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MODELO VALUATION – PARTE FINANCEIRA

Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao curso
xxxxxxxx, de Pós-Graduação
lato sensu, Nível de
Especialização, da FGV/IDE
como pré-requisito para a
obtenção do título de
Especialista.

Orientador: XXXXXXXX

[CIDADE] – [ESTADO]
[ANO]
2

Sumá rio
(Dica: Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma
ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, com indicação das páginas – Abaixo uma
sugestão, bem ampla, que deve ser adaptada ao trabalho realizado)

1 DESENVOLVIMENTO DO PLANO OPERACIONAL.................................................................3


1.1.1 Premissas organizacionais / estruturais..........................................................................3
1.1.2 Definição de processos operacionais..............................................................................3
1.1.3 Definição de investimentos em ativo permanente.........................................................4
1.1.4 Premissas operacionais...................................................................................................5
1.1.5 Estimativa do Volumes de vendas..................................................................................5
1.1.6 Preços unitários de vendas.............................................................................................6
1.1.7 Deduções sobre as vendas..............................................................................................6
1.1.8 Estrutura dos gastos variáveis de vendas (exceto pessoal).............................................7
1.1.9 Gastos fixos.....................................................................................................................8
1.1.10 Imposto de Renda e Contribuição Social........................................................................9
1.1.11 Políticas Operacionais.....................................................................................................9
1.1.12 Fontes de recursos........................................................................................................10
2 DESENVOLVIMENTO PARTE FINANCEIRA..........................................................................11
2.1.1 Cenário Otimista, Realista e Pessimista........................................................................13
2.1.2 Balanço Patrimonial – Inicial e Projetados....................................................................13
2.1.3 Demonstração de Resultados – Inicial e Projetadas.....................................................14
2.1.4 Fluxos de Caixa Projetados...........................................................................................14
2.1.5 Valuation......................................................................................................................15
2.1.6 Índices Financeiros.......................................................................................................19
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................................20
4 Bibliografia.........................................................................................................................21
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1 DESENVOLVIMENTO DO PLANO
OPERACIONAL

1.1.1 Premissas organizacionais / estruturais


Definição: São hipóteses (não verdades absolutas) assumidas como norteadores do
processo de planejamento, ou seja, são linhas que direcionam como serão os processos
gerenciais dentro da organização bem como suas políticas estruturais .

Aplicação Prática: Demonstra para todos os envolvidos no projeto quais são os


elementos organizacionais que não podem ser negligenciados durante o processo de
confecção do Plano Operacional.

Exemplo: A empresa XYZ tem como premissas organizacionais: Trabalhar com


profissionais comprometidos com a alegria no trabalho, desenvolver um clima
organizacional saudável, investir na qualidade das ideias e dos processos

Características: Escrita simples e direta, lembremos que quanto maior for o número
de premissas maiores deverão ser os cuidados para que a empresa não quebre seus padrões
ideológicos. Pode ser escrito em um parágrafo explicativo ou em tópicos (como os valores)

Proposta de Tamanho: A utilização de espaço depende da profundidade da análise,


sugerimos no máximo 1 parágrafo.

1.1.2 Definição de processos operacionais


Definição: Determina, de forma detalhada, como serão produzidos os produtos desta
empresa ou serão ofertados os serviços.

Aplicação Prática: Ajuda na criação das rotinas operacionais, desenvolvimento de


check list e na criação do fluxograma produtivo.
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Exemplo: O produto B será produzido através da inserção das matérias-primas F e


G (30g de F e 40g de G) em um forno em 350ºC por 15 minutos, após essa etapa passará por
um resfriamento natural coberto por uma folha de papel manteiga esterilizado...

O Serviço C será prestado tendo como base um diagnóstico realizado junto a empresa
do cliente, neste momento serão avaliados os seguintes itens: X, Y e Z. A análise X será feita
utilizando um questionário de satisfação (modelo X.1) e uma entrevista focal descrita no
formulário (X.2)...

Características: Pode ser utilizado texto (exemplo acima) ou um fluxograma


mostrando as etapas do trabalho, caso queira combinar as duas etapas, não há problemas.

Proposta de Tamanho: Use o espaço que achar suficiente.

1.1.3 Definição de investimentos em ativo permanente


Definição: é a determinação de quais são as contas de bens ou direitos de permanência
para que a empresa funcione. (Investimentos, imobilizados, Intangíveis e Diferido)

Aplicação Prática: Começa a apresentar quais serão os reais investimentos que o


projeto requer, o que estará em investimentos, o que está imobilizado, quais são os intangível
e o Diferido da empresa.

