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Resolução – Exponenciais e Logaritmos

1 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

Matemática A – 12º ano • Função Exponencial e Logaritmos

1 Função Exponencial e Logaritmos.

3 3
 ‹
−1
1. Como f = 2, tem-se f (2) = , logo:
2 2
3  3  3/2 23
f (2) = ⇔ log4 2k×2 + 2 × 2 = ⇔ 22k + 4 = 43/2 ⇔ 4 22k−2 + 1 = 22 ⇔ 22k−2 + 1 = ⇔ 22k−2 = 1
2 2 4
⇔ 2k − 2 = 0 ⇔ k = 1

Resposta: (A)

2. Tem-se:
0 0 0
n0 (t) = (4,5t 2 + 12t) e2−t = 4,5t 2 + 12t e2−t + (4,5t 2 + 12t) e2−t = (9t + 12)e2−t + (4,5t 2 + 12t)(−e2−t )
 
= e2−t 9t + 12 − 4,5t 2 − 12t = e2−t −4,5t 2 − 3t + 12

pelo que os zeros de n0 são:


n0 (t) = 0 ⇔ e2−t −4,5t 2 − 3t + 12 = 0 ⇔ |e2−t{z= 0

} ∨ − 4,5t − 3t + 12 = 0, visto que e
2 2−t
> 0, ∀t ∈ [0,6]. Os zeros de
Impossível
n0 são então as soluções em [0,6] da equação −4,5t 2 − 3t + 12 = 0:
p p
−(−3) ± (−3)2 − 4 × (−4,5) × 12 3 ± 225 3 + 15 3 − 15
2
−4,5t − 3t + 12 = 0 ⇔ t = ⇔t= ⇔t= ∨t=
2 × (−4,5) −9 −9 −9
4
⇔ t = −2 ∨ t =
3
4
pelo que se conclui que oúnico zero de n0 é t = .
3
Estudando o sinal de n0 vem:

t 0 4/3 6

n0 (t) + + 0 − −
n(t) mín. % Máx. & mín.

de onde se conclui que o número de visitantes a ver o anúncio do Afonso foi máximo 4/3 dias após ter sido publicado, isto
é, 4/3 × 24 = 32 horas após ter sido publicado (8 horas de terça-feira).

g(x)
3. Como a reta de equação y = 2x − 1 é assíntota do gráfico da função g, função de domínio R+ , tem-se que lim = 2.
x→+∞ x
Desta forma tem-se que:
€ Š
g(x)
ln [g(x)] + x ln [g(x)] x ln [g(x)] − ln x + ln x ln x + ln x
lim = lim + lim = lim + 1 = 1 + lim
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x x→+∞
 x 
x→+∞ x
g(x)
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€ Š
g(x)
ln x ln x (1) ln lim ln 2
x→+∞ x (2)
= 1 + lim + lim = 1+ +0 = 1+ =1
x→+∞ x x→+∞ x lim x +∞
x→+∞
ln x g(x)
em que se utilizou o limite notável lim = 0 em (1), e o facto de lim = 2 em (2).
x→+∞ x x→+∞ x

Resposta: (B)
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 2

4.

(i) A reta tangente ao gráfico de f no ponto a tem declive f 0 (a). Como esta reta é paralela ao eixo Ox, tem-se que
f 0 (a) = 0.
Como a > 2, tem-se que a derivada de f para x > 2 é dada por:
‹0 ‹0 p 0 !
4 1 x −1 (x − 1)0
 
0 0
f (x) = p + ln(x − 1) = 4 × p + (ln(x − 1)) = 4 × − p 2 +
x −1 x −1 x −1 x −1
‚
p1
Πp
2 x−1 1 2 1 x −1−2
=4× − + =− p  + = p 
x −1 x −1 x − 1 (x − 1) x − 1 x − 1 (x − 1)

Como f 0 (a) = 0, tem-se:


p
a−1−2 p p p
f 0 (a) = 0 ⇔ p

 =0⇔ a−1−2=0 ∧ a − 1 (a − 1) 6= 0 ⇔ a − 1 = 2 ∧ a 6= 1
a − 1 (a − 1) | {z }
a>2
⇔ a−1=4⇔ a =5
pelo que se conclui que o valor de a é 5.

(ii) A função f é contínua no ponto x = 2 se e só se lim+ f (x) = f (2) = lim− f (x). Tem-se que:
x→2 x→2
4
lim f (x) = f (2) = p + ln(2 − 1) = 4 + ln 1 = 4
x→2+ 2−1
e2x−4 + x − 3 (1) e2( y+2)−4 + y + 2 − 3 e2 y − 1 + y e2 y − 1 y
lim− f (x) = lim− = lim− = lim− = −2 lim− − lim−
x→2 x→2 2− x y→0 2 − ( y + 2) y→0 −y y→0 2y y→0 y

(2) e2 y − 1 (3)
= −2 × lim − − 1 = −2 × 1 − 1 = −3
2 y→0 2y
em que se usou a mudança de variável y = x − 2 em (1). Repare-se que x → 2− ⇒ y → 0− , e ainda x = y + 2. Em
eu − 1
(2), utilizou-se o facto de y → 0− ⇒ 2 y → 0− . Por fim, utilizou-se o limite notável lim = 1 em (3).
u→0 u
Como lim− f (x) 6= lim+ f (x), tem-se que f não é contínua em x = 2.
x→2 x→2

5. As soluções da inequação log2 (2x − 4) ≤ 2 log2 (4 − x) + 1 devem pertencer ao conjunto D tal que

D = {x ∈ R : 2x − 4 > 0 ∧ 4 − x > 0} = {x ∈ R : x > 2 ∧ x < 4} = ]2,4[

Em D tem-se que:
 
log2 (2x − 4) ≤ 2 log2 (4 − x) + 1 ⇔ log2 (2x − 4) ≤ log2 (4 − x)2 + log2 2 ⇔ log2 (2x − 4) ≤ log2 2(4 − x)2

⇔ 2x − 4 ≤ 2(4 − x)2 ⇔ 2x − 4 ≤ 2 x 2 − 8x + 16
⇔ 2x − 4 ≤ 2x 2 − 16x + 32 ⇔ 2x 2 − 18x + 36 ≥ 0
⇔ x 2 − 9x + 18 ≥ 0 ⇔ (x − 3)(x − 6) ≥ 0 ⇔ x ≤ 3 ∨ x ≥ 6

e o conjunto-solução da inequação é (x ≤ 3 ∨ x ≥ 6) ∧ x ∈ D = 2 < x ≤ 3 = ]2,3].

6.
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(i) Começando por equacionar o problema, pode-se escrever que se pretende mostrar que existe, pelo menos, uma solução
da equação g 0 (x) = −x 2 em ]1,3[, isto é, pretende mostrar-se que ∃c ∈ ]1,3[ : g 0 (c) = −c 2 .
Seja h a função definida, em R+ , por h(x) = g 0 (x) + x 2 . Mostrar que existe, pelo menos, uma solução da equação
g 0 (x) = −x 2 em ]1,3[ é equivalente a mostrar que existe, pelo menos, um zero da função h nesse intervalo. Note
que a função h é uma função contínua em [1,3], pois resulta da soma e diferença de funções contínuas (polinomial)
e composição de funções contínuas (logarítmica e exponencial) nesse intervalo. Estão então reunidas as condições de
aplicação do Teorema de Bolzano-Cauchy, pelo que obtemos:

• h(1) = g 0 (1) + 12 = −4 + ln(e2 − 1) + 1 = −3 + ln(e2 − 1) ≈ −1,15


• h(3) = g 0 (3) + 32 = −4 × 3 + ln(e(2×3) − 1) + 32 = −3 + ln(e6 − 1) ≈ 3,00
3 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

Como h(1) × h(3) < 0, e h é contínua em [1,3], conclui-se, pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, que a função
h admite, pelo menos, um zero em ]1,3[. Equivalentemente, tal como pretendido, está provado que existe, pelo menos,
uma solução da equação g 0 (x) = −x 2 em ]1,3[.

