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Emílio Impissa
1. TEORIA DO CONSUMIDOR
Preferências do consumidor
A 30 30
B 10 50
C 40 20
D 30 40
E 10 20
F 10 40
Representação grafica:
As cestas A, B, C geram mesmo nível de bem-estar para o consumidor. Neste caso,o
consumidor é indiferente entre cesta A, B, C.
Permissas do consumidor
“Nada é mais útil do que a água: mas com ela praticamente nada pode comprar-se;
praticamente nada pode obter-se em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem
praticamente qualquer valor de uso; no entanto, pode normalmente obter-se grande
quantidade de outros bens em troca dele.”
A utilidade total da água é muito maior do que a do diamante, mas a utilidade marginal
do diamante é muito superior à da água pois, como há muita água e poucos diamantes,
pela lei da utilidade marginal decrescente, a utilidade marginal daquela desceu muito
em relação a este.
Utilidade – a satisfação que cada ser humano tira do uso do bem é o que dá valor às
coisas. Utilidade define-se como o grau de satisfação que os bens dão às nossas
necessidades. É forma de medir o “bem-estar” obtido pelos bens, materiais, ou não.
Exemplo:
(Ut) Umg
Qtd de Coca
0 0
0
10 10
1
18 8
2
24 6
3
28 4
4
30 2
5
30 0
6
28 -2
7
Primeira lei de Gossen: À medida que se consome mais do bem, a utilidade de cada
unidade adicional consumida desce.
Taxa marginal de substituição: Rácio das utilidade marginais de dois bens, o valor
relativo das duas última unidades consumidas de cada bem, a qual equivale à taxa, na
margem, a que se troca um bem pelo outro, mantendo a utilidade.
A utilidade marginal de um bem económico não escasso para uma pessoa racional que
escolhe a quantidade que consome é nula. A explicação reside no facto de um bem não
escasso existir em quantidades tais que chega e sobra para satisfazer as necessidades
que dele se têm e, por isso, poder sem obtido sem custo, pelo que o agente racional vai
escolher consumir até estar saciado (Um=0).
Cada curva divide o espaço em duas partes: uma zona melhor que os pontos da curva,
acima, e uma zona pior, abaixo. Para cada consumidor que saiba avaliar todas as
situações há um mapa da indiferença.
De todos os pontos das possibilidades de consumo qual é o melhor? Para isso temos de
sobrepor o mapa da indiferença à recta do rendimento. Nesse caso, vemos que o ponto
de possibilidades de consumo que tem maior utilidade é o da tangencia entre a curva da
indiferença e a recta do rendimento. Aí, as inclinações são iguais, ou seja, a Taxa
Marginal de Substituição (inclinação da rectas da indiferença) iguala o rácio de preços
(inclinação da recta do rendimento).
Um consumidor com uma renda fixa de 80 unidades monetárias, que adquire bens X e
Y ao preço de 2 unidades monetárias e 5 unidades monetárias, respectivamente, as suas
combinações do bem X e Y que pode adquirir, esgotando todo o seu rendimento são
representadas pela restrição orçamental na figura 8.
O senhor Nilson posui uma funçao utilidade representada por U = XY, ele tem um
rendimento na ordem de 100mts e os preços dos bens X e Y sao, 5 e 10
respectivamente.
Resposta:
U = XY U = XV __________ __________
20 – 4Y = 0 Y=5 Y=5
__________ X = 20 – 2 * 5 X = 10
Representação gráfica
2.1.2. Três outras questões do consumidor
Lei de Engel – num conjunto de famílias com gostos semelhantes e enfrentando preços
iguais, o peso da despesa em alimentação é, em média, uma função decrescente do
rendimento.
A curva de Engel relaciona directamente o consumo óptimo de cada bem com o nível
de rendimento que o gera. Assim, se de cada ponto da curva consumo - rendimento
forem anotados os valores de rendimento e os correspondentes valores de consumo de
dois bens (pão e livros), é possível construir as curvas de Engel para cada um dos bens.
Um produtor é, ao mesmo tempo, vendedor (do seu bem) e consumidor (de factores
produtivos). Isso faz com que ele tenha duas questões: quanto produzir do bem e como
produzir essa quantidade.
Quando não se varia apenas um, mas todos os factores produtivos simultaneamente, ou
seja, quando o que varia é toda a escala de produção dá-se origem a rendimentos de
escala, que podem ser rendimentos de escala constantes, decrescentes ou crescentes
consoante a quantidade produzida varie proporcionalmente, menos ou mais que
proporcionalmente.
