyson Barros


.3
14

Concurso Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura do Natal


.8
62

TODOS OS CARGOS
-0
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

Índice
DECRETO Nº 7.508/2011 ............................................................. 2
O PLANEJAMENTO DA SAÚDE................................................... 28
ASSISTÊNCIA À SAÚDE ............................................................. 29
INDICADORES DE SAÚDE ......................................................... 29

04
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO E DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E

9:
:1
SANITÁRIA ............................................................................. 30

11
Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN ............. 30

6
01
Sistema Nacional de Informação em Vigilância Sanitária - SINAVISA31

/2
REPASSE DE INCENTIVO DE CUSTEIO PARA SRTS ....................... 32

05
8/
QUESTÕES .............................................................................. 33

-2
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ............................... 47

m
co
l.
ai
gm
@
Decreto nº 7.508/2011

na
ce
.lu
la
ar
O Decreto Presidencial n˚ 7.598/2011 regulamenta a Lei n˚ 8.080, de
ac

19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema


nn
ia

Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a


ar

articulação interfederativa, e dá outras providências.


-m
1

É bem verdade que essas ementas de decretos e leis não elucidam


-4
04

muita coisa, mas, ao final dessa parte da aula você deve identificar
.3

corretamente o que é:
14
.8

a) Região de Saúde
62
-0

b) COAPs
na
ce

c) Portas de Entrada
Lu
de

d) Comissões Intergestores
s
ta

e) Mapa da Saúde
an
D

f) Rede de Atenção à Saúde


a
ai
M

g) Serviços Especiais de Acesso Aberto


la
ar
C

h) Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica


a
nn

i) RENASES
ia
ar
M

j) RENAME

O Presente Decreto organiza-se da seguinte forma:


Capítulo I – das disposições preliminares
Capítulo II – da Organização do SUS
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Seção I – das Regiões de Saúde
Seção II – da hierarquização
Capítulo III - do Planejamento da Saúde
Capítulo IV – da Assistência à Saúde

04
Seção I – da RENASES

9:
:1
11
Seção II – da RENAME

6
01
Capítulo V – da Articulação Interfederativa

/2
05
Seção I – das Comissões Intergestores

8/
-2
Seção II – do Contrato Organizativo da Ação Pública da

m
Saúde

co
l.
ai
Capítulo VI – das disposições finais

gm
Vamos para a lei comentada:

@
na
ce
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. .lu
la
ar
ac

Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de


nn
ia

setembro de 1990, para dispor sobre a


ar
-m

organização do Sistema Único de


1

Saúde - SUS, o planejamento da saúde,


-4
04

a assistência à saúde e a articulação


.3
14

interfederativa, e dá outras providências.


.8
62
-0
na

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.


ce

84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 8.080,


Lu

19 de setembro de 1990,
de
s

DECRETA:
ta
an
D

CAPÍTULO I
a
ai

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


M
la

Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de


ar
C

1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o


a
nn

planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação


ia

interfederativa.
ar
M

O propósito dessa lei é dispor sobre três aspectos fundamentais do


SUS, mesmo tendo sido editada somente em 2012: organização do SUS,
planejamento da saúde, assistência à saúde e articulação interfederativa.
Quase 22 anos após o lançamento das duas leis orgânicas da saúde esse
decreto presidencial foi lançado. Esse decreto não foi oriundo do clamor
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popular, da reforma sanitária ou, ainda, de proposição legislativa, mas
de iniciativa e atribuição do chefe do executivo da União.

04
Art. 2o Para efeito deste Decreto, considera-se:

9:
:1
I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por

11
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades

6
01
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e

/2
05
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar

8/
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de

-2
saúde;

m
co
II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de

l.
ai
gm
colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e

@
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e

na
hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de

ce
.lu
saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão
la
ar
disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais
ac

elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de


nn
ia

saúde;
ar
-m

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do


1
-4

usuário no SUS;
04
.3

IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual


14

entre os entes federativos para definição das regras da gestão


.8
62

compartilhada do SUS;
-0
na

V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de


ce

recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e


Lu
de

pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente,


s

os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de


ta
an

saúde do sistema;
D
a
ai

VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de


M

saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade


la
ar

de garantir a integralidade da assistência à saúde;


C
a
nn

VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde


ia
ar

específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de


M

situação laboral, necessita de atendimento especial; e


VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que
estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os

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mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a
verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores
do SUS.

Pronto, você acabou de ver o fundamento de onde 50% das

04
9:
questões que tem caído em qualquer concurso de saúde, de qualquer

:1
banca, tem se inspirado. Entender essas 8 definições e distinguir cada uma

11
delas é fundamental para qualquer boa preparação.

6
01
/2
Ao longo dos comentários desta lei iremos retomar cada um desses

05
conceitos.

8/
-2
m
co
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO SUS

l.
ai
gm
Art. 3o O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de

@
promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes

na
federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação

ce
.lu
complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma la
regionalizada e hierarquizada.
ar
ac
nn
ia
ar

O presente artigo retoma o art. 198 da CF/88 e a Lei 8.080/1990.


-m
1
-4
04

Seção I
.3
14

Das Regiões de Saúde


.8
62

Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação


-0

com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão


na

Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.


ce
Lu
de
s

Quem institui as regiões de saúde? O Ministério da Saúde? Não. O


ta
an

Poder Executivo? Sim, só que é o Poder Executivo do Estado em conjunto


D

com o Poder Executivo dos Municípios, sempre respeitando as diretrizes


a
ai

da CIT.
M
la

Posso ter regiões de saúde de municípios que não sejam vizinhos,


ar
C

mas com características comuns? Não. Na definição de regiões de saúde


a
nn

dessa lei, temos:


ia
ar

espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos


M

de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades


culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a
finalidade de integrar a organização, o planejamento e a
execução de ações e serviços de saúde;

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Seguindo...

§ 1o Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais,


compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos
Estados em articulação com os Municípios.

04
9:
§ 2o A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira

:1
11
com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações

6
01
internacionais.

/2
05
8/
-2
Posso ter regiões de saúde formadas por municípios limítrofes que

m
pertençam a Estados vizinhos? Sim, vimos no § 1o do presente artigo tal

co
definição e temos, em complemento, mas essa definição não está no

l.
ai
gm
presente Decreto, mas na Resolução n˚ 1, de 29 de setembro de 2011, da

@
Comissão Intergestores Tripartite, que, entre outras coisas, descreve:

na
ce
Art. 2º As Regiões de Saúde serão instituídas pelos
.lu
Estados em articulação com os Municípios, nos termos
la
ar
do disposto no Decreto Nº 7.508, de 2011, e conforme
ac

o disposto nesta Resolução.


nn
ia

§ 1º Considera-se Região de Saúde o espaço


ar
-m

geográfico contínuo constituído por agrupamento de


Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades
1
-4

culturais, econômicas e sociais e de redes de


04
.3

comunicação e infraestrutura de transportes


14

compartilhados, com a finalidade de integrar a


.8
62

organização, o planejamento e a execução de ações e


-0

serviços de saúde.
na
ce

§ 2º As Regiões de Saúde interestaduais, compostas


Lu

por Municípios limítrofes de mais de um Estado, serão


de

instituídas por ato conjunto dos respectivos Estados


s

em articulação com os Municípios.


ta
an
D

§ 3º Cada Município poderá compor apenas uma única


a

Região de Saúde.
ai
M
la
ar
C

Qual a finalidade de instituir-se regiões de saúde? Por definição, a


a
nn

finalidade é de integrar a organização, o planejamento e a execução de


ia
ar

ações e serviços de saúde.


M

Art. 5o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e
serviços de:
I - atenção primária;
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II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.

04
Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma

9:
:1
pactuado nas Comissões Intergestores.

11
6
01
/2
Os Municípios que constituírem as regiões de saúde, devem conter,

05
8/
entre si, a oferta das seguintes ações e serviços:

-2
(1) atenção primária;

m
co
l.
(2) urgência e emergência;

ai
gm
(3) atenção psicossocial;

@
na
(4) atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

ce
.lu
(5) vigilância em saúde. la
ar
Isso significa que todo município deve ter esses 5 itens? Não, isso
ac
nn

significa que o agrupamento formado, chamado de região de saúde, deve


ia

ofertar esses 5 itens.


ar
-m
1
-4

Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de


04
.3

recursos entre os entes federativos.


14
.8
62
-0

As regiões de saúde terão preferencia para as transferências de


na

recursos entre os entes federativos? Não. Elas serão referência para as


ce

transferências de recursos. Não confunda referência com preferencia!


Lu
de
s
ta

Art. 7o As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito


an

de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com


D
a

diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.


ai
M

Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em


la
ar

relação às Regiões de Saúde:


C
a
nn

I - seus limites geográficos;


ia
ar

II - população usuária das ações e serviços;


M

III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e


IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e escala para
conformação dos serviços.

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Aula 5

A região de saúde é a área de atenção das políticas públicas. A
Rede de Atenção à Saúde, por sua vez, é o conjunto de ações e serviços
de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a
finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. Cada Rede
de Atenção à Saúde pode compreender uma ou mais regiões de saúde.

04
9:
:1
11
6
01
/2
Seção II

05
8/
Da Hierarquização

-2
Art. 8o O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de

m
co
saúde se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede

l.
ai
regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço.

gm
@
Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes

na
de Atenção à Saúde os serviços:

ce
.lu
I - de atenção primária; la
ar

II - de atenção de urgência e emergência;


ac
nn

III - de atenção psicossocial; e


ia
ar
-m

IV - especiais de acesso aberto.


1

Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o


-4
04

pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar


.3

novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as


14
.8

características da Região de Saúde.


62
-0
na

As Portas de Entrada do SUS estão nos seguintes pontos da rede de


ce
Lu

saúde:
de

(1) de atenção primária


s
ta
an

(2) de atenção de urgência e emergência


D
a

(3) de atenção psicossocial


ai
M

(4) especiais de acesso aberto.


la
ar
C

É errado falar, portanto, que os postos de saúde (Unidades Básicas de


a

Saúde) são as únicas portas de entrada do SUS.


nn
ia
ar

Sobre as UBS, é salutar destacar, brevemente, sua estruturação. Como


M

fonte de referência, temos o mirabolante plano do PAC 21:


Unidades Básicas de Saúde (UBS) são locais onde
você pode receber atendimentos básicos e gratuitos em
Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e

1
Fonte: http://www.pac.gov.br/comunidade-cidada/ubs-unidade-basica-de-saude

www.psicologianova.com.br| 8

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

Odontologia. Os principais serviços oferecidos pelas UBS
são consultas médicas, inalações, injeções, curativos,
vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento
odontológico, encaminhamentos para especialidades e
fornecimento de medicação básica.

04
[...]

9:
:1
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) fazem parte

11
da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada

6
01
pelo Ministério da Saúde em 2003, estruturando e

/2
05
organizando a rede de urgência e emergência no país,

8/
para integrar a atenção às urgências. A atenção primária

-2
é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e

m
co
Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível

l.
ai
intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192

gm
(Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das

@
Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o

na
ce
atendimento de média e alta complexidade é feito nos
.lu
hospitais. la
ar
UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da
ac
nn

Família.
ia
ar

UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde


-m

da Família.
1
-4

UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Atenção


04

Básica.
.3
14
.8

UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de


62

Atenção Básica.
-0
na
ce
Lu
de
s
ta
an

Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados,


D

entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão


a
ai

referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o.


M
la
ar
C
a

Significa dizer as 4 portas de entrada irão encaminhar para os outros


nn

serviços, de média e alta complexidade.


ia
ar
M

Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde


será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico,
observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção
especial, conforme legislação vigente.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos
diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a
necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com
disposições do Ministério da Saúde.

04
9:
A atenção primária tem a função de coordenar o acesso universal e

:1
igualitário à rede do SUS. Para isso, encaminha levando em conta a

11
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico,

6
01
observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção

/2
05
especial, conforme legislação vigente.

8/
-2
m
co
l.
ai
gm
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde,

@
em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades

na
ce
integrantes da rede de atenção da respectiva região.

.lu
la
Parágrafo único. As Comissões Intergestores pactuarão as regras de
ar

continuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva


ac
nn

área de atuação.
ia
ar
-m

O direito à continuidade significa que, por exemplo, o


1
-4
04

acompanhamento pré-natal não será interrompido, mas que seguirá o seu


.3

ritmo normal de consultas e de atendimento.


14
.8
62
-0

Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e


na
ce

ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes


Lu

federativos, além de outras atribuições que venham a ser pactuadas pelas


de

Comissões Intergestores:
s
ta
an

I - garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às


D
a

ações e aos serviços de saúde;


ai
M
la

II - orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde;


ar
C

III - monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e


a
nn

IV - ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde.


ia
ar
M

Art. 14. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes,


procedimentos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no
cumprimento das atribuições previstas no art. 13.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

Perceba o forte papel da Comissão Intergestores na
pactuação da distribuição de serviços e ações de saúde.

CAPÍTULO III

04
DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE

9:
:1
Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e

11
integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos

6
01
de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde

/2
05
com a disponibilidade de recursos financeiros.

8/
-2
§ 1o O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e

m
co
será indutor de políticas para a iniciativa privada.

l.
ai
§ 2o A compatibilização de que trata o caput será efetuada no âmbito

gm
dos planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado

@
na
dos entes federativos, e deverão conter metas de saúde.

ce
.lu
§ 3o O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a
la
serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as
ar
ac

características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes


nn

federativos e nas Regiões de Saúde.


ia
ar
-m
1

O planejamento é feito de forma ascendente, do nível local até o


-4
04

federal. Esse planejamento é coordenado principalmente pelo Ministério


.3

da Saúde e que ouve os Conselhos de Saúde. Esse planejamento na área


14
.8

da saúde orienta a iniciativa privada e gera, quando integrado com os


62

planejamento dos outros entes federativos, os planos de saúde. Observe


-0

que esses planos de saúde, apesar de terem de ser compatíveis com as


na

disponibilidades financeiras e não conterem, propriamente, orçamento,


ce
Lu

contem metas para as políticas públicas de saúde.


de

O Ministério das Saúde estabelecerá as diretrizes a serem


s
ta

observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as


an

características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes


D
a

federativos e nas Regiões de Saúde, correto? Errado!!! Quem faz isso é o


ai
M

Conselho Nacional de Saúde. Não confunda o CNS com o MS!


la
ar
C
a
nn

Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações


ia

prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS,


ar
M

os quais deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e


nacional.

O Mapa da Saúde, como vimos, é a descrição geográfica da


distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde

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ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido
a partir dos indicadores de saúde do sistema.

