Você está na página 1de 58

Unidade III

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

Profa. Valdice Pólvora


Regimes aduaneiros

Há três tipos de regimes aduaneiros:

 Regime aduaneiro comum;

 Regimes aduaneiros especiais;

 Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais.


Regimes aduaneiros

Há três tipos de modalidades de despacho aduaneiro:

I. despacho para consumo;


II. despacho para admissão;
III. despacho para internação.

 Mercadorias submetidas ao regime aduaneiro comum sofrem


despacho para consumo.
Regimes aduaneiros

O Regulamento Aduaneiro (RA) de 2009 trata de 17 (dezessete)


espécies de regimes aduaneiros especiais, são eles:

 Trânsito aduaneiro;
 Admissão temporária e admissão temporária para
aperfeiçoamento ativo;
 Drawback;
 Entreposto aduaneiro;
 Entreposto industrial sob controle informatizado (RECOF);
 Exportação temporária e exportação temporária para
aperfeiçoamento passivo;
Regimes aduaneiros

 Depósito especial;
 Depósito afiançado;
 Loja franca;
 Depósito alfandegado certificado;
 Depósito franco;
 REPETRO;
 RECOM;
 REPEX;
 REPORTO.
Áreas especiais

Os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais estão


vinculados a determinadas regiões do país, são eles:

 a Zona Franca de Manaus (ZFM);


 a Amazônia Ocidental;
 as áreas de livre comércio;
 as Zonas de Processamento de Exportações (ZPE);
 o Entreposto Internacional da ZFM.
Regimes aduaneiros especiais

Os regimes aduaneiros especiais têm três características


principais:

• - suspensão da exigibilidade
dos tributos;
• - constituição dos tributos
Características dos suspensos em um termo
de responsabilidade para
regimes especiais possibilitar a execução
em caso de inadimplemento
das condições do regime;
• - prazo máximo de suspensão.
Trânsito aduaneiro

 Esse regime permite o transporte de mercadorias, sob controle


fiscal, de um ponto a outro do território aduaneiro, com
suspensão de tributos.

Há sete modalidades, que podemos resumir em:


 Trânsito de importação.
 Trânsito de exportação.
 Trânsito interno.
 Trânsito internacional.
Trânsito aduaneiro

 No trânsito de importação, a mercadoria entra pela zona


primária, mas o beneficiário solicita que ela seja levada para
outro ponto no território nacional para que lá sofra o despacho
aduaneiro.

 No trânsito de exportação, ocorre a antecipação do despacho


aduaneiro. Pode ocorrer, por exemplo, em determinada
exportação da indústria brasileira para a Argentina.
Trânsito aduaneiro

 No trânsito interno, a mercadoria é transferida de um recinto


alfandegado para outro. Isso é comum em relação às mercadorias
importadas em consignação e submetidas ao regime de
entreposto aduaneiro. Elas ficam depositadas no recinto
alfandegado até que alguém se interesse em
despachá-las para consumo.
Trânsito aduaneiro

 No trânsito internacional, a mercadoria vem do exterior e se


destina também ao exterior. Ela está apenas de passagem pelo
país. Essa modalidade de trânsito é muito usada pelos
importadores paraguaios. As mercadorias que eles adquirem e
que vêm por via marítima entram pelo porto de Paranaguá, no
Paraná. No porto, elas sofrem o despacho para trânsito, são
lacradas e é, então, autorizada a passagem até o Paraguai.
O regime de trânsito é concluído na fronteira pela aduana.
O trânsito internacional também é conhecido como trânsito
aduaneiro de passagem.
Trânsito aduaneiro

Poderá ser beneficiário do regime:

I. o importador, no trânsito de importação;


II. o exportador, no trânsito de exportação;
III. o depositante, no trânsito interno;
IV. o representante, no País, de importador ou exportador, no
caso de trânsito internacional;
V. o permissionário/concessionário de recinto alfandegado,
exceto no regime de trânsito internacional.
Trânsito aduaneiro

Também podem ser beneficiários do trânsito aduaneiro, em


qualquer caso:

I. o operador de transporte multimodal;

II. o transportador habilitado;

III. os agentes de unitização/desunitização.


Admissão temporária

 Na admissão temporária, as mercadorias são introduzidas no País


com suspensão total do pagamento dos tributos que incidam
sobre a importação, ou suspensão parcial do pagamento dos
tributos, no caso de utilização econômica.
As mercadorias permanecem no país durante o prazo fixado, após
o que serão reexportadas.
Exemplo: Fórmula 1, Rock in Rio.

Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/09/25/15/10/ferrari-957563_1280.jpg
Admissão temporária

O art. 358, do RA, dispõe que, para a concessão do regime, a


autoridade aduaneira deverá observar o cumprimento cumulativo
das seguintes condições:

1. Importação em caráter temporário, comprovada esta condição


por qualquer meio julgado idôneo;

2. Importação sem cobertura cambial;

3. Adequação dos bens à finalidade para a qual


foram importados.
Interatividade

Quando a mercadoria entra pela zona primária, mas o beneficiário


solicita que ela seja levada para outro ponto no território nacional
para que lá sofra o despacho aduaneiro. Qual a operação de
trânsito adotada?

a) Trânsito de exportação.
b) Trânsito de importação.
c) Trânsito internacional.
d) Trânsito interno.
e) Trânsito nacional.
Resposta

Quando a mercadoria entra pela zona primária, mas o beneficiário


solicita que ela seja levada para outro ponto no território nacional
para que lá sofra o despacho aduaneiro. Qual a operação de
trânsito adotada?

a) Trânsito de exportação.
b) Trânsito de importação.
c) Trânsito internacional.
d) Trânsito interno.
e) Trânsito nacional.
Drawback

O drawback é considerado um incentivo à exportação e pode ser


aplicado nas seguintes modalidades:

SUSPENSÃO ISENÇÃO

RESTITUIÇÃO

DRAWBACK
Drawback

O drawback é considerado um incentivo à exportação e pode ser


aplicado nas seguintes modalidades:

 A concessão do regime aduaneiro especial de drawback nas


modalidades de suspensão e isenção é de competência da
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

 A concessão do drawback na modalidade restituição é de


competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Drawback – suspensão

MODALIDADE SIGNIFICADO
Suspensão dos tributos incidentes na importação
de mercadoria a ser utilizada em processo de
industrialização de produto a ser exportado.
Tributos: Imposto de Importação, Imposto sobre
Produtos Industrializados, da Contribuição para o
SUSPENSÃO PIS/PASEP, da Contribuição para o PIS/PASEP-
Importação e da COFINS-Importação, na
importação, de forma combinada ou não com a
aquisição no mercado interno, de mercadoria para
emprego ou consumo na industrialização de
produto a ser exportado.
Fonte: adaptado de Caparroz (2016, p. 852-853)
Drawback – isenção

MODALIDADE SIGNIFICADO
Isenção de tributos incidentes na importação de mercadoria,
Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados,
da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, AFRMM. Em
quantidade e qualidade equivalentes, destinada à reposição de
mercadoria anteriormente importada utilizada na industrialização
ISENÇÃO de produto exportado. Essa modalidade também poderá ser
concedida, desde que devidamente justificada, para importação
de mercadoria equivalente, adequada à realidade tecnológica, com
a mesma finalidade da originalmente importada, obedecidos os
respectivos coeficientes técnicos de utilização, ficando o valor
total da importação limitado ao valor da mercadoria substituída.
É concedida pela SECEX/DECEX.
Fonte: adaptado de Caparroz (2016, p. 852-853)
Drawback – restituição

MODALIDADE SIGNIFICADO
Restituição total ou parcial dos tributos que
hajam sido pagos na importação da mercadoria
exportada após beneficiamento, ou utilizada na
RESTITUIÇÃO fabricação, na complementação ou no
acondicionamento de outra exportada.
Tributos restituídos II e IPI.
É concedida pela Secretaria da Receita Federal.
Fonte: adaptado de Caparroz (2016, p. 852-853)
Fluxo operação drawback – suspensão

Importação de mil componentes

Fonte: Caparroz (2016 pag. 855)

Fonte: Caparroz (2016, p. 855)


Fluxo operação
drawback – isenção Importação de mil componentes eletrônicos para a
fabricação de celulares para o mercado doméstico