(ii) A segunda derivada de g, g 00 , é dada por:


0 0 (e2x − 1)0 2e2x −4(e2x − 1) + 2e2x
g 00 (x) = −4x + ln e2x − 1 = (−4x)0 + ln e2x − 1 = −4 + 2x = −4 + 2x =
e −1 e −1 e2x − 1
−2e2x + 4 −2 (e2x − 2)
= 2x =
e −1 e2x − 1
pelo que, em R+ , os zeros de g 00 são:
−2 (e2x − 2) (1) 1 p
g 00 (x) = 0 ⇔ 2x
= 0 ⇔ e2x − 2 = 0 ∧ e2x − 1 6= 0 ⇔ e2x = 2 ⇔ 2x = ln 2 ⇔ x = ln 2 ⇔ x = ln 2
e −1 2
em que se usou o facto de e2x − 1 > 0, ∀x ∈ R+ em (1).
Através de uma tabela de sinal tem-se:

p
x 0 ln 2 +∞

g 00 (x) ND + 0 −
g(x) ND ∪ p.i ∩

Conclui-se então que:


 p 
• o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em 0, ln 2 ;
 p 
• o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo em ln 2, +∞ ;
p
• o gráfico de g admite um pontos de inflexão no pontos de abcissa x = ln 2.

7. Repare-se que f 0 (x) > 0, ∀x ∈ R, uma vez que x 2 + 2 > 1, ∀x ∈ R.

A existência de uma reta tangente ao gráfico de f paralela à bissetriz dos quadrantes pares pressupõe que existe um ponto
do gráfico de f 0 de ordenada −1, o que é falso, visto que f 0 é positiva em R.

A função f 0 está definida em R, pelo que se pode concluir que f é contínua nesse domínio. Desta forma, o gráfico de f
não pode admitir qualquer assíntota vertical.

Como f 0 é positiva em R, função f é estritamente crescente em R, logo é injetiva e, consequentemente, invertível.

Uma vez f é estritamente crescente em todo o seu domínio e f (1) = 0, então para todo e qualquer a real e menor que 1
tem-se que f (a) < 0. Desta forma, o contradomínio de f não pode ser R+0.

Resposta: (D)

8. A função g é contínua em ] − ∞,0[, pois em ambos os intervalos é definida por operações básicas entre funções contínuas
(polinómios, funções trigonométricas e função exponencial). Desta forma, resta averiguar a existência de uma assíntota
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vertical ao gráfico de g nos pontos de abcissa 0.

Como a função f está definida à direita de zero, basta determinar o valor do limite lim− g(x) para concluir o pretendido.
x→0

x 1 −2x 1 −2x 1 1 1 1 1
lim g(x) = lim− −2x
= − lim− −2x
= lim− −2x = × −2x
= × =
x→0− x→0 1−e 2 x→0 1−e 2 x→0 e −1 2 e −1 2 1 2
lim
−2x→0+
| {z −2x }
Limite Notável = 1

− +
onde se utilizou o facto de se x → 0 , então −2x → 0 . Uma vez que o limite calculado tem valor finito, x = 0 não é
assíntota vertical do gráfico de g.
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9. Representando na calculadora gráfica o gráfico da função c, seja para 0 ≤ t ≤ 3 ou 3 < t ≤ 10, e as retas de equação c = 1
e c = 2,5 podemos determinar a solução do problema.
c 1 2 −3+t
Tal como a figura ao lado sugere, o gráfico de c interseta a reta c(t) = t e
3
de equação c = 1 duas vezes e a reta de equação c = 2,5 também
duas vezes.
A resposta ao problema é o valor de t 2 − t 1 + t 3 − t 4 . Recorrendo 2,5
às capacidades gráficas da calculadora, tem-se t 1 ≈ 0,495,
t 2 ≈ 1,015, t 3 ≈ 3,917 e t 4 ≈ 5,171, de onde vem que o va- 5 ln(t − 2) + 3
c(t) =
lor pretendido é 1,015 − 0,495 + 5,171 − 3,917 = 1,774, o que e t−3
corresponde a 1 hora e 46 minutos, isto é, o Vasco não sentiu 1
os sintomas provocados pela contaminação durante 1 hora e 46
minutos após ter tomado os medicamentos.
0 t1 t2 3 t3 t4 t

 
10. O ponto 2 log2 p,3 pertence ao gráfico de f , logo f 2 log2 p = 3, vindo que:

f 2 log2 p = 3 ⇔ 22 log2 p+1 − 1 = 3 ⇔ 22 log2 p+1 = 4 ⇔ 22 log2 p+1 = 22 ⇔ 2 log2 p + 1 = 2
1 p
⇔ log2 p = ⇔ p = 21/2 = 2
2
Resposta: (C)

11.

(i) A função f será contínua no ponto de abcissa 0 se e só se lim+ f (x) = f (0) = lim− f (x).
x→0 x→0
−0
Tem-se que lim+ f (x) = f (0) = 0×(e +2)+1 = 0×3+1 = 1, pelo que f é contínua em x = 0 se e só se lim− f (x) = 1.
x→0 x→0
Vem que:
ex + x − 1 ex − 1 + x ex − 1 1 ex − 1 1 1 4
lim− f (x) = lim− = lim = lim + lim = lim + =1+ =
x→0 x→0 x + 3x
2 x→0 −
x(x + 3) x→0 −
x x→0 x + 3

| {z x } 0 + 3
x→0 −
3 3
Limite Notável
Conclui-se então que f não é contínua no ponto de abcissa 0.

(ii) De forma a averiguar a existência de uma assíntota não vertical do gráfico de f em R+ , tenha-se em conta que essa
f (x)
assíntota, caso exista, será definida pela equação y = mx + b, em que m = lim e b = lim ( f (x) − mx) são
x→+∞ x x→+∞
constantes reais.
Tem-se então:
f (x) x(e−x + 2) + 1 1 1
 ‹
m = lim = lim = lim e−x + 2 + = e−∞ + 2 + =0+2+0=2
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x +∞
x
b = lim ( f (x) − 2x) = lim x e−x + 2 + 1 − 2x = lim x e−x + 2x + 1 − 2x = lim x + 1
  
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ e
1 1
= +1= +1=0+1=1
ex +∞
lim
| {z x}
x→+∞

Limite Notável
de onde se conclui que a reta de equação y = 2x + 1 é assíntota oblíqua do gráfico de f em R+ .
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12. Tem-se:
1 0
h0 (x) = (x)0 f (ln x) + x ( f (ln x))0 = f (ln x) + x (ln x)0 f 0 (ln x) = f (ln x) + x ·
· f (ln x) = f (ln x) + f 0 (ln x)
x
A função f é contínua e diferenciável em [1,e], pelo que f 0 existe e é também contínua neste intervalo. A função ln x é
também contínua em [1,e]. Logo, a função h0 , que resulta da soma de duas funções compostas de funções contínuas, é
também contínua em [1,e].
Repare-se que:
h0 (1) = f (ln 1) + f 0 (ln 1) = f (0) + f 0 (0) = 0 + f 0 (0) < 0, uma vez que f é decrescente no ponto de abcissa 0.
5 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

h0 (e) = f (ln e) + f 0 (ln e) = f (1) + f 0 (1) = 1 + f 0 (1) > 0, uma vez que f é crescente no ponto de abcissa 1.
Desta forma, pelo Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, uma vez que h0 é contínua em [1,e], e h0 (1) × h0 (e) < 0, vem
que ∃c ∈ ]1,e[ : h0 (c) = 0, como se pretendia provar.