04
9:
Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades

:1
11
de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos,

6
01
contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.

/2
05
8/
-2
O objetivo dos mapas de saúde é referenciar, de forma

m
geoespacializada, a maior quantidade de dados para que os tomadores de

co
decisão – gestores em saúde – possam subsidiar melhor suas escolhas.

l.
ai
gm
Constitui-se de mapas com informações de vários indicadores em

@
saúde, além de descreverem a distribuição dos recursos humanos, das

na
ações e dos serviços de saúde ofertados pelo SUS, rede conveniada e

ce
.lu
pela iniciativa privada2. Seu objetivo é facilitar o acesso à informação em
la
saúde, ao auxiliar na obtenção, leitura, monitoramento e análise das
ar
ac

informações. Estas permitem aos gestores do SUS e profissionais de


nn

saúde, a avaliação, o planejamento e a execução de ações e serviços em


ia
ar

saúde, e à população, o entendimento das ações adotadas.


-m
1
-4
04

Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de


.3
14

maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios,


.8

considerando o estabelecimento de metas de saúde.


62
-0

Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que trata o


na

inciso II do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do


ce
Lu

planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual


de

e nacional.
s
ta
an
D

Observe que é no campo estadual que o planejamento deve ser


a
ai

realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios,


M
la

considerando o estabelecimento de metas de saúde.


ar
C
a
nn

CAPÍTULO IV
ia
ar
M

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE


2
Assim, esse Mapa da Saúde irá orientar tanto a administração pública quanto a
atuação da iniciativa privada.

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Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se
completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do
usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas
Comissões Intergestores.

04
9:
A integralidade do SUS ocorre, também, através de uma rede

:1
estruturada para dar conta da entrada e do tratamento dos cidadãos

11
através de sua rede regional e interestadual.

6
01
/2
05
8/
-2
m
Seção I

l. co
Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES

ai
gm
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES

@
na
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para

ce
atendimento da integralidade da assistência à saúde.
.lu
la
ar
ac
nn

A última RENASES foi publicada em 2012, pela Portaria Ministerial nº


ia
ar

841/2012. Essa portaria fala o seguinte:


-m
1

Art. 3º A RENASES está organizada nos seguintes


-4
04

componentes:
.3
14

I - ações e serviços da atenção básica


.8
62

(primária);
-0
na

II - ações e serviços da urgência e


ce

emergência;
Lu
de

III - ações e serviços da atenção psicossocial;


s
ta
an

IV - ações e serviços da atenção ambulatorial


D

especializada e hospitalar; [aqui entram a atenção


a
ai

ambulatorial especializada, a assistência


M
la

odontológica especializada, a reabilitação protética


ar
C

e a atenção hospitalar]
a
nn

V - ações e serviços da vigilância em saúde.


ia
ar
M

Parágrafo único. A RENASES está estruturada de


forma que sejam expressos a organização dos
serviços e o atendimento da integralidade do
cuidado.

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Os eixos apresentados são os eixos estruturantes da lista da
RENASES.
Observe que a RENASES apresenta todas as ações e serviços que
são oferecidos pelo SUS e não a lista de que lugares oferecem quais
serviços. A RENASES é, desse modo, um guia para a classificação de

04
9:
serviços e não um catálogo de disponibilidades de serviços oferecidos.

:1
11
6
01
/2
Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito

05
8/
nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

-2
m
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e

co
publicará as atualizações da RENASES.

l.
ai
gm
@
na
A reavaliação da relação é bianual e ocorre em âmbito nacional.

ce
Pertence, portanto, à União a responsabilidade de condução de tal política,
através do Ministério da Saúde. Porém, a RENASES conta com a .lu
la
ar
participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal na sua promoção. A
ac

forma de cada um desses entes atuar deve ser decidida nas respectivas
nn
ia

Comissões Intergestores.
ar
-m
1
-4

Art. 23. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão


04

nas respectivas Comissões Intergestores as suas responsabilidades em


.3
14

relação ao rol de ações e serviços constantes da RENASES.


.8
62

Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar


-0

relações específicas e complementares de ações e serviços de saúde, em


na

consonância com a RENASES, respeitadas as responsabilidades dos entes


ce
Lu

pelo seu financiamento, de acordo com o pactuado nas Comissões


de

Intergestores.
s
ta
an
D

Os outros entes podem, portanto, adotar relações específicas e


a
ai

complementares de ações e serviços de saúde, ainda em consonância


M

com a RENASES e sem perder suas responsabilidades diante do que foi


la
ar

pactuado nas respectivas Comissões Intergetores sobre a mesma.


C
a
nn
ia
ar
M

Seção II
Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

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Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME
compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para
atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário
Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o

04
9:
uso dos seus medicamentos.

:1
11
6
01
/2
Segundo o Conselho Federal de Farmácia, a Relação

05
8/
Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma lista de

-2
medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da

m
co
população brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de

l.
ai
assistência farmacêutica no SUS. Relação de medicamentos essenciais é

gm
uma das estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial

@
na
da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e racional de

ce
medicamentos. Foi adotada há mais de 25 anos, em 1978, pela OMS e
.lu
la
continua sendo norteadora de toda a política de medicamentos da
ar
ac

Organização e de seus países membros.


nn
ia

Esta Relação é constantemente revisada e atualizada pela


ar
-m

Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Rename


1

(Comare), instituída pela Portaria GM n˚. 1.254/2005, e composta por


-4
04

órgãos do governo, incluindo instâncias gestoras do SUS, universidades,


.3
14

entidades de representação de profissionais da saúde. O CFF é um das


.8

entidades-membro desta Comissão, sendo representado por técnicos do


62
-0

Cebrim/CFF, o qual participa ativamente do processo de revisão da


na

Rename desde 2001. A última atualização da Rename foi publicada em


ce
Lu

2010 e está disponível no sítio do Ministério da Saúde www.saude.gov.br3.


de

O Formulário
s
ta

Terapêutico Nacional, por sua


an
D

vez, é elaborado pela mesma


a
ai

Comissão Técnica
M
la

Multidisciplinar de Atualização
ar
C

da RENAME (COMARE) a partir


a
nn

de informações científicas,
ia
ar

isentas e embasadas em
M

evidências sobre os
medicamentos selecionados
da Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais

3
Conselho Federal de Farmácia: http://www.cff.org.br/pagina.php?id=140

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(Rename). O FTN é atualizado a cada nova edição da lista, que ocorre
a cada dois anos e representa instrumento racionalizador do uso de
medicamentos no Brasil.

04
9:
:1
11
6
01
Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a

/2
05
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito

8/
nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

-2
m
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e

co
l.
publicará as atualizações da RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos

ai
gm
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.

@
na
Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações

ce
específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a
.lu
RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento
la
ar
de medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões
ac

Intergestores.
nn
ia
ar
-m

Sobre a RENASES e a RENAME, é salutar citar um excelente trehco


1
-4

de artigo:
04
.3

Ao SUS compete atuar em todos os campos


14

definidos pelo art. 3º da Lei Complementar 141, de


.8
62

2012, que explicita o que são ações e serviços de


-0

saúde para efeito do seu financiamento. Dentro do


na

escopo traçado pela Lei Complementar 141, caberá ao


ce
Lu

Poder Público definir as ações e serviços de saúde


de

capazes garantir a integralidade da assistência à saúde,


s

conforme definição do art. 7º, II, da Lei 8.080, de 1990,


ta
an

compatibilizando essas ações e serviços com as


D

necessidades de saúde da população e seu


a
ai

financiamento obrigatório previsto na própria Lei


M

Complementar 141.
la
ar
C

Essa definição deve ser feita entre o Estado e a


a
nn

Sociedade (conselhos de saúde) e tornada pública


ia

mediante a RENASES – Relação Nacional de Ações e


ar
M

Serviços de Saúde.
A RENASES, conforme prevista no Decreto
7.508, de 2011, é a relação de todas as ações e serviços
públicos que o SUS garante para a população, no
âmbito do SUS, com a finalidade de atender a
integralidade da assistência à saúde.

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Além da RENASES, há a RENAME – Relação
Nacional de Medicamentos. A RENAME deve
disponibilizar os medicamentos necessários ao
atendimento da população, de acordo com as
prescrições realizadas no âmbito do SUS por um
profissional integrante de seus quadros.

04
9:
:1
O Decreto 7.508, de 2011, cria duas exceções: a)

11
a ampliação do acesso a medicamentos à população

6
01
não usuária do SUS por motivos de saúde pública

/2
justificados. Isso significa dizer que os entes

05
federativos podem definir um rol de medicamentos

8/
-2
que devem ser disponibilizados à população

m
independentemente de estarem ou não em tratamento

co
no SUS. É o que acontece com os medicamentos para

l.
ai
gm
diabetes e hipertensão que são franqueados a todos,

@
sem condicionamentos de terem sido prescritos por

na
um profissional do SUS em suas dependências. A outra

ce
exceção diz respeito aos medicamentos
.lu
la
especializados que podem ser prescritos por médicos
ar

que não pertencem aos quadros do SUS ante a


ac
nn

ausência de especialistas no próprio serviço público de


ia

saúde. Nesse caso, a receita privada poderá ser


ar
-m

admitida pelos profissionais de saúde do SUS. Essa


1

exceção somente poderá ser regulamentada pelo


-4
04

Ministério da Saúde, enquanto a primeira é da


.3

competência dos entes federativos no âmbito em sua


14

jurisdição administrativa, nos termos do Decreto 7.508,


.8
62

de 2012.
-0

Desse modo, a RENASES e a RENAME contêm


na
ce

as ações e serviços de saúde que o SUS garante ao


Lu

cidadão.
de
s

Fonte: Lenir. Santos. Direito à saúde e a RENASES –


ta
an

Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde. Blog


D

Direito Sanitário: Saúde e Cidadania. 2012. Disponível


a
ai

em: http://blogs.bvsalud.org/ds/2012/09/19/direto-
M

a-saude-e-a-renases-%E2%80%93-relacao-nacional-
la
ar

de-acoes-e-servicos-de-saude/
C
a
nn
ia
ar

Ainda sobre a RENAME, temos:


M

Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica


pressupõe, cumulativamente:
I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;

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II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no
exercício regular de suas funções no SUS;
III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação
específica complementar estadual, distrital ou municipal de

04
medicamentos; e

9:
:1
IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção

11
6
do SUS.

01
/2
§ 1o Os entes federativos poderão ampliar o acesso do

05
8/
usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de

-2
saúde pública o justifiquem.

m
co
§ 2o O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras

l.
ai
diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter

gm
especializado.

@
na
Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital

ce
ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com
.lu
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
la
ar
ac
nn
ia

Pontos importantes. Somente figuram na RENAME medicamentos


ar
-m

aprovados pela ANVISA. A dispensação de medicamentos ocorre através


1

de receitas prescritas tanto por médicos da rede pública de saúde quanto


-4
04

por médicos da rede privada.


.3
14

Qual o maior programa de dispensação de medicamentos do Brasil


.8

e que faz uso direto da RENAME? O Farmácia Popular. O programa


62

Farmácia Popular garante medicamento gratuito ou com desconto para


-0

todo cidadão brasileiro. Basta apresentar o documento de identidade, CPF


na
ce

e receita médica com validade indicada para cada tipo de medicamento. A


Lu

receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS, quanto por um
de

por médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.


s
ta

Segundo o Portal da Saúde:


an
D

O Governo Federal criou o Programa Farmácia


a
ai
M

Popular do Brasil para ampliar o acesso aos


la

medicamentos para as doenças mais comuns entre os


ar
C

cidadãos. O Programa possui uma rede própria de


a

Farmácias Populares e a parceria com farmácias e


nn
ia

drogarias da rede privada, chamada de "Aqui tem


ar
M

Farmácia Popular".
O Programa Farmácia Popular do Brasil é uma
iniciativa do Governo Federal que tem objetivo de
ampliar o acesso de toda população aos
medicamentos cumprindo uma das principais
diretrizes da Política Nacional de Assistência

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Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº
10.858, de 13 de abril de 2004, que autoriza a Fundação
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar
medicamentos mediante ressarcimento, e pelo
Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que
regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa

04
9:
Farmácia Popular do Brasil.

:1
11
As unidades próprias contam com um elenco de

6
01
112 medicamentos, mais os preservativos masculinos,

/2
os quais são dispensados pelo seu valor de custo

05
representando uma redução de até 90% do valor de

8/
-2
mercado. A condição para a aquisição dos

m
medicamentos disponíveis nas unidades, neste caso, é

co
a apresentação do CPF juntamente com uma receita

l.
ai
gm
médica ou odontológica.

@
Fonte: Portal da Saúde. Disponível em:

na
ce
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
.lu
ministerio/principal/secretarias/sctie/farmacia-
la
ar
popular
ac
nn
ia
ar
-m
1
-4
04
.3
14

CAPÍTULO V
.8
62

DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA
-0
na

Seção I
ce
Lu

Das Comissões Intergestores


de

Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o


s
ta

funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de


an
D

atenção à saúde, sendo:


a
ai
M

I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para


la

efeitos administrativos e operacionais;


ar
C

II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de


a
nn

Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e


ia
ar

III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional,


M

vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e


operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB.

Temos aqui uma repetição do que já foi visto na Lei n˚ 8.080/1990.


A novidade é a previsão da Comissão Intergestores Regional, que atua

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no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para
efeitos administrativos e operacionais e que observa as diretrizes da CIB.

Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde

04
poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de

9:
Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de

:1
11
Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais

6
01
de Saúde - COSEMS.

/2
05
8/
-2
As Comissões Intergestores, que não devem ser confundidas com

m
conselhos ou conferências, são colegiados de gestores públicos com

co
l.
responsabilidades específicas.

ai
gm
A seguir, veremos competências gerais das Comissões

@
na
Intergestores e competências exclusivas da Comissão Intergestora

ce
TRIPARTITE.
.lu
la
ar
ac

Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:


nn
ia

I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão


ar
-m

compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde


1
-4

dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde,


04

aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;


.3
14

II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites


.8
62

geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados


-0

à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;


na
ce

III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a


Lu

respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no


de

tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos


s
ta

entes federativos;
an
D

IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à


a
ai

Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento


M
la

econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as


ar
C

solidárias; e
a
nn

V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à


ia
ar

saúde para o atendimento da integralidade da assistência.


M

Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:


I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e
serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento
da gestão; e
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Aula 5

III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões
operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros
países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações
internacionais.

