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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO


ENGENHARIA CIVIL

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CONVENCIONAL DE EPS EM RESIDENCIAS DE


ATÉ 3 PAVIMENTOS E A VIABILIDADE SOBRE O SISTEMA CONVENCIONAL

FELIPE SOARES BARBOSA


MATHEUS SANTOS OLIVEIRA

ORIENTADORA: Profª. Dra. NARA OLIVEIRA YOKOYAMA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2021
FELIPE SOARES BARBOSA
MATHEUS SANTOS OLIVEIRA

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CONVENCIONAL DE EPS EM RESIDENCIAS DE


ATÉ 3 PAVIMENTOS E A VIABILIDADE SOBRE O SISTEMA CONVENCIONAL

Trabalho de Conclusão de Curso ou


Monografia ou Dissertação apresentada como
requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Civil, pela
Universidade do Vale do Paraíba, Campus São
José dos Campos

Orientadora: Profa. Dra. Nara Oliveira


Yokoyama

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2021
Dedicamos e agradecemos todos aqueles que nos ajudaram nesta jornada.
Ao nossos pais irmãos, namoradas e amigos que serviram de base
para que estivéssemos aqui.
Agradeço primeiramente ao destino que tanto me foi favorável ao longo da minha
vida, fazendo com que passasse por experiencias onde, em momentos futuros, seriam
utilizados.
Agradeço fortemente a meus pais que mesmo tendo origem humilde sempre lutaram
para que eu e meu irmão vivêssemos com conforto. Orgulho-me de ser filho deles que em
mesmo em épocas difíceis sempre desejaram que os filhos possuíssem uma educação
adequada, educação cuja foi negada durante as suas infâncias. A eles que me ensinaram e me
deram suporte em tudo em que escolhi.
Agradeço aos meus primos e tios que de uma maneira descontraída me ajudaram nessa
jornada, me ensinando modos, formas de convivência e sobre responsabilidade.
Agradeço imensamente a minha namorada, Laura Pinheiro Brasil, e sua família, e que
graças a eles consegui o estágio de que tanto me orgulho. Foi com eles que meus olhos se
abriram de forma que eu visse a beleza no mundo, o qual me motivou a conquistar novas
experencias.
Agradeço a, não mais companheira de obra, mas, agora, companheira de empresa, a
qual eu tenho muita amizade e consideração, Maiara, pessoa que me incentivou a me manter
de pé em momentos de fraqueza, e me ensinou como trabalhar e melhorar cada vez mais.
Sabendo que, mesmo, em conjunto de pessoas desmotivantes e ambientes difíceis é necessário
se manter com a índole e ética inabalada.
Aos meus amigos que fizeram dos momentos mais tensos se tornarem cômicos e
estarem ali atuando como suporte tanto dentro dos respectivos ambientes, mas como na minha
vida pessoal. Amigos de longa data, amigos mais recentes, amigos que se tornaram especiais
como um irmão e aqueles que por mais que não estamos mais em contato frequente se
mantem leais.
Mesmo os momentos ruins me ajudaram a amadurecer e melhorar, mesmo sabendo
que poderiam ser piores, agradeço, pois graças a minha família e amigos fizeram com que
esses momentos fossem menos dolorosos e graças a esses momentos também obtive evolução.
A minha orientadora, que por mais que não usufrui tanto de seus conhecimentos, ainda
sim me ajudou na construção deste trabalho.
Felipe Soares Barbosa
Agradeço primeiramente a Deus pelas oportunidades que me foram concedidas, por
traçar meu caminho não da maneira que eu julgava correta, mas da forma que ele assim o fez
e vem fazendo, por todos os planos grandiosos que nunca imaginei estar vivendo e por todos
os momentos magníficos que estão por vir.
Agradeço também à duas pessoas que tiveram e têm papel fundamental em minha
jornada. A primeira delas é minha noiva, Isis Ientzsch Silva. Ela, que me ajudou muito nessa
trajetória e que além de noiva é minha melhor amiga e mentora, e com ela e através dela pude
aprender e redefinir meus propósitos como filho, cidadão e provedor. Princípios esses que
hoje regem as leis da minha vida e que me faz querer viver e ver a vida de outra perspectiva
nunca vista por mim antes.
Outra pessoa de extrema importância nessa jornada, é minha mãe, que durante minha
vida inteira me fez evoluir muito, principalmente em minha saúde mental, me fazendo refletir
bastante sobre todas as possíveis decisões que eu poderia tomar e como tomá-las da melhor
maneira possível e assim ter mais experiências para cada novo ponto de inflexão em minha
vida.
Agradeço também a todos os companheiros de obra que tive, onde pude ter grandes
aprendizados específicos da nossa área, além de todo pacote de ensinamentos que levei do
trabalho, todos trabalhos em equipe, todas as conversas que tive durante esse período me
ajudaram de certa forma a desenvolver meu senso crítico e pensar com minha própria cabeça
me tornando genuíno em minhas escolhas e decisões.
A minha orientadora, que com toda sua experiência, conhecimento, know how e todos
seus grandes atributos me deu suporte para elaboração e por fim o resultado do TCC.