13. A reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 0 tem declive f 0 (0), tal que:
1 1
f 0 (0) = e2×0 + = 1 + = 2.
(0 − 1)2 1
A reta tangente contém o ponto de coordenadas (3,1) e o ponto de coordenadas (0, f (0)), pelo que vem:
f (0) − 1
= 2 ⇔ f (0) − 1 = −6 ⇔ f (0) = −5.
0−3
Resposta: (B)

14.

(i) Assíntotas Verticais


A função f é contínua em R+ , pois resulta do quociente entre funções contínuas (polinomial e a soma de função
logarítmica com função polinomial). Desta forma, resta averiguar a possibilidade de existir uma assíntota vertical em
x = 0. Para tal, determine-se o valor de lim+ f (x), tal que:
x→0
x 0 0 0
lim+ f (x) = lim+ = = =
=0
x→0 x→0 ln x + 2
ln x2 (−∞)
2 +∞
(0+ ) + 0
2

de onde se conclui que f não admite qualquer assíntota vertical no seu gráfico em R+ .

Assíntotas Horizontais
Deve-se averiguar a existência de uma assíntota horizontal ao gráfico de f quando x → +∞, determinando o valor do
limite lim f (x), vindo:
x→+∞

x
x lim 1 0
x2 x→+∞ x
lim f (x) = lim = lim = = =0
2 +1
x→+∞ ln2 x
2
x→+∞ x→+∞ ln x + x2 +1 lim lnxx +1 02
x2 x→+∞
ln x
onde se utilizou o limite notável lim = 0.
x x→+∞
Conclui-se então que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → +∞.

(ii) Em ] − 3,0[ tem-se:


1
f 0 (x) = (x + 3)0 ln(x + 3) + (x + 3) (ln(x + 3))0 − (2x)0 = ln(x + 3) + (x + 3) × −2
x +3
= ln(x + 3) + 1 − 2 = ln(x + 3) − 1

tal que f 0 (x) = 0 ⇔ ln(x + 3) − 1 = 0 ⇔ ln(x + 3) = 1 ⇔ x + 3 = e ⇔ x = e − 3.


Estudando o sinal de g 0 :

x −3 e−3 0
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f 0 (x) n.d − 0 + n.d


f (x) n.d & mín. % n.d

Conclui-se então que a função f é decrescente em ] − 3,e − 3], é crescente em [e − 3,0[, e admite um mínimo no ponto
de abcissa e − 3 tal que f (e − 3) = (e − 3 + 3) ln(e − 3 + 3) − 2(e − 3) = e ln(e) − 2e + 6 = 6 − e.
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15. Em ambos os churrascos, o Tomás retira os tomates do grelhador quando estão a 80ºC, pelo que Ti = 80, e espera que eles
atinjam os 40ºC, pelo que T = 40.
t
No churrasco de Verão, os tomates foram deixados ao ar livre a
uma temperatura três vezes maior do que a respetiva ao chur- 177,28
rasco de Inverno, isto é T∞V
= 3T∞ I
, em que T∞V
representa a
I
temperatura ao ar livre no churrasco de Verão, e T∞ representa
a temperatura ao ar livre no churrasco de Inverno.
 I 
80 − T∞
O tempo que o tomate demorou a arrefecer até os 40ºC no chur- t = 195,2 ln I
40 − T∞
rasco de Verão, t V , foi o quádruplo do tempo que o tomate de-
morou a arrefecer até os 40ºC no churrasco de Inverno, t I , isto
é t V = 4t I , logo:
 V   I 
80 − T∞ 80 − T∞
48,8 ln V
= 4 × 48,8 ln I

40 − T∞ 40 − T∞
 I   I 
80 − 3T∞ 80 − T∞
48,8 ln I
= 195,2 ln I
40 − 3T∞ 40 − T∞
I
Tal como a figura ao lado sugere, e recorrendo às capacidades
 
80 − 3T∞
t = 48,8 ln I
gráficas da calculadora, é possível concluir que a solução da 40 − 3T∞
equação acima é T∞ I
= 12,97, pelo que a temperatura no Chur-
rasco de Inverno era aproximadamamente de 13C.
0 12,97 I
T∞

16.

(i) Como o Bruno tomou os medicamentos às 9 horas da manhã, conclui-se que às 11 horas da manhã e às 12 horas da
manhã são atribuídos os valores t = 2 e t = 3, respetivamente.

A função cA resulta de operações básicas entre funções contínuas (função exponencial), pelo que é contínua no seu
domínio, e, consequentemente, em [2,3]

Pretende-se mostrar que ∃ c ∈ ]2,3[ : cA(c) = 10, vindo:


• cA(2) = 40e−0,5×2 (1 − e−2 ) ≈ 12,72
• cA(3) = 40e−0,5×3 (1 − e−3 ) ≈ 8,48
de onde se conclui que cA(3) < 10 < cA(2), o que evidencia, através do Teorema de Bolzano-Cauchy, a existência de
pelo menos um instante c no intervalo ]2,3[, tal que cA(c) = 10, como se pretendia mostrar.

(ii) Tem-se:
cB0 (t) = (5t 2 )0 e−0,5t + (5t 2 )(e−0,5t )0 = 10t e−0,5t + 5t 2 (−0,5e−0,5t )
= 10t e−0,5t − 2,5t 2 e−0,5t = 2,5t e−0,5t (4 − t)

cB0 (t) = 0 ⇔ t = 0 ∨ |e−0,5t } ∨4 − t = 0 ⇔ t = 0 ∨ t = 4


{z= 0
Impossível

Estudando o sinal de cB0 :


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t 0 4 +∞

cB0 (t) 0 + 0 −
cB (t) Mín. % Máx. &

O gráfico de cB0 admite um máximo para t = 4 o que corresponde, no contexto do problema, às 13 horas do dia da
defesa de nota.
Uma vez que a defesa de nota começa às 12h30 e termina às 13h30, o medicamento B atingirá a concentração máxima
durante o período da defesa de nota, pelo que se conclui que o Bruno tomou o medicamento à hora que pretendia.
7 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

(iii) A taxa média de variação da função cA no intervalo [5,7], correspondente ao período entre as 14 horas e as 16 horas,
com arredondamento às centésimas é:
cA(7) − cA(5) 1,21 − 3,26
t.m.v [5,7] = = = −1,025 ≈ −1,03 cA(7) = 40e−0,5×7 (1 − e−7 ) ≈ 1,21
2 2
cA(5) = 40e−0,5×5 (1 − e−5 ) ≈ 3,26

pelo que se pretende determinar o instante k horas depois do Bruno ter tomado os medicamentos tal que a taxa média
de variação de cB no intervalo [4,k] é igual a −1,03, isto é:
cB (k) − cB (4) 5k2 e−0,5k − 10,83
= −1,025 ⇔ = −1,03 cB (4) = 5 × 42 × e−0,5×4 ≈ 10,83
k−4 k−4
5x 2 e−0,5x − 10,83
A solução obtém-se intersetando os gráficos da curva y = e da reta y = −1,03:
x −4
y

k = 6,38 x
O 4

y = −1,03
5x 2 e−0,5x − 10,83
y=
x −4

conclui-se que k = 6,38 respetivo ao instante 6 horas e 23 minutos após o Bruno ter tomado o medicamento, isto é, às
15h23 desse dia.