04
9:
Perceba que sobre diretrizes gerais de Regiões de Saúde

:1
11
(integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais

6
01
aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os

/2
entes federativos) compete a qualquer Comissão Intergestora. Porém,

05
8/
compete somente à CIT o estabelecimento de critérios para o

-2
planejamento das ações e serviços de saúde das Regiões de Saúde, assim

m
co
como para o estabelecimento de diretrizes NACIONAIS do financiamento

l.
ai
e de questões operacionais de Regiões de Saúde situadas em fronteiras.

gm
@
A seguir, veremos o último grande bloco de estudos do decreto

na
ce
que estamos trabalhando: o Contrato Organizativo da Ação Pública.
.lu
la
ar
ac

Seção II
nn
ia
ar

Do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde


-m

Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a


1
-4
04

organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por


.3

meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.


14
.8
62
-0

O Contrato Organizativo da Ação Pública – COAP é um


na
ce

contrato celebrado entre entes federativos para o aprimoramento da


Lu

gestão pública. O COAP, inovação conferida ao SUS pelo presente


de

decreto, busca organizar o grande problema da articulação federativa


s
ta
an

entre todos os entes governamentais. Ele é resultado de uma negociação


D

entre gestores para que possam, contratualmente, gerir o SUS.


a
ai
M

Ele é um acordo de cooperação e não é imposto aos


la
ar

municípios, estados ou mesmo DF. Seu foco é a gestão da Região de


C
a

Saúde.
nn
ia
ar
M

Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a


organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a
responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a
finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.

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Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde
resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na
Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações
estabelecidas pela CIT.

04
9:
:1
11
O COAP é um acordo entre os gestores dos municípios de uma

6
01
mesma região de saúde, do estado e da União, definindo-se de forma

/2
colaborativa as responsabilidades e os recursos financeiros de cada

05
signatário para a organização e a integração das ações e serviços em uma

8/
-2
Região de Saúde, garantindo a integralidade da assistência aos usuários.

m
Além disso, são pactuados indicadores e metas de saúde, critérios de

co
avaliação de desempenho, forma de controle e fiscalização de sua

l.
ai
gm
execução e demais elementos necessários ao cumprimento do acordo.

@
Esse contrato é aprofundado na Resolução nº 3/2012, do Ministério

na
ce
da Saúde, que fala:
.lu
la
A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE, no uso
ar

das atribuições que lhe conferem o art. 14-A da Lei nº


ac
nn

8.080, de 19 de setembro de 1990, o art. 30 e, em


ia

especial, o art. 39 do Decreto n° 7.508, de 28 de junho


ar
-m

de 2011, e considerando a deliberação ocorrida em 29


de setembro de 2011, resolve:
1
-4
04

Art. 2º O COAP será elaborado pelos entes federativos


.3
14

em cada Região de Saúde, instituída de acordo com o


.8

art. 5º do Decreto
62
-0

nº 7.508, de 28 de junho de 2011, e com o disposto na


na

Resolução nº 01/CIT, de 29 de setembro de 2011,


ce

cabendo à Secretaria Estadual de Saúde coordenar a


Lu

sua implementação.
de
s

Parágrafo único. Em caso de Região de Saúde


ta
an

interestadual, conforme o disposto no § 1º do art. 4º do


D

Decreto nº 7.508, de 2011, a coordenação será


a
ai

compartilhada entre as respectivas Secretarias


M
la

Estaduais de Saúde.
ar
C

Art. 3º Cabe ao Ministério da Saúde coordenar, em


a
nn

âmbito nacional, a elaboração, a execução e a


ia

avaliação de desempenho do
ar
M

COAP.

Art. 4º O objeto do COAP será a organização e a


integração das ações e serviços de saúde dos entes

www.psicologianova.com.br| 22

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

federativos de uma Região de Saúde em rede de
atenção à saúde.
Parágrafo único. O COAP estabelecerá, para cada ente
signatário, as responsabilidades organizativas,
executivas, orçamentário financeiras e de

04
monitoramento, avaliação de desempenho e auditoria.

9:
:1
11
6
01
/2
05
Art. 35. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde definirá as

8/
responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com

-2
relação às ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de

m
co
saúde, os critérios de avaliação de desempenho, os recursos financeiros

l.
ai
que serão disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da sua

gm
execução e demais elementos necessários à implementação integrada

@
das ações e serviços de saúde.

na
ce
§ 1o O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia
.lu
la
de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de
ar

diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde.


ac
nn

§ 2o O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de


ia
ar

garantia de acesso servirá como parâmetro para avaliação do


-m

desempenho da prestação das ações e dos serviços definidos no Contrato


1
-4

Organizativo de Ação Pública de Saúde em todas as Regiões de Saúde,


04

considerando-se as especificidades municipais, regionais e estaduais.


.3
14
.8
62

Segundo o Guia para a elaboração do Contrato Organizativo da Ação


-0

Pública: construindo o COAP passo a passo (Ministério da Saúde, 2014), a


na
ce

gestão do COAP será realizada pelos três entes signatários, cabendo à


Lu

CIR, à CIB e à CIT, de acordo com as suas competências, pactuar o


de

acompanhamento e a operacionalização das ações e serviços


s

compartilhados.
ta
an
D

Compete a CIR, segundo o art. 5˚ da Resolução CIT no 1, de 2011,


a

discutir aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão


ai
M

compartilhada do SUS, que compõem o COAP, devendo pactuar as


la
ar

responsabilidades individuais e solidárias de cada ente federativo na


C

Região de Saúde, definidas a partir da RAS, de acordo com o seu porte


a
nn

demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro.


ia
ar

À CIB cabe pactuar as diretrizes estaduais das Regiões de Saúde e


M

demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde


dos entes federados, de acordo com as diretrizes nacionais, dando
posterior ciência à CIT e promover os processos de avaliação do
funcionamento das Regiões de Saúde, de acordo com as diretrizes
previstas na Resolução CIT n˚ 1/2011, devendo informar à CIT qualquer
mudança na conformação regional.

www.psicologianova.com.br| 23

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

Por fim, compete à CIT, pactuar as diretrizes nacionais para a
organização das Regiões de Saúde no SUS; decidir sobre casos
específicos, omissos e controversos relativos à instituição de Regiões de
Saúde; e pactuar as regras de continuidade do acesso, para o atendimento
da integralidade da assistência, às ações e aos serviços de saúde
integrantes da rede de atenção à saúde, mediante referenciamento em

04
9:
Regiões de Saúde interestaduais.

:1
11
6
01
Art. 36. O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as

/2
05
seguintes disposições essenciais:

8/
-2
I - identificação das necessidades de saúde locais e regionais;

m
co
II - oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção,

l.
ai
proteção e recuperação da saúde em âmbito regional e inter-regional;

gm
@
III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a

na
população no processo de regionalização, as quais serão estabelecidas de

ce
.lu
forma individualizada, de acordo com o perfil, a organização e a capacidade
la
ar
de prestação das ações e dos serviços de cada ente federativo da Região de
ac

Saúde;
nn
ia
ar

IV - indicadores e metas de saúde;


-m

V - estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;


1
-4
04

VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento


.3

permanente;
14
.8

VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em


62
-0

relação às atualizações realizadas na RENASES;


na

VIII - investimentos na rede de serviços e as respectivas


ce

responsabilidades; e
Lu
de

IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos


s
ta

partícipes para sua execução.


an
D

Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de


a
ai

incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e


M

serviços de saúde.
la
ar
C

Art. 37. O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as


a

seguintes diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa:


nn
ia
ar

I - estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do


M

usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria;


II - apuração permanente das necessidades e interesses do usuário;
e

www.psicologianova.com.br| 24

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

III - publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em
todas as unidades de saúde do SUS, inclusive nas unidades privadas que
dele participem de forma complementar.
Art. 38. A humanização do atendimento do usuário será fator
determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no

04
9:
Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.

:1
11
Art. 39. As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de

6
01
Ação Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria

/2
de Saúde Estadual coordenar a sua implementação.

05
8/
-2
m
co
Ainda segundo o Guia para a elaboração do Contrato Organizativo

l.
ai
da Ação Pública: construindo o COAP passo a passo (Ministério da Saúde,

gm
2014), Um dos insumos estratégicos para construção do COAP são os

@
na
planos de saúde de cada ente federado, cujas diretrizes prioritárias são

ce
aprovadas pelos respectivos conselhos de saúde, mantendo coerência
.lu
la
com as prioridades definidas pelas instâncias de controle social.
ar
ac

O planejamento do SUS, para efeito do COAP, confere aos entes


nn
ia

signatários o compromisso de discutir permanentemente nos conselhos


ar
-m

de saúde e nas comissões intergestores a política de saúde e a sua


1

execução e integração, respeitadas as normas vigentes. Sendo assim, o


-4
04

COAP deve ser encaminhado na íntegra para os conselhos estaduais e


.3
14

municipais de saúde, para o acompanhamento de sua execução por


.8

intermédio do Relatório de Gestão, que deverá conter seção específica


62
-0

relativa aos compromissos assumidos no âmbito do contrato. Outro ponto


na

de destaque refere-se ao compromisso a ser assumido pelos signatários


ce
Lu

quando da celebração do acordo, de envidar todos os esforços para


de

garantir o funcionamento do conselho de saúde e das conferencias de


s
ta

saúde, como forma de atuação da sociedade na condução do SUS.


an
D

As informações sobre o COAP serão disponibilizadas pelo MS no


a
ai

portal de transparência da saúde e por outros meios e instrumentos, com


M
la

a finalidade de garantir a participação da comunidade no SUS, no exercício


ar
C

do controle social.
a
nn
ia
ar
M

Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por meio


de serviço especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato
Organizativo de Ação Pública da Saúde.
§ 1o O Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do art. 4o da Lei
no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, conterá seção específica relativa aos

www.psicologianova.com.br| 25

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

compromissos assumidos no âmbito do Contrato Organizativo de
Ação Pública de Saúde.
§ 2o O disposto neste artigo será implementado em conformidade
com as demais formas de controle e fiscalização previstas em Lei.
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato

04
9:
Organizativo de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das

:1
metas estabelecidas, ao seu desempenho e à aplicação dos recursos

11
disponibilizados.

6
01
/2
Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato

05
Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em

8/
-2
saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao

m
respectivo Conselho de Saúde para monitoramento.

co
l.
ai
gm
Fugindo um pouco do assunto, mas ainda na temática, o Ministério

@
na
da Saúde, através de sua publicação “Auditoria do SUS: orientações

ce
básicas”, de 2011, faz a seguinte propaganda do COAP:
.lu
la
O Decreto 7.508 de 28 de junho de 2011,
ar
ac

construído a partir de diálogo com os estados


nn

(Conselho Nacional de Secretários de Saúde), os


ia
ar

municípios (Conselho Nacional de Secretarias


-m

Municipais de Saúde) e o Conselho Nacional de Saúde


1
-4

(CNS), regulamenta a Lei Orgânica da Saúde (Lei


04

8.080/90). Traz importantes inovações para a gestão


.3
14

do SUS, a partir do Contrato Organizativo de Ação


.8

Pública da Saúde que definirá as atribuições e


62

responsabilidades, inclusive financeiras, dos


-0

municípios, dos estados e do governo federal na


na
ce

prestação de serviços de saúde, o financiamento e as


Lu

metas para cada ação.


de

Os contratos vão propiciar ao Ministério da


s
ta

Saúde a concessão de estímulos financeiros aos


an
D

municípios e estados que tiverem bom desempenho


a
ai

nos programas e ações da saúde, dando mais


M

transparência à estrutura do SUS e garantindo maior


la
ar

segurança jurídica para que municípios, estados e


C

União atuem de forma harmônica e integrada.


a
nn
ia

O Decreto estabelece no seu Art. 40˚ para o


ar

Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, a


M

responsabilidade do controle e fiscalização do


Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.

www.psicologianova.com.br| 26

constituem práticas transversais mediando os processos cotidianos do SUS.
A ampliação dos mecanismos de deliberação colegiada com participação
social aproxima os interesses dos diversos atores da saúde existentes em cada
localidade, permite o diálogo entre auditores e esses entes, bem como favorece
Conhecimentos
a construção do modelo dedo SUSadequado
atenção – SMS/Natal 2016
a cada população. As Comissões
Professor
IntergestoresAlyson Barros
nos âmbitos federal (Tripartite) e estadual (Bipartites), sob as
diretrizes
Aula 5 dos respectivos Conselhos de Saúde e indicações das Conferências
de Saúde, podem ser caracterizadas como as principais instâncias de decisões
compartilhadas e, portanto, fóruns inegáveis de pactuação na gestão da saúde.
No Além
quadro disso,
abaixo, esse documento
observam-se as principaisnos brindadecom
instâncias a definição
participação
4
e das
principaiscontrole
instâncias de
do SUS: participação social e controle do SUS :

Quadro 1 - Principais instâncias de participação e controle do SUS


Conferências de Saúde

04
São espaços consultivos destinados a analisar a conjuntura, os avanços e os desafios

9:
do SUS, bem como propor diretrizes para a formulação das políticas de saúde. AS

:1
Conferências são compostas por diversos segmentos sociais e a Conferência Nacional

11
de Saúde (CNS) é convocada a cada quatro anos.

6
01
Conselhos de Saúde

/2
São órgãos permanentes e deliberativos, que reúnem representantes do Governo

05
e dos prestadores deA userviços
d i t o r i a de
d osaúde,
SUS O r i e n t a ç õ e sdeB ásaúde
profissionais s i c a s e usuários do SUS.

8/
-2
Existem nas três esferas de gestão do SUS.
Continuação...

m
Continua...

co
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)

l.
ai
A CIT é a instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na direção

gm
nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas de governo. Constitui-
se em uma Comissão Técnica com o objetivo de discutir e elaborar propostas para

@
implantação e operacionalização do Sistema Único de Saúde, incluindo as questões

na
operacionais, financeiras e administrativas da gestão do SUS. A representação de

ce
estados e municípios nessa Comissão é regional, sendo um representante para cada

.lu
uma das cinco regiões do País, além dos presidentes do Conass e Conasems. Nesse
la
ar
espaço, as decisões são tomadas por consenso e não por votação.
t10t
ac

Comissão Corregedora Tripartite (CCT)


nn

A CCT no âmbito do Sistema Nacional de Auditoria foi instituída por meio da Portaria
ia
ar

MS/GM nº 2.123 de 29 de agosto de 2007, com representação do Conselho Nacional


-m

de Secretários Estaduais de Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Municipais


de Saúde e do Ministério da Saúde, que indicarão, cada qual, três membros para
1
-4

compô-la. A Comissão é integrada por nove membros escolhidos e designados pelo


04

Ministério da Saúde, pertencentes à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa


.3

(SGEP/MS), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Conass e Conasems.