Matheus Oliveira Santos


RESUMO

O tipo de sistema de construção influencia diversas características, como a velocidade


de execução da construção, da quantidade de material utilizado, a qualidade do acabamento,
como piso e conforto termoacústico. Com as informações mostradas serão verificadas etapas
da construção comparando o sistema convencional e o sistema de EPS, a fim de relatar as
diferenças e a viabilidade. E, também, mostrando a execução de uma construção feita de
painéis monolíticos de EPS.

Palavras chave: EPS; poliestireno; viabilidade; sistema convencional.


ABSTRACT

The type of construction system influences several characteristics, such as the speed of
construction execution, the amount of material used, the quality of the finishing, such as
flooring and thermo-acoustic comfort. With the information shown, construction stages will
be verified comparing the conventional system and the EPS system, in order to report the
differences and feasibility. And, also, showing the execution of a construction made of EPS
monolithic panels.

Keywords: EPS; polystyrene; viability; conventional system.


LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Placas monoliticas de EPS.............................................................................22
Figura 2. Posicionamento arranques.............................................................................27
Y
TABELA
Tabela 1. Densidade do EPS.........................................................................................23
SUMÁRIO
RESUMO..............................................................................................................................17
ABSTRACT..........................................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................22
2 OBJETIVOS......................................................................................................................23
2.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................................23
2.2 OBJETIVO SECUNDÁRIO...........................................................................................23
3 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................24
3.1 DEFINIÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO.............................................................24
3.1.1 Materiais estruturais..................................................................................24
3.1.2 Materiais complementares........................................................................25
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................25
4.1 CRIAÇÃO DO MATERIAL..........................................................................................25
4.2 DIFERENCIAÇÃO NA ESTRUTURA.........................................................................26
4.3 MATERIAIS COMPLEMENTARES A ESTRUTURA................................................26
4.4 INTERESSE DO SISTEMA NO BRASIL.....................................................................26
4.1 DESEMPENHO ACÚSTICO E TÉRMICO DO CONCRETO ARMADO SOBRE O
EPS26
4.2 HISTÓRIA DO CONCRETO ARMADO......................................................................27
4.3 USO EXAGERADO DO MÉTODO CONVENCIONAL.............................................28
5 SISTEMA CONSTRUTIVO COM PLACAS EPS........................................................28
5.1 USOS DO EPS NAS ETAPAS DA CONSTRUÇÃO....................................................29
5.1.1 Fundação...................................................................................................29
5.1.2 Estrutura....................................................................................................29
6 GASTOS PARA A EXECUÇÃO DE UMA OBRA EM PAINÉIS EM EPS...............32
6.1 RELAÇÃO ENTRE CUSTO E VELOCIDADE EM COMPARAÇÃO AO SISTEMA
CONVENCIONAL................................................................................................................32
6.2 SEMELHANÇAS DO CÁLCULO ESTRUTURAL DA ALVENARIA ESTRUTURAL
E O EPS 34
6.3 LAUDOS TÉCNICOS....................................................................................................34
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................................34
7.1 VELOCIDADE E QUALIDADE DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO...............34
7.2 CONSTRUÇÕES MAIS ALTAS...................................................................................35
8 CONCLUSÕES.................................................................................................................35
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS.................................................................................36
1 INTRODUÇÃO