Exemplo: A empresa XYZ necessita de R$XXXXXXX (por extenso) de investimentos


em bens e direitos permanentes em outras sociedades/ empresas, tais dados não são
classificáveis como ativo circulante nem tem como objetivo a operacionalidade empresarial.
Sendo que R$ XXXXXX vão para a aquisição de um Caminhão, R$ XXXXXX para uma nova
linha de produção...

Características: A linguagem é técnica e com de valores financeiros, também podem


ser utilizados gráficos e tabelas para detalhar quais serão os investimento. Também é comum
surgirem imagens dos bens que serão adquiridos (fotos, plantas...)

Proposta de Tamanho: Use o espaço que achar suficiente.


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1.1.4 Premissas operacionais


Definição: Também são hipóteses e padrões ideológicos, mas desta vez focados na
forma como a empresa deve produzir ou prestar seus serviços, ou seja, tem ligação com os
padrões de produção e não de gerenciamento (premissas organizacionais).

Aplicação Prática: Afirma quais são os padrões ideológicos da equipe de produção,


bem como das pessoas que prestam serviços aos clientes desta empresa. Também ajudam a
empresa a estipular seus fluxos de caixa futuros.

Exemplo: A empresa XYZ tem como premissas operacionais: produzir como o menor
impacto ambiental possível, zerar acidentes de trabalho e primar pelo controle das não
conformidades.

Características: Escrita simples e direta.

Proposta de Tamanho: A utilização de espaço depende da profundidade da análise,


sugerimos no máximo 1 parágrafo.

1.1.5 Estimativa do Volumes de vendas


Definição: É a criação de um cenário (futuro) de como deverão crescer as vendas da
empresa. É importante determinar qual é a forma de crescimento (vegetativo, aquisição de
Market Share...) e o foco desta área não é o retorno financeiro das vendas (como visto em
projeção de vendas), mas sim a quantidade de volumes vendidos.

Aplicação Prática: Facilita a percepção dos investidores de como a capacidade


produtiva está sendo empregada, de quando deverão fazer investimentos para aumentar a
capacidade produtiva e também possibilitam a visualização de como a empresa pretende
ganhar mercado.

Exemplo: A empresa XYZ estima seu crescimento tendo como base a taxa de
crescimento de empresas do setor de XXXX apresentado no estudo do IBGE de 2013
intitulado “estimativa de vendas no setor Tal”. Esse crescimento será de 3% no primeiro ano
devido a dificuldade de inserção e a familiaridade do cliente com a nova marca. Portanto
com os investimentos em uma estratégia de marketing agressivo devemos em 5 anos
conquistar mais 5% da fatia de mercado da empresa JFH.
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Características: Estes dados devem ser embasados em pesquisas de fontes seguras


(IBGE, SEBRAE, sindicatos, associações...) e podem ser apresentados também em tabelas
com (ano/ % / valor absoluto).

Proposta de Tamanho: Esse momento é vital para uma boa análise do projeto,
portanto destine o espaço que achar necessário.

1.1.6 Preços unitários de vendas


Definição: Nesta etapa do Plano de Negócio devemos desenvolver o preço que
pretendemos cobrar por nossos produtos/serviços. É importante ligarmos esta etapa com item
2.5.3 Estratégia de Precificação dentro do Plano de Marketing (p .49). Lembramos que na
estratégia de precificação determinamos o modelo de seleção do preço, já neste momento
calculamos quais são os preços unitários de vendas.

Aplicação Prática: Acena para qual é o preço de venda e pode facilitar o


entendimento de como esse produto será aceito pelo mercado.

Exemplo: A empresa XYZ optou pelo modelo de seleção de preço conhecido como
Mark-up e por isso determinou seu custo unitário em R$ X, sua margem de lucro em 14% de
X, ou seja, R$ Y, portanto tem como seu preço unitário de venda em R$Z.

Características: É importante demonstrar quais são os valores e o preço unitário de


vendas, os custos somente aparecerão se o modelo de precificação escolhido for Mark-up ou
Mark-down, posto que esse é o dado primordial para essas estratégias de seleção do preço.
Este tópico também pode ser apresentado com uma planilha (Produto/marca/modelo/valor).

