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1 Em 1710, foi fundada a Capitania Geral de São Paulo, que abrangia os territórios das capitanias de
Paranaguá, São Vicente, Santo Amaro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e se estendia para o Sul da
colônia. Nesse momento, portanto, o território paranaense passou a estar sob tutela paulista, com a
denominação de 5º Comarca de São Paulo, com sede em Paranaguá.
todo o desbravamento, ampliação e criação de rotas de escoamento para a
região. Aproveitou-se também do Convênio de Taubaté (1906), um tratado
governamental que buscava fortalecer as políticas do café na época e acabou
por auxiliar o Paraná, sendo uma opção para os produtores.
● O desbravamento das terras trouxe imigrantes japoneses e europeus, além dos
típicos trabalhadores em sistema de colonato. Já no século XX, atingiu seu
auge, apresentando o Paraná como maior produtor e exportador do grão em
todo o país, à frente até do antigo líder, São Paulo. Trouxe uma explosão
demográfica e desenvolvimentista que repercute até hoje, dando nascimento a
cidades muito importantes, como Londrina e Maringá.
● Os fluxos migratórios se intensificaram a partir da década de 1850, quando o
estado obteve sua independência e deixou de ser província de SP. Somente
entre os anos de 1853 e 1886 o Paraná recebeu aproximadamente 20 mil
migrantes, que formaram diversas colônias no território. Os alemães, por
exemplo, foram os primeiros a chegar ao Paraná, em 1829, fixando-se em Rio
Negro.
➔ O Ciclo da Erva-Mate
● A erva-mate é parte integrante dos símbolos do Estado do Paraná, estando
representada como um ramo de planta, na bandeira do brasão estadual.
● Com essa atividade ervateira, o Paraná foi se estruturando, abrindo estradas,
fundando vilas e cidades, por exemplo, a estrada de ferro Curitiba Paranaguá.
● A Argentina começou a importar ervas exclusivamente brasileiras, o que
beneficiou o cultivo da planta em SC, PR e MTS. Com isso a erva-mate
começou a representar 85% da economia paranaense, fato importante para a
emancipação do Paraná no século XIX.
2 A nova província recebeu o nome de Paraná, denominação que vem da língua Guarani e significa
“semelhante ao mar”, por ser o nome do maior curso d ́ água do território paranaense, o Rio Paraná.
O Presidente Zacarias de Góes e Vasconcellos manteve Curitiba como Capital da Província do Paraná
e a dividiu em três comarcas: Curitiba, Paranaguá e Castro. Nesse momento, o Paraná tinha em seu
território duas cidades – Curitiba e Paranaguá –, sete vilas – Guaratuba, Antonina, Morretes, São José
dos Pinhais, Príncipe (Lapa), Castro e Guarapuava –, seis freguesias – Campo Largo, Palmeira, Ponta
Grossa, Jaguariaíva, Tibagi e Rio Negro – e cinco capelas curadas – Guaraqueçaba, Iguaçu,
Tindiquera (atual Araucária), Votuverava (Rio Branco) e Palmas. A população era de
aproximadamente 62.258 habitantes. A vida econômica era baseada na pecuária, muares, agricultura
de subsistência, comércio, indústria extrativa de erva-mate e indústria de transformação incipiente.
3. Interesses do capital estrangeiro acima dos interesses da
população
● Posse de terras não regularizada
➢ Consequências
1. 5 mil mortos e feridos
2. Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina.
● Surgimento das cidades de Mafra, Joaçaba, Chapecó e de Porto União.