14

Comissão Intergestores Bipartite (CIB)


.8
62

É o fórum de negociação entre o estado e os municípios na implantação e


-0

operacionalização do SUS. A CIB é composta paritariamente e integrada por


representação do estado e de cada município e as decisões sempre serão tomadas
na

por consenso.
ce

Comissão Intergestores Regional (CIR)


Lu
de

No âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos


administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB.
s
ta
an

O Decreto 7.508 de 28 de junho de 2011, construído a partir de diálogo


D

com os estados (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), os municípios


a
ai

(Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o Conselho Nacional


M

de Saúde (CNS), regulamenta a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90). Traz


la
ar

importantes inovações para a gestão do SUS, a partir do Contrato Organizativo


C

CAPÍTULO de VI Ação Pública da Saúde que definirá as atribuições e responsabilidades,


a
nn

inclusive financeiras, dos municípios, dos estados e do governo federal na


DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ia

prestação de serviços de saúde, o financiamento e as metas para cada ação.


ar

Os contratos vão propiciar ao Ministério da Saúde oa Ministério


concessão deda Saúde
M

Art. 42. Sem prejuízo das outras providências legais,


estímulos financeiros aos municípios e estados que tiverem bom desempenho
informará aos órgãos de controle interno e externo:
nos programas e ações da saúde, dando mais transparência à estrutura do SUS
e garantindo maior segurança jurídica para que municípios, estados e União
atuem de forma harmônica e integrada.
O Decreto estabelece no seu Art. 40º para o Sistema Nacional de Auditoria
e Avaliação do SUS, a responsabilidade do controle e fiscalização do Contrato

Organizativo de Ação Pública de Saúde.
4
Uma boa revisão do que já estudamos.

t11t www.psicologianova.com.br| 27

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

I - o descumprimento injustificado de responsabilidades na
prestação de ações e serviços de saúde e de outras obrigações previstas
neste Decreto;
II - a não apresentação do Relatório de Gestão a que se refere
o inciso IV do art. 4º da Lei no 8.142, de 1990;

04
9:
III - a não aplicação, malversação ou desvio de recursos financeiros; e

:1
11
IV - outros atos de natureza ilícita de que tiver conhecimento.

6
01
/2
Art. 43. A primeira RENASES é a somatória de todas as ações e serviços

05
de saúde que na data da publicação deste Decreto são ofertados pelo

8/
-2
SUS à população, por meio dos entes federados, de forma direta ou

m
indireta.

co
l.
ai
Art. 44. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes de que

gm
trata o § 3o do art. 15 no prazo de cento e oitenta dias a partir da

@
na
publicação deste Decreto.

ce
.lu
Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
ar
la
ac
nn

O planejamento da saúde
ia
ar
-m

Como ocorre o planejamento da Saúde no Brasil? Esse é um assunto


1

bastante amplo e complexo. Já estudamos boa parte do que precisamos


-4
04

saber sobre o assunto. Nos cabe aqui detalhar o fluxo dos instrumentos de
.3

gestão e planejamento, especificamente no âmbito municipal.


14
.8

Primeiro temos a elaboração do Plano Municipal de Saúde (PMS), um


62
-0

documento que deve ter uma validade de quatro anos, deve ser mais
na

genérico e ser um componente do Plano Plurianual (PPA). Esse PMS deve


ce

ser detalhado, anualmente, no Programação Anual da Saúde (PAS). A PAS


Lu

deve explicitar operações e metas a serem cumpridas e expressas na


de

LOA, proposta pelo executivo e aprovada pelo legislativo. Toda lei


s
ta

orçamentária possui uma flexibilidade que é dada ao gestor para um


an

porcentual de alterações necessárias, que um eventual processo de


D
a

planejamento contínuo determine em suas revisões de metas.


ai
M

Essa PAS passa pela aprovação dos Conselhos de Saúde dos


la
ar

municípios. Além disso, qualquer alteração no plano municipal deve ser


C
a

autorizada pelo Conselho Municipal de Saúde. Mesmo em situações de


nn

emergência ou calamidade, a aplicação dos recursos nestas situações


ia
ar

deve ser aprovada posteriormente em uma prestação de contas ao CMS.


M

Ao final do ano, a avaliação das metas e o desempenho físico e


financeiro do PAS devem compor um relatório que é conhecido como
Relatório Anual de Gestão (RAG) que deve ser aprovado pelo Conselho
Municipal de Saúde.

www.psicologianova.com.br| 28

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

04
9:
:1
11
6
01
/2
05
8/
-2
m
co
l.
ai
gm
@
Pronto. Só isso mesmo. =]

na
ce
.lu
la
ar
ac
nn

Assistência à saúde
ia
ar
-m
1

Falamos sobre isso na aula passada (Lei nº 8.080/1990)


-4
04
.3
14
.8

Indicadores de saúde
62
-0
na
ce

Indicadores de saúde são parâmetros utilizados


Lu

internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista


de

sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios


s
ta

aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das


an

flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes


D
a

coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em


ai
M

diversos períodos de tempo" (Rouquayrol, 1993).


la
ar

A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de


C
a

padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos


nn

anos. Embora o uso de um único indicador isoladamente não possibilite o


ia
ar

conhecimento da complexidade da realidade social, a associação de


M

vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes indicadores de


distintas localidades facilita sua compreensão.
Que indicadores de saúde devemos estudar no caso brasileiro?
Nenhum. É um tiro no pé estudar tooooodos os indicadores de saúde. Não
só por vergonhosamente estarem desatualizados, datam de 2012 ou 2011,
como também por ser mais do que tudo que estudamos até agora.
www.psicologianova.com.br| 29

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

Caso queira consultar os indicadores do Ministério da Saúde,
recomendo:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/matriz.htm
ou

04
http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/indicadores.pdf

9:
:1
11
6
Sistema de notificação e de vigilância

01
/2
05
epidemiológica e sanitária

8/
-2
m
co
l.
ai
gm
Para a Organização Mundial da Saúde, um Sistema de Informação

@
em Saúde (SIS) é um mecanismo de coleta, processamento, análise e

na
transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e

ce
.lu
avaliar os serviços de saúde. É portanto, uma rede de informações que
la
integra desde a produção da informação até o usuário e o tomador de
ar
ac

decisões (o gestor).
nn
ia

A importância de um SIS está em integrar em um único sistema


ar

dados, informações, situações de saúde, indicadores5 e, em alguns casos,


-m

responsabilidades. A Lei Federal n˚ 8.080, de 1990, estabelece o papel das


1
-4

informações em saúde e a formação dos Sistemas de Informação, mas


04
.3

não aprofunda nesse tema, nem descreve os seus usuários.


14
.8

Pensando no nosso concurso, teremos dois sistemas de informação


62

diferentes.
-0
na
ce
Lu

Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN


de

O Sistema de Informação de Agravos e Notificação tem como


s
ta

finalidade a Vigilância Epidemiológica de determinados agravos e


an

doenças que constam da lista nacional de doenças de notificação


D
a

compulsória (PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014 ), mas é


ai
M

facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde


la

importantes em sua região, como varicela no estado de Minas Gerais ou


ar
C

difilobotríase no município de São Paulo. Em 1975, a lei que instituiu o


a
nn

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica também criou a


ia

obrigatoriedade da notificação compulsória de algumas doenças.


ar
M

O objetivo maior deste Sistema de Informações é o registro e o


processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o
território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil de

5
Indicadores são representações numéricas ou não numéricas onde mensuramos um determinado
atributo. Eles são medidas que indicam o quanto uma situação está favorável ou não para um grupo de
pessoas, para uma ação ou para uma situação.

www.psicologianova.com.br| 30

houver a definição tanto de regras claras para tal relacionamento, como de
mecanismos que permitam verificar o seu cumprimento. Assim, os compromissos
entre as partes devem ser explicitados, ou seja, a transparência passa a ser,
também,Conhecimentos do SUSComo
um referencial estratégico. – SMS/Natal
tal, requer o2016
estabelecimento de
Professor Alyson Barros
indicadores que permitam, especialmente à sociedade, fiscalizar os pactos
Aula 5
estabelecidos entre a Agência e seus parceiros, monitorar o desempenho do

Sistema Nacionaledecontribuindo
morbidade Vigilância Sanitária
dessae forma,
avaliar apara
efetividade
a tomadade suas
de ações.
decisões
em níveis municipal,
Ao se estadual e ao
conferir visibilidade federal.
desempenho da Agência e dos demais
componentes do Sistema
Formulários Nacional de
de entrada de Vigilância
dados Sanitária, ganha importância
é o Cadastro individuala de
responsabilização
notificação. dos édiferentes
Esta ficha agentes
preenchida por públicos
qualquer envolvidos. Ditode
profissional de saúde,
outra a
forma,
partir datudo o que clínica
suspeita se faça da- ouocorrência
se deixe dede fazer - com
algum os recursos
agravo públicos e
de notificação,

04
enviada aos serviços
estará exposto responsáveis
ao crivo pelaNesta
da sociedade. Vigilância Epidemiológica.
condição, especialmente os

9:
:1
gerentes públicos terão as suas escolhas e os seus resultados confrontados

11
com as metas inicialmente pactuadas – em um processo permanente de

6
01
avaliação.

/2
05
Sistema Nacional de Informação em Vigilância Sanitária - SINAVISA
Além de atender aos condicionantes referenciados no modelo de gestão,

8/
-2
os mecanismos
É um dosdesistemas
informaçãomais
devem resultar,dos
amplos obrigatoriamente,
que estamosdeestudando
um enfoque e a

m
sua responsabilidade
sistêmico. fica a cargo
O modelo brasileiro da ANVISA.
de saúde pública sanitária - definido pela Lei

co
8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Portaria 1565, de 26 de agosto de

l.
Além de atender aos condicionantes referenciados no modelo de

ai
gm
gestão,e os
1994 pela Lei 9.782, dede
mecanismos 26 informação
de janeiro dedesse
1999 -sistema
pode serdevem
visualizado,
resultar,

@
esquematicamente,de
obrigatoriamente, naumFigura 1.
enfoque sistêmico.

na
ce
.lu
la
ar
ac

Ministérios Ministérios
Públicos
nn

SUS
ia

SNVS
ar
-m

Conselhos Estaduais e
Municipais de Saúde
1
-4

CONASS
04

CONASEMS
.3

Organismos
14

Internacionais INCQS
.8

ANVS
62
-0

LACEN SNVE
na
ce

VISA CENEPI
Lu
de
s
ta

PROCON SINMETRO
an
D
a

Conforme está representado, o SNVS é um subsistema do Sistema


ai
M

Único de Saúde – SUS. Neste âmbito mais amplo, a principal interface do


la

SNVS ocorre com o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, 11 sob


ar
C

coordenação do Centro Nacional de Epidemiologia - CENEPI, da


a
nn

Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, objetivando atuar conjuntamente


ia

no controle de doenças transmissíveis. No âmbito interno do SNVS, as


ar
M

principais interfaces da ANVISA verificam-se com as Secretarias Estaduais


de Saúde (VISA), com o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em
Saúde - INCQS (subordinado tecnicamente à ANVISA e
administrativamente à Fundação Oswaldo Cruz) e com os Laboratórios
Centrais de Saúde Publica (LACEN), que propiciam as ações
descentralizadas de vigilância sanitária na esfera dos Estados por meio da
celebração de convênios.
www.psicologianova.com.br| 31

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

Além destes, integram o SNVS: o CONASS - Conselho
Nacional de Secretários Estaduais de Saúde; o CONASEMS - Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde; a FIOCRUZ; bem como os
Conselhos Estaduais, Distritais e Municipais de Saúde, no que respeita às
ações de vigilância sanitária.

04
Não utiliza um instrumento único para compor o sistema. Dentro

9:
:1
desse sistema temos o Sistema Nacional de Notificações para a

11
Vigilância Sanitária – Notivisa.

6
01
/2
05
Este sistema de informação é uma importante ferramenta para a

8/
-2
notificação e o monitoramento de eventos adversos relacionados ao uso

m
de produtos sob vigilância sanitária, dentre eles, o sangue e suas

co
respectivas das reações transfusionais adversas. O Notivisa está acessível,

l.
ai
mediante cadastro, a todos os serviços de saúde que realizam transfusão

gm
de sangue, para a notificação das reações transfusionais adversas que

@
na
ocorrerem em suas dependências. Ele pode ser acessado pelos diferentes

ce
entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), em tempo real,
.lu
para o gerenciamento das notificações de sua área de atuação. la
ar
ac

O Notivisa é único e comum a todos os envolvidos no processo,


nn

com uma ficha padronizada. No caso da Hemovigilância, as reações


ia
ar

transfusionais devem ser inseridas no NOTIVISA por profissionais de saúde


-m

cadastrados institucionalmente, uma vez que a terapia transfusional é


1

realizada nos serviços de saúde.


-4
04
.3
14
.8

Repasse de incentivo de custeio para SRTs


62
-0
na
ce

Vamos estudar a seguinte legislação:


Lu
de

BRASIL. PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 -


s

Dispõe sobre o repasse de incentivo de custeio para Serviços


ta
an

Residenciais Terapêuticos – SRT (republicada em 31.12.2011).


D
a

Apenas para contextualizar, os Serviços Residenciais Terapêuticos,


ai
M

também conhecidos como Residências Terapêuticas, são casas, locais de


la

moradia, destinadas a pessoas com transtornos mentais que


ar
C

permaneceram em longas internações psiquiátricas e impossibilitadas de


a
nn

retornar às suas famílias de origem.


ia
ar

Quais os pontos principais da legislação? Vou resumir em 3 pontos


M

principais, ok?
1. Os SRT deverão acolher pessoas com internação de longa permanência,
egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia. Internação de
longa permanência é a internação de dois anos ou mais ininterruptos.

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Aula 5

2. São duas modalidades de SRT: Tipo I e Tipo II. O Tipo I é destinado
a pessoas com transtorno mental em processo de desinstitucionalização,
devendo acolher no máximo oito moradores. O Tipo II é destinado às
pessoas com transtorno mental e acentuado nível de dependência,
especialmente em função do seu comprometimento físico, que
necessitam de cuidados permanentes específicos, devendo acolher no

04
9:
máximo dez moradores. Essas duas modalidades são como unidades de

:1
11
moradia, inseridos na comunidade, devendo estar localizados fora dos

6
limites de unidades hospitalares gerais ou especializadas, estando

01
vinculados a rede pública de serviços de saúde.