Fonte: Caparroz (2016 pag. 855)

Fonte: Caparroz (2016, p. 857)


Fluxo operação drawback – restituição

Recebimento de proposta de exportação com a utilização dos


componentes em estoque

Fonte: Caparroz (2016 pag. 858)

Fonte: Caparroz (2016, p. 858)


Tipos de operações especiais de drawback

EMBARCAÇÃO

PARA
FORNECIMENTO
INTERMEDIÁRIO NO MERCADO
INTERNO

DRAWBACK

SEM
EXPECTATIVA GENÉRICO
DE
PAGAMENTO
Drawback para embarcação

OPERAÇÃO SIGNIFICADO

Concedido nas modalidades suspensão e


isenção. Caracteriza-se pela importação de
mercadoria utilizada em processo de
DRAWBACK PARA
industrialização de embarcação, destinada ao
EMBARCAÇÃO
mercado interno, conforme o disposto no § 2o,
do art. 1o, da Lei no 8.402/1992.
Drawback para fornecimento no mercado interno

OPERAÇÃO SIGNIFICADO
Concedido na modalidade suspensão. Caracteriza-se
pela importação de matérias-primas, produtos
intermediários e componentes destinados à fabricação,
no país, de máquinas e equipamentos a serem
fornecidos, no mercado interno, em decorrência de
licitação internacional, contra pagamento em moeda
DRAWBACK PARA
conversível proveniente de financiamento concedido por
FORNECIMENTO NO
instituição financeira internacional, da qual o Brasil
MERCADO INTERNO
participe, ou por entidade governamental estrangeira ou,
ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES, com recursos captados no
exterior, de acordo com as disposições constantes do
art. 5o, da Lei no 8.032/1990, com a redação dada pelo
art. 5o, da Lei no 10.184/2001.
Drawback genérico

OPERAÇÃO SIGNIFICADO
Concedido exclusivamente na modalidade
suspensão. Caracteriza-se pela discriminação
DRAWBACK genérica da mercadoria nacional ou estrangeira a
GENÉRICO ser adquirida e o seu respectivo valor,
dispensadas a classificação na Nomenclatura
Comum do Mercosul – NCM e a quantidade.
Drawback sem expectativa de pagamento

OPERAÇÃO SIGNIFICADO
Concedido exclusivamente na modalidade
suspensão. Caracteriza-se pela não expectativa de
pagamento, parcial ou total, da importação.
É muito usado, por exemplo, nas importações de
DRAWBACK SEM insumos enviados por empresas estrangeiras, que
EXPECTATIVA DE encomendam a produção de bens a indústrias
PAGAMENTO brasileiras. Essas importam os insumos sem
necessidade de pagar por eles ao estrangeiro,
usam-nos na industrialização e exportam o produto
final, descontando-se o valor dos insumos
recebidos.
Drawback intermediário

OPERAÇÃO SIGNIFICADO
Concedido nas modalidades suspensão e
isenção. Caracteriza-se pela aquisição de
mercadoria nacional ou estrangeira, por empresas
denominadas fabricantes-intermediários,
DRAWBACK
destinada a processo de industrialização de
INTERMEDIÁRIO
produto intermediário a ser fornecido a empresas
industriais-exportadoras, para emprego na
industrialização de produto final destinado
à exportação.
Interatividade

O regime aduaneiro especial de drawback consiste na suspensão


ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados
para utilização em produto exportado. O mecanismo funciona
como um incentivo a:

a) Exportações.
b) Importações.
c) Reexportação.
d) Reimportação.
e) Vendas internas.
Resposta

O regime aduaneiro especial de drawback consiste na suspensão


ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados
para utilização em produto exportado. O mecanismo funciona
como um incentivo a:

a) Exportações.
b) Importações.
c) Reexportação.
d) Reimportação.
e) Vendas internas.
Entreposto aduaneiro

 O regime de entreposto aduaneiro é o que permite, na


importação e na exportação, o depósito de mercadoria, em local
determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob
controle aduaneiro.

