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1. Aspectos introdutórios
TRANSINDIVIDUAL: eis que não se limita ao indivíduo, existindo para além dele,
porque protege, necessariamente, uma coletividade indeterminada (embora
muitas vezes determinável a posteriori e in concreto) de pessoas
Situação de perigo
Condutas que ocasionam perigo comum (Incêndio, Explosão, Uso de gás tóxico
ou asfixiante, Inundação, Desabamento, Ocultação de material de salvamento,
Difusão de doença ou praga). A indeterminação do alvo é a nota característica
desses delitos. Se as pessoas ou coisas que sofrerão o perigo podiam ser
determináveis ab initio, estaremos diante de outras modalidades delitivas.
Exemplo: rapaz arma uma bomba dentro do ônibus UNOESC/direto para
explodir às 18h horas ou coloca o dispositivo debaixo de um dos assentos para
atingir o primeiro que ali se sentar. Haverá perigo comum, mesmo que naquele
momento somente um passageiro estivesse dentro do ônibus e mesmo que
apenas uma pessoa seja atingida, eis que todos os usuários do sistema
sofreram perigo.
Nesse caso a pessoa não se importa quem vai sentar lá, quem vai morrer, só
quer explodir a bomba no ônibus.
Conceito
Código Penal, artigo 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física
ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
(Imprudência ou negligencia). Exemplo: dono do imóvel não troca a rede elétrica há 20
anos, falta de manutenção, seria um perigo para as outras pessoas.
Tanto no caput ou §2°, o crime vai ser provado com a perícia.
OBS: significada dar causa ao incêndio – dolo. PORÉM, se eu colocar a pessoa dentro
do carro e colocar fogo, não responde por incêndio. Posso usar fogo para lesionar,
torturar (respondo por tortura), matar. Ou, botar fogo na casa para receber seguro
(responde por fraude asseguradora).
Para responder por incêndio, preciso querer APENAS botar fogo, não quero destruir
patrimônio.
Se incêndio culposo for em área de preservação ambiental, vai responder como crime
ambiental.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço:
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito
próprio ou alheio;
II - se o incêndio é:
em casa habitada ou destinada a habitação;
em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social
ou de cultura;
em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
em estação ferroviária ou aeródromo;
em estaleiro, fábrica ou oficina;
em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
em poço petrolífico ou galeria de mineração;
em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
2.2. Explosão
Conceito
Código Penal, artigo 251- Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de
outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite
ou de substância de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos,
a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; nos demais casos, é de
detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
OBS1: Se o explosivo for usado para furtar, o sujeito irá responder por furto qualificado
(o furto qualificado passou a ser considerado crime hediondo).
OBS2: Se o explosivo for utilizado para fins de terrorismo, o sujeito responde pela lei de
terrorismo no Brasil (precisa ter explosão, não necessariamente vítimas, e um grupo
que se responsabilize).
O tipo penal NÃO é EXPLODIR, só colocar um engenho explosivo, já responde.
É um crime que vai ter perícia. Explosão acidental, a pessoa não responde (p.ex. pegar
no sono com um cigarro na mão).
Código Penal, artigo 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de
outrem, usando de gás tóxico ou asfixiante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Modalidade Culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de
25.7.1990)
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.677, de 2.7.1998)
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em
depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o
produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado. (Redação dada pela Lei nº
9.677, de 2.7.1998)
§ 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º
em relação a produtos em qualquer das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº
9.677, de 2.7.1998)
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; ((Incluído pela Lei
nº 9.677, de 2.7.1998)
Modalidade culposa
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.677, de 2.7.1998)
Art. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível:
Curandeirismo – quando a pessoa acredite que foi curado o mesmo não é
processado. (também no charlatismo)
Forma qualificada
Art. 285 - Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste
Capítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
Associação Criminosa
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer
crimes: (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de
2013) (Vigência)
1. Conceito de fé pública
1.3. Divisão do CP
Da moeda falsa
Da falsidade de títulos e outros papéis públicos
Da falsidade documental
De outras falsidades
CF, artigo 48, inciso XIV: XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da
dívida mobiliária federal.
Moeda Falsa
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou
exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação
moeda falsa.
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada,
a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis
meses a dois anos, e multa.
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público
ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a
fabricação ou emissão:
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação
não estava ainda autorizada.