Assim, é possível traçar um mapa de isoquantas que determina, para cada ponto (terra,
trabalho), qual o produto gerado por essa combinação de factores. Quanto mais acima
estiver a isoquanta, maior o nível de produção que lhe corresponde. É claro que a
quantidade de produto que é registada em cada isoquanta é o máximo de quantidade que
essas quantidades de factores conseguem produzir, a aplicação da racionalidade assim o
exige (não desperdício de recursos).
Na Mapa do isocusto acima, as linhas são paralelas e isto mostra que os preços dos
factores são constantes e todas têm inclinações negativas iguais ao rácio entre os preços
dos insumos. As rectas mais afastadas da origem mostra maior nível de custo total.
Neste ponto de tangencia (A) , em que a inclinação da isoquanta e da recta de custo são
iguais a TMST iguala o rácio de preços.
| | | |
O problema de como produzir pode ver-se de dois lados: qual o máximo que e pode
produzir com certos custos ou qual o mínimo de custo que se pode ter com certa
produção.
Quanto produzir?
Esta questão tem a ver com dois aspectos essenciais: a tecnologia de produção da
empresa e a estrutura do mercado em que a empresa se situa.
Tecnologia e Custos
Podemos tratar a questão de “quanto produzir” pelo lado dos custos, maximizando a
produção para certos custos ou minimizando os custos para certa produção.
Podemos definir uma função do Custo Total C(Q) onde, associado a cada quantidade
produzida do bem, vem o mínimo custo total de produzir esse bem. A função relaciona,
pois, cada quantidade do bem (Q) com o seu custo de produção (C).
Num processo produtivo existem elementos que se podem mudar e ajustar (número de
trabalhadores, quantidade de matéria-prima) enquanto outros são muito mais rígidos
(número de máquinas ou dimensão de uma fabrica). A distinção entre custos fixos e
custos variáveis tem, no fundo, a ver com o tempo. No equilíbrio momentâneo não há
elementos variáveis. Mas se o horizonte se alarga e é possível prever a curto e a médio-
prazo, então aí existem componentes dos custos que são fixas e outras variáveis. Se se
deixar passar tempo suficiente, num planeamento a longo-prazo, é de prever que tudo
seja ajustável e, portanto, variável. A questão central situa-se no horizonte de análise,
que determina qual a parte dos custos que varia com a quantidade (CV, função da
quantidade Q) e qual a parte fixa, que deve ser suportada qualquer que seja a quantidade
produzida (CF).
Um outro elemento importante da análise do custo de uma empresa é o chamado Custo
Médio, ou custo por unidade. Trata-se do custo que, em média, se pode atribuir a cada
unidade produzida, e é definido pela média dos custos totais.
Leitura:
duas decisões são dois produto é
5.3. Factores de
lados da mesma moeda. CMg=W/PMgT.
Produção:
Demanda de Para entendermos Esta analise mostra que
Assim sendo, Receita é a quantia que a empresa recebe pela venda de sua produção.
Como pretende maximizar o lucro, o produtor vai vendendo mais uma unidade
enquanto tenha benefício líquido positivo da venda, ou seja, enquanto o seu lucro
aumentar. Vender mais uma unidade traz como benefício o preço. Por outro lado, o
custo dessa unidade adicional é o custo marginal. O produtor ganha enquanto o
benefício adicional for maior que o custo. Mas vender mais do que isso, quando o custo
marginal é maior que o benefício, reduz o lucro. Logo, o produtor vende até preço =
custo marginal. Esta é a regra de lucro máximo por parte do produtor.
Lucro Contabilístico => RT – Custos explícitos totais (custos dos insumos que exigem
um desconto monetário da empresa).
Custos implícitos são custos dos insumos que exigem um desconto monetário da
empresa).
A curva de demanda para uma firma de concorrência perfeita, a demanda é igual é igual
a:
Abaixo do preço de equilíbrio afirma não pode vender se não vai perder receita.
Acima do preço de equilíbrio não pode vender porque ninguém vai comprar.
