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Ato Fato
Ato Fato
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo procura analisar a teoria geral dos fatos jurídicos, expondo de forma
didática e científica suas espécies, com relevo especial para uma delas: o ato-fato jurídico.
Entender algumas noções básicas sobre este tema mostra-se de grande importância
especialmente em dois momentos no estudo do Direito: no início dos estudos das relações
jurídicas e ao tratar dos negócios jurídicos.
E justamente com os fatos jurídicos é que nascem as relações jurídicas, dentro das
quais se identificam: os sujeitos dessa relação (ativo e passivo), as espécies de obrigações
daí decorrentes (dar, fazer ou não fazer alguma coisa), a natureza dos direitos envolvidos
(pessoais e reais) etc.
Das palavras de Maria Helena Diniz é possível extrair a relevância da teoria geral
dos fatos jurídicos. Para ela, “realmente, do direito objetivo não surgem diretamente os
direitos subjetivos; é necessária uma ‘força’ de propulsão ou causa, que se denomina ‘fato
jurídico’” (2003, p. 321).
Evidente que não basta a existência de normas abstratas, haja vista emergir
efetivamente a importância do direito objetivo tão somente quando os fenômenos
hipotéticos previstos ocorrerem no plano concreto.
Quanto aos negócios jurídicos, não obstante seja espécie do gênero fato jurídico, o
tema mereceu especial atenção dentro do Direito Civil, principalmente diante do atual
Código Civil, assunto a ser melhor desenvolvido oportunamente.
José Abreu Filho traça o liame para que o fato seja ou não considerado jurídico,
observando que “um mesmo acontecimento poderia ser jurídico ou material,
diferenciando-se um do outro pela produtividade de efeitos jurídicos, peculiar ao
primeiro e inexistente no segundo” (1997, p. 4, grifado no original).
Isso em oposição ao que ocorre com uma forte chuva que destrói uma plantação
de soja. Deste evento podem surgir, por exemplo, obrigações entre uma seguradora e um
agricultor (caso haja um contrato de seguro); pode tornar aceitável pelo Direito o
descumprimento do prazo para entrega da soja aos compradores da safra etc.
Aliás, fazendo uso das palavras de San Tiago Dantas, inevitável concluir que “a
noção de fato jurídico é amplíssima; tão ampla que não se pode trabalhar com ela sem
submetê-la a uma minuciosa classificação” (1979, p. 252) – o que acontecerá a seguir.
Conforme anteriormente mencionado, fato jurídico pode tanto decorrer de ação humana,
quanto da natureza.
“Todo fato jurídico em que, na composição do seu suporte fático, entre apenas fatos
da natureza, independentes de ato humano como dado essencial, denomina-se fato jurídico
stricto sensu” (MELLO, 2003, p. 127, grifo nosso).
1 Nenhuma classificação é unânime e para ilustrar isso, interessante trazer à baila posicionamento de peso de Miguel Maria
Serpa Lopes (1989, p. 367), que classificou a descoberta de tesouro (art. 607 CC/16) e a invenção (encontro de coisa perdida –
art. 603 CC/16) como fatos e não atos jurídicos, anotando que no primeiro caso “a propriedade é adquirida sem que
intervenha a vontade como elemento preponderante”, havendo “a mesma ausência de intencionalidade” no segundo fato, o
que já põe em relevo a controvérsia sobre as classificações e considera o elemento volitivo como inerente ao ato jurídico.
Nestes casos, estamos diante dos fatos jurídicos ordinários, como o nascimento,
maioridade (civil, penal, eleitoral etc.), a morte, a condição de idoso nos termos da lei (cf.
Estatuto do Idoso, por exemplo), o decurso do tempo, do qual decorre diretamente a
prescrição, a decadência etc.
Enfim, não se pode deixar de considerar que a lei não tem como prescrever como
ocorrerão esses fatos, mas tão somente estipula qual a postura que devem tomar as
pessoas por ele envolvidas.
“Por essa razão, a norma jurídica que regula o abandono de álveo pelo rio, não o
proíbe, não o determina, nem estabelece regras de como se deve processar, apenas
prescreve como se devem comportar as pessoas afetadas por ele” (MELLO, 2003, p. 129,
grifado no original).
O próprio artigo 393, do Código Civil, em seu parágrafo único, define: “o caso
fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou
impedir” (g.n.).
E dessa definição não é possível concluir pela distinção entre os dois fenômenos.
Os fatos jurídicos quando não decorrem da natureza (fato jurídico em sentido estrito), tem
origem com a atuação humana.