Sendo o 5º maior país, em extensão territorial, e ocupar mais da metade do da


américa do sul, chegando da linha do equador até um pouco mais do trópico de Capricórnio, o
Brasil possui uma enorme variação de biomas e consequentemente de temperatura.
Em 2020, de acordo com o site Clima Tempo [4,5], foram registradas as temperaturas
de 8,1°C negativos em Bom Jardim, Santa Catarina, e 44,8°C em Nova Maringá, Mato
Grosso. Devido essa discrepância de temperaturas ao longo do Brasil o interesse em utilizar
materiais pouco condutores térmicos na construção civil aumentou.
Pelo livro Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa de Frank Incropera [3],
a lei da termodinâmica, todo material conduz energia seja por condução, convecção ou
radiação. Sendo o principal ponto de transferência de calor na construção civil, a convecção,
nome dado a transferência de energia devido ao movimento molecular aleatório, sendo,
basicamente, a transferência de uma partícula mais energética para uma menos energética por
meio agitação de moléculas. Quanto mais agitadas estão as partículas mais energia elas
possuem, assim ao colidir com outras partículas ocorre a transferência de energia. Essa
transferência ocorre continuamente até que as partículas em contato alcancem o equilíbrio
térmico, nome dado às partículas quando possuem mesma quantidade de energia. Também no
livro[3] cada elemento tem sua condutividade térmica, sendo os gases os menos condutores e
os metais puros os mais condutores. Ao trazer para a construção civil, a temperatura de
externa a uma construção irá entrar em equilíbrio térmico com a temperatura interna da
mesma, tentando/chegando ao equilíbrio térmico ou vice versa.
Do inglês Expanded Polystyrene(EPS), trata se de um sistema construtivo de
poliestireno expandido que se utiliza como fonte de sustentação da estrutura e conforto termo
acústico de uma construção, trabalhando em conjunto com o aço e o concreto. Esse sistema
foi criado na Alemanha, onde se buscavam medidas para isolar as baixas temperaturas do país
e o tempo de construção mais curto devido ao longo inverno europeu.[4] No Brasil o uso mais
recorrente desse tipo de material é em lajes treliçadas pré-moldadas onde se utiliza para
diminuir o volume de concreto a ser lançado sobre a laje, mas o seu uso como a estrutura de
sustentação no Brasil data de meados dos anos 60, ganhando força em 1998 com o registro
pelo grupo Knauf, empresa que deu o nome que é comumente chamado, o isopor.[5]
Ao observar os métodos construtivos utilizados no Brasil, vemos que o sistema
convencional, sistema estrutural composto de concreto armado, é quase unanime nas
construções, isso deve ao fato da cultura da construção civil estar muito relacionada ao
concreto armado, pois no final do século 19 e início do século 20 o concreto armado surgiu
como um símbolo de inovação na Europa. Com a expansão das empresas cimentícias no
mundo, as quais buscavam países em desenvolvimento onde a construção civil se expandia
tendo como foco aumentar seus mercados, o Brasil se mostrou um dos pilares para esse
crescimento econômico. Esse desenvolvimento acarretou na adição, no início da década de
30, ao escopo das matérias das universidades o concreto armado, sistema estrutural a qual está
presente em grandes partes das matérias atualmente, fazendo parte dos engenheiros utilizem
esse método, e, também, a falta de conhecimento da população sobre novos sistemas
construtivos, acarretando nesse largo uso de concreto e aço. [6]
Podendo ser um material muito versátil (qual material? Não ficou claro na frase de
qual material está sendo “falado”) e que trabalha muito bem em conjunto com outros
materiais, como em telhas e em lajes, o poliestireno ganha em vantagem no acabamento, por
ter o isolamento termoacústico e ter um acabamento mais fino. Também há utilização do
material em forros, moldura, em paredes com o uso do bloco com o isopor integrado a ele ou
a utilização de placas nas paredes e até mesmo na confecção de concretos mais leves. [7]

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho é apresentar o sistema construtivo com EPS e suas vantagens
de utilização considerando a praticidade na fase construtiva, arquitetônica e final visando a
topografia, clima e variação de temperaturas ao longo das regiões do país

2.2 OBJETIVO SECUNDÁRIO

1. Fazer um levantamento bibliográfico;


2. Descrever materiais utilizados;
3. Comparar com métodos convencionais;
4. Avaliar acabamentos utilizados
5. Avaliar conforto acústico e térmico
6. Verificar a viabilidade econômica;
3 MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho foi dividido em duas partes, a parte teórica e a parte em conjunto com a
Isorecort, empresa especializada em fabricação poliestireno expandido.
Para a parte teórica iremos utilizar, em sua maioria, livros e artigos como referencial,
mas, também, revistas e informações técnicas dos materiais. E para a parte em conjunto com a
empresa, estabelecemos contato com a Isorecort a fim de obter informações, como o traço
usado na argamassa de acabamento e laudos de compressão e térmico.