/2
05
3. O incentivo financeiro para implantação das SRTs será transferido pelo

8/
-2
Fundo Nacional de Saúde (FNS), em parcela única, aos respectivos

m
fundos de saúde dos Estados, dos Municípios e Distrito Federal, devendo

co
ser aplicados na implantação e/ou implementação dos Serviços

l.
ai
gm
Residenciais Terapêuticos. ASSIM: Os recursos financeiros para o custeio

@
das atividades de que trata esta Portaria são oriundos das dotações

na
orçamentárias consignadas ao Ministério da Saúde e caberá às Secretarias

ce
Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, com apoio técnico do Ministério
.lu
la
da Saúde, estabelecer rotinas de acompanhamento, supervisão, controle e
ar

avaliação para a garantia do funcionamento com qualidade dos SRT.


ac
nn
ia
ar
-m

Questões
1
-4
04
.3
14

1. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


.8
62

De acordo com a organização do SUS estabelecida no Decreto


-0

7.508/2011, é possível afirmar que


na
ce

(A) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


Lu

promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pela


de

União, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar


s
ta

da iniciativa privada, sendo organizado de forma hierarquizada.


an
D

(B) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


a
ai

promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pelos


M

Estados e Distrito Federal, de forma direta ou indireta, mediante a


la
ar

participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de


C

forma regionalizada e não hierarquizada.


a
nn
ia

(C) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


ar

promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes


M

federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação


complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma
regionalizada e hierarquizada.
(D) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pelos

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Municípios, de forma direta ou indireta, mediante a participação
complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma não
hierarquizada.
(E) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes

04
federativos e pela iniciativa privada, de forma direta ou indireta, sendo

9:
:1
organizado de forma regionalizada e hierarquizada.

11
6
01
/2
2. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013

05
8/
De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de atendimento

-2
inicial à saúde do usuário no SUS são considerados

m
co
(A) Serviços Especiais de Acesso Aberto.

l.
ai
gm
(B) Portas de Entrada.

@
na
(C) Serviços Especiais de Acesso Primário.

ce
.lu
(D) Portas Iniciais do SUS. ar
la
(E) Serviços de Atenção Primária.
ac
nn
ia
ar

3. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro – 2012


-m
1

O Decreto Presidencial n˚ 7.508, de 28 de junho de 2011, dispõe


-4
04

sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, particularmente


.3

abordando o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação


14

interfederativa. Sobre estas considerações, assinale a alternativa correta.


.8
62

(A) As Regiões de Saúde não podem compor transferências de recursos


-0

entre os entes federativos, uma vez que são instituídas unicamente pelos
na
ce

municípios.
Lu

(B) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,


de

entre outros fatores, que o medicamento seja prescrito por profissional de


s
ta

saúde, no exercício regular de suas funções no SUS.


an
D

(C) O planejamento da saúde é facultativo para os entes públicos, sendo


a
ai

realizado somente como indutor de políticas para a iniciativa privada.


M
la
ar

(D) O usuário perde o direito assegurado à continuidade do cuidado em


C

saúde, quando não procurar os serviços, hospitais ou unidades integrantes


a
nn

da rede de atenção da respectiva região de seu domicílio.


ia
ar

(E) O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia


M

de acesso à saúde não serão utilizados como parâmetro para avaliação do


desempenho da prestação das ações de saúde, tendo em vista as
especificidades municipais.

4. IADES – EBSERH – SEDE – Gestão em Saúde – 2013

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O Decreto n˚ 7.508, de 28 de junho de 2011, visa dar mais
transparência à estrutura do SUS, com a finalidade de garantir maior
segurança jurídica na fixação das responsabilidades dos entes federativos,
para que o cidadão possa, de fato, conhecer as ações e os serviços de
saúde ofertados nas regiões de saúde e organizados em redes de atenção
à saúde. Sobre vertentes deste decreto, assinale a alternativa correta.

04
9:
:1
(A) O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES, em âmbito nacional,

11
observadas as diretrizes pactuadas pela CIB.

6
01
(B) A RENASES compreende todas as ações e serviços, que o SUS oferece

/2
05
ao usuário, para atendimento da integralidade da assistência à saúde.

8/
-2
(C) RENAME é a Relação Nacional de Medicamentos Especiais, atualizada,

m
a cada três anos pelo Ministério da Saúde.

co
l.
(D) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde,

ai
gm
articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de

@
garantir a equidade da assistência à saúde.

na
ce
(E) Serviços Especiais de Acesso Aberto são instâncias de pactuação
.lu
consensual entre os entes federativos, para definição das regras da gestão
la
ar
compartilhada do SUS.
ac
nn
ia
ar

5. IADES - EBSERH – HUOL/UFRN – 2013


-m
1

É correto afirmar que os Conselhos de Saúde foram constituídos


-4
04

para
.3
14

(A) executar, com o apoio da comunidade, as atividades principais da


.8

Atenção Básica à Saúde.


62
-0

(B) apoiar os órgãos legislativos na execução dos programas de saúde do


na

município.
ce
Lu

(C) exercer controle e fiscalização sobre as ações de saúde e aplicar


de

multas.
s
ta

(D) formular, fiscalizar e deliberar sobre as políticas de saúde.


an
D

(E) deliberar sobre a escolha das equipes médicas e assistentes de saúde


a
ai

que irão trabalhar nas ações de saúde do município.


M
la
ar
C
a

6. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Organizacional – 20135


nn
ia
ar

Considere que os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS)


M

estejam reunidos na capital do respectivo estado para discutir em


aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão
compartilhada do SUS. Nessa situação hipotética, com relação ao
planejamento das ações de saúde desse estado conforme o disposto no
Decreto n˚ 7.508/2011, assinale a alternativa correta.
(A) O planejamento de saúde a ser discutido é direcionado para os

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Aula 5

serviços públicos e não repercute nos serviços privados.
(B) O Mapa da Saúde é um instrumento importante e deverá ser utilizado
na identificação das necessidades de saúde para orientar o planejamento.
Nele constam os serviços da administração pública, sem a iniciativa
privada.

04
9:
(C) As etapas do processo e os prazos do planejamento municipal devem

:1
ocorrer em consonância com o planejamento estadual e o nacional, sendo

11
também pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

6
01
/2
(D) O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser realizado, de

05
maneira regionalizada, com base nas necessidades dos municípios, mas

8/
-2
sem considerar as metas de saúde.

m
co
(E) O planejamento não é obrigatório para os serviços públicos.

l.
ai
gm
@
7. FUNCAB – Sooterama – 2012

na
ce
O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde, disposto no
.lu
Decreto n° 7.508 de 2011, definirá as responsabilidades individuais e
la
ar
solidárias dos entes federativos com relação a alguns aspectos, entre os
ac

quais estão as ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de


nn
ia

saúde e a forma de controle e fiscalização da sua execução. Com base


ar

nisso, analise:
-m
1

I. A humanização do atendimento do usuário será fator


-4
04

determinante para o estabelecimento das metas de saúde


.3

previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.


14
.8

II. O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de


62
-0

garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no


na

âmbito do SUS, com base nas diretrizes estabelecidas pelo


ce

Plano Nacional de Saúde.


Lu
de

III. O Sistema Estadual de Auditoria e Avaliação do SUS, por


s

meio de serviço especializado, fará o controle e a fiscalização


ta
an

do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde.


D
a

Conforme análise, assinale a alternativa correta.


ai
M

A) Somente a afirmativa I está correta.


la
ar

B) Somente a afirmativa III está correta.


C
a
nn

C) Somente as afirmativas I e II estão corretas.


ia
ar

D) Somente as afirmativas II e III estão corretas.


M

E) As afirmativas I, II e III estão corretas.

8. CONUPE – Residência Médica – 2012

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Aula 5

Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de
diferentes densidades tecnológicas que, integrados por meio de sistemas
de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do
cuidado. Essa definição está relacionada a(à)
A) Redes de Atenção à Saúde.

04
9:
B) Territorialização.

:1
11
D) Região de Saúde.

6
01
C) Serviços Especiais de Acesso Aberto.

/2
05
E) Mapa da saúde.

8/
-2
m
co
9. FUNCAB - Analista em Saúde – Enfermeiro - 2011

l.
ai
gm
Na composição da Conferência de Saúde, a representação dos

@
usuários em relação ao conjunto dos demais segmentos deve ser de:

na
ce
a) 75%
.lu
b) 50%
la
ar
ac

c) 25%
nn
ia

d) 20%
ar
-m

e) 15%
1
-4
04
.3

10. CEPERJ – Enfermeiro – Fundação de Saúde-RJ – 2011


14
.8
62

O Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, define região de saúde


-0

como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


na

municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,


ce

econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de


Lu

transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o


de

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.


s
ta
an

Em relação às regiões de saúde é correto afirmar que para ser


D

instituída a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de


a
ai

atenção primária e de urgência e emergência.


M
la

( ) Certo ( ) Errado
ar
C
a
nn
ia

11. CEPERJ – Enfermeiro – Fundação de Saúde-RJ – 2011


ar
M

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES -


compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
atendimento da integralidade da assistência à saúde. Para garantir a
integralidade da assistência, compete ao Ministério da Saúde dispor
sobrea RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas
pela CIT.

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Aula 5

( ) Certo ( ) Errado

12. CEPERJ – Fonoaudiólogo – Fundação de Saúde-RJ – 2011


As Comissões Intergestores são instâncias de pactuação

04
consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão

9:
:1
compartilhada do SUS.

11
Em relação às Comissões Intergestores, é correto afirmar que as

6
01
Comissões Intergestores pactuarão as diretrizes gerais sobre Regiões de

/2
05
Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e

8/
demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde

-2
entre os entes federativos.

m
co
( ) Certo ( ) Errado

l.
ai
gm
@
na
13. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES

ce
- 2012
.lu
la
ar
As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de
ac

uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes


nn

pactuadas nas Fundações de Saúde.


ia
ar
-m

( ) Certo ( ) Errado
1
-4
04

14. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


.3
14

- 2012
.8
62

Os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que,


-0

em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento


na
ce

especial, são chamados de serviços especiais de acesso aberto.


Lu

( ) Certo ( ) Errado
de
s
ta
an
D

15. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


a
ai

- 2012
M
la

No que se refere à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais –


ar
C

RENAME –, é correto afirmar que O Ministério da Saúde poderá


a
nn

estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter


ia

especializado.
ar
M

( ) Certo ( ) Errado

16. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


- 2012

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Aula 5

O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de
recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e
pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente,
os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de
saúde do sistema, devendo ser utilizado na organização e integração das
ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes

04
9:
federativos em uma Região de Saúde.

:1
11
( ) Certo ( ) Errado

6
01
/2
05
17. CONSULPLAN – Prefeitura de Araçatuba-SP – 2011

8/
-2
Em conformidade ao que dispõe o Decreto nº. 7508/11, relacione as

m
co
colunas a seguir.

l.
ai
1. Comissões Intergestores.

gm
@
2. Rede de Atenção à Saúde.

na
ce
3. Portas de Entrada.
.lu
la
4. Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.
ar
ac

( ) Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.


nn
ia

( ) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de


ar
-m

complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da


1

assistência à saúde.
-4
04

( ) Instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para


.3
14

definição das regras da gestão compartilhada do SUS.


.8
62

( ) Estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à


-0

saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais


na

produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os


ce

mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos


Lu

resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.


de
s

A sequência está correta em


ta
an
D

a) 1, 2, 3, 4
a
ai

b) 1, 2, 4, 3
M
la

c) 3, 2, 1, 4
ar
C
a

d) 3, 1, 2, 4
nn
ia

e) 2, 3, 1, 4
ar
M

18. FUNCAB – Prefeitura de Magé-RJ – 2012


Atenção primária, urgência e emergência e vigilância em saúde são
serviços que fazem parte dos requisitos mínimos para que seja instituído
um(a):

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Aula 5

a) região de saúde.
b) área de saúde.
c) rede de atenção à saúde.
d) núcleo de saúde.

04
e) serviço especial de saúde.

9:
:1
11
6
01
19. AOCP – Prefeitura de Juazeiro-BA – 2012

/2
05
De acordo com o Decreto 7508/11, para ser instituída, a Região de

8/
-2
Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de

m
a) referência para saúde da mulher e saúde da criança, vigilância

co
l.
epidemiológica e sanitária, centro de apoio psicossocial.

ai
gm
b) serviços de atenção básica, referência laboratorial para exames de

@
média e alta complexidade, apoio logístico.

na
ce
c) atenção Primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção
.lu
ambulatorial especializada e hospitalar, vigilância em saúde.
la
ar
ac

d) protocolos e diretrizes clínicas em hospitais de referência, centro de


nn

atenção à saúde da mulher e da criança, vigilância sanitária.


ia
ar
-m

e) serviços especializados em saúde mental, referência ambulatorial para


saúde do homem, da mulher e da criança, serviço de vigilância
1
-4

epidemiológica.
04
.3
14
.8
62

20. UFPR - Residência Médica – 2012


-0

Recentemente, o decreto presidencial nº 7.508, de 28/06/2011,


na
ce

regulamentou a Lei Orgânica da Saúde, 21 anos após a sua publicação. O


Lu

documento traz importantes novidades quanto à gestão, ao controle social


de

e às relações entre os gestores do sistema, mas também reafirma antigos


s

conceitos que até hoje ainda não estão adequadamente


ta
an

operacionalizados. Dentre eles, retoma-se um conceito de região de saúde,


D

já muito conhecido, presente em normas e pactos anteriores, que vem a


a
ai

ser:
M
la
ar

a) o conjunto de unidades de saúde em um município.


C
a

b) o agrupamento de municípios geograficamente vizinhos, portadores de


nn

identidade cultural, econômica e social e que compartilham redes de


ia
ar

comunicação e de transportes.
M

c) as redes estaduais de saúde de uma das regiões brasileiras, como, por


exemplo, a rede sul de saúde.
d) o agrupamento de municípios, não necessariamente contíguos, mas
cujos partidos políticos são aliados, o que facilitaria os fluxos assistenciais.
e) a área de abrangência de Unidade Básica de Saúde.

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21. CEPERJ - Secretaria Estadual do Rio de Janeiro-RJ – 2011


O Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, define região de saúde
como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,

04
9:
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

:1
11
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o

6
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

01
/2
Em relação às regiões de saúde é correto afirmar que:

05
8/
a) para ser instituída a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e

-2
serviços de atenção primária e de urgência e emergência.

m
co
b) a instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado

l.
ai
pelos Conselhos de Saúde.

gm
@
c) as Regiões de Saúde serão referência para as transferências de

na
recursos entre os entes federativos.

ce
d) as Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de.lu
la
ar
uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes
ac

pactuadas nas Conferências de Saúde.


nn
ia
ar
-m

22. FUNCAB - Prefeitura de Magé-RJ – 2012


1
-4
04

“O conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de


.3

complexidade crescente, com a finalidade de garantir a


14
.8

integralidade da assistência à saúde”, refere-se à(ao):


62
-0

a) rede de atenção à saúde.


na

b) serviço especial de acesso aberto.


ce
Lu

c) protocolo clínico e diretriz terapêutica.


de

d) mapa de saúde.
s
ta
an

e) porta de entrada.
D
a
ai
M
la

23. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família e


ar

Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012


C
a
nn

Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, são Portas de


ia
ar

Entradas às ações dos serviços de saúde, EXCETO.