Proposta de Tamanho: Um parágrafo de texto é suficiente, caso seja necessário


demonstrar o custo unitário (via tabela), use o espaço que achar mais conveniente.

1.1.7 Deduções sobre as vendas


Definição: São valores calculados sobre o faturamento bruto da venda de produtos,
exemplos: Devoluções, reembolsos, Impostos (Federais, Estaduais e Municipais que incidem
sobre a venda) e comissões.
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Aplicação Prática: Ajuda na visualização financeira e contábil do impacto destas


variáveis no volume monetário proporcionado pelas vendas. Auxilia a confecção do próximo
tópico.

Exemplo: Na venda do produto Z por R$ X devemos contabilizar que 3% são


impostos federais, 1% é imposto Estadual e não tem sobre ele a incidência de imposto
municipal. Os custos com comissões são de 4% do preço de venda tornando o retorno sobre
o preço em R$Y.

Características: É importante demonstrar de forma didática quais são as deduções


sobre as vendas e como elas impactam no preço de venda.

Proposta de Tamanho: Um parágrafo de texto é suficiente.

1.1.8 Estrutura dos gastos variáveis de vendas (exceto pessoal)

Definição: é o somatório dos gastos variáveis para o funcionamento da empresa,


exceto o onerário pago ao pessoal, ou seja, todos aqueles custos que se alteram se vendemos
mais.

Aplicação Prática: Auxilia o desenvolvimento da planilha geral de custos e permite a


criação de um raciocínio que avaliará qual é o real estado da economia de escala para
empresa.

Exemplo: O aumento de gastos com embalagem são R$ X, como mão-de-obra


terceirizada R$ Y, com comissão de vendas R$ Z...

ou

Embalagens R$ XXXXX

Mão-de-Obra Mensalista Terceirizada R$ XXXXX

Comissão de Vendas R$ XXXXXX

ICMS R$ XXXXXX
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PIS R$ XXXXXXX

Características: Pode ser desenvolvido em forma de texto ou como planilha simples


(Conta/Valor).

Proposta de Tamanho: Um parágrafo de texto é suficiente.

1.1.9 Gastos fixos


Definição: Os Gastos Fixos são os que não variam de valor em caso de aumento ou
redução das atividades da empresa ou seja, independem do nível produtivo. Lembramos que
nesta lista não estão gastos com pessoal, depreciação e amortização.

Aplicação Prática: Permite a visualização do custo necessário para girar um mês da


empresa. É normal que investidores optem por empresas com baixo custo fixo, entretanto
errar ou mascarar esse dado gera problemas futuros para o empreendimento.

Exemplo:

Impostos R$ XXXXXXXX

Financiamentos R$ XXXXXXXX

Serviços Recorrentes R$ XXXXXXXX

Insumos Produtivos R$ XXXXXXXX

Material de Expediente R$ XXXXXXXX

Propaganda R$ XXXXXXXX

Prestadores de Serviços R$ XXXXXXXX

Total R$ XXXXXXXX

Características: Neste momento o detalhamento dos dados faz toda a diferença,


sugerimos que sejam meticulosos e detalhistas.

Proposta de Tamanho: Utilizem o número de linhas que acharem necessários na


tabela.
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1.1.10 Imposto de Renda e Contribuição Social

Definição: Determina numericamente qual será o impacto financeiro das decisões


tomada no item 2.2.6, pág. 32 (Enquadramento Tributário) e explica como a decisão impacta
nos custos da empresa.

Aplicação Prática: Cria uma ponte entre a contabilidade estratégica da empresa, os


mecanismos de produção e a gestão financeira demonstrando quanto será o impacto de
escolha no custo da empresa.

Exemplo: A empresa XYZ optante pelo Lucro Presumido terá seu CSLL e o IRPJ
apurados semestralmente para facilitar o processo contábil da empresa. Essa opção foi
escolhida por gerar % de IRPJ e % sobre CSLL caso contrário a empresa seria tributada da
seguinte forma ...

Características: É importante demonstrar de forma didática que a opção escolhida é


favorável a empresa e se possível mensurar quanto ($) favorável. Se achar interessante cite as
legislações para tornar o argumento mais forte.

Proposta de Tamanho: Por tratar-se de um argumento importante sugerimos utilizar


o espaço que achar necessário.