Conceito
Tipo Objetivo:
É elemento típico dos crimes de falso, uma vez que se pretende enganar o sujeito
passivo. Deve haver a possibilidade de gerar o engano. Se a falsificação for grosseira,
perceptível ictu oculi, será crime de estelionato, de acordo com a Súmula 73 do STJ e o
entendimento do STF: “O crime de moeda falsa exige, para sua configuração, que a
falsificação não seja grosseira. A moeda falsificada há de ser apta à circulação como se
verdadeira fosse” (STF, HC 83.526/CE, Min. Joaquim Barbosa, 1ª T, 16.3.04). (enganar o
homem médio).
- Uma vez aprendida a moeda falsa ela deverá ser periciada, se a perícia identificar
que falsificação grosseira, terá crime de estelionato.
- Como a moeda é um bem da união a competência para julgar o crime de moeda
falsa é da justiça federal. Caso verificada a falsificação grosseira e a consequente
desclassificação de crime de estelionato, o processo será encaminhado para a
justiça estadual. A justiça estadual do local que aconteceu o fato.
Tipo Subjetivo:
Consumação e Tentativa:
O crime se consuma com a fabricação ou alteração, ainda que de apenas uma moeda.
Se foram falsificadas várias moedas, configura crime único e não concurso formal,
exceto se as falsificações forem em ocasiões diferentes.
Não se aplica crime de insignificância.
Admite-se a tentativa, exceto quando se tratar de petrechos para falsificação de
moeda, pois já constitui outro ilícito penal (Código penal, artigo 291).
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou
guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente
destinado à falsificação de moeda:
Código penal, artigo 289, § 1.º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou
alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz
na circulação moeda falsa.
Código penal, artigo 289, § 2.º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira,
moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é
punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Tipo Objetivo:
A conduta típica é colocar em circulação moeda falsa, sendo que recebeu-a como
verdadeira e tomou conhecimento da sua falsidade.
Tipo Subjetivo:
Princípio da Insignificância:
HC 112708 / MA - MARANHÃO
HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Julgamento: 26/06/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma
Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL. MOEDA FALSA. ART. 289, § 1º, DO CÓDIGO
PENAL. PACIENTES QUE INTRODUZIRAM EM CIRCULAÇÃO DUAS NOTAS FALSAS
DE CINQUENTA REAIS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE EM
FUNÇÃO DO BEM JURÍDICO TUTELADO PELA NORMA, QUE, NO CASO, É A FÉ
PÚBLICA, DE CARÁTER SUPRAINDIVIDUAL. REPRIMENDA QUE NÃO DESBORDOU
OS LINDES DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. PRECEDENTES.
ORDEM DENEGADA. I - Mostra-se incabível, na espécie, a aplicação do princípio
da insignificância, pois a fé pública a que o Título X da Parte Especial do CP se
refere foi vulnerada. Precedentes. II – Em relação à credibilidade da moeda e do
sistema financeiro, o tipo exige apenas que estes bens sejam colocados em risco
para a imposição da reprimenda. III – Os limites da razoabilidade e da
proporcionalidade na aplicação da pena foram observados pelo TRF da 1ª Região,
que, além de fixar a reprimenda em seu patamar mínimo, substituiu a privação
da liberdade pela restrição de direitos. IV – Habeas corpus denegado.
Concurso de Crimes
Ação Penal
É sempre pública incondicionada, da competência da Justiça Federal, por violar o
interesse da União na emissão privativa de moedas (art. 21, VII, CF, c/c art. 109, IV,
CF). Tratando-se de crime que deixa vestígios, exige-se prova pericial.
Código Penal , artigo 289 , ... § 3.º - É punido com reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze)
anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de
emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: (crime próprio,
tem que ser funcionário público e trabalhar, se encaixar nos tais requisitos:)
Código Penal, artigo 289, § 4.º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz
circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. (crime próprio)
Conceito
Código Penal, artigo 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de
moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em
nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal
indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais
condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Chamados de crimes assimilados aos de moeda falsa, pune-se aqui o infrator que
se vale das moedas ou suas frações que não mais poderiam ser utilizados.
Considerando a similaridade com o delito do artigo anterior, a principal diferença
neste tipo penal é que são usados objetos que em sua essência eram ainda válidos,
perdendo esta qualidade pelo seu perecimento material ou expressa vedação legal
posterior ao período em que era legal.
Objetividade jurídica: proteção da fé pública
Sujeito Ativo: Pode ser qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: É o Estado e secundariamente a vítima prejudicada pela
falsificação.
Tipo Objetivo:
A conduta típica é falsificar:
Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de
cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros.