M

a) De atenção primária
b) De atenção de urgência e emergência
c) De atenção psicossocial
d) Especiais de acesso aberto

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Aula 5

e) Vigilância em saúde

24. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família e


Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012

04
Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, para assegurar

9:
:1
ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços

11
de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras

6
01
atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores,

/2
EXCETO.

05
8/
a) Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às

-2
ações e aos serviços de saúde

m
co
b) Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde

l.
ai
gm
c) Monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde

@
na
d) Ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde

ce
.lu
e) Adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação
la
às atualizações realizadas na RENASES
ar
ac
nn
ia
ar

25. CONSULPLAN - Prefeitura de Araçatuba-SP – 2012


-m

“O (A) _____________________ estabelecerá as diretrizes a serem observadas


1
-4

na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características


04

epidemiológicas e da organização nos entes federativos e nas Regiões de


.3
14

Saúde.” (Decreto Federal nº. 7508/11 – Art. 15).


.8
62

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa


-0

anterior.
na
ce

a) Comissão Intergestora da Saúde.


Lu
de

b) Conselho Nacional de Saúde.


s
ta

c) Ministério da Saúde.
an
D

d) Secretaria da Saúde.
a
ai

e) Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde.


M
la
ar
C
a

26. FUNCAB – Prefeitura de Magé-RJ – 2012


nn
ia
ar

Em relação ao processo de Planejamento da Saúde, analise as


M

afirmativas abaixo e, em seguida, marque a alternativa correta.


I. O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser
realizado de maneira regionalizada, com base nas
necessidades dos Municípios,
considerando o estabelecimento de metas de saúde.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

II. No planejamento da saúde, não devem ser considerados
os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, de
forma complementar ou não ao SUS.
III. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das
necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado

04
dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento

9:
:1
de metas de saúde.

11
a) Somente a I está correta.

6
01
/2
b) Somente a II está correta.

05
8/
c) Somente I e II estão corretas.

-2
m
d) Somente I e III estão corretas.

co
l.
e) Somente II e III estão corretas.

ai
gm
@
na
27. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família e

ce
.lu
Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012
ar
la
Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, a descrição
ac

geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de


nn
ia

saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a


ar

capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido


-m

a partir dos indicadores de saúde do sistema, é o conceito de:


1
-4
04

a) Mapa da Saúde
.3
14

b) Região de Saúde
.8
62

c) Rede de Atenção à Saúde


-0

d) Portas de Entrada
na
ce

e) Comissões Intergestores
Lu
de
s
ta

28. CEPERJ - Secretaria Estadual do Rio de Janeiro-RJ – 2011


an
D

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES -


a
ai

compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para


M
la

atendimento da integralidade da assistência à saúde.


ar
C

Para garantir a integralidade da assistência, compete ao Ministério


a
nn

da Saúde:
ia
ar

a) Determinar a relação de ações e serviços constantes da RENASES.


M

b) Consolidar e publicar as atualizações da RENASES, a cada 4 anos.


c) Dispor sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes
pactuadas pela CIT.
d) Financiar todas as ações e serviços de saúde de acordo com o
pactuado nas Comissões Intergestores.

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Aula 5

29. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria


Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

04
compreende a seleção e a padronização de medicamentos para

9:
atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. Deverá ser

:1
11
acompanhada do(a)

6
01
a) Formulário de Prescrição Terapêutica.

/2
05
b) Formulário de Indicação Terapêutica.

8/
-2
c) Formulário Terapêutico Nacional.

m
co
d) Protocolo Clínico de Indicação Medicamentosa.

l.
ai
e) Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde.

gm
@
na
ce
30. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria
.lu
Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012 la
ar
ac

As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o


nn

funcionamento das ações e dos serviços de saúde integrados em redes


ia
ar

de atenção à saúde. Em relação às afirmativas abaixo, marque V para as


-m

Verdadeiras e F para as Falsas.


1
-4

( ) A CIT, no âmbito da União, é vinculada ao Ministério da


04
.3

Saúde para efeitos administrativos e operacionais.


14
.8

( ) A CIB, no âmbito do Estado, vincula-se à Secretaria


62

Estadual de Saúde para efeitos administrativos e


-0

operacionais.
na
ce

( ) A Comissão Intergestores Regional – CIR, no âmbito


Lu

regional, vincula-se à Secretaria Estadual de Saúde para


de

efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as


s
ta

diretrizes da CIB.
an
D

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.


a
ai
M

a) V – F – F.
la
ar

b) F – V – V.
C
a
nn

c) F – V – F.
ia
ar

d) V – V – V.
M

e) F – F – V.

31. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria


Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012

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Aula 5

É de competência exclusiva da CIT a pactuação
( ) das diretrizes gerais para a composição da Relação
Nacional de Ações e Serviços de Saúde.
( ) dos critérios para o planejamento integrado das ações e
dos serviços de saúde da Região de Saúde.

04
9:
( ) das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões

:1
11
operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras

6
com outros países, respeitadas, em todos os casos, as

01
/2
normas que regem as relações internacionais.

05
8/
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

-2
m
a) V – F – F.

co
l.
b) V – V – V.

ai
gm
c) F – V – F.

@
na
d) F – V – V.

ce
.lu
e) F – F – V. la
ar
ac
nn

32. FUNCAB - Prefeitura de Vassouras-RJ – 2012


ia
ar
-m

O acordo de colaboração entre os entes federativos para a


organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por
1
-4

meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP).


04
.3

A respeito desse Contrato é INCORRETO afirmar que:


14
.8
62

a) tem o objetivo de organizar e integrar as ações e os serviços de saúde,


-0

soba responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde,


na

com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.


ce
Lu

b) o estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do


de

usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria é uma
s

das diretrizes que devem ser observadas pelo COAP para fins de garantia
ta
an

da gestão participativa.
D
a

c) definirá, entre outras coisas, as responsabilidades individuais e solidárias


ai
M

dos entes federativos com relação às ações e serviços de saúde, os


la

indicadores e as metas de saúde e os critérios de avaliação de


ar
C

desempenho.
a
nn

d) disporá basicamente e restritamente a respeito da oferta de ações e


ia
ar

serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e recuperação da


M

saúde em âmbito regional e inter-regional.


e) o desempenho aferido com base nos indicadores nacionais de garantia
de acesso servirá como parâmetro para avaliação do desempenho da
prestação das ações e dos serviços definidos no COAP em todas as
Regiões de Saúde.

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Aula 5

33. IPAD - Prefeitura de Recife-PE – 2012


De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.508/2011, analise as
afirmativas abaixo.

04
1) Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatórios

9:
:1
especializados deverão ter acesso livre aos usuários que o

11
procurem, configurando uma das portas de entrada às Redes

6
01
de Atenção à Saúde.

/2
05
2) A população indígena deverá seguir as mesmas regras de

8/
acesso aos serviços de saúde obedecidas pela população

-2
em geral, ficando extintos os serviços de saúde exclusivos

m
co
para indígenas.

l.
ai
3) O acesso à assistência farmacêutica prescinde de

gm
prescrição realizada por profissional do SUS.

@
na
Estão incorretas:

ce
a) 1 e 2, apenas. .lu
la
ar
ac

b) 1 e 3, apenas.
nn
ia

c) 2 e 3, apenas.
ar
-m

d) 2, apenas
1
-4

e) 1, 2 e 3.
04
.3
14
.8

34. CONSULPLAN – Prefeitura de Araçatuba-SP – 2012


62
-0

De acordo com o Decreto Federal nº. 7.508/11 é INCORRETO


na

afirmar que
ce
Lu

a) serviços especiais de acesso aberto são serviços de saúde específicos


de

para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação


s

laboral, necessita de atendimento especial.


ta
an
D

b) portas de entrada são serviços de atendimento inicial à saúde do


a

usuário no SUS.
ai
M
la

c) rede de atenção à saúde é um conjunto de ações e serviços de saúde


ar

articulados em níveis de complexidade decrescente, com a finalidade de


C
a

garantir a integralidade da assistência à saúde.


nn
ia

d) comissões intergestores são instâncias de pactuação consensual entre


ar
M

os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do


SUS.
e) mapa de saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelos SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente.

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Aula 5

35. FCC – MPU – 2007
A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos
Conselhos de Saúde, cuja representação dos usuários, na instância
municipal, é:

04
9:
a) numericamente menor, 25% em relação ao conjunto dos demais

:1
11
segmentos.

6
01
b) numericamente maior, 70% em relação ao conjunto dos demais

/2
segmentos.

05
8/
c) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

-2
m
d) definida pelo número de usuários que utilizam o sistema de saúde local.

co
l.
e) desnecessária, quando existem os movimentos populares de saúde.

ai
gm
@
na
ce
Questões Comentadas e Gabaritadas .lu
la
ar
ac
nn
ia
ar
-m

1. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


1
-4
04

De acordo com a organização do SUS estabelecida no Decreto


.3

7.508/2011, é possível afirmar que


14
.8

(A) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


62
-0

promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pela


na

União, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar


ce

da iniciativa privada, sendo organizado de forma hierarquizada.


Lu

(B) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


de

promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pelos


s
ta
an

Estados e Distrito Federal, de forma direta ou indireta, mediante a


D

participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de


a
ai

forma regionalizada e não hierarquizada.


M
la

(C) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de


ar
C

promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes


a
nn

federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação


ia

complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma


ar
M

regionalizada e hierarquizada.
(D) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde executados apenas pelos
Municípios, de forma direta ou indireta, mediante a participação
complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma não
hierarquizada.

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Aula 5

(E) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes
federativos e pela iniciativa privada, de forma direta ou indireta, sendo
organizado de forma regionalizada e hierarquizada.
Gabarito: C

04
9:
Comentários: Literalidade do art. 3˚: O SUS é constituído pela conjugação

:1
das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde

11
executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante

6
01
a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de

/2
05
forma regionalizada e hierarquizada.

8/
-2
m
co
2. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013

l.
ai
De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de atendimento

gm
inicial à saúde do usuário no SUS são considerados

@
na
(A) Serviços Especiais de Acesso Aberto.

ce
(B) Portas de Entrada. .lu
la
ar
ac

(C) Serviços Especiais de Acesso Primário.


nn
ia

(D) Portas Iniciais do SUS.


ar
-m

(E) Serviços de Atenção Primária.


1
-4

Gabarito: B
04
.3

Comentários: Art. 9˚ São Portas de Entrada às ações e aos serviços de


14

saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:


.8
62
-0
na

I - de atenção primária;
ce
Lu

II - de atenção de urgência e emergência;


de

III - de atenção psicossocial; e


s
ta
an

IV - especiais de acesso aberto.


D
a
ai
M

3. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro – 2012


la
ar
C

O Decreto Presidencial n˚ 7.508, de 28 de junho de 2011, dispõe


a
nn

sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, particularmente


ia

abordando o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação


ar
M

interfederativa. Sobre estas considerações, assinale a alternativa correta.


(A) As Regiões de Saúde não podem compor transferências de recursos
entre os entes federativos, uma vez que são instituídas unicamente pelos
municípios.
(B) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,
entre outros fatores, que o medicamento seja prescrito por profissional de

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Aula 5

saúde, no exercício regular de suas funções no SUS.
(C) O planejamento da saúde é facultativo para os entes públicos, sendo
realizado somente como indutor de políticas para a iniciativa privada.
(D) O usuário perde o direito assegurado à continuidade do cuidado em
saúde, quando não procurar os serviços, hospitais ou unidades integrantes

04
9:
da rede de atenção da respectiva região de seu domicílio.

:1
11
(E) O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia

6
de acesso à saúde não serão utilizados como parâmetro para avaliação do

01
/2
desempenho da prestação das ações de saúde, tendo em vista as

05
especificidades municipais.

8/
-2
Gabarito: B

m
co
Comentários: Vejamos de onde saíram as assertivas.

l.
ai
gm
Art. 6˚ As Regiões de Saúde serão referência para as

@
transferências de recursos entre os entes federativos.

na
ce
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do
.lu
cuidado em saúde, em todas as suas modalidades, nos
la
ar
serviços, hospitais e em outras unidades integrantes da rede
ac

de atenção da respectiva região.


nn
ia

Art. 15.
ar
-m

§ 1˚ O planejamento da saúde é obrigatório para os


1
-4

entes públicos e será indutor de políticas para a


04

iniciativa privada.
.3
14

Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência


.8
62

farmacêutica pressupõe, cumulativamente:


-0

II - ter o medicamento sido prescrito por profissional


na
ce

de saúde, no exercício regular de suas funções no


Lu

SUS;
de

Art. 35.
s
ta
an

§2˚ O desempenho aferido a partir dos indicadores


D

nacionais de garantia de acesso servirá como


a
ai

parâmetro para avaliação do desempenho da


M
la

prestação das ações e dos serviços definidos no


ar

Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde em


C
a

todas as Regiões de Saúde, considerando-se as


nn

especificidades municipais, regionais e estaduais.


ia
ar
M

4. IADES – EBSERH – SEDE – Gestão em Saúde – 2013


O Decreto n˚ 7.508, de 28 de junho de 2011, visa dar mais
transparência à estrutura do SUS, com a finalidade de garantir maior
segurança jurídica na fixação das responsabilidades dos entes federativos,
para que o cidadão possa, de fato, conhecer as ações e os serviços de
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Aula 5

saúde ofertados nas regiões de saúde e organizados em redes de
atenção à saúde. Sobre vertentes deste decreto, assinale a alternativa
correta.
(A) O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES, em âmbito nacional,
observadas as diretrizes pactuadas pela CIB.

04
9:
(B) A RENASES compreende todas as ações e serviços, que o SUS oferece

:1
ao usuário, para atendimento da integralidade da assistência à saúde.

11
6
(C) RENAME é a Relação Nacional de Medicamentos Especiais, atualizada,

01
/2
a cada três anos pelo Ministério da Saúde.