RT = OP*AQ*
CT = OCBQ*
CV = OEDQ*
CF = ECBD
Rme = P* ou OP*
Cme = Q*B ou OC
CVme = Q*D
CFme = BD ou EC
Lucro Extraordinário = ABCP*
Lucro Unitário = AB
Maximização de lucro numa firma de concorrência perfeita na abordagem total de
curto prazo
Condição Necessária
Condição Suficiente
Imperfeições na concorrência
Nas situações em que não existe concorrência perfeita, ou em que existem imperfeições
na concorrência, isso significa que algumas empresas têm poder de mercado, ou seja,
têm influência sobre o preço. As razões desse poder são essencialmente duas:
6.2. Monopólio
Mercado caracterizado pela existência de um só produtor que, portanto, controla todos
os aspectos relativos à produção. Na concorrência perfeita, a regra de óptimo era P =
Cmg. Aqui, se quiser vender mais uma unidade, o custo adicional é ainda o custo
marginal, mas o ganho adicional não é o preço pois, agora, ao variar a quantidade
oferecida, existe uma alteração no preço. A oferta monopolística já não é muito pequena
face à do mercado e por isso a curva da procura da empresa já não é horizontal. Aliás,
essa curva é exactamente igual à do mercado, visto que o monopolista tem de sozinho,
satisfazer toda a procura.
Curva de oferta no Monopólio e classificação da elasticidade
Mas se a quantidade a oferecer é encontrada pela condição Rmg = Cmg, o preço que o
monopolista pode receber por essa quantidade é lido na curva da procura. É aí que se vê
o que os consumidores estão dispostos a dar por essa quantidade. Note-se que, por esta
razão, o monopolista não tem curva da oferta Não existe uma curva que relacione P e Q,
mas sim três. Deste modo, no equilíbrio do monopolista, o preço é muito superior ao
custo marginal.
Pode-se ver, então, que a situação de monopólio é ineficiente; na verdade, como por
definição, do lado do consumidor, o preço iguala a utilidade marginal, e como aqui o
preço é maior que a utilidade marginal, a qual é igual, no equilíbrio, ao custo marginal,
então temos em consequência que a utilidade marginal que a sociedade obtém devido a
este bem é superior ao seu custo marginal.
Isso quer dizer que a sociedade deveria produzir mais do bem pois o que ganha pelo seu
consumo, na margem, é superior ao custo. Logo, o equilíbrio do monopolista não
garante a eficiência e causa o desperdício de recursos.
6.3. Oligopólio
Caracteriza-se pela existência de algumas empresas, poucas, que concorrem no mercado
de um produto. O facto de serem poucas, dá a cada uma poder de influência sobre o
mercado, mas isso não quer dizer que não exista concorrência entre elas.
Depois de saber estas informações, para determinar que alternativas é que um individuo
irá escolher, depende da atitude do individuo em relação ao risco.
Dado que o consumidor é neutro ao risco, a utilidade inicial com dotação no ponto “A”
é igual a utilidade com jogo nos pontos “B” ou “C”. Neste caso, o consumidor é
indiferente em jogar ou não.
∫
O Teorema de Von Neumann Morgensterin permite-nos analisar o comportamento
económico dos indivíduos que fazer as escolhas em condições de incerteza.
Ilustração prática.
Considere um indivíduo com uma riqueza (w) de 200.000,00 que se confronta com 25%
de chance de perder 40.000,00 do seu carro por roubo no próximo ano.
Suponha que, este individuo tem um índice de utilidade Von Neumann Morgensterin,
Determine:
Resolução
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Alguns indivíduos podem ter habilidades específicas que são relevantes ao processo de
informação. Esta habilidade pode-se adquirir através da experiencia e o nível de
informação é diferente entre diferentes informados.
1º). Não existe nenhuma afectação de recursos alternativa que melhore a situação de
um ou mais agentes económicos sem simultaneamente prejudicar um ou mais
agente económicos.
2º). Qualquer que seja a distribuição inicial de recursos conduzirá a uma afectação
eficiente dos mesmos (a um óptimo de pareto) se não houver interferência do
Estado no funcionamento descentralizado do mercado, em que compete aos
agentes económicos tomar livremente as suas decisões sobre o que, como e
quanto produzir e consumir.
Ou: se a redistribuição as dotações iniciais de recursos entre os dois
indivíduos e deixar o mercado funcionar livremente, atingir-se-á também
uma afectação eficiente dos recurso – um óptimo de Pareto.
Bens Públicos – são todos os bens que se caracterizam por impossibilidade de exclusão
no consumo; é impossível, ou muito difícil excluir alguém de usufruir de um bem
público; é também impossível ou difícil racionalizar o seu consumo. Caracteriza-se
também por irrivalidade no consumo, o consumo de um não reduz a do outro.
Bens Privados – são todos os bens que se caracterizam por possibilidade de exclusão
no consumo, o qual resulta do facto de o usufruto desses bens envolver o pagamento de
um preço. De salientar contudo que para alguns bens privados não há rivalidade no
consumo. Exemplo: Chapa 100.