3.1 Definição do sistema construtivo

3.1.1 Materiais estruturais

No sistema é usado, como o composto primário, os painéis monolitico de EPS, um


composto feito de poliestireno expandido podendo ter diferentes tipos de densidade, com 9cm
de espessura e podendo ser fabricado até 3m de altura e largura e, como secundário, uma tela
de aço eltrosoldado com espaçamento de 15x15cm.
Figura 1. Placas monoliticas de EPS

Fonte 1: Isorecort
3.1.2 Materiais complementares

Em conjunto com os materiais estruturais é colocado uma argamassa envolvendo


todas as faces das placas para uma proteção mecânica.

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 Criação do material

Composto de 98% de ar e 2% de carbono e hidrogênio o poliestireno expandido é um


derivado do petróleo que passa por um processo chamado polimerização, nome dado a reação
química da ligação de monômero, composto formado por moléculas simples, para formar
polímeros[8]Para se obter o poliestireno expandido, é aquecido pequenas esferas de plásticos, o
poliestireno, nesse processo de aquecimento o gás no interior do poliestireno, o pentano, faz
com que o material se expanda podendo chegara 40 vezes do tamanho original, esse
aquecimento é feito por vapor de agua lançados sobre o material. [9,10]

4.2 Diferenciação na estrutura

Não há nenhuma mudança na composição do material, mas sim na sua densidade,


sendo classificadas em T1 ao T7, menos densa e mais densa respectivamente, podendo chegar
a 30kg/m³. Essa mudança de densidade se da pelo aumento da massa no poliestireno ainda na
forma de grão, ou seja, na sua pré-expansão. [11]
Tabela 1. Densidade do EPS

Fonte 2: Knauf isopor

4.3 Materiais complementares a estrutura

Trabalhando em conjunto com as placas de isopor, mono painel de isopor, utiliza-se


uma argamassa armada. É posto uma malha fina de aço eletrosoldado nas duas faces maiores
do monopainel, o qual, posteriormente é revestido de argamassa, assim tendo um aumento na
resistência a tração e uma proteção mecânica, respectivamente.

4.4 Interesse do sistema no Brasil

Temperatura com grandes variações de temperatura, podendo variar a 18ºC em 24


horas, o Brasil, devido a vasta extensão territorial, apresenta mudanças climáticas bruscas,
assim ao reduzir a condutividade térmica reduz-se, também, o gasto eventual de energia com
aquecedores ou ar-condicionado.[13]

1.1 Desempenho acústico e térmico do Concreto armado sobre o EPS

Pelas leis da termodinâmica ditas no livro Fundamentos de Transferência de Calor e


de Massa de Frank Incropera, elementos gasosos são menos condutores térmicos, por essa
razão o poliestireno, que é composto de 98% de ar se torna um bom isolante térmico, assim
dificultando a transferência de temperatura entre ambientes externos e internos. Devido
também a estrutura do EPS ele apresentam uma qualidade razoável na absorção de altas
frequências, ou seja, sons agudos como assobios, choro de bebês, apito etc. Assim ao
estruturar uma construção com o poliestireno expandido a um ganho de conforto
termoacústico. [14]
Todo material possui uma condutividade térmica, e para o bloco de concreto e o
poliestireno não é diferente, apresentando uma taxa de condutividade térmica de 0,040W/mk
contra uma de 3,136W/mk do bloco de concreto, de espessura de 14cm, resulta-se em um
isolamento térmico melhor. [15,16]

4.5 História do Concreto Armado

Em 1930, com a chegada de Getúlio Vargas a presidência, se intitulou o fim da


república velha, conhecida por sua política de café com leite (1889-1930). Política que teve
com uma das características a agricultura e agropecuária como principal meio econômico,
fator que fez com o Brasil não evoluísse economicamente e tecnologicamente.
A partir de 1930, retomamos o ritmo de crescimento da Primeira Guerra
Mundial, passamos a compreender o verdadeiro objetivo da nossa expansão,
repudiando o errôneo conceito econômico do primeiro período republicano, que nos
impunha o agrarismo como fatalidade geográfica e nos levou aos males da

monoprodução. (Perfil Palamentar 62, 2011, pg 415) [17]