1.1.11 Políticas Operacionais


Definição: É a transformação das premissas operacionais (filosofias – portanto
teóricas) em regras de conduta. Lembramos que nem sempre as premissas são verdadeiras, já
as políticas se transformam em conjunto de obrigações da empresa.

Aplicação Prática: Fixa padrões de ação na empresa, após sedimentadas se tornam a


base para a cultura organizacional, mas acima de tudo determina qual é o comportamento
padrão da empresa.

Exemplo: A empresa XYZ tem como Políticas Operacionais relacionado às condições


de venda que o prazo de venda e de compra seja idênticos trabalhando com o conceito de
estoque mínimo. No que se refere aos suprimentos a empresa fixa compromisso em trabalhar
sua cadeia logística de suprimentos baseada em lead times menores para evitar atrasos
produtivos...
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Características: Pode ser apresentado em texto único ou em tópicos.

Proposta de Tamanho: Depende da quantidade de políticas apresentadas, devemos


lembrar que quanto mais políticas a empresa tem mais rígida ela se torna tem benefícios e
malefícios nesta situação.

1.1.12 Fontes de recursos

Definição: Indica de onde virão os recursos que serão utilizados na empresa (seja em
investimentos ou nas atividades mensais). A origem dos recursos pode ser: fundos próprios
dos sócios (aumento do capital social), entrada de novos sócios capitalistas, aquisição de uma
linha de crédito governamental (ex.: Proger), abertura de ações no mercado de capitais...

Aplicação Prática: Neste item vinculamos o lucro às despesas empresariais


demonstrando quanto do capital investido está já está comprometido na empresa e quando
poderá ser investido.

Exemplo: A empresa XYZ por tratar-se de uma sociedade limitada tem iniciando suas
atividades utilizar um Proger (programa de geração de emprego e renda) do governo federal
para conseguir um empréstimo de R$ XXXXX, com juros de TJLP + 9,35% aa, fazendo uso
de uma carência de 12 meses...

Características: A escrita aqui está focada em oferecer opções para o investidor,


portanto é relevante demonstrar formas diferentes de conseguir esses fundos.

Proposta de Tamanho: Por tratar-se de um argumento importante sugerimos utilizar


o espaço que achar necessário.
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2 DESENVOLVIMENTO PARTE FINANCEIRA

O objetivo desta etapa é formular um conjunto de projeções (Fluxo de Caixa,


Demonstração de Resultados e Balanço Patrimonial) consistentes da empresa para os
próximos anos, permitindo ao investidor analisar a atratividade e a consistência do negócio.

Se as projeções forem preparadas com cuidado, e fundamentas em premissas


consistentes, elas irão se tornar os parâmetros mais importantes pelos quais será medida a
atratividade da empresa.

Muitas pessoas, ao pensar em “plano de negócios”, estão pensando numa “empresa


nova”. No entanto, empresas já existentes devem criar planos de negócios, e frequentemente o
fazem.

Para uma empresa em funcionamento, o plano de negócios tem diversas funções. É


uma forma de se obter um consenso a respeito do melhor caminho (ou estratégia) a seguir.
Enquanto os planos de negócios de empresas em início de atividade costumam ser redigidos
por poucas pessoas, em uma empresa em andamento, várias pessoas participam da sua
elaboração.

Saber o que ocorreu no passado é muito importante, mas já é fato consumado. Mais
importante é saber como estará a situação econômico-financeira da empresa num futuro de
médio e longo prazo, a partir das decisões tomadas hoje.

Os instrumentos utilizados para verificar a saúde financeira futura da empresa são os


mesmos utilizados na análise histórica. Eles são formados pelo tripé Fluxo de Caixa,
Demonstração de Resultados e Balanço Patrimonial.
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O grande avanço na informática viabilizou a elaboração de sofisticados modelos


integrados de projeção, permitindo a manipulação de grande quantidade de dados com grande
velocidade e segurança.

A projeção deste tripé – Fluxo de Caixa, Demonstração de Resultados e Balanço


Patrimonial – com base em premissas consistentes e realistas permitem ao executivo
responder perguntas do tipo:

Qual será a geração de caixa da empresa no próximo mês (ou ano) ?

A empresa tem um “colchão de liquidez” razoável para suportar o próximo ano?

A empresa cumprirá todas as obrigações financeiras nos próximos anos?

A empresa está gerando EVA positivo?

Os investidores e credores consideram a empresa uma perspectiva de negócio atraente


e seguro?