 A mercadoria assim depositada poderá ser, no todo ou em


parte, reexportada ou despachada para consumo interno,
mediante o cumprimento das exigências legais
e regulamentares.
Entreposto aduaneiro

 Entreposto aduaneiro para importação: é aplicável às


mercadorias que não serão utilizadas de imediato no Brasil.
É muito utilizado para importações em consignação, como as de
produtos que necessitam de rápida reposição.
Entreposto aduaneiro

 Entreposto aduaneiro para exportação: permite o


armazenamento de mercadorias destinadas à exportação, nas
modalidades comuns (com suspensão do pagamento dos
impostos federais) ou extraordinário (em prol de empresas
comerciais exportadoras, conhecidas como trading companies),
com direito à utilização dos benefícios fiscais de incentivo à
exportação antes do embarque para o exterior.
RECOF

 O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro


informatizado – RECOF é o que permite a empresa importar,
com ou sem cobertura cambial, ou adquirir no mercado interno,
com suspensão do pagamento de tributos, sob controle
aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de
submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas à
exportação.

As mercadorias admitidas no regime poderão ter, ainda, uma das


seguintes destinações:

EXPORTAÇÃO REEXPORTAÇÃO DESTRUIÇÃO


Regime Especial de Importação de Insumos – RECOM

 O RECOM é aplicado exclusivamente aos produtos


classificados nas posições 8701 a 8705 da Nomenclatura
Comum do MERCOSUL (NCM), ou seja, tratores, automóveis,
caminhões e assemelhados e permite a importação, sem
cobertura cambial, de chassis, carrocerias, peças, partes,
componentes e acessórios, com suspensão do pagamento de
IPI, PIS e COFINS vinculados.

 O ingresso no regime especial depende de habilitação prévia


perante a SRF.
Exportação temporária

 Ocorre quando a exportação é efetuada sob a condição de a


mercadoria retornar posteriormente ao País, em prazo
determinado, no mesmo estado ou submetida a processo de
conserto, reparo ou restauração.

 Na reimportação de mercadoria exportada temporariamente


para conserto, reparo, restauração, beneficiamento ou
transformação, são exigíveis os tributos incidentes na
importação dos materiais acaso empregados
naqueles serviços.
Regime especial de importação de bens destinados às
atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de
petróleo e gás natural – REPETRO
 O REPETRO, regime aduaneiro especial de exportação e de
importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de
lavra das jazidas de petróleo e de gás natural.

 O objetivo principal do REPETRO é incentivar a produção local


de máquinas e equipamentos utilizados nas atividades de
prospecção de petróleo e gás natural, inclusive na área do pré-
sal e em áreas estratégicas.
Regime especial de importação de petróleo bruto e
seus derivados – REPEX

 Por esse regime é autorizada a importação, com suspensão do


pagamento dos impostos incidentes, de petróleo bruto e seus
derivados, para posterior exportação ou reexportação.
Regime especial de importação de petróleo bruto e
seus derivados – REPEX

A concessão do regime está condicionada ao atendimento dos


seguintes requisitos:

 habilitação prévia pela Receita Federal do Brasil, a quem


compete, ainda, elaborar a lista de produtos submetidos ao
REPEX;

 autorização da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural e


Biocombustíveis (ANP) para exercer as atividades de
importação, exportação e refino dos respectivos produtos.
Regime tributário para incentivo à modernização e
ampliação da estrutura portuária – REPORTO

 Regime tributário para incentivo à modernização e à ampliação


da estrutura portuária – REPORTO é o que permite, na
importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e
outros bens, a suspensão do pagamento do imposto de
importação, do imposto sobre produtos industrializados, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, quando importados diretamente pelos beneficiários
do regime e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização
exclusiva na execução
dos serviços.

 O REPORTO tem por objetivo incentivar a modernização da


infraestrutura portuária brasileira.
Loja franca (free shop)

 As lojas francas, mais conhecidas como free shops, podem ser


instaladas em portos e aeroportos alfandegados.