05
8/
(D) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde,

-2
articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de

m
co
garantir a equidade da assistência à saúde.

l.
ai
(E) Serviços Especiais de Acesso Aberto são instâncias de pactuação

gm
consensual entre os entes federativos, para definição das regras da gestão

@
na
compartilhada do SUS.

ce
.lu
Gabarito: B ar
la
Comentários: Literalidade novamente.
ac
nn

Art. 2˚.
ia
ar

IV - Comissões Intergestores - instâncias de


-m

pactuação consensual entre os entes


1
-4

federativos para definição das regras da gestão


04

compartilhada do SUS;
.3
14

VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de


.8
62

ações e serviços de saúde articulados em níveis


-0

de complexidade crescente, com a finalidade de


na

garantir a integralidade da assistência à saúde;


ce
Lu

Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de


de

Saúde - RENASES compreende todas as ações e


s

serviços que o SUS oferece ao usuário para


ta
an

atendimento da integralidade da assistência à saúde.


D
a

Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a


ai
M

RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes


la
ar

pactuadas pela CIT.


C
a

Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da


nn

Saúde consolidará e publicará as atualizações da


ia
ar

RENASES.
M

Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente


para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e
Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional,
observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da

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Aula 5

Saúde consolidará e publicará as atualizações da
RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos
e Diretrizes Terapêuticas.

5. IADES - EBSERH – HUOL/UFRN – 2013

04
9:
:1
É correto afirmar que os Conselhos de Saúde foram constituídos

11
para

6
01
(A) executar, com o apoio da comunidade, as atividades principais da

/2
05
Atenção Básica à Saúde.

8/
-2
(B) apoiar os órgãos legislativos na execução dos programas de saúde do

m
município.

co
l.
(C) exercer controle e fiscalização sobre as ações de saúde e aplicar

ai
gm
multas.

@
na
(D) formular, fiscalizar e deliberar sobre as políticas de saúde.

ce
.lu
(E) deliberar sobre a escolha das equipes médicas e assistentes de saúde
la
que irão trabalhar nas ações de saúde do município.
ar
ac

Gabarito: A
nn
ia

Comentários: A banca deu como certo a letra A, mas a correta é a letra D.


ar
-m

Os Conselhos de Saúde não aplicam multas e nem executam ações e


1

serviços de saúde (quem faz isso é o poder executivo e não o legislativo).


-4
04
.3
14

6. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Organizacional – 20135


.8
62

Considere que os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS)


-0

estejam reunidos na capital do respectivo estado para discutir em


na
ce

aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão


Lu

compartilhada do SUS. Nessa situação hipotética, com relação ao


de

planejamento das ações de saúde desse estado conforme o disposto no


s
ta

Decreto n˚ 7.508/2011, assinale a alternativa correta.


an
D

(A) O planejamento de saúde a ser discutido é direcionado para os


a
ai

serviços públicos e não repercute nos serviços privados.


M
la

(B) O Mapa da Saúde é um instrumento importante e deverá ser utilizado


ar

na identificação das necessidades de saúde para orientar o planejamento.


C
a

Nele constam os serviços da administração pública, sem a iniciativa


nn
ia

privada.
ar
M

(C) As etapas do processo e os prazos do planejamento municipal devem


ocorrer em consonância com o planejamento estadual e o nacional, sendo
também pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
(D) O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser realizado, de
maneira regionalizada, com base nas necessidades dos municípios, mas
sem considerar as metas de saúde.

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(E) O planejamento não é obrigatório para os serviços públicos.
Gabarito: C
Comentários: Decreto n˚ 7.508/2011,
Art. 1˚: V - Mapa da Saúde - descrição

04
geográfica da distribuição de recursos humanos e de

9:
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela

:1
11
iniciativa privada, considerando-se a capacidade

6
instalada existente, os investimentos e o desempenho

01
/2
aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.

05
8/
Art. 18.: O planejamento da saúde em âmbito

-2
estadual deve ser realizado de maneira regionalizada,

m
co
a partir das necessidades dos Municípios,

l.
considerando o estabelecimento de metas de saúde.

ai
gm
Art. 19.: Compete à Comissão Intergestores

@
na
Bipartite - CIB de que trata o inciso II do art. 30 pactuar

ce
as etapas do processo e os prazos do planejamento
.lu
municipal em consonância com os planejamentos
la
ar
estadual e nacional.
ac
nn
ia
ar

7. FUNCAB – Sooterama – 2012


-m
1

O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde, disposto no


-4
04

Decreto n° 7.508 de 2011, definirá as responsabilidades individuais e


.3

solidárias dos entes federativos com relação a alguns aspectos, entre os


14
.8

quais estão as ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de


62

saúde e a forma de controle e fiscalização da sua execução. Com base


-0

nisso, analise:
na
ce

I. A humanização do atendimento do usuário será fator


Lu

determinante para o estabelecimento das metas de saúde


de

previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.


s
ta
an

II. O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de


D

garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no


a
ai

âmbito do SUS, com base nas diretrizes estabelecidas pelo


M

Plano Nacional de Saúde.


la
ar
C

III. O Sistema Estadual de Auditoria e Avaliação do SUS, por


a
nn

meio de serviço especializado, fará o controle e a fiscalização


ia

do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde.


ar
M

Conforme análise, assinale a alternativa correta.


A) Somente a afirmativa I está correta.
B) Somente a afirmativa III está correta.
C) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
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E) As afirmativas I, II e III estão corretas.
Gabarito: C
Comentários: Segundo a referida lei: Art. 40. O Sistema Nacional de
Auditoria e Avaliação do SUS, por meio de serviço especializado, fará o
controle e a fiscalização do Contrato Organizativo de Ação Pública da

04
9:
Saúde.

:1
11
6
01
8. CONUPE – Residência Médica – 2012

/2
05
Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de diferentes

8/
-2
densidades tecnológicas que, integrados por meio de sistemas de apoio

m
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.

co
Essa definição está relacionada a(à)

l.
ai
gm
A) Redes de Atenção à Saúde.

@
na
B) Territorialização.

ce
.lu
D) Região de Saúde. ar
la
C) Serviços Especiais de Acesso Aberto.
ac
nn

E) Mapa da saúde.
ia
ar

Gabarito: A
-m

Comentários: Segundo o art. 2˚ da referida lei: VI - Rede de Atenção à


1
-4

Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de


04
.3

complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da


14

assistência à saúde;
.8
62
-0
na

9. FUNCAB - Analista em Saúde – Enfermeiro - 2011


ce
Lu

Na composição da Conferência de Saúde, a representação dos


de

usuários em relação ao conjunto dos demais segmentos deve ser de:


s
ta

a) 75%
an
D

b) 50%
a
ai
M

c) 25%
la
ar

d) 20%
C
a
nn

e) 15%
ia
ar

Gabarito: B
M

Comentários: Segundo o artigo 1˚ da Lei n˚ 8.142/1990: § 4° A


representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será
paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
Isso significa que 50% das vagas são destinadas aos usuários e os
outros 50% ao restante dos membros.

www.psicologianova.com.br| 53

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

10. CEPERJ – Enfermeiro – Fundação de Saúde-RJ – 2011


O Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, define região de saúde

04
como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de

9:
:1
municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,

11
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

6
01
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o

/2
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

05
8/
Em relação às regiões de saúde é correto afirmar que para ser

-2
instituída a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de

m
co
atenção primária e de urgência e emergência.

l.
ai
( ) Certo ( ) Errado

gm
@
Gabarito: E

na
ce
Comentários: Segundo o referido decreto temos de ter mais outras
condições para instituirmos as regiões de saúde. Veja: .lu
la
ar
ac

Art. 5˚ Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no


nn

mínimo, ações e serviços de:


ia
ar

I - atenção primária;
-m
1

II - urgência e emergência;
-4
04

III - atenção psicossocial;


.3
14

IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e


.8
62

V - vigilância em saúde.
-0
na
ce
Lu
de

11. CEPERJ – Enfermeiro – Fundação de Saúde-RJ – 2011


s
ta
an

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES -


D

compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para


a
ai

atendimento da integralidade da assistência à saúde. Para garantir a


M
la

integralidade da assistência, compete ao Ministério da Saúde dispor


ar

sobrea RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas


C
a

pela CIT.
nn
ia

( ) Certo ( ) Errado
ar
M

Gabarito: C
Comentários: Definição correta e coerente com o Decreto n° 7.508, de 28
de junho de 2011.

12. CEPERJ – Fonoaudiólogo – Fundação de Saúde-RJ – 2011

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 5

As Comissões Intergestores são instâncias de pactuação
consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão
compartilhada do SUS.
Em relação às Comissões Intergestores, é correto afirmar que as
Comissões Intergestores pactuarão as diretrizes gerais sobre Regiões de

04
Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e

9:
:1
demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde

11
entre os entes federativos.

6
01
( ) Certo ( ) Errado

/2
05
Gabarito: C

8/
-2
Comentários: Definição correta e coerente com o Decreto n° 7.508, de 28

m
co
de junho de 2011. Comissões Intergestores são instâncias de pactuação

l.
consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão

ai
gm
compartilhada do SUS.

@
na
Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão: II - diretrizes gerais sobre

ce
Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e
.lu
contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e
la
ar
serviços de saúde entre os entes federativos;
ac
nn
ia
ar

13. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


-m

- 2012
1
-4
04

As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de


.3

uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes


14
.8

pactuadas nas Fundações de Saúde.


62
-0

( ) Certo ( ) Errado
na

Gabarito: E
ce
Lu

Comentários: Art. 7˚ As Redes de Atenção à Saúde estarão


de

compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas,


s
ta

em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.


an
D
a
ai
M

14. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


la

- 2012
ar
C
a

Os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que,


nn

em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento


ia
ar

especial, são chamados de serviços especiais de acesso aberto.


M

( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Definição apresentada no art. 2 do Decreto n° 7.508/2011.

www.psicologianova.com.br| 55

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde
específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de
agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento
especial.

04
9:
:1
11
15. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES

6
01
- 2012

/2
05
No que se refere à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais –

8/
RENAME –, é correto afirmar que O Ministério da Saúde poderá

-2
estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter

m
co
especializado.

l.
ai
gm
( ) Certo ( ) Errado

@
Gabarito: C

na
ce
Comentários: Art. 28 do Decreto n° 7.508/2011: § 2o O Ministério da Saúde
.lu
la
poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de
ar
caráter especializado.
ac
nn
ia
ar

16. FUNCAB - Área de Saúde - Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES


-m

- 2012
1
-4
04

O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos


.3
14

humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela


.8

iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os


62

investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde


-0

do sistema, devendo ser utilizado na organização e integração das ações e


na
ce

dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em


Lu

uma Região de Saúde.


de

( ) Certo ( ) Errado
s
ta
an

Gabarito: E
D
a

Comentários: Art. 2 do Decreto n° 7.508/2011: V - Mapa da Saúde -


ai
M

descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e


la
ar

serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,


C

considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o


a
nn

desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.


ia
ar
M

17. CONSULPLAN – Prefeitura de Araçatuba-SP – 2011


Em conformidade ao que dispõe o Decreto nº. 7508/11, relacione as
colunas a seguir.
1. Comissões Intergestores.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

2. Rede de Atenção à Saúde.
3. Portas de Entrada.
4. Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.
( ) Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.

04
( ) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de

9:
:1
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da

11
assistência à saúde.

6
01
/2
( ) Instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para

05
definição das regras da gestão compartilhada do SUS.

8/
-2
( ) Estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à

m
saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais

co
l.
produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os

ai
gm
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos

@
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

na
ce
A sequência está correta em
.lu
a) 1, 2, 3, 4
la
ar
ac

b) 1, 2, 4, 3
nn
ia

c) 3, 2, 1, 4
ar
-m

d) 3, 1, 2, 4
1
-4

e) 2, 3, 1, 4
04
.3

Gabarito: C
14
.8

Comentários: Sem comentários.


62
-0
na
ce

18. FUNCAB – Prefeitura de Magé-RJ – 2012


Lu

Atenção primária, urgência e emergência e vigilância em saúde são


de
s

serviços que fazem parte dos requisitos mínimos para que seja instituído
ta
an

um(a):
D
a

a) região de saúde.
ai
M

b) área de saúde.
la
ar

c) rede de atenção à saúde.


C
a
nn

d) núcleo de saúde.
ia
ar

e) serviço especial de saúde.


M

Gabarito: A
Comentários: Segundo o Decreto n° 7.508/2011:
Art. 5˚ Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no
mínimo, ações e serviços de:

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Professor Alyson Barros
Aula 5

I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

04
V - vigilância em saúde.

9:
:1
11
6
01
19. AOCP – Prefeitura de Juazeiro-BA – 2012

/2
05
De acordo com o Decreto 7508/11, para ser instituída, a Região de

8/
-2
Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de

m
a) referência para saúde da mulher e saúde da criança, vigilância

co
l.
epidemiológica e sanitária, centro de apoio psicossocial.

ai
gm
b) serviços de atenção básica, referência laboratorial para exames de

@
média e alta complexidade, apoio logístico.

na
ce
c) atenção Primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção
.lu
ambulatorial especializada e hospitalar, vigilância em saúde.
la
ar
ac

d) protocolos e diretrizes clínicas em hospitais de referência, centro de


nn

atenção à saúde da mulher e da criança, vigilância sanitária.


ia
ar
-m

e) serviços especializados em saúde mental, referência ambulatorial para


saúde do homem, da mulher e da criança, serviço de vigilância
1
-4

epidemiológica.
04
.3

Gabarito: C
14
.8
62

Comentários: Segundo o Decreto n° 7.508/2011:


-0

Art. 5˚ Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no


na

mínimo, ações e serviços de:


ce
Lu

I - atenção primária;
de
s

II - urgência e emergência;
ta
an

III - atenção psicossocial;


D
a
ai

IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e


M
la

V - vigilância em saúde.
ar
C
a
nn

20. UFPR - Residência Médica – 2012


ia
ar
M

Recentemente, o decreto presidencial nº 7.508, de 28/06/2011,


regulamentou a Lei Orgânica da Saúde, 21 anos após a sua publicação. O
documento traz importantes novidades quanto à gestão, ao controle social
e às relações entre os gestores do sistema, mas também reafirma antigos
conceitos que até hoje ainda não estão adequadamente
operacionalizados. Dentre eles, retoma-se um conceito de região de saúde,

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

já muito conhecido, presente em normas e pactos anteriores, que
vem a ser:
a) o conjunto de unidades de saúde em um município.
b) o agrupamento de municípios geograficamente vizinhos, portadores de
identidade cultural, econômica e social e que compartilham redes de

04
9:
comunicação e de transportes.