Qual é o valor econômico da empresa?

As decisões que estão sendo tomadas agregam riqueza para o acionista?

Como fica a situação econômica e financeira da empresa face aos diversos cenários
macroeconômicos apresentados?

O futuro é na realidade um alvo móvel e não um cenário estático em que basta uma
projeção e pronto. É preciso simular este futuro a cada mudança na expectativa do curso da
economia ou das variáveis da própria empresa.

O plano de negócios é, de muitas maneiras, um primeiro passo da empresa na


elaboração do planejamento estratégico. E, contrariamente àquilo que muitos pensam, o
planejamento estratégico não só pode ser feito no âmbito de uma pequena empresa, mas
também é fundamental, pois normalmente uma empresa pequena não tem condições de se
recuperar de eventuais erros.

Os itens abaixo serão obtidos após o preenchimento de todas as pastas da(s)


planilha(s) fornecida(s) pelo professor. Deve-se fazer um texto introdutório ao assunto em
cada item e seguir o capitulo 4 da apostila de Modelagem Financeira em Material Teórico
quando se for ordenar os itens projetados da DRE e lançá-los no trabalho escrito. Os itens de
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balanço não precisam ser comentados, apenas o balanço inicial e os projetados devem ser
lançados no trabalho escrito diretamente da planilha (copiar as tabelas da pasta de
demonstrações financeiras da planilha ).

Deve-se lançar aqui no trabalho escrito a tabela das variáveis macroeconômicas


( algumas obtidas no site do banco central no endereço abaixo e outras projetadas segundo
estas variáveis obtidas no site do BC, conforme ensinado em sala ):

https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/consulta/serieestatisticas

2.1.1 Cenário Otimista, Realista e Pessimista


O aluno deverá trabalhar um dos três cenários (Pessimista, Realista ou Otimista). Para
isso, será necessário descrever sua característica socioeconômica, política em aspectos
nacional e internacional e como isso influenciará o Plano Financeiro (como exemplo, o
impacto no crescimento da receita, custos, demanda, etc.).

2.1.2 Balanço Patrimonial – Inicial e Projetados


O texto aqui xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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2.1.3 Demonstração de Resultados – Inicial e Projetadas


Listar os itens da DRE na ordem em que aparecem ( Receita Bruta (vendas), Impostos
sobre vendas, custos, despesas operacionais, despesas comerciais ou com vendas,
depreciação, resultado da atividade (consequência dos demais ), comentando as premissas
utilizadas para projeta-los ao longo dos anos no estudo realizado. Os itens financeiros
( receitas e despesas financeiras ) são consequência dos operacionais lançados na planilha.
Assim, deve-se apenas comentar o que acabou acontecendo com a empresa a partir das
projeções realizadas: sobra de caixa (aplicada e a que taxa) , ou déficit de caixa(coberto com
capital próprio ou com financiamentos ( curto ou longo prazo ), e a que taxa ). Este ultimo
item é de decisão do empreendedor ou acionista e deve ser comentado no trabalho escrito
neste ponto.

2.1.4 Fluxos de Caixa Projetados


Colar aqui as demonstrações de fluxo de caixa da planilha ao longo dos 5 anos.
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2.1.5 Valuation
Apuração do Valor da Empresa/Projeto com a Descrição do CAPM(beta, Risk Free,
Retorno de Mercado e Risco País), Custo de Capital de Terceiros e CMPC utilizados na
metodologia adotada.

VEJA APOSTILA DE MODELAGEM, CAPITULO 5. AQUI VAI UM PEQUENO


TRECHO:

“Para cálculo do valor da empresa, deve-se ter uma previsão do fluxo de caixa futuro,
além de uma taxa adequada para descontá-lo. O custo médio ponderado de capital de uma
empresa (conhecido como WACC – Weighted Average Cost of Capital) pode ser entendido
como o preço pago pela empresa pelos recursos obtidos junto às suas fontes de capital e
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constitui o padrão para tomada de decisão de investimento na medida em que, aplicando


recursos com retorno superior ao custo de capital, a empresa estará proporcionando um
acréscimo na rentabilidade dos acionistas e vice-versa.”

AINDA NO CAPITULO 5, CONTINUE ESTUDANDO QUE VOCE CHEGARÁ


NO ITEM ABAIXO, IMPORTANTE PARA A OBTENÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL
PROPRIO DE UMA EMPRESA BRASILEIRA:

Calculando o Custo Médio Ponderado de Capital de uma empresa brasileira


Estrutura de Capital
A estrutura de capital pode ser determinada com base numa projeção do balanço da
empresa para os próximos anos.