17. Tem-se:
p  x+4  x+4 x
2x ≤ 2 − 3 ⇔ 2 x ≤ 21/2 − 3 ⇔ 2 x ≤ 2 2 +2 − 3 ⇔ 2 x ≤ 2 x/2 × 22 − 3
⇔ 2 x ≤ 4 × 2 x/2 + 3 ⇔ 2 x − 4 × 2 x/2 + 3 ≤ 0
2
tal que 2 x − 4 × 2 x/2 + 3 = 0 ⇔ 2 x/2 − 2 × e x/2 + 3 = 0, pelo que tomando y = 2 x/2 vem:

y 2 − 4 y + 3 = 0 ⇔ ( y − 3)( y − 1) = 0 ⇔ y = 1 ∨ y = 3 ⇔ 2 x/2 = 1 ∨ 2 x/2 = 3


x x .
⇔ = 0 ∨ = log2 3 ⇔ x = 0 ∨ x = 2 log2 3
2 2
Pelo que o conjunto solução da inequação é [0, 2 log2 3].

18.
(i) A reta de equação y = 3x + b é assíntota oblíqua do gráfico de f quando x → +∞, logo:
b = lim [ f (x) − 3x] = lim [ln(e2x + e x + x) + x − 3x] = lim [ln(e2x + e x + x) − 2x]
x→+∞ x→+∞ x→+∞

e +e +x
 2x x
 
−x x 
= lim [ln(e2x + e x + x) − ln(e2x )] = lim ln = lim ln 1 + e +
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x→+∞ x→+∞ e2x x→+∞ e2x


1 2x 1 1 1 1 1
 ‹ € Š  ‹  ‹
= ln 1 + e−∞ + lim = ln 1 + 0 + × = ln 1 + × = ln 1 + × 0 = ln 1 = 0
2 2x→+∞ e2x 2 e2x 2 +∞ 2
lim
| {z 2x}
2x→+∞

Limite Notável

(ii) A reta tangente ao gráfico de f na origem tem declive f 0 (0), vindo:


(e2x + e x + x)0 2e2x + e x + 1 2e0 + e0 + 1 2+1+1 4
f 0 (x) = + (x)0 = 2x + 1, logo f 0 (0) = 0 +1= + 1 = + 1 = 3.
e +e +x
2x x e +e +x
x e + e0 + 0 1+1+0 2
A equação reduzida da reta é da forma y = 3x + b, e o ponto de tangência é o ponto de coordenadas (0, f (0)), tal que:
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 8

f (0) = ln(e0 + e0 + 0) + 0 = ln(1 + 1) = ln 2


Logo tem-se ln 2 = 3×0+ b ⇔ b = ln 2, e a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f na origem é y = 3x +ln 2
ln a
ln log (a ln b
) ln × log ln b ×
19. a b =b b =b b b a =b ln b = b ln a , como se pretendia demonstrar.

20. Tem-se que:


n2 + 1 n2
lim vn = lim = lim = lim n = +∞
n n
Concluindo-se que:
2 2 x 2 x
 ‹  ‹ •  ‹ ˜
lim f (vn ) = lim f (x) = lim x ln 1 + = lim ln 1 + = ln lim 1 + = ln(e2 ) = 2
x→lim vn x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x
Resposta: (C)

21.
(i) Tem-se:
N 0 (t) = [(t + 1)e1−0,5t ]0 = (t + 1)0 (e1−0,5t ) + (t + 1)(e1−0,5t )0 = e1−0,5t + (t + 1)(−0,5e1−0,5t )
= −0,5e1−0,5t (−2 + t + 1) = −0,5e1−0,5t (t − 1)

N 0 (t) = 0 ⇔ |e1−0,5t
{z = 0
} ∨t − 1 = 0 ⇔ t = 1
Impossível

Estudando o sinal de N 0 :

t 0 1 5

N 0 (t) + + 0 − −
N (t) Mín. % Máx. & Mín.

O gráfico de N 0 admite um máximo para t = 1 o que corresponde, no contexto do problema, às 15 horas e 0 minutos
desse dia.

(ii) O número de membros não subscritos que estão a visitar o website, a um dado instante t, é dado por N (t) − M (t), pelo
que, o número de membros subscritos é superior ao número de membros não subscritos quando se verifica:
M (t) > N (t) − M (t) ⇔ 2M (t) − N (t) > 0 ⇔ 2 × (0,25t 2 + 0,1)e1,2−0,6t − (t + 1)e1−0,5t > 0
Determine-se quando é positiva a curva y = f (x) = 2 × (0,25x 2 + 0,1)e1,2−0,6x − (x + 1)e1−0,5x :

y = f (x)
x
O x = 2.8 5
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Concluindo-se que o período de tempo pretendido é o período entre as 2,8 horas e as 5 horas após as 14 horas, isto é,
durou 2,2 horas, equivalente a 2 horas e 12 minutos.

22. O logaritmo tem significado no conjunto D tal que:

D = {x ∈ R : 8 − 2 x+1 > 0} =] − ∞,2[, uma vez que 2 x+1 < 8 ⇔ 2 x+1 < 23 ⇔ x + 1 < 3 ⇔ x < 2
9 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

Vindo então:

log6 (8 − 2 x+1 ) − 1 < 0 ⇔ log6 (8 − 2 x+1 ) < 1 ⇔ 8 − 2 x+1 < 6 ⇔ 2 x+1 > 2 ⇔ x + 1 > 1 ⇔ x > 0

De onde se conclui que o conjunto solução é x > 0 ∧ x < 2, i.e, ]0,2[

Resposta: (C)

23.