Brasil entra em uma nova etapa com a necessidade de uma retomada econômica
devido a crise de 1929, a qual atingiu o mundo inteiro, e devido a estagnação econômica, com
isso a Era Vargas entra, com um de seus intuitos, uma modernização econômica a qual,
devido a situação global que obrigou a aceleração da substituição das politicas de importação
por produção de maquinários e produtos em solo brasileiro, acompanhada do surgimento do
concreto armado como um símbolo de modernidade e inovação no começo do século 20 na
Europa, e com empresas cimentícias que buscavam expansão. Tendo isso em vista o Brasil
lança o “Programa de Reconstrução Nacional”, introduzindo à grade do ensino superior de
Engenharia Civil e Arquitetura, como matéria obrigatória, o Concreto Armado.[18]
Devido ao investimento na área da construção civil, em 1940, construiu-se a
Companhia Siderúrgica Nacional, onde alavancou a fabricação de aço e agregados como o
aço e o cimento e, consequentemente, a utilização do concreto armado. Por conta do da nova
matéria instituída e do crescimento do Brasil, o concreto armado foi usado em larga escala,
aumentando ainda mais após a entrada de Juscelino Kubitschek e com o plano de “50 anos em
5” e da criação da nova capital do Brasil. Devido inicio do regime militar em 1964, com a
diminuição de obras financiadas pelo estado e com um foco em empresa privadas no setor,
que devido a crise econômica instaurada durante o regime tornou-se mais difícil o
investimento para construir, só foi em 1990 que o Brasil, em processo de recuperação, volta
com a construção civil em larga escala, como um grande fator para o crescimento do brasil,
com financiamento pelo governo e anos depois com a criação do programa Minha Casa
Minha Vida em 2009 a qual alavancou ainda mais a construção civil. [19,20]

4.6 Uso exagerado do método convencional

Em razão da composição de estudos sobre o concreto armado nas universidades, tal


qual a incidência da utilização desse composto desde 1940 até 1964, com seu pico em 1950-
1955 com os planos de Juscelino Kubitschek, e depois na retomada em grande escala a partir
de 1990 até os dias atuais, grande parte das gerações atualmente, Geração Baby Boomers
(1940-1960), Geração X (1960-1980), Geração Y (1980-1995), vivenciou em excesso a
construção civil com o concreto armado devido o uso em larga escala com o objetivo de
restaurar a economia. Desta forma o brasileiro está habituado a continuar a usar esse método
construtivo, e com programas de financiamento pelo governo que necessitam de laudos e
comprovações resistências e seguranças, como contra incêndios, dificulta a utilizações de
métodos construtivos não convencionais. Sendo assim gera-se uma necessidade de criação de
profissionais com especialização no método convencional, assim como o aumento de matérias
na grade curricular das universidades com o foco nesse tipo de método. [21]

5 SISTEMA CONSTRUTIVO COM PLACAS EPS

5.1 Usos do EPS nas etapas da construção

5.1.1 Fundação

O uso do EPS pode ser predominantemente usado desde sua fundação até a fase de
acabamento.
Começando pela fundação, pode-se substituir a forma de madeira para as vigas
baldrames por canaletas de isopor, com isso é possível agilizar o tempo de execução de forma,
de forma que as canaletas vêm previamente moldadas precisando somente posicioná-las e
travá-las. Além da velocidade, devido o formato e da composição do poliestireno expandido,
o material tem uma baixa absorção de água assim não havendo a necessidade da utilização de
impermeabilizantes aplicados ao longo da viga, evitando possíveis proliferação de mofo ou
fungos na parte de baixo das paredes que estão em contato com a laje sobre terra.[22,23]

5.1.2 Estrutura

Como fonte primaria na estrutura de EPS, temos seus painéis monolíticos, feito de
poliestireno expandido com diferentes densidades, essas que podem ser vendidas em placas de
até 3 metros com reforço com tela eletrosoldada, podendo ser tipo i ou L. Dependendo do
projeto desejado é necessário a mudança de densidade, a fim de resistir diferentes forças
aplicadas na estrutura. Com a definição do projeto e da densidade do EPS, a forma de
execução desse sistema é o mesmo para todos os tipos, mas antes de instalar as placas há
necessidade de posicionar, onde vão ser as paredes do empreendimento, os arranques de aço.
Esses arranques atuam diretamente na laje com o fundamento de impedir a
movimentação da placa e fazer com que a placa de EPS trabalhe em conjunto com a laje.
Começando com no mínimo há 25cm da borda do radier, e com uma separação de 50cm de
um arranque a outro e sendo dois arranques paralelos e perpendiculares com o espaçamento
da espessura.
Figura 2. Posicionamento arranques