Alternativamente, a estrutura de capital da empresa pode ser estimada com base numa
perspectiva futura da empresa. Muitas vezes se estima a estrutura de capital a partir de uma
análise das empresas do setor (média do setor), ou seja, espera-se que a estrutura de capital
meta da empresa, a longo prazo, deva estar em linha com a média observada das empresas do
setor.

Custo do Capital Próprio – CAPM


Taxa Livre de Risco (Rf)
A taxa livre de risco é normalmente estimada com base na taxa de juros de um título
de governo de longo prazo.

No Brasil não seria indicado usarmos a taxa SELIC (taxa de juros básica da economia)
por ser uma taxa de curto prazo e devido também à elevada volatilidade. Comparativamente
com a SELIC, seria melhor usar a TJLP por ser uma taxa de longo prazo. No entanto, a TJLP
é uma taxa específica para indexar contratos de financiamentos (como o BNDES).

Dessa forma, o mais indicado para determinar a taxa livre de risco no Brasil seria
adicionar o Risco Brasil à taxa livre de risco no mercado norte-americano.

O parâmetro adotado em avaliações é o título do Tesouro americano de 30 anos (US


Treasury Bonds – T. Bonds – 30 anos), que é considerado um dos ativos que carregam o
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menor grau de risco no mundo (pois está lastreado na maior e mais forte economia do planeta,
sob vários aspectos).

Risco País
É o spread que as empresas brasileiras pagam em função de operar num país onde os
riscos são mais elevados. Tal risco pode ser mensurado em pontos base (bps), ou seja, quanto
uma obrigação do governo brasileiro (C-Bonds de trinta anos ou Global 40) está pagando de
spread (bps) acima do título do governo americano. Por exemplo, se um título do governo
brasileiro oferece um rendimento de 8% ao ano e o rendimento de um título do Tesouro
americano é de 5% ao ano, o spread é de 300 pontos base (bps).

Este spread reflete o risco adicional que o investidor aceita ao adquirir

um título do governo brasileiro ao invés de investir num título do governo americano,


risco esse relacionado às variações da conjuntura econômica, política e social.

Normalmente esse índice é calculado a partir da média da cotação dos títulos da dívida
de cada País e considera o spread dos rendimentos desses papéis em relação ao que pagam
títulos do Tesouro americano.

CUSTO DE CAPITAL
Custo do capital próprio
taxa livre de risco (2) 0%
Risco Brasil (3) 0%
Prêmio de mercado(1) 0,0%
beta desalavancado(4) -
D/E (5) -

custo do capital de terceiros(6) 0,0%

Agora você esta pronto para utilizar os dados corretamente. Para encontrá-los, utilizar
o site abaixo, nos links dados, obtendo três planilhas que lhes serão úteis para a pesquisa:

http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/

entrar em “updated” data , depois: “Data set” e depois baixar três planilhas:
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1)Historical Returns on Stocks, Bonds and Bills – United States

na tabela “Risk Premium” - coluna “Stocks - T bonds”, linha “1928-2010” – relativo à


Geometric Average este é o valor do “premio de Mercado”, item 1 da tabela acima.

O valor da coluna T. Bonds da tabela Annual Returns on na tabela Geometric


Average, linha 1928-2010, terceira coluna => este é a “taxa livre de risco”, item 2 da tabela
acima.

2)Risk Premiums for Other Markets

Na linha referente ao Brasil, coluna Country Risk Premium

A ser lançado no item 3 da tabela acima.

3)Levered and unlevered Betas By Industry

Localizer a “industria” ou setor de atuação da sua empresa e utilizar o valor constante


da coluna: “Unlevered Beta corrected for cash” e lançá-lo no item 4 acima.

Para o item (5) da tabela acima, você deve utilizar a média geométrica dos itens da
linha “divida sobre patrimônio liquido” da tabela “indicadores de estrutura” mostrada no item
2.8.5 abaixo descrito.

Para o item (6) da tabela acima você deve utilizar a média ponderada do custo de
capitais de terceiros utilizados na empresa na data da projeção.