(i) Como g(−2) = e−2+2 + 2 × (−2) = e0 − 4 = 1 − 4 = −3, vem:


g(x) − g(−2) g(x) − (−3) e x+2 + 2x + 3 e y + 2( y − 2) + 3
g 0 (−2) = lim = lim = lim = lim
x→−2 x − (−2) x→−2 x +2 x→−2 x +2 y→0 y
ey + 2y − 4 + 3 ey − 1 + 2y ey − 1 2y
= lim = lim = lim + lim =1+2=3
y→0 y y→0 y y→0 y y→0 y

em que se utilizou a mudança de variável y = x + 2, tal que y → 0, uma vez que x → −2

(ii) A função h, definida em R− , é dada por:

h(x) = x g(x) − 2x 2 = x(e x+2 + 2x) − 2x 2 = x e x+2 + 2x 2 − 2x 2 = x e x+2

Determine-se o limite lim h(x):


x→−∞

y 1
lim h(x) = lim x e x+2 = lim (− y e− y+2 ) = − lim y × e− y × e2 = −e2 lim = −e2 ×

x→−∞ x→−∞ y→+∞ y→+∞ y→+∞ ey ey


lim
y→+∞ y

−e2
= =0
+∞
em que se utilizou a mudança de variável y = −x, tal que y → +∞, uma vez que x → −∞

Conclui-se que a reta de equação y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de h quando x → −∞

24. Tem-se que:


t 0 1
i0 +1
h t
2 200
0
N (t) = 200 − 50t + 400 ln +1 = 0 − 50 + 400 × t = −50 + 400 × t 2 = −50 + t
2 +1 +1 +1
2 2 2
Vindo que:
200 200 t
N 0 (t) = 0 ⇔ −50 + t =0⇔ t = 50 ⇔ + 1 = 4 ⇔ t = 6
+1 +1 2
2 2
Estudando o sinal de N 0 :
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t 0 6 12

N 0 (t) + + 0 − −
N (t) Mín. % Máx. & Mín.

O gráfico de N 0 admite um máximo para t = 6, isto é, o número máximo de‹peixes infetados pelo vírus foi atingido após
6

6 meses do vírus ser detetado e afetou N (6) = 200 − 50 × 6 + 400 ln + 1 ≈ 455 peixes.
2
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 10

OA + BC
25. A área do trapézio [OABC] é dada por: A[OABC] = × OC
2
Como o ponto A tem coordenadas (3,0), conclui-se que OA = 3
Considerando x, com x > 0, a abcissa do ponto B, conclui-se que BC = x
Como C tem a mesma ordenada do ponto B, conclui-se que OC = | f (x)|
3 + x x 2


Desta forma, tem-se: A[OABC] (x) = × − 2x + ln(x + e)
2 4
Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora é possível obter-se a solução para o problema intersetando a curva
referente a A[OABC] (x) e a reta y = 1, uma vez que a área do trapézio [ABC D] é igual a 1.

A[OABC] (x)

y =1
x
O x B1 x B2 x B3 x B4

De onde vem x B1 ≈ 0,24, x B2 ≈ 1,05, x B3 ≈ 6,50 e x B4 ≈ 6,79.

26. Como g é contínua e negativa em R \ {a}, anulando-se em x = a tem-se que lim g(x) = 0− .
x→a

ln x ln a
Como 0 < a < 1, tem-se que ln a < 0, concluindo-se então que lim = − = +∞
x→a g(x) 0
Resposta: (D)

27.

2 ln(3 − x)
(i) Em R, apenas os números positivos têm logaritmo, logo, para que a expressão f (x) ≥ tenha significado, é
x +1
necessário que f esteja definida, i.e, x > 0, e 3 − x > 0 ⇔ x < 3.
No intervalo ]0,3[, tem-se:
ln(x 2 ) 2 ln(3 − x) x6=−1
≥ ⇔ ln(x 2 ) ≥ 2 ln(3 − x) ⇔ 2 ln x ≥ 2 ln(3 − x) ⇔ ln x ≥ ln(3 − x)
x +1 x +1
3
⇔ x ≥ 3 − x ⇔ 2x ≥ 3 ⇔ x ≥
2
3 3
• • • •
Portanto, o conjunto dos números reais que verificam a condição dada é , + ∞ ∩ ]0,3[= ,3 .
2 2

(ii) A função f resulta de operações básicas entre funções contínuas (logaritmo e afim), pelo que é contínua em R+ , só
podendo admitir assíntota vertical do seu gráfico em x = 0.
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De forma a mostrar a existência de uma assíntota vertical deve-se determinar o valor do limite lim+ f (x), vindo:
x→0
ln(x 2 ) ln(0+ ) −∞
lim+ f (x) = lim+ = = = −∞
x→0 x→0 x + 1 0+1 1
de onde se conclui que x = 0 é assíntota vertical do gráfico de f
De forma a mostrar a existência de uma assíntota horizontal, determine-se o valor de lim f (x):
x→+∞
ln(x 2 ) ∞ 2 ln x 2 ln x 2
lim f (x) = lim = lim  = lim = ×0=2×0=0

× lim
x→+∞ x + 1 x→+∞ x 1 + 1 x→+∞ 1 + 1 1
| {z } 1 + +∞
x→+∞ x→+∞ x
x x
Limite Notável
de onde se conclui que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → +∞.
11 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

28. A função f é contínua em x = 0 caso lim− f (x) = f (0) = lim+ f (x), vindo que:
x→0 x→0

x 0
x p 
lim− f (x) = lim− p = lim− p  × lim− e x + 8 + 3
0
 p
x→0 x→0 e x + 8 − 3 x→0 ex + 8 − 3 ex + 8 + 3 x→0

x €p Š x 1 1
= lim− x × e0 + 8 + 3 = lim− x ×6=6× x =6× =6
x→0 e + 8 − 9 x→0 e − 1 e −1 1
lim
x→0−
| {z } x
Limite Notável

lim f (x) = f (0) = ln(0 + 1) + 6 = ln 1 + 6 = 6


x→0+

Como f (0) = 6, conclui-se que a função f é contínua em x = 0.

29. Tem-se:
e2x+2 − 1 (1) e2 y − 1 e2 y − 1
lim − g(x) = lim − = lim− = 2 lim − =2×1=2
x→−1 x→−1 x +1 y→0 y 2 y→0 2y
eu − 1
em que se utilizou a mudança de variável y = x + 1 (como x → −1− , então y → 0− ) em (1), e o facto de lim =1
u→0 u
em (2).
lim g(x) = g(−1) = − ln(−e × (−1)) + k = − ln e + k = k − 1
x − 1+

E do gráfico de f vem que lim − f (x) = 1 e lim + f (x) = f (−1) = 2.


x→−1 x→−1

A função ( f + g) é contínua em x = −1, logo lim − ( f + g) (x) = ( f + g) (−1) = lim + ( f + g) (x):


x→−1 x→−1

lim ( f + g) (x) = lim − f (x) + lim − g(x) = 1 + 2 = 3


x→−1− x→−1 x→−1

lim ( f + g) (x) = ( f + g) (−1) = f (−1) + g(−1) = 2 + (−1 + k) = 1 + k


x→−1+
Concluindo-se que 3 = 1 + k ⇔ k = 2.

Resposta: (C)

30. Tem-se (h ◦ f ) (x) = h ( f (x)) = ln (2 − f (x)), portanto para que (h ◦ f ) (x) esteja definida, a expressão ln (2 − f (x)) tem
de ter significado e x ∈ D f ⇔ −4 ≤ x ≤ 4.

Logo 2 − f (x) > 0 ∧ −4 ≤ x ≤ 4 ⇔ f (x) < 2 ∧ −4 ≤ x ≤ 4 ⇔ −3 < x < 1 ∧ −4 ≤ x ≤ 4 ⇔ −3 < x < 1.