:1
11
c) as redes estaduais de saúde de uma das regiões brasileiras, como, por

6
exemplo, a rede sul de saúde.

01
/2
d) o agrupamento de municípios, não necessariamente contíguos, mas

05
8/
cujos partidos políticos são aliados, o que facilitaria os fluxos assistenciais.

-2
m
e) a área de abrangência de Unidade Básica de Saúde.

co
l.
Gabarito: B

ai
gm
Comentários: Para efeito deste Decreto, considera-se Região de Saúde

@
como espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de

na
ce
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
.lu
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
la
ar
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
ac

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.


nn
ia
ar
-m

21. CEPERJ - Secretaria Estadual do Rio de Janeiro-RJ – 2011


1
-4
04

O Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, define região de saúde


.3

como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


14

municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,


.8
62

econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de


-0

transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o


na

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.


ce
Lu

Em relação às regiões de saúde é correto afirmar que:


de

a) para ser instituída a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e


s
ta

serviços de atenção primária e de urgência e emergência.


an
D

b) a instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado


a
ai

pelos Conselhos de Saúde.


M
la
ar

c) as Regiões de Saúde serão referência para as transferências de


C

recursos entre os entes federativos.


a
nn

d) as Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de


ia
ar

uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes


M

pactuadas nas Conferências de Saúde.


Gabarito: C
Comentários: Segundo o Decreto n° 7.508/2011:
Art. 5˚ Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no
mínimo, ações e serviços de:

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Aula 5

I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

04
V - vigilância em saúde.

9:
:1
11
6
01
/2
05
22. FUNCAB - Prefeitura de Magé-RJ – 2012

8/
-2
“O conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de

m
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a

co
l.
integralidade da assistência à saúde”, refere-se à(ao):

ai
gm
a) rede de atenção à saúde.

@
na
b) serviço especial de acesso aberto.

ce
.lu
c) protocolo clínico e diretriz terapêutica. la
ar
d) mapa de saúde.
ac
nn

e) porta de entrada.
ia
ar

Gabarito: A
-m
1

Comentários: Segundo o Decreto n° 7.508/2011, art. 2˚: VI - Rede de


-4
04

Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em


.3

níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a


14
.8

integralidade da assistência à saúde.


62
-0
na

23. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família e


ce
Lu

Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012


de

Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, são Portas de


s
ta

Entradas às ações dos serviços de saúde, EXCETO.


an
D

a) De atenção primária
a
ai
M

b) De atenção de urgência e emergência


la
ar

c) De atenção psicossocial
C
a
nn

d) Especiais de acesso aberto


ia
ar

e) Vigilância em saúde
M

Gabarito: E
Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011:
Art. 9˚ São Portas de Entrada às ações e aos serviços de
saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:
I - de atenção primária;
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Aula 5

II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial; e
IV - especiais de acesso aberto.

04
24. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família e

9:
:1
Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012

11
6
01
Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, para assegurar

/2
ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços

05
de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras

8/
-2
atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores,

m
EXCETO.

co
l.
ai
a) Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às

gm
ações e aos serviços de saúde

@
na
b) Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde

ce
.lu
c) Monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde ar
la
d) Ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde
ac
nn

e) Adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação


ia
ar

às atualizações realizadas na RENASES


-m

Gabarito: E
1
-4
04

Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011:


.3
14

Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal,


.8

igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS,


62

caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que


-0

venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:


na
ce

I - garantir a transparência, a integralidade e a


Lu

equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde;


de
s

II - orientar e ordenar os fluxos das ações e dos


ta
an

serviços de saúde;
D
a

III - monitorar o acesso às ações e aos serviços de


ai
M

saúde; e
la
ar

IV - ofertar regionalmente as ações e os serviços de


C
a

saúde.
nn
ia
ar
M

25. CONSULPLAN - Prefeitura de Araçatuba-SP – 2012


“O (A) _____________________ estabelecerá as diretrizes a serem observadas
na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características
epidemiológicas e da organização nos entes federativos e nas Regiões de
Saúde.” (Decreto Federal nº. 7508/11 – Art. 15).

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 5

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa
anterior.
a) Comissão Intergestora da Saúde.
b) Conselho Nacional de Saúde.

04
c) Ministério da Saúde.

9:
:1
d) Secretaria da Saúde.

11
6
e) Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde.

01
/2
Gabarito: B

05
8/
Comentários: § 3˚ O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as

-2
diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de

m
co
acordo com as características epidemiológicas e da organização de

l.
ai
serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.

gm
@
na
ce
26. FUNCAB – Prefeitura de Magé-RJ – 2012
.lu
Em relação ao processo de Planejamento da Saúde, analise as
la
ar

afirmativas abaixo e, em seguida, marque a alternativa correta.


ac
nn

I. O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser


ia
ar

realizado de maneira regionalizada, com base nas


-m

necessidades dos Municípios,


1
-4

considerando o estabelecimento de metas de saúde.


04
.3

II. No planejamento da saúde, não devem ser considerados


14
.8

os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, de


62

forma complementar ou não ao SUS.


-0
na

III. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das


ce

necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado


Lu

dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento


de

de metas de saúde.
s
ta
an

a) Somente a I está correta.


D
a

b) Somente a II está correta.


ai
M

c) Somente I e II estão corretas.


la
ar
C

d) Somente I e III estão corretas.


a
nn

e) Somente II e III estão corretas.


ia
ar

Gabarito: D
M

Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011, Art. 16. No planejamento


devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa
privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor
os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.

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Aula 5

27. NUCEPE - Residência Multiprofissional em Saúde da Família
e Comunidade - Secretaria Estadual de Saúde do Piauí-PI – 2012
Segundo o Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011, a descrição
geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de
saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a

04
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido

9:
:1
a partir dos indicadores de saúde do sistema, é o conceito de:

11
6
a) Mapa da Saúde

01
/2
b) Região de Saúde

05
8/
c) Rede de Atenção à Saúde

-2
m
d) Portas de Entrada

co
l.
ai
e) Comissões Intergestores

gm
Gabarito: A

@
na
Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011, art. 2˚: Mapa da Saúde -

ce
.lu
descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e
la
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,
ar
ac

considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o


nn

desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.


ia
ar
-m
1

28. CEPERJ - Secretaria Estadual do Rio de Janeiro-RJ – 2011


-4
04

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES -


.3
14

compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para


.8
62

atendimento da integralidade da assistência à saúde.


-0

Para garantir a integralidade da assistência, compete ao Ministério


na

da Saúde:
ce
Lu

a) Determinar a relação de ações e serviços constantes da RENASES.


de
s

b) Consolidar e publicar as atualizações da RENASES, a cada 4 anos.


ta
an

c) Dispor sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes


D
a

pactuadas pela CIT.


ai
M

d) Financiar todas as ações e serviços de saúde de acordo com o


la
ar

pactuado nas Comissões Intergestores.


C
a

Gabarito: C
nn
ia
ar

Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011, art. 22. O Ministério da


M

Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas as


diretrizes pactuadas pela CIT.

29. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria


Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012

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Professor Alyson Barros
Aula 5

A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME
compreende a seleção e a padronização de medicamentos para
atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. Deverá ser
acompanhada do(a)
a) Formulário de Prescrição Terapêutica.

04
9:
b) Formulário de Indicação Terapêutica.

:1
11
c) Formulário Terapêutico Nacional.

6
01
d) Protocolo Clínico de Indicação Medicamentosa.

/2
05
e) Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde.

8/
-2
Gabarito: C

m
co
Comentários: Segundo o Decreto 7.508/2011, art. 25. A Relação Nacional

l.
ai
de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a

gm
padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças

@
ou de agravos no âmbito do SUS.

na
ce
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário
.lu
la
Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o
ar

uso dos seus medicamentos.


ac
nn
ia
ar
-m

30. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria


1

Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012


-4
04

As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o


.3
14

funcionamento das ações e dos serviços de saúde integrados em redes


.8

de atenção à saúde. Em relação às afirmativas abaixo, marque V para as


62
-0

Verdadeiras e F para as Falsas.


na

( ) A CIT, no âmbito da União, é vinculada ao Ministério da


ce

Saúde para efeitos administrativos e operacionais.


Lu
de

( ) A CIB, no âmbito do Estado, vincula-se à Secretaria


s
ta

Estadual de Saúde para efeitos administrativos e


an

operacionais.
D
a
ai

( ) A Comissão Intergestores Regional – CIR, no âmbito


M

regional, vincula-se à Secretaria Estadual de Saúde para


la
ar

efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as


C

diretrizes da CIB.
a
nn
ia

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.


ar
M

a) V – F – F.
b) F – V – V.
c) F – V – F.
d) V – V – V.
e) F – F – V.

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Aula 5

Gabarito: D
Comentários: Sem comentários. Todas estão literais no Decreto n˚
7.508/2011.

04
31. UPE - Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva - Secretaria

9:
:1
Estadual de Saúde do Pernambuco-PE – 2012

11
6
É de competência exclusiva da CIT a pactuação

01
/2
( ) das diretrizes gerais para a composição da Relação

05
Nacional de Ações e Serviços de Saúde.

8/
-2
( ) dos critérios para o planejamento integrado das ações e

m
co
dos serviços de saúde da Região de Saúde.

l.
ai
( ) das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões

gm
operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras

@
na
com outros países, respeitadas, em todos os casos, as

ce
normas que regem as relações internacionais.
.lu
la
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
ar
ac

a) V – F – F.
nn
ia
ar

b) V – V – V.
-m

c) F – V – F.
1
-4
04

d) F – V – V.
.3
14

e) F – F – V.
.8
62

Gabarito: B
-0

Comentários: Segundo o Decreto n˚ 7.508/2011. Art. 32. Parágrafo único:


na
ce

Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:


Lu

I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;


de
s

II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e


ta
an

serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do


D

compartilhamento da gestão; e
a
ai
M

III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões


la

operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras


ar
C

com outros países, respeitadas, em todos os casos, as


a
nn

normas que regem as relações internacionais.


ia
ar
M

32. FUNCAB - Prefeitura de Vassouras-RJ – 2012


O acordo de colaboração entre os entes federativos para a
organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por
meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP).
A respeito desse Contrato é INCORRETO afirmar que:

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a) tem o objetivo de organizar e integrar as ações e os serviços de
saúde, soba responsabilidade dos entes federativos em uma Região de
Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos
usuários.
b) o estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do

04
usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria é uma

9:
:1
das diretrizes que devem ser observadas pelo COAP para fins de garantia

11
da gestão participativa.

6
01
c) definirá, entre outras coisas, as responsabilidades individuais e solidárias

/2
05
dos entes federativos com relação às ações e serviços de saúde, os

8/
indicadores e as metas de saúde e os critérios de avaliação de

-2
desempenho.

m
co
d) disporá basicamente e restritamente a respeito da oferta de ações e

l.
ai
serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e recuperação da

gm
saúde em âmbito regional e inter-regional.

@
na
e) o desempenho aferido com base nos indicadores nacionais de garantia

ce
.lu
de acesso servirá como parâmetro para avaliação do desempenho dala
prestação das ações e dos serviços definidos no COAP em todas as
ar
ac

Regiões de Saúde.
nn
ia

Gabarito: D
ar
-m

Comentários: “disporá basicamente e restritamente a respeito da oferta


1

de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e


-4
04

recuperação da saúde em âmbito regional e inter-regional.”? Nunca!


.3

Segundo o Decreto n˚ 7.508/2011, art. 2˚: II - Contrato Organizativo da


14
.8

Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes


62

federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de


-0

saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de


na

responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de


ce
Lu

desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de


de

controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários


s

à implementação integrada das ações e serviços de saúde;


ta
an
D
a
ai
M
la

33. IPAD - Prefeitura de Recife-PE – 2012


ar
C
a

De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.508/2011, analise as


nn

afirmativas abaixo.
ia
ar
M

1) Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatórios


especializados deverão ter acesso livre aos usuários que o
procurem, configurando uma das portas de entrada às Redes
de Atenção à Saúde.
2) A população indígena deverá seguir as mesmas regras de
acesso aos serviços de saúde obedecidas pela população

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em geral, ficando extintos os serviços de saúde exclusivos
para indígenas.
3) O acesso à assistência farmacêutica prescinde de
prescrição realizada por profissional do SUS.
Estão incorretas:

04
9:
a) 1 e 2, apenas.

:1
11
b) 1 e 3, apenas.

6
01
/2
c) 2 e 3, apenas.

05
8/
d) 2, apenas

-2
e) 1, 2 e 3.

m
co
Gabarito: E

l.
ai
gm
Comentários: A atenção hospitalar não é porta de entrada do SUS. Temos

@
regras diferenciadas para a configuração do SUS para populações

na
ce
indígenas. E, por fim, o acesso à assistência farmacêutica IMprescinde de
.lu
prescrição realizada por profissional do SUS. la
ar
ac
nn

34. CONSULPLAN – Prefeitura de Araçatuba-SP – 2012


ia
ar
-m

De acordo com o Decreto Federal nº. 7.508/11 é INCORRETO


afirmar que
1
-4
04

a) serviços especiais de acesso aberto são serviços de saúde específicos


.3

para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação


14
.8

laboral, necessita de atendimento especial.


62
-0

b) portas de entrada são serviços de atendimento inicial à saúde do


na

usuário no SUS.
ce
Lu

c) rede de atenção à saúde é um conjunto de ações e serviços de saúde


de

articulados em níveis de complexidade decrescente, com a finalidade de


s

garantir a integralidade da assistência à saúde.


ta
an

d) comissões intergestores são instâncias de pactuação consensual entre


D
a

os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do


ai
M

SUS.
la
ar

e) mapa de saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos


C
a

humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelos SUS e pela


nn

iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente.


ia
ar
M

Gabarito: C
Comentários: Complexidade crescente.

35. FCC – MPU – 2007

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A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos
Conselhos de Saúde, cuja representação dos usuários, na instância
municipal, é:
a) numericamente menor, 25% em relação ao conjunto dos demais

04
segmentos.

9:
:1
b) numericamente maior, 70% em relação ao conjunto dos demais

11
segmentos.

6
01
/2
c) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

05
8/
d) definida pelo número de usuários que utilizam o sistema de saúde local.

-2
m
e) desnecessária, quando existem os movimentos populares de saúde.

co
l.
Gabarito: C

ai
gm
Comentários: Paritária! Paritária! Paritária! Paritária! Paritária! Paritária!

@
na
ce
.lu
la
ar
ac
nn
ia
ar
-m
1
-4
04
.3
14
.8
62
-0
na
ce
Lu
de
s
ta
an
D
a
ai
M
la
ar
C
a
nn
ia
ar
M

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