CONTINUE ESTUDANDO O CAPITULO 5 E CHEGARÁ AO SEGUINTE


PONTO,MUITO IMPORTANTE PARA O COMPLETO ENTENDIMENTO DE COMO
APLICAR A TEORIA NO TCC, DE ACORDO COM OS CASOS ABAIXO:

Como na planilha será trabalhado o fluxo em R$ (reais) nominais, precisamos


inicialmente deduzir a taxa de inflação americana e capitalizar a taxa de inflação brasileira.

Supondo uma taxa de inflação americana projetada para os próximos anos de 2% ao


ano e uma taxa de inflação brasileira de 4% ao ano, obtemos o custo de capital próprio em
reais nominais, conforme abaixo:
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Ke = [((1+ custo de capital em dólares nominais)/(1+0,02)) x (1 +


0,04)] – 1 x 100 = 20,29 % ao ano (reais nominais)

Esta conta acima, deverá ser inserida no calculo do custo de capital próprio na planilha
“valor”, na célula que calcula o custo de capital proprio, lembrando que nela está
calculado pela planilha o “custo de capital em dólares nominais”. PARA FAZER O AJUSTE,
UTILIZE A FORMULA ACIMA “EM VOLTA” DO QUE JÁ ESTÁ NA REFERIDA CÉLULA( QUE É
O QUE ESTÁ EM VERDE ACIMA ). Para lançar a inflação americana busque-a na internet
no momento da projeção da sua empresa e a inflação brasileira deve ser buscada na
planilha macroeconomia no item IPCA, já projetado com os dados do BACEN, conforme
descrito neste documento no item referente ao cenário macroeconômico.
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2.1.6 Índices Financeiros

Indices Financeiros e Econômicos alcançados ao longo das projeções realizadas e que


estão disponíveis na planilha.
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3 CONCLUSÃO

Conclusão geral do trabalho realizado tendo como foco o projeto/empresa analisada,


eventuais simulações, seus resultados e seu impacto nas decisões gerenciais. Sugere-se
também promover possíveis direcionamentos decisórios frente aos resultados obtidos.

4 Bibliografia
LISTAR A BIBLIOGRAFIA UTILIZADA, NOS MOLDES ABAIXO:

Abrams, R. Business Plan: Segredos e Estratégias para o Sucesso. Editora Érica, São
Paulo, 1994.

BNDES. Guia de Elaboração de Plano de Negócios. 1997.

Berry, T. Hurdle: The Book on Busniness Planning. Paio Alto Software, 1998.

BizPlan Builder Reference Guide. Jian Tools For Sales Inc. California, 1995.

Bygrave, P. The Portable MBA. Ed. John Wiley & Sons, Inc. 1997

Coopers & Lybram. How to for: Business Plans. 1992.

INC. How to Finance Your Business Plan. Ed. INC, 1991.

Kotler, P. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e


Controle. Ed. Atlas, 1998.

Neves, A.P. Criação e Crescimento de um Novo Empreendimento de Alta Tecnologia.


ASIT -Trabalho Final de Curso, 1999.

Pavani, C. Elaboração de um Plano de Negócios. Softex, 1997.

Porter, M. Estratégia Competitiva. Ed. Campus, 1995.

Pinson, Linda. Anatomy of a Business Plan. Uspstart Publishing Company, 3a ed., Chicago
1996.

AAKER, David A. Administração Estratégica de Mercado. 7. ed. Porto Alegre: Bookman,


2007.
22

CCECCONELLO, Antonio Renato; AJZENTAL, Alberto. A Construção do Plano de Negócio.


São Paulo: Saraiva, 2008.

CLEMENTE, Ademir et al. Projetos Empresariais e Públicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas,
2002.

FINCH, Brian. Como redigir um plano de negócios. São Paulo: Clio, 2008.

___________. 30 minutos para redigir um plano de negócios. São Paulo; Clio, 2008.

HEIZER, Jay; RENDER, Barry. Administração de Operações: Bens e Serviços. 5.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.

LONGENECKER, Justin G. et al. Administração de Pequenas Empresas. 13.ed. São


Paulo:Thomsom, 2007.

MINTZBERG, Henry et al. O processo da estratégia:Conceitos, contextos e casos


selecionados. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

SALIM, César Simões et al. Construindo Plano de Negócios. 3. ed. São Paulo: Campus,
2005.

Westwood, J. O Plano de Marketing. Makron Books, São Paulo, 1997

Tiffany, P. Planejamento Estratégico. Campus, São Paulo, 1999.

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