Resposta: (A)

31.
(i) Tem-se:
02
N (0) = 8 ln(0 + 1) − − 0 = 8 ln 1 = 0
2
22
N (2) = 8 ln(2 + 1) − + 2 = 8 ln 3 − 2 + 2 = 8 ln 3
2
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A taxa média de variação da função N no intervalo [0,2] é dada por:


N (2) − N (0) 8 ln 3 − 0
t.m.v[0,2] = = = 4 ln 3 = ln 34 = ln 81
2−0 2−0
No contexto da situação descrita, o valor acima calculado significa que nos primeiros 2 dias após o lançamento da
canção, o número de ouvintes, aumentou, em média, ln 81 ouvintes por dia.

(ii) Tem-se:
 0
0 t2 1 2t 8 9 − t2
N (t) = 8 ln(t + 1) − + t =8× − +1= − t +1=
2 t +1 2 t +1 t +1
2
9− t
N 0 (t) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 9 − t 2 = 0 ∧ t + 1 6= 0 ⇔ t = ±3 ∧ t 6= −1 ⇔ t = −3 ∨ t = 3 ⇔ t = 3
t +1
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 12

em que se utilizou o facto de t ∈ R+ .


Estudando o sinal de N 0 obtém-se o seguinte quadro:

t 0 3 5

N 0 (t) + + 0 − −
N (t) Mín. % Máx. & Mín.

A função N atinge um máximo quando t = 3, isto é, é após 3 dias do lançamento da canção qeu será máximo o número
de ouvintes da mesma.

32. Comecemos por determinar os zeros da função g 00 :


g 00 (x) = 0 ⇔ e x (x − 2)2 = 0 ⇔ |e x{z
=0 2
} ∨ (x − 2) = 0 ⇔ x = 2
Impossível
00
Embora a função g tenha um zero em x = 2, a função é sempre positiva em R\{2}.
Portanto, o ponto de coordenadas (2,g(2)) não é ponto de inflexão do gráfico de g, e como g 0 (1) = 0 e g 00 (1) > 0 conclui-se
g(1) é um mínimo relativo da função g.

33. Seja g a função de domínio R+ , definida por g(x) = ln(2x) − a. A função g é contínua, pois é a diferença de duas funções
1
• ˜
contínuas (uma função logarítmica e uma função constante). Como o intervalo a, está contido no domínio de g,
a
podemos concluir que g é contínua neste intervalo.

Tem-se:
1
g(a) = ln(2a) − a < −a < 0, uma vez que 0 < a < ⇔ 0 < 2a < 1 ⇔ ln(2a) < 0
2
1 2 1 p 4 1 1 2 2
 ‹  ‹  ‹  ‹
g = ln − a > ln 4− = ln 4−ln e = ln p > 0, uma vez que 0 < a < ⇒ > 2 ⇔ > 4 ⇔ ln > ln 4
a a 2 e 2 a a a
1 1
• ˜  ‹
Como a função g é contínua em a, e como se tem g(a) < 0 e g > 0, podemos concluir, pelo teorema de Bolzano-
a •a
1
˜
Cauchy, que a função g tem, pelo menos, um zero no intervalo a, , isto é, a equação ln(2x) = a tem, pelo menos, uma
a
1
˜ •
solução no intervalo a, .
a

34. Tem-se que:


1 1
log b (a2 b) + a− loga b = log b (a2 ) + log b b + aloga ( b ) = 2 log b a + 1 + b−1 = 2 ×
−1
+1+
loga b b
1 1 1 1
=2× +1+ =1+1+ =2+
2 b b b
Resposta: (C)
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35. A função h está definida quando f (x) > 0, isto é, o domínio de h é R+ .


h i
Repare-se que lim+ h(x) = lim+ ln [ f (x)] = ln lim+ f (x) = ln 0+ = −∞, pelo que x = 0 é assíntota vertical do gráfico
x→0 x→0 x→0
de h.
Como em ]0,1[ ∪ ]1, + ∞[ se verifica 0 < f (x) < 1, e como ln x < 0 para x ∈]0,1[, conclui-se que h(x) = ln [ f (x)] < 0
neste intervalo.
h i
Como lim h(x) = lim ln [ f (x)] = ln lim f (x) = ln 0+ = −∞, conclui-se que o gráfico de h não admite uma
x→+∞ x→+∞ x→+∞
assíntota horizontal.

Resposta: (D)
13 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

36. A função f também resulta da composição e quociente de funções contínuas no seu domínio (polinomial e logarítmica),
pelo que f também é contínua neste intervalo.

Logo, a existir uma assíntota vertical ao gráfico de f , essa terá de ter equação x = 1. Como a função f está definida à
esquerda de 1, é apenas necessário determinar o valor do limite lim− f (x), vindo que:
x→1
+
ln(−2x + 2) ln(−2(1 ) + 2)

ln 0 −∞
lim f (x) = lim− = = − = − = +∞
x→1− x→1 x −1 1− − 1 0 0
Conclui-se então que x = 1 é assíntota vertical do gráfico de f .

Uma vez que a função f está definida em ] − ∞,2π], averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através do
cálculo do limite lim f (x). Tem-se:
x→−∞
€ € ŠŠ
ln(−2x + 2) (1) ln(2 y + 2) ln y 2 + 2y
lim f (x) = lim = lim = − lim € Š
x→−∞ x→−∞ x −1 y→+∞ − y − 1 y→+∞
y 1 − 1y
 € Š
2
+ 1

ln 2 ln 2 + +∞
‚
(2) ln y y 1 (3) 1 1
=  lim + lim  × lim = 0+ × = (0 + 0) × =0
y→+∞ y y→+∞ y y→+∞ 1 − 1
y
+∞ 1 − 1
+∞
1 − 0

2 2
  ‹‹  ‹
em que se utilizou a mudança de variável y = −x em (1), a propriedade ln y 2 + = ln y + ln 2 + em (2), e o
y y
ln u
limite notável lim = 0 em (3).
u→+∞ u

Conclui-se então que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → −∞.

37. Tem-se f 00 (x) = 0 ⇔ (x 2 − 1)(e x − e) = 0 ⇔ x 2 − 1 = 0 ∨ e x − e = 0 ⇔ x = ±1 ∨ e x = e ⇔ x = ±1 ∨ x = 1. Como o


domínio de f 00 é R+ , tem-se que o único zero de f 00 é x = 1. Estudando o sinal de f 00 tem-se:

x 0 1 +∞

g 00 (x) n.d + 0 +
g(x) n.d ∪ ∪

Conclui-se então que g não admite qualquer ponto de inflexão no seu gráfico.

