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Outro exemplo está no Velho Testamento. Ele trata da lei de causa e efeito ou
cármica muito presente não só na Bíblia, mas também, em outras escrituras
sagradas. Ei-lo: “porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a
iniquidade dos pais nos filhos ‘na’ terceira e quarta gerações daqueles que me
aborrecem” (Êxodo 20: 5). Essa era a tradução, “ipsis litteris”, da Bíblia de
João de Almeida de 1930. E a sua interpretação é a seguinte: ‘Nas’ suas
terceiras e quartas gerações, ou seja, as dos seus netos e bisnetos, os avós e
bisavós, que pecaram já teriam desencarnado. Isso quer dizer que os espíritos
dos avós e bisavós que pecaram no passado, agora já desencarnados, podem
reencarnar em alguns de seus netos (terceira geração) ou bisnetos (quarta
geração), isto é, nas terceiras e quartas gerações dos “mesmos espíritos” que
pecaram no passado e agora pagam os seus pecados. Era comum entre os
povos antigos que os espíritos reencarnavam em seus descendentes, o que, de
fato, ocorre. E os tradutores de hoje trocaram “nas” (em mais as) por “até” as,
ficando a ideia absurda de “até a” terceira e quarta gerações, pondo todos os
descendentes pagando o pecado dos seus antecedentes (pais) que pecaram, o
que seria uma injustiça, e Deus é justíssimo! Na Vulgata de são Jerônimo está
também assim “in tertiam et in quartam generationem (“na” terceira e quarta
gerações, e não “até” a terceira e quarta gerações. Os tradutores falsificaram,
pois, mais esse texto para ocultar a ideia da reencarnação.
Realmente, as traduções novas bíblicas cristãs nem sempre são uma evolução,
mas uma involução para o verdadeiro conhecimento da Bíblia e do
cristianismo!