Significa a criação de cédula falsa por maio de junção de fragmentos. Refere-se
ao papel-moeda, não a moeda metálica.
Suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à
circulação, sinal indicativo de sua inutilização;
Tipo Subjetivo:
Consumação e Tentativa:
Admite-se a tentativa.
Forma Qualificada
O Parágrafo único determina que o máximo da reclusão é elevado a doze anos e
multa, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o
dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.
1.4.3. Petrechos para falsificação de moeda
CP, artigo 291
Conceito
Código Penal, artigo 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou
gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou
qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
Pena: reclusão de 2 a 6 anos e multa (tem que provar demostrar)
O supracitado artigo pretende punir aquele que presta auxílio material à
falsificação de moeda, mesmo que de forma culposa ou omissiva, como no
caso em que um funcionário encarregado de dar fim à máquina de
fabricação de moeda a cede (fornece) para outrem por não inutilizá-la.
Assim, haverá punição àquele que criar a possibilidade de tais objetos
servirem ao crime de falsificação de moeda.
Deve-se fazer menção a dois assuntos do Direito Penal: a posição da
tentativa no iter criminis e o Princípio da Consunção.
Tal princípio faz com que o indivíduo que pratica duas ou mais ações
criminosas, mas uma ou mais delas são atos preparatórios de outra, seja
indiciado apenas pela ação principal.
E é sabido que o iter criminis compreende a cogitação, os atos
preparatórios, a execução e, para alguns autores, o exaurimento do fato
delituoso, como é considerada a tentativa apenas se a execução do crime já
teve início.
Assim, se uma pessoa pratica algum dos núcleos do tipo do artigo 291
do CP com a finalidade de reproduzir, ela só será enquadrada no crime de
falsificação.
Objetividade jurídica: proteção da fé pública
Sujeito Ativo: Pode ser qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: Estado
Tipo Objetivo:
A conduta típica é:
Fabricar
Adquirir
Possuir
Guardar maquinismo, aparelho, instrumento, ou seja, petrechos para
falsificação de moeda.
Tipo Subjetivo:
Consumação e Tentativa:
Admite-se a tentativa.
Admite-se a tentativa
Forma equiparada
CP, artigo 293, § 1º
Incorre na mesma pena quem:
I – Usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que
se refere este artigo;
II – Importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda,
fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle
tributário;
III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em
depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer
forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, produto ou mercadoria:
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário,
falsificado;
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a
obrigatoriedade de sua aplicação.
Como trata o § 1°, aquele que manter em sua posse, o papel público
falsificado ao qual tenha sido colocado o selo que é destinado ao controle
tributário, para uso próprio ou de terceiros, seja doando, emprestando,
vendendo ou guardado, será responsabilizado penalmente pelo crime.
Considerando que este é um crime contra a fé pública, já que guardar
significa o risco de um dia se utilizar da coisa, e doar a outra pessoa
acarretaria o mesmo resultado para o Estado que se o fabricante o estivesse
usando pessoalmente, a pena será a mesma de quem produz ou altera o
papel público.
Por outro lado, se a falsificação foi feita de modo precário, e se tornar
grosseira a ponto de ser percebida por qualquer pessoa que não tenha
habilidade para a análise deste papel, o crime, provavelmente, não será
punido, pois o caráter enganador e prejudicial não irá existir se o
documento for descoberto como falso e recusado.
Formas privilegiadas
CP, artigo 293, § 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando
legítimos, com o fim de torná-los novamente utilizáveis, carimbo ou sinal
indicativo de sua inutilização:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
CP, artigo 293, § 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de
alterado, qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo anterior.
Mesmo que o papel tenha sido recebido em um ato de boa-fé, ele não
deve ser devolvido à circulação. Após o conhecimento de que o documento
não é verdadeiro em seu inteiro teor, ele não deve ser utilizado. Este ato
estaria condizente com a proibição dos §§ 2° e 3°, em que não se pode
reutilizar os papéis após supressão de marcas de uma utilização anterior.
CP, artigo 293, § 5º
Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1o,
qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido
em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residências.
Falsidade Documental
Documento:
Todo escrito devido a um autor determinado, contendo a exposição de fatos ou
declaração de vontade, dotado de significação ou relevância jurídica.
Necessário autor certo, posto que escrito anônimo não é documento.
Documento público é o elaborado com a intervenção de um representante do poder
público (funcionário público) e documento particular é o realizado sem esta
intervenção.