Resposta: (A)

38.
(i) Os pontos A e B têm coordenadas (2, f (2)) e (a, f (a)), respe- y
tivamente. Desta forma, o declive da reta AB, m, em função y = m(x)
f (a) − f (2) 1
de a, pode ser escrito como m(a) = , em que y =−
tan 5π

a−2 8
2
f (2) = (2 − 1) − 2 ln(2 − 1) = 1 − 0 = 1.
x
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A reta r tem inclinação radianos, pelo que o seu declive, O a ≈ 2,22


‹
m r , é dado por m r = tan . Uma vez que AB é perpen-
8
1 1
dicular à reta r, tem-se que m = − =− .
mr tan 5π 8
(x − 1)2 − 2 ln(x − 1) − 1 1
Intersetando o gráfico da curva m(x) = com a reta de equação y = −  , obtemos as
x −2 tan 5π8
soluções do problema. Na figura acima estão representadas, num referencial o.n xO y, um esboço destas curvas. A
abcissa do ponto de interseção corresponde à abcissa de B, isto é, ao valor de a. Vem então a ≈ 2,22.
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 14

(ii) Tem-se:
0 0 (x − 1)0
f 0 (x) = (x − 1)2 − 2 ln(x − 1) = x − 1)2 − 2 (ln(x − 1))0 = 2 (x − 1) (x − 1)0 − 2
x −1
(x − 1)2 − 1
 
1 1
 ‹  ‹
= 2 (x − 1)(1) − 2 =2 x −1− =2
x −1 x −1 x −1
Determinem-se os zeros da primeira derivada de f :
(x − 1)2 − 1
 
0
f (x) = 0 ⇔ 2 = 0 ⇔ (x − 1)2 − 1 = 0 ∧ x − 1 6= 0 ⇔ (x − 1)2 = 1
x −1 | {z }
Universal em
]1,+∞[

(1)
⇔ x −1±1⇔ x =0∨ x =2⇔ x =2
em que se usou o facto do domínio de f 0 ser ]1, + ∞[ em (1) para excluir a solução x = 0 como possível zero de f 0 .

Estudando o sinal de f 0 tem-se:

x 1 2 +∞

f 0 (x) n.d − 0 +
f (x) n.d & mín. %

concluindo-se que a função f é crescente em ]2, + ∞[ e decrescente em ]1,2[, admitindo um mínimo no seu gráfico
no ponto de abcissa 2.

39. As soluções da inequação devem pertencer ao conjunto {x ∈ R : 3 x − 8 > 0}. Como 3 x − 8 > 0 ⇔ x > log3 8, tem-se que
as soluções da inequação devem pertencer a ] log3 8, +∞[.
Tem-se:
log3 (3 x − 8) ≤ 2 − x ⇔ 3 x − 8 ≤ 32−x ⇔ 3 x − 8 ≤ 32 × 3−x ⇔ 3 x − 8 − 9 × 3−x ≤ 0 ⇔ 3−x 32x − 8 × 3 x − 9 ≤ 0


(1)
⇔ 3−x (3 x − 9) (3 x + 1) ≤ 0 ⇔ (3 x − 9) ≤ 0 ⇔ 3 x ≤ 32 ⇔ x ≤ 2
em que se usou o facto de 3−x > 0, ∀x ∈ R e de 3 x + 1 > 0, ∀x ∈ R em (1).

Como as soluções da inequação devem pertencer a ] log3 8, +∞[, o intervalo de números reais que é solução da inequação
é ] − ∞, 2] ∩ ] log3 8, +∞[ = ] log3 8, 2].

40.

(i) Tem-se f (ln 4) = ln(eln 4 − ln 4) − ln 4 = ln(4 − ln 4) − ln 4 e, similarmente, f (ln 2) = ln(2 − ln 2) − ln 2.


Logo:
f (ln 4) − f (ln 2) = ln(4 − ln 4) − ln 4 − (ln(2 − ln 2) − ln 2) = ln(4 − ln 4) − ln(2 − ln 2) + ln 2 − ln 4
2 1
 ‹  ‹
= ln(4 − 2 ln 2) − ln(2 − ln 2) + ln = ln (2 × (2 − ln 2)) − ln(2 − ln 2) + ln
4 2
= ln 2 + ln(2 − ln 2) − ln(2 − ln 2) + ln 1 − ln 2 = 0
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(ii) Uma vez que a função f está definida em R+ 0 , averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através do cálculo
do limite lim f (x). Tem-se:
x→+∞
 x
e −x
‹  x
lim f (x) = lim (ln(e x − x) − x) = lim (ln(e x − x) − ln(e x )) = lim ln = lim ln 1 −
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ ex x→+∞ ex
!
1 1
 ‹
(1) (2)
= ln 1 − = ln 1 − = ln(1 − 0) = ln 1 = 0
+∞
x
lim ex
x→+∞
ex
em que usou o facto da função logarítmica ser contínua em (1) e o limite notável lim = +∞ em (2). Desta
x→+∞ x
forma, conclui-se que o gráfico de f admite uma assíntota horizontal de equação y = 0.
15 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

(iii) A reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a, r, tem declive f 0 (a). Para x > 0 tem-se:
(e x − x)0 ex − 1 e x − 1 − (e x − x) x −1
f 0 (x) = (ln(e x − x) − x)0 = (ln(e x − x))0 − (x)0 = x −1= x −1= x
= x
e −x e −x e −x e −x
Uma vez que r é paralela ao eixo O x, tem-se que o declive de r é nulo, pelo que vem f 0 (a) = 0. Desta forma:
a−1
f 0 (a) = 0 ⇔ a = 0 ⇔ a − 1 = 0 ∧ e a − a 6= 0 ⇔ a = 1, uma vez que e a − a > 0, ∀a > 0.
e −a
Conclui-se então que o valor de a que é solução do problema é a = 1.

lim ln x
f (x) x→0+ −∞
41. Como lim un = 0+ , tem-se lim f (un ) = lim+ f (x) = lim+ = = = +∞
x→0 x→0 x −1 0−1 −1
Resposta: (D)

loga b loga a 1 1
42. Tem-se: log b (aln b ) = ln b × log b a = × = = ‹ = ln a
loga e loga b loga e ln e
ln a
Resposta: (B)

43. Como D f =] − ∞, π], resolva-se lim f (x) para estudar a existência de assíntotas horizontais do gráfico de f , tal que:
x→−∞
ln(−x) + 3 ln y + 3 ln y 3
 ‹
lim f (x) = lim + 1 = 1 + lim = 1 − lim − lim
x→−∞ x→−∞ x y→+∞ −y y→+∞ y y→+∞ y

3
=1−0− =1−0−0=1
+∞
ln y
em que se aplicou a mudança de variável y = −x, e ainda o limite notável lim =0
y→+∞ y

Conclui-se que y = 1 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → −∞

f (x)
44. O gráfico de f tem uma assíntota oblíqua quando x → −∞ de declive, m, tal que m = lim
x→−∞ x
f (x) − 3x − e x 1 f (x) ex 1 e−∞ 1 1
 ‹  ‹
Tem-se: lim = lim −3− = m−3− = (m − 3 − 0) = (m − 3)
x→−∞ 6x 6 x→−∞ x x 6 −∞ 6 6
1 1
Logo: (m − 3) = ⇔ m − 3 = 3 ⇔ m = 6
6 2
Repare-se que a derivada de f num dado ponto é o declive da reta tangente ao gráfico de f nesse ponto, pelo que, o
valor da derivada de f , sendo finito, vai aproximar-se do valor do declive da assíntota oblíqua à medida que x aumenta
indefinidamente, i.e, lim f 0 (x) = 6.
x→−∞

Resposta: (D)

45. Repare-se que g(x) = 0 ⇔ ln( f (x)) = 0 ⇔ f (x) = 1


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Como a função g definida por g(x) = ln( f (x)) está definida em R, então f (x) > 0, ∀x ∈ R
A função f é contínua em R, logo é contínua em [a,b]
Pelo Teorema de Bolzano, uma vez que a equação g(x) = 0 ⇔ f (x) = 1 tem solução em ]a,b[ e f é contínua, pode-se
concluir que: f (a) < 1 < f (b) ∨ f (b) < 1 < f (a)
E como f é crescente tem-se que f (a) < f (b), concluindo-se que f (a) < 1 < f (b), de onde vem f (b) > 1, como se
pretendia demonstrar.