Uma delas sustentando que o ato jurídico é sempre lícito e a outra admitindo
também o ato ilícito como espécie de ato jurídico.
Por outro lado, a presença da vontade (que por sinal é característica humana e
por isso não caracteriza o fato jurídico natural) sim é essencial para caracterização do ato
jurídico. Assim, o sujeito pratica uma conduta com consciência e essa conduta deverá
estar prevista na norma jurídica.
Os atos jurídicos em sentido estrito (ou stricto sensu) correspondem àqueles atos jurídicos
praticados tão somente de acordo com o ordenamento jurídico, ou seja, nos termos
prescritos nas normas jurídicas, na medida em que se consegue identificar regramento
que regule aquela conduta, sem a presença do intuito negocial.
Tais atos têm como espécies os atos materiais (ou reais) e as participações, sendo os
primeiros “simples atuação humana, baseada em uma vontade consciente, tendente a
produzir efeitos jurídicos previstos em lei” e os segundos “atos de mera comunicação,
dirigidos a determinado destinatário, e sem conteúdo negocial”. São exemplos: dos
primeiros a despedida sem justa causa de empregado não estável; dos segundos: a
intimação e a notificação (2007, p. 305-306).
Interessante notar que nos atos jurídicos em sentido estrito não ocorre
composição de interesses, mas é considerável a atuação da vontade ou, ao menos, da
consciência no momento da conduta. Isso porque mais à frente constatar-se-á que há atos
humanos nos quais este elemento psíquico é irrelevante (atos-fatos jurídicos), o que
também não é unânime da doutrina.
Para Orlando Gomes, a distinção entre os atos humanos nos quais a vontade (ou
consciência) é considerável e os atos nos quais o elemento volitivo não tem a menor
relevância “não tem a menor utilidade” (2001, p. 255).
Conclui-se, pois, que nos atos jurídicos o ordenamento tem por relevante a
vontade, tanto nos negócios jurídicos quanto nos atos jurídicos em sentido estrito. Porém,
nos últimos, além da manifestação da vontade, existe uma prescrição legal da qual o
sujeito não pode escapar, não havendo mobilidade para estipulação de seus efeitos como
nos negócios jurídicos.
Analisada sua estrutura, nada mais coerente do que trazer uma definição
completa do ato jurídico stricto sensu, como sendo
[...] o fato jurídico que tem por elemento nuclear do suporte fáctico manifestação ou
declaração2 unilateral de vontade cujos efeitos jurídicos são prefixados pelas normas
jurídicas e invariáveis, não cabendo às pessoas qualquer poder de escolha da categoria
jurídica ou de estruturação do conteúdo das relações jurídicas respectivas. (MELLO,
2003, p. 159).
Por outro lado, não se pode deixar de mencionar que a eles também pode ser
atribuída a denominação atos meramente lícitos ou, nos termos do artigo 185 do Código
Civil, atos jurídicos lícitos.
2 Infere-se da lição de Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald que a exteriorização da vontade ocorre através da
declaração ou da manifestação, sendo a primeira uma forma mais explícita, às vezes até formal, uma “manifestação
qualificada”; já a manifestação é extraída de um comportamento, como o sujeito que joga fora um tênis – manifesta, assim,
que não mais o quer (op. cit., p. 423).
A expressão atos jurídicos lícitos parece útil aos atos humanos não negociais, haja
vista achar-se empregada no sentido de indicar a aplicação aos atos jurídicos não
negociais todas as disposições cabíveis e previstas para os negócios jurídicos.
Através dessa disposição legal, portanto, constata-se que os atos jurídicos lícitos
não negociais tiveram importância secundária em relação aos atos negociais, inclusive os
atos-fatos jurídicos.
O contexto no qual se insere o negócio jurídico já foi exposto, mas para facilitar a
compreensão, necessário dizer que é espécie do gênero ato jurídico, assim como o ato
jurídico em sentido estrito (atos meramente lícitos) e os atos ilícitos (neste caso, se
considerados como tal).
Interessante expor que nos atos jurídicos em sentido estrito o sujeito age de
forma lícita e a lei prevê e determina os efeitos daquela ação (como no pagamento de uma
dívida). Enquanto que no caso dos negócios jurídicos, os efeitos deste ato jurídico, que
também devem ser lícitos são determinados pelas partes próprias através da composição
de seus interesses para um fim por eles escolhido.
Mais uma vez, utilizamo-nos das palavras de Flávio Tartuce para aclarar os
dizeres acima: “diante de uma composição de vontade de partes, que dita a existência de
efeitos, há a criação de um instituto próprio, visando regular direitos e deveres” (2007, p.