 Esse regime permite que estabelecimentos instalados na zona


primária de portos ou aeroportos alfandegados vendam produtos
locais ou importados para passageiros em viagem internacional,
contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira (inclusive
cheques de viagem e cartões de crédito).
Depósito especial

 Art. 480. O regime aduaneiro de depósito especial é o que permite


a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de
reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento dos
impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e
da COFINS-Importação, para veículos, máquinas, equipamentos,
aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, e
nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e
componentes estrangeiros,
nos casos definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda.
Interatividade

O regime que autoriza a importação, com suspensão do


pagamento dos impostos incidentes, de petróleo bruto e seus
derivados, para posterior exportação ou reexportação, é o:

a) REPETRO.
b) RECOM.
c) REPEX.
d) Drawback.
e) RECOF.
Resposta

O regime que autoriza a importação, com suspensão do


pagamento dos impostos incidentes, de petróleo bruto e seus
derivados, para posterior exportação ou reexportação, é o:

a) REPETRO.
b) RECOM.
c) REPEX.
d) Drawback.
e) RECOF.
Depósito afiançado

 Esse regime é muito semelhante ao de depósito especial, mas


está destinado à utilização exclusivamente por empresas de
transporte comercial internacional.

 É um local alfandegado destinado, mediante autorização da


autoridade aduaneira, à guarda de materiais de manutenção e
preparo de embarcações e aeronaves utilizadas no transporte
comercial internacional.
Depósito alfandegado certificado

 Esse regime considera como exportadas, para todos os efeitos


legais, as mercadorias nacionais armazenadas em recinto
alfandegado, quando vendidas para pessoa sediada no exterior,
mediante contrato de entrega no território nacional
e à ordem do adquirente.

 Esse regime permite a realização de uma exportação sem a


transferência física imediata da mercadoria para o exterior.
Depósito franco

 É o recinto alfandegado, instalado em porto brasileiro, para tender


ao fluxo comercial de países limítrofes com
terceiros países.
 O regime de depósito franco somente pode ser utilizado para as
importações e as exportações dos países vizinhos (“países
limítrofes”) que tenham celebrado acordo internacional com
o Brasil.

Exemplos:
 Belém, para as mercadorias exportadas ou importadas
pelo Peru;
 Corumbá, para as mercadorias exportadas ou importadas
pela Bolívia.
Zona Franca de Manaus – ZFM

Dispõe o art. 504, do Regulamento Aduaneiro (art. 1o, do DL


no 288/1967):

 Art. 1o A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio


de importação e de exportação e de incentivos fiscais
especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da
Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário,
dotado de condições econômicas que permitam seu
desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande
distância a que se encontram os centros consumidores de seus
produtos.

 A ZFM é uma área de livre comércio de importação


e exportação e de incentivos fiscais especiais.
Zonas de Processamento de Exportação – ZPEs

 A ZPE se caracteriza como uma área de livre comércio


especialmente delimitada e destinada à instalação de empresas
voltadas para a produção de bens a serem comercializados
exclusivamente no exterior.

 As empresas instaladas nas ZPEs gozam de um regime aduaneiro


e cambial especial, por exemplo
a admissão temporária.
ZPEs criadas no Brasil

Fonte: http://www.mdic.gov.br/index.php/czpe acesso 01set17


Áreas de Livre Comércio – ALC

As áreas de livre comércio são criadas nas fronteiras da região


Norte do país com dois objetivos:

 promover o desenvolvimento das áreas fronteiriças;

 incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos,


segundo a política de integração latino-americana.
Áreas de Livre Comércio – ALC

Atualmente, há as seguintes áreas de livre comércio que


englobam os perímetros urbanos dos respectivos municípios:

 Tabatinga – estado do Amazonas;


 Guajará-Mirim – estado de Rondônia;
 Boa Vista e Bonfim – estado de Roraima;
 Macapá e Santana – estado do Amapá;
 Brasileia, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia – estado do Acre.
Interatividade

O recinto alfandegado, instalado em porto brasileiro, para atender


ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros países, é
denominado de:

a) Zona de Processamento de Exportação.


b) Área de Livre Comércio.
c) Depósito Afiançado Certificado.
d) Depósito Franco.
e) Depósito Especial.
Resposta

O recinto alfandegado, instalado em porto brasileiro, para atender


ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros países, é
denominado de:

a) Zona de Processamento de Exportação.


b) Área de Livre Comércio.
c) Depósito Afiançado Certificado.
d) Depósito Franco.
e) Depósito Especial.
ATÉ A PRÓXIMA!

Você também pode gostar