46.
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 16

(i) Tem-se:
x 2 + 2x x(x + 2) x +2 1
lim = lim = − lim x × lim = −(−2) × 0
x→−2 g(−2) − g(x) x→−2 −[g(x) − g(−2)] x→−2 x→−2 g(x) − g(−2) g (−2)
2 2 1
= 0 = =
g (−2) 8 4

(−2)2
uma vez que g 0 (−2) = − 3(−2) + 5 ln(−2 + 3) = 2 + 6 + 5 ln 1 = 8 + 0 = 8
2

(ii) Seja m t o declive da reta t e ms o declive da reta s


1
Como t e s são retas perpendiculares tem-se que ms = −
mt
Como as retas t e s são as retas tangentes ao gráfico de g nos pontos de abcissa −2 e a, respetivamente, tem-se que
m t = g 0 (−2) = 8 e ms = g 0 (a)
1
Equacionando o problema, pretende-se determinar o valor de a tal que: g 0 (a) = −
8
1
Na figura abaixo, segue representado num referencial o.n xO y, parte do gráfico de g 0 e a reta de equação y = − ,
8
sendo que a solução do problema é a abcissa do ponto interseção de g 0 e essa reta:

g0

x

1
‹ O y = −1/8
−2.93, −
8

Conclui-se, com recurso às capacidades gráficas da calculadora, que a = −2.93

(iii) Do enunciado vem que h00 (3) = 0, pois o gráfico de h tem um ponto de inflexão em x = 3
 ‹  2 0
1 1 5 1
 ‹  ‹
k x k k
h00 (x) = g 00 (x) − ln = − 3x + 5 ln(x + 3) − ln = x −3+ − ln
6 x 2 6 x x +3 6 x
De onde vem:
5 1 5 1
 ‹  ‹  ‹
k k k k
h00 (3) = 0 ⇔ 3 − 3 + − ln = 0 ⇔ − ln = 0 ⇔ ln = 5 ⇔ = e5 ⇔ k = 3e5
3+3 6 3 6 6 3 3 3
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1 1
47. Como lim un = 1 + 0+ = 1+ , tem-se lim f (un ) = lim+ f (x) = e1−1 + +
= e0 + =1+0=1
x→1 ln 0 −∞
Resposta: (B)

48. A função f é contínua em x = 0 caso exista lim f (x).


x→0

Tem-se: lim+ f (x) = f (0) = cos 0 × (sin 0 + 1) = 1 × (0 + 1) = 1


x→0
17 Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano

e x − e−x e−x (e2x − 1) e−x e2x − 1 e0 e2x − 1 1


E: lim− f (x) = lim− = lim = lim × lim = × 2 lim = ×2×1=1
x→0 x→0 x 2 + 2x x→0− x(x + 2) x→0− x + 2 x→0− x 0+2 2x→0− 2x 2

Conclui-se que a função f é contínua em x = 0.

49.

(i) A reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 0 tem declive g 0 (0) tal que:

g 0 (0) = ln(e2×0 + 2e0 − 4 × 0) = ln(1 + 2 − 0) = ln 3

Assim, a equação reduzida da reta é da forma y = ln(3)x + b

Como g(0) = 2, vem b = 2, e a equação reduzida da reta pretendida é y = ln(3)x + 2

2
(ii) Tem-se: h(x) = g 0 (ln x) = ln(e2 ln x + 2eln x − 4 ln x) = ln(eln x + 2x − 4 ln x) = ln(x 2 + 2x − 4 ln x)

O ponto P pertence ao gráfico de h e à bissetriz dos quadrantes ímpares, pelo que a abcissa de P, x P , é solução da
equação h(x P ) = x P ⇔ ln(x P2 + 2x P − 4 ln x P ) = x P

Na figura abaixo segue representado num referencial o.n xO y parte do gráfico de h e a bissetriz dos quadrantes
ímpares definida pela equação y = x, sendo que a solução do problema é a interseção entre o gráfico de h e essa
reta:
y

y=x

h(x)

x
O x P = 1,11

O valor da abcissa do ponto P é 1,11

(e2x + 2e x − 4x)0 2e2x + 2e x − 4


(iii) Tem-se: g 00 (x) = [ln(e2x + 2e x − 4x)]0 = = 2x
e + 2e − 4x
2x x e + 2e x − 4x
2e2x + 2e x − 4
g 00 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2e2x + 2e x − 4 = 0 ∧ e2x + 2e x − 4x 6= 0
e2x + 2e x − 4x | {z }
Universal, pois Dg0 =R

⇔ e2x + e x − 2 = 0 ⇔ (e x + 2)(e x − 1) = 0 ⇔ |e x = } ∨e = 1 ⇔ x = 0
{z−2
x

Impossível

Portanto, a equação g 00 (x) = 0 tem uma solução, vindo o seguinte quadro:


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x −∞ 0 +∞

g 00 (x) − 0 +
g(x) ∩ p.i ∪

Conclui-se então que:

• o gráfico da função f tem concavidade voltada para baixo em R−


0
Função Exponencial e Logaritmos Sinal + Matemática A – 12º ano 18

• o gráfico da função f tem concavidade voltada para cima em R+


0

• o gráfico da função f tem um ponto de inflexão para x = 0

50.
(i) Tem-se que lim f (x n ) = lim f (x).
x→lim un

n2
Como lim un = lim = lim(−n) = −∞, tem-se que:
1−
pn p
lim f (x n ) = lim = 2−∞+3 + 2−∞ = 0 + 0 = 0
x→−∞

Resposta Correta: (C)

(ii) Tem-se que:


p Æ p p
f (x) ≥ 2 x + 2 ⇔ 2 x+3 + 2 x ≥ 2 x + 2 2 x (23 + 1) ≥ 2 x + 2 ⇔ 2 x × 9 ≥ 2 x + 2
 
3 × 2 x/2 ≥ 2 x + 2 ⇔ 2 x − 3 × 2 x/2 + 2 ≤ 0 2 x/2 − 1 2 x/2 − 2 ≤ 0
 
Os zeros de 2 x/2 − 1 2 x/2 − 2 são:
 
2 x/2 − 1 2 x/2 − 2 ⇔ 2 x/2 = 1 ∨ 2 x/2 = 2 ⇔ x = 0 ∨ x = 2
Estudando o sinal tem-se que:

x −∞ 0 2 3

 
2 x/2 − 1 2 x/2 − 2 + 0 − 0 + +

Desta forma, o conjunto-solução da inequação é [0,2].

(iii) Tem-se que:


eh+4−3 e4−3 eh+1
f (h + 4) − f (4) h+4−3 − 4−3 h+1 −e eh+1 − e(h + 1) eh+1 − eh − e
f 0 (4) = lim = lim = lim = lim = lim
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 h(h + 1) h→0 h(h + 1)
h+1 h
e −e eh e −1 1 e (1) 1 e
= lim − lim = e lim × lim − lim = e×1× − =0
h(h + 1) h→0 h(h + 1)
h→0 h→0 h h→0 h + 1 h→0 h + 1 0+1 0+1
u
e −1
em que se usou o limite notável lim = 1 em (1).
u→0 u

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