Fonte 3: Isorecort

Como tipo de fundação, é necessário ser do tipo radier para que os arranques exerçam
sua função, os arranques podem ser posicionados antes ou depois da concretagem, caso seja
antes é preciso conferir as medidas para que não exista deslocamento, pois os mesmo
indicarão a posição das placas monolíticas, caso haja uma movimentação há necessidade da
mudança para a posição correta. Caso posicionem depois da concretagem é preciso marcar os
locais, furar os pontos na laje e fixar com um adesivo estrutural de base epóxi.
Após a marcação das paredes, entre os arranques, é colocado as placas monolíticas,
iniciando-se a construção pelos cantos com o intuito de manter as paredes no esquadro,
nomenclatura dada ao encontro de duas retas, nesse caso as paredes, de maneira
perpendicular, passando para as placas ao lado, a amarração entre uma placa a outra é feita
por um arame recozido torcido. Com as placas já posicionada deve-se conferir o alinhamento
dos encontros das placas, sendo feita com a utilização de uma régua de alumínio ou madeira e
a conferência do prumo das placas para obter uma melhor qualidade construtiva. As paredes
já conferidas são escoradas por meio de escoras de madeira ou metal com a finalidade de ao
longo da execução, as paredes continuem no alinhamento e estejam prumadas. [24]
Com as instalações hidráulicas e elétricas previamente marcadas e posicionada no
radier, com um sobrepasse para a superfície e com as placas nos lugares, é marcada, nas
placas, o trajeto onde as tubulações e/ou conduítes, que irão ser embutidos, passarão. Para
embutir é utilizado um assoprador de ar quente ou fazendo o recorte com arame aquecido para
que não haja danos as placas EPS.
Como revestimento, é utilizado uma argamassa com um traço 1:3, 1 saco de cimento
para 3 de areia, com 200ml de aditivo para aderência ao reboco e 200g por de microfibra de
polipropileno para melhor aderência do reboco. É aplicado uma camada de chapisco, camada
de cimento e areia, antecessora ao reboco, utilizada para aumentar a área de contato
aumentando a aderência do reboco. [25]
Reboco é feito em duas partes a primeira cobrindo a tela eletrosoldada e a segunda,
aplicada no máximo 48h após a primeira, para chegar no acabamento desejado, para uma
cura, nomenclatura para o processo de ganho de resistência de material cimentício, correta, o
reboco é hidratado com água, cura úmida, por 3 dias, assim evitando as fissuras por retração
[26]

Para áreas molhadas temos as paredes estruturais e os shafts, espaço reservado para
passagem da prumada de tubulações. Esses shafts, também, podem ser feito de EPS, eles são
antecipadamente dimensionado pelo projeto do empreendimento e pré-fabricados, e tem como
diferencial o acabamento em argamassa cimentícia com microtela de nylon, para o
assentamento direto de revestimentos cerâmicos, e a prumada previamente já instalado no
shaft necessitando somente da conexão ao ramal principal. Para casos onde á um peso maior,
como tanques e lavatórios, utiliza-se uma placa cimentícia no interior do shaft para que
quando o tanque ou lavatório é fixado aumenta a área de contato assim diminuindo a força de
momento. [27]
Como se trata de um sistema, há diferentes processos, os quais dependem um do outro
para uma ótima qualidade de execução, por isso a mão de obra é um fator primordial,
podendo ser feito por uma mão de obra comum desde que tenham o treinamento necessário e
executem os procedimentos corretos. Pode-se encontrar uma resistência ao construir devido a
grande maioria dos trabalhadores não conhecer o sistema, pois, de início, não há semelhanças
com a construção com a utilização de blocos, mas ao erguer os painéis se torna similar na fase
de acabamento.
O acabamento, como já dito acima, mostra-se similar aos outros sistemas construtivos,
onde é predominantemente utilizado o reboco, assim após ser executado partes como pintura
externa e interna, revestimento cerâmico, se tornam idênticos as outro sistema. Sendo a
espessura mínima de 3cm de espessura, o reboco apresenta as mesmas qualidades que um
comum, suportando quadros, gabinetes, armários etc, e por se tratar superfície rugosa
acabamentos como gesso, sancas, gesso 3D aderem facilmente. Por se tratar de um material
[24]
leve, cada peça pesando aproximadamente 120kg/m² , torna-se um material simples de usar
como detalhes arquitetônicos, aproveitando-se da sua capacidade de ser modelado de formas
podendo ser elas abstratas ou como o uso de molduras.

