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Sinais:
O indivíduo deprimido costuma apresentar os sintomas descritos a seguir.
• humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
• desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
• diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades
anteriormente consideradas agradáveis;
• desinteresse, falta de motivação e apatia;
• falta de vontade e indecisão;
• sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e
vazio;
• pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-
estima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso,
doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer
ou tentar suicídio;
• interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica
depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e seu mundo;
• dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
• diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas
sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
• perda ou aumento do apetite e do peso;
• insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de
sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas
antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme
demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
• dores e outros sintomas físicos não justificados por outros problemas
médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação,
flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo,
sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
Causas:
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram
alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com
relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor
proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as
células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também
estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores
psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da
depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em
pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.
Dado: Uma pesquisa feita no Brasil identificou uma taxa de 17,9% entre 1464
pessoas de classe média, com idade superior a 18 anos na capital paulista.
Dado: Em 1996, um trabalho conduzido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), pelo Banco Mundial e pela Universidade de Harvard identificou a
depressão unipolar (sem alternância no estado de humor) como a quarta
principal doença incapacitante em todo o mundo. O ônus causado pelas
enfermidades foi avaliado em termos de anos de vida perdidos por morte
prematura ou vividos com limitação importante. A estimativa da OMS é de que
a depressão passe para o segundo lugar em 2020, perdendo apenas para as
doenças do coração.
Consequências:
Entre as consequências estão perda do emprego ou suspensão do estudo,
problemas de relacionamento, cansaço e distorção negativa dos fatos. O
principal risco é o de suicídio. Essas tentativas devem ser levadas a sério, e a
atenção ao deprimido precisa ser imediata. Quando não tratada, a depressão
também está associada a maior risco de morte por doenças cardíacas. Ela
pode piorar a evolução de outras enfermidades. Um dos motivos é que o
deprimido descuida de si mesmo e dos tratamentos.
O indivíduo que apresentou um episódio depressivo tem 50 % de chances de
sofrer outra crise ao longo da vida. Para os que já passaram por duas ou mais
ocorrências, esse percentual varia de 80 a 90 %, o que caracteriza a depressão
recorrente. Muitos pacientes requerem tratamento por muitos anos, alguns por
toda a vida. A depressão não tem cura, porém, com os tratamentos
disponíveis, é bem possível que a pessoa leve uma vida normal.
Site: http://neurociencias.org.br/temas-em-psiquiatria/
Autoestima
Definição:
Autoestima é a capacidade que temos de valorizar ou não a nossa identidade , se
estamos satisfeitos com o que somos, se confiamos em nós mesmos e se
reconhecemos o nosso valor. Para a psicologia, a autoestima é a avaliação
subjetiva que cada um faz de si, das suas características emocionais e
comportamentais.
Site: https://www.psicologoeterapia.com.br/blog/o-que-e-autoestima-baixa-
e-alta-e-qual-significado/
Componentes da autoestima
De acordo com uma definição de autoestima na psicologia (Braden, 1969),
existem três principais componentes:
Site: https://psicoativo.com/2016/07/o-que-e-autoestima-na-psicologia-
definicao.html
Tudo o que queremos melhorar em nossa vida está em uma das três áreas da
Tríade de Objetivos Humanos: Relacionamentos (consigo próprio ou com
outros), Propósito (dever, compromissos, autoconhecimento)
e Profissional (talentos, vocação, carreira).
Propósito
O propósito está ligado à essência da nossa missão. Quando depositamos a
nossa felicidade na forma/aparência do propósito de vida (ex.: a profissão de
médico ou o ato de cozinhar), ficamos dependentes daquela forma para ser
felizes. Se a forma deixa de existir ou não se concretiza, nossa autoestima vai
embora.
Profissional
A autoestima está diretamente ligada ao hábito de falar a verdade. Quando
nossas funções e ações estão desconectadas daquilo que é verdade para nós,
muitas vezes nos sentimos tristes ou infelizes sem nem saber o motivo. Já
quando nosso trabalho está alinhado àquilo que realmente somos e que
carregamos como valores pessoais, a autoestima naturalmente sobe.
A importância da observação
Observar os padrões mentais é o primeiro passo para tomarmos decisões
sábias. A mente humana tende a supervalorizar o medo e o desejo, pode
considerar isso no seu dia a dia para evitar a perda de autoconfiança.
Um exemplo disso é visto nas pessoas que caminham pela vida com um ar
positivo ou adequado.
fará com que o nosso mecanismo nos leve ao auge do sucesso . Ao
contrário:
A autoestima excessiva faz com que as pessoas pensem que
muitos dos projetos, tarefas ou empregos que lhes são propostos
estão abaixo do seu valor. Esse orgulho faz com que percam
muitas oportunidades.
A sua arrogância, a ideia de que merecem tudo o que
querem, cria grandes distâncias com o seu ambiente social. O
seu ego inflado cria um grande desconforto.
Ficam cegos diante dos seus próprios erros e não aprendem
com eles. Se falham em algo, a culpa é dos outros, nunca de si
mesmos.
Nas relações com os demais, geralmente agem como agressores
ou como narcisistas incapazes de ver outras perspectivas além das
suas.
Site: https://amenteemaravilhosa.com.br/perigos-autoestima-excessiva/