310, grifo nosso).
No entanto, não haveria que se esperar outra coisa, na medida em que é nessa
categoria de ato jurídico em que os sujeitos da relação jurídica podem utilizar a
criatividade para nortear os efeitos, o que não ocorre nos atos jurídicos em sentido estrito.
Nestes, os efeitos necessariamente estarão previstos em lei, bastando que o sujeito atue.
O ato ilícito é antijurídico, ou seja, uma ação humana que ocorre em desacordo com a
harmonia do ordenamento jurídico.
3 Esclareça-se que o uso da expressão negócios jurídicos ganhou força na doutrina ocidental a partir da metade do século
XX. Apenas o BGB alemão utilizava-se da expressão. Isso em virtude da forte influência da escola francesa da Exegese, com
exagerado apego aos textos legais, limitou-se a difundir a expressão ato jurídico (acte juridique), constante do Código
Napoleônico, mitigando a expressão negócio jurídico (Marcos Bernardes de Mello, op.cit., p.150-151).
4 No mesmo sentido: Maria Helena Diniz (2003, p. 323); Pontes de Miranda (2000, p. 222); Miguel Reale (2005, p. 206). Para
este último, “os atos lícitos e os atos ilícitos são espécies de atos jurídicos, ficando, assim, superada a falsa sinonímia entre
jurídico e lícito” (grifado no original). Com opinião eclética, Silvio de Salvo Venosa afirma ser o ato ilícito uma espécie de ato
jurídico em razão de seus efeitos, entretanto, pondera não considerar “o sentido intrínseco da palavra, pois o ilícito não pode
ser jurídico”; sugere, então, a expressão atos humanos ou atos jurígenos (2005, p. 362).
[...] jurídico tem um sentido que abrange tudo aquilo, e somente aquilo, que, por força da
incidência da norma jurídica, entra no mundo jurídico. Para ser jurídico é preciso que o
fato esteja previsto como suporte fáctico de uma norma jurídica juridicizante e receba a
sua incidência (...) a ilicitude (= contrariedade a direito) constitui, exatamente, elemento
nuclear do suporte fáctico de uma série de atos e fato que estão regulados (previstos) por
normas jurídicas.
Rubens Limongi França apresenta mesma linha de raciocínio, pois para ele “os
atos jurídicos podem ser lícitos ou ilícitos”, sendo que a estes últimos “convencionou-se
chamar apenas ato ilícito” (1996, p. 124).
De qualquer modo essa classificação (como ato jurídico ou não), não obstante
tenha importância, não tem tanta relevância quanto o tratamento que lhe é dado pelo
Código Civil (1997, p. 11).
Isso porque recebe atenção especial do legislador (até maior do que os atos
jurídicos em sentido estrito), na medida em que tanto o artigo 186 define o que é ato ilícito
e o artigo 187 estabelece que o abuso de direito também caracteriza ato ilícito.
Assim, segundo o artigo 186, comete ato ilícito aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral.
Destaque para o fato de que o novo Diploma Privado corrigiu equivoco do artigo
159 do Código Civil de 1916, que mencionava violar de direito ou causar dano a outrem
(GONÇALVES, 2007, p. 450).
Mais que isso, o artigo 187 faz com que se perceba uma característica muito forte
da nova lei civil: a concretude. Esse aspecto decorre da presença das chamadas cláusulas
gerais, ou seja, expressões abertas à interpretação dos operadores do Direito, inclusive os
magistrados, que aplicarão tais conceitos ao caso concreto, permitindo interpretação mais
ampla e de acordo com os valores existentes na sociedade e observando todo o sistema
jurídico (especialmente a Constituição Federal).
Percebe-se, portanto, que também cometerá ato ilícito aquele que contar com um
direito, mas extrapolar o seu exercício, o que deixa evidente que o aspecto individualista
da legislação de 1916 perdeu terreno para o aspecto coletivo.
Por outro lado, o legislador não desamparou o sujeito que atua em legítima
defesa e em exercício regular de direito, além daquele que age para remover perigo
iminente, mas que causa dano à coisa alheia ou lesão a uma pessoa. Nestes casos, não há
que se falar em ato ilícito, nos termos do artigo 188.
Mister que se reconheça que não seria possível deixar de tratar do ato ilícito com
a devida atenção, uma vez que dele surge a obrigação de indenizar, ou seja, é a base de
estudo para a responsabilidade civil, penal, administrativa.