6 Gastos para a execução de uma obra em painéis em EPS

6.1 Relação entre custo e velocidade em comparação ao sistema convencional

Cronograma de uma obra é o instrumento de planejamento de uma obra no dia a dia,


sendo fundamental para o bom desenvolvimento da construção. Com o fator principal o
tempo, a velocidade de uma atividade pode-se levar ao atraso ou adiantamento do cronograma
final, em casos de atraso se reflete no prolongamento de uma atividade e assim,
consequentemente, no custo final dela, podendo acarretar na perca do material ou na sua
qualidade. O adiantamento, por sua vez, pode-se dar pela velocidade de determinadas
atividades. Na construção de EPS há uma diminuição de custo, em sua maioria, devido a
velocidade de construção ser mais alta do que no sistema convencional, isso ocorre devido a
densidade dos materiais serem menores e, também, por conter menos etapas durante a
execução da estrutura da construção.
Levando em consideração, para medidas comparativas, uma casa de 13x7m com
146m² de parede contendo:
O pé direito de 2,70m
Sendo rebocada com 3cm internamente e externamente
1 Cozinha de 5,0x7,0m, com uma janela de 1,40x1,00m e uma porta de 0,80x2,13m
1 Sala de 8,0x4,0m, com uma janela de 1,60x1,20m e porta de 0,90x2,13m
2 Quartos de 3,0x3,0m, com uma janela cada de 1,20x1,00m e uma porta cada de
0,82x2,13m
1 Banheiro, entre os dois quartos, de 2,0x3,0m, com uma janela de 0,80x0,80m e
uma porta de 0,72x2,13m

Utilizando a alvenaria estrutural como método construtivo e utilizando bloco


estrutural de concreto de 14x19x39cm e a canaleta estrutural de concreto de 14x19x39cm,
ambos com resistência de 4,5Mpa e tendo como referência a NBR 16868-1 2020, a qual
normatiza a execução de verga e contraverga, travamento na 5º fiada e na última fiada, no
caso a 13º fiada, seriam utilizados:
 121m² de bloco estrutural de concreto [28] de 14x19x39cm – Totalizando 1592
blocos;
 16m lineares de canaleta estrutural de concreto [29] de 14x19x39cm para verga
e contraverga, sendo utilizadas 40 canaletas;
 54m lineares de canaleta estrutural de concreto de 14x19x39cm para o
travamento na 5º fiada, sendo utilizadas 135 canaletas;
 54m lineares de canaleta estrutural de concreto de 14x19x39cm para o
travamento na 13º fiada, sendo utilizadas 135 canaletas;
 Tendo 28 pontos de concreto com aço de 10mm ao longo da estrutura,
enchendo pontos de intersecção de paredes e ao lado de portas e janelas com
concreto com brita 0. Observando as dimensões do espaço vazado do bloco é
de 9x15x39cm, em um ponto de concreto temos 0,0069m³, sendo 28 pontos
totaliza-se 0,19m³ de concreto e 75,6m, 46,64kg, de aço 10mm [30];
 Enchendo todas as canaletas, também, concreto com brita 0 e aço de 10mm.
Obteríamos 2,2m³ de concreto, tendo em vista as dimensões do bloco a
encher ser de 9x19x39cm e teríamos 124m, 76,50kg, de aço 10mm.
Em resumo, em quilos, seriam utilizados:
 3.720kg em canaletas estruturais de concreto de 14x19x39cm;
 19.104kg em bloco estrutural de concreto de 14x19x39cm;
 123kg de aço 10mm;
 6.000kg de concreto com brita 0. [30]
Totalizando-se 28.947kg ou 198,26kg/m², levando em consideração somente o peso
da estrutura da construção, proporcionalmente, é preciso executar uma fundação a qual terá
que resistir ao peso dessa estrutura mais o peso do acabamento. Sendo assim, relacionando
com a estrutura de EPS, o tempo de execução e a quantidade de material necessário para a
criação fundação será maior, pois o peso por metro quadrado do monopainel é de
aproximadamente 120kg/m². Com esse fator a fundação precisaria resistir menos comparada a
fundação da estrutura de alvenaria estrutural, logo terá uma fundação menos exigente,
agilizando a sua execução.
Outro fator importante é o procedimento de execução, a alvenaria estrutural possui
inúmeras etapas, sendo ela marcação de arranques > erguer até a 5º fiada > esperar o tempo de
cura da alvenaria > colocação do aço > concretar > esperar o tempo de cura do concreto >
erguer até a fiada desejada > esperar a cura da alvenaria > colocação do aço > concretar, já o
EPS possui procedimentos, mas com menos etapas, sendo elas marcação de arranques >
erguer painéis > execução do chapisco > primeira fase do reboco > segunda fase do reboco,
assim agilizando o processo de execução da estrutura.

