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PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Nome(s):
Karine Duarte Lage
Lara Ingrid Carlos Ribeiro

Orientador (a):
Ronald Fernando Andrade Ribeiro

Ipatinga
2019
INTRODUÇÃO
O objetivo de uma reabilitação através da prótese parcial removível
(PPR) é devolver à estética e função mastigatória e fonação, de modo a
preservar as estruturas orais ainda existentes. Para que haja essa
conservação, é fundamental que as forças mastigatórias sejam bem
distribuídas sobre o rebordo residual e os dentes remanescentes.
Apesar do advento e da disseminação das próteses
implantossuportadas, as próteses convencionais, totais ou parciais, ainda
representam uma alternativa de tratamento importante para devolver função e
estética àqueles pacientes que não podem se submeter a esse tipo de
tratamento por apresentarem limitações biológicas que restringem os
procedimentos cirúrgicos exigidos pelo tratamento ou por limitações
financeiras.
O cirurgião-dentista necessita conhecer os procedimentos necessários
para executar uma reabilitação com parciais convencionais de excelência, de
modo a garantir as condições clínicas necessárias para que elas
desempenhem suas funções adequadamente, causando menores prejuízos ao
rebordo residual, à adaptação do paciente e contornando as limitações de
prognóstico que possam existir.
Protocolo clínico adotado para confecção de próteses parciais
removíveis, por sessão:
1- Critérios de escolha da moldeira e do material de moldagem para
planejamento (modelo de estudo).
Seleção da moldeira:
Principal critério de seleção: tamanho e largura.
Ocorre por tentativa, cobrir toda área chapeável, não deve ultrapassar
excessivamente o limite posterior do rebordo alveolar (limite palato duro/palato
mole à linha vibratória) nem aprofundar demais no fundo de sulco e deve
manter um espaço interno de 3 a 5 mm entre a moldeira e o material de
moldagem, entre a mucosa e a moldeira (é o espaço onde vai ficar exatamente
o material de moldagem). Após a correta seleção da moldeira, esta deve ser
individualizada perifericamente com cera utilidade, para que dê suporte ao
alginato no espaço que corresponde ao fundo de vestíbulo.

Material de moldagem:
O material de moldagem à base de hidrocoloide irreversível, mais
conhecido como alginato, é o material de escolha para a moldagem anatômica,
por ser de fácil manipulação e apresentar boa fidelidade de cópia. Deve seguir
as orientações do fabricante.

2- Critério de escolha do tipo de gesso para a confecção do modelo.


O vazamento dos moldes deve ser feito com gesso IV, salmon. A
manipulação do gesso deve ser feita com observância da proporção água/pó
fornecida pelo fabricante.
O vazamento deve ser feito sob vibração, colocando-se pequenas
porções de gesso. O gesso deve fluir por todo o molde e novas porções de
gesso devem ser colocadas apenas nas áreas onde o gesso já penetrou, para
evitar a inclusão de bolhas de ar.

3- Registro interoclusal (mordida) para montagem dos modelos no


Articulador semi ajustável
A finalidade do registro das relações maxilomandibulares é obter as
referências estéticas do paciente e determinar o padrão oclusal da futura
prótese, permitindo a montagem precisa dos modelos no articulador.
4- Arco facial, qual o objetivo de usa-lo?
Arco facial é semelhante a um compasso, empregado para registrar o
posicionamento espacial tridimensional, das relações existentes entre as
maxilas o maciço craniofacial, o plano oclusal e o eixo de rotação condilar,
empregado para registrar a distância intercondilar do paciente e a relação das
maxilas com as articulações temporomandibulares (ATM). Desta forma ele
orienta a montagem do modelo superior, para que haja correta relação com o
eixo de abertura da mandíbula.
O arco facial é constituído por um arco que possui quatro elementos:
dois posteriores e dois anteriores. As extremidades posteriores possuem os
pontos condilares para localizar o eixo de rotação e a distância intercondilar.
Existem ainda dois outros tipos de arcos faciais o cinemático e o pantográfico.

5- Montagem dos modelos no articulador, quais os objetivos?

A montagem de modelos de estudo em articulador, semi-ajustável (ASA)


é indispensável para:
• Diagnóstico - como meio auxiliar no diagnóstico de várias situações clínicas.
• Análise oclusal - para tratamento por meio de ajuste oclusal por desgaste ou
acréscimo seletivo.
• Enceramento diagnóstico.
• Planejamento - para tratamento em prótese, ortodontia e cirurgia ortognática.
Os modelos devem ser montados em relação cêntrica (RC) e em
máxima intercuspidação habitual (MIH.) ou oclusão em relação cêntrica (ORC).
Inicialmente, faz-se necessário a diferenciação entre a montagem de modelos
para estudo ou diagnóstico e a montagem de modelos de trabalho.
O modelo superior é sempre o primeiro a ser montado. O uso do arco
facial na montagem do modelo superior no articulador semi ajustável é de
fundamental importância, visto que, este reproduz o posicionamento espacial
tridimensional, das relações existentes entre as maxilas o maciço craniofacial e
o eixo de rotação condilar (Bisaga), considerando a existência das guias
condilares (posteriores) e anterior (incisal), determinantes dos movimentos
mandibulares que exercem influência sobre a forma e funções dos dentes.
FOTOS EM ANEXO

SELEÇÃO DAS MOLDEIRAS


SELEÇÃO DOS METERIAIS DE MOLDAGEM
MOLDADEM DOS ARCOS SUPERIORES E INFERIORES
MOLDAGEM SUPERIOR
MOLDAGEM INFERIOR
CONFECÇÃO DA LÍNGUA – ARCADA INFERIOR
DESINFECÇÃO DAS MOLDADENS
MOLDELO VAZADO EM GESSO IV – SUPERIOR E INFERIOR
MODELO VAZADO EM GESSO IV
REGISTRO DE MORDIDA NO GARFO
MONTAGEM DO ARCO FACIAL
MONTAGEM DA ARCADA SUPERIOR NO ARTICULADOR SEMI
AJUSTÁVEL
MONTAGEM DAS ARCADAS SUPERIOR E INFERIOR NO ARTICULADOR
SEMI AJUSTÁVEL
REFERÊNCIAS
 Articuladores e montagem de modelo de estudo em ASA. Fernandes
Neto, A. J. et al. Univ. Federal. Uberlândia – 2017.

 Guilherme AS, Freitas GC, Carvalho Junior H, Moura MS, Fernandes


AF, Da Cunha CS. Prótese parcial removível (PPR) com attachments
extracoronários resilientes tipo Odontofi x®: relato de casos clínicos.
PCL 2004; 6(34):549-57.

 Protocolo clínico para confecção de próteses removíveis [recurso


eletrônico] / Adriana da Fonte Porto Carreiro... [et al.]. – Natal, RN:
EDUFRN, 2016. 216 p.: PDF; 12,2 Mb.

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