5. ATO-FATO JURÍDICO
O elemento volitivo está presente quando se fala em ato jurídico, seja ele lícito (ato
jurídico em sentido estrito e negócio jurídico) ou ilícito.
Como tratar os atos jurídicos em relação aos quais a lei desconsidera o elemento
volitivo?
Portanto, nestes casos, para análise será questionado somente se houve ação
humana e não necessariamente se essa ação esteve acompanhada de vontade.
Trata-se do fato jurídico que, não obstante decorrente de ação humana, tem o elemento
vontade desconsiderado pelo ordenamento jurídico, que se preocupa tão somente o fato
ocorrido.
“Como o ato que está à base do fato é da substância do fato jurídico, a norma
jurídica o recebe como avolitivo, abstraindo dele qualquer elemento volitivo que,
porventura, possa existir em sua origem” (MELLO, 2003, p. 130).
Da definição pode-se inferir que não é ato jurídico, pois não tem o elemento
volitivo em sua definição, apenas a atuação humana. Portanto, não se orienta chamá-lo de
ato, mas sim de fato jurídico. No entanto, para identificar esse fato jurídico que conta com a
ação do ser humano (cuja vontade não é considerada), utiliza-se a expressão ato-fato jurídico
(ação humana por si só relevante para o direito é fato e não ato jurídico).
5 Para Carlos Roberto Gonçalves (2007, p. 305), que destaca doutrina de Moreira Alves, o ato-fato jurídico é espécie de ato
jurídico (este subdividido em: negócio jurídico, ato jurídico em sentido estrito e ato-fato jurídico).
5.3. Classificação
Nessa hipótese, não estaria sujeito às sanções pela quebra de contrato, haja vista
tratar-se de estado de necessidade. Entretanto, responderia pelo fato mesmo atuando de
forma lícita, uma vez que o ordenamento determina que indenize, independentemente da
existência do ilícito. É hipótese, portanto, de ato-fato jurídico.
Caso análogo (de estado de necessidade) ocorre com o locatário que está prestes a
desocupar o imóvel quando uma doença em sua família retarda sua saída. Não sofrerá as
conseqüências da inadimplência contratual, mas responderá pelos dias em que retardou a
entrega do imóvel por assim determinar a legislação. Isso porque, não obstante a
inexistência de ilícito, há dever de indenizar previsto na legislação civil.
Pode-se dizer que nesses casos aplica-se também equidade para determinar a
responsabilidade civil – ora, o risco justifica o ato, mas por outro lado o terceiro não deve
arcar com seu prejuízo: é justiça no caso concreto.
O mesmo autor ressalva que esses fenômenos podem ser considerados atos-fatos
jurídicos quando não constituírem atos ilícitos, observando que a prescrição nunca
decorre de ato ilícito (sempre de inação), mas a decadência sim. Esta última pode decorrer
de ilícito como nos casos em que o pai pratica atos contrários à moral e aos bons costumes
(ilícito implica em culpa), podendo perder o poder familiar (art. 1638, III CC).
Outro exemplo é a usucapião, nos caso em que a lei exige apenas suporte fático,
inclusive independente de boa-fé, como na usucapião extraordinária (art. 1238, CC).
6Recomenda-se a leitura do artigo “Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações
imprescritíveis”, de Agnelo Amorim Filho. In RT 300/7 e 744/725.
Não se trata de ato jurídico, eis que neste o elemento volitivo é da sua estrutura, o
que não ocorre no ato-fato.
Outrossim, não cabe chamá-lo de fato jurídico em sentido estrito, uma vez que
neste eventualmente existe ação humana, mas de forma indireta e no ato-fato a ação
humana é da estrutura do fato jurídico – mas não a vontade.
Inexiste confusão ainda com o negócio jurídico, o qual traz a vontade como
fundamental para sua validade. No entanto, o ordenamento ampara alguns fatos jurídicos
em que havia um aspecto extrínseco de negócio jurídico. É o caso em que existe
incapacidade absoluta, mas mesmo assim o ordenamento não pode virar as costas para os
efeitos dele decorrentes, como no caso da criança que compra um doce em uma padaria.
Por fim, além de não haver confusão entre essas categorias e os atos-fatos
jurídicos, apenas para ilustrar, há ainda outras denominações doutrinárias para essa
espécie.
6. CONCLUSÃO
Enfim, por se tratar de espécie do gênero fato jurídico, conclui-se que às vezes é
confundida com as demais espécies, na medida em que, por óbvio, traz em sua estrutura
elementos de outras espécies. Entretanto, nunca se confundem, haja vista contar com
elementos particulares que o distingue dos demais.
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