6.2 Semelhanças do cálculo estrutural da alvenaria estrutural e o EPS

Por se tratar de um sistema inovador ainda em processo de maturação em relação a


normas, ainda não há uma norma especifica para esse sistema. A que mais se assemelha é a
alvenaria estrutural, onde, de acordo com a NBR 16868-1 2020, é calculado o momento total
por meio da fórmula:

Assim ao se calcular, obtém-se o momento e a respectiva carga linear, com esses


resultados projetados leva-se a uma empresa especializada em fabricação em EPS, apresenta o
projeto e se caso fornecerem, terão de enviar um laudo do material garantindo a resistência e
outros fatores.

6.3 Laudos técnicos

Assim como empresas de fabricação de blocos, aço, concreto, etc, tem de enviar um
comprovante de resistência, o fornecedor dos painéis monolíticos de EPS também terão de
fornecer laudos comprovando a resistência compressão e se caso seja requisitado um EPS
com resistência a chamas terão de informar o laudo do material com a comprovação. Algumas
empresas, a fim de dar mais garantias com relação ao material, como a Isorecort, também
fazem ensaios de verificação do comportamento à solicitação por cargas suspensas,
resistências a impacto de corpo mole e duro, fechamento bruscos de portas e verificação de
estanqueidade à água.

7 RESULTADOS E DISCUSSÕES

7.1 Velocidade e qualidade do procedimento de execução

Devido a leveza do material, o sistema de painéis monolíticos em EPS interfere no


peso final da construção, em consequência disso etapas como a fundação não necessitam de
uma estrutura mais resistente, tornando mais ágil a criação da armação e caixarias diminuindo
o tempo exigido para sua execução. Diminuindo a estrutura da fundação, também resulta no
volume menor de concreto usado para a sua criação, assim como durante o processo de
execução da estrutura das paredes, onde, comparado a alvenaria estrutural, tem o numero de
procedimentos para uma execução de qualidade menor, reduz-se o tempo de execução e a
quantidade de pessoas especializadas para a construção,
Ao necessitar de menos etapas diminui-se a chance de erro de execução, por isso o
EPS, além de obter um conforto termoacústico, possui uma qualidade melhor no acabamento,
tendo menos erros que afetam a estética da construção, como paredes fora de esquadro
desalinhando o acrescentamento de cerâmica.

7.2 Construções mais altas


Como o cálculo de momentos de forças de uma construção de EPS é igual ao de
alvenaria estrutural, pode-se fazer construções mais altas, mas ainda sim em construções de
mais de 5 pavimentos construções com o sistema de alvenaria estrutural, por conta de ter em
sua estrutura a ajuda de pontos de concreto, ainda é mais viável. Em estruturas menores por
não ter alteração no quesito estrutural em relação a alvenaria estrutural o EPS pode ser
utilizado na substituição do sistema de alvenaria estrutural.

8 CONCLUSÕES

Tendo em vista que a mudança entre o sistema convencional e o de EPS se reduz na


qualidade de execução, conforto termoacústico e viabilidade econômicas, e não no calculo
estrutural, faz com que, em construções de pequenos portes o EPS seja mais viável devido a
essas diferenças de sistemas. Enquanto em construções de porte maiores o uso do sistema
convencional se torna mais viável estruturalmente devido o concreto armado ter uma
possibilidade maior de resistência.
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