Bomba Cen..

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Bomba é uma máquina hidráulica ou máquina pneumática cuja função é fazer

circular um fluído (líquido ou gasoso) de forma a que seja possível movimentá-


lo de um ponto mais baixo para outro mais alto.

Existem diversos tipos de bombas, por exemplo: as bombas tipo Parafuso de


Arquimedes, as bombas centrífugas, as bombas de deslocamento positivo, as
Bombas Aspirantes, Bombas Prementes ou Bombas Aspirante-Prementes.

O bombeamento de líquidos, mecanismo natural que se verifica, por exemplo,


na circulação sangüínea dos animais, é aproveitado pelo homem em diferentes
engenhos, aplicados principalmente na extração de águas subterrâneas e na
instalação de elevadores hidráulicos.

Bomba é uma máquina destinada a elevar líquidos ou sólidos em suspensão e


a impelir fluidos, com a finalidade de distribuí-los ou armazená-los.
Compreende basicamente um cilindro, dentro do qual se encontra um êmbolo,
peça que se desloca produzindo ascensão ou sucção do fluido por diferença de
pressão. A bomba funciona por sucção ou propulsão. A bomba de sucção cria
vácuo no interior de um tubo, cuja extremidade se acha submersa no líquido a
ser elevado. Assim, a pressão atmosférica se encarrega de fazer subir o fluido.
A bomba de propulsão tem um dispositivo adicional que permite elevar o
líquido além de dez metros, altura máxima obtida com auxílio da pressão
atmosférica.

Tipos de bombas. Existem três tipos principais de bombas: centrífugas,


rotativas e alternativas. Em sua forma mais simples, a bomba centrífuga
consiste numa caixa fechada, que se comunica com tubos de aspiração e de
saída e em cujo interior gira um impulsor provido de pás curvas. O líquido a ser
bombeado penetra pelo centro do rotor e sua pressão aumenta ao ser
transportado pelas paletas, devido à força centrífuga. É expelido na periferia,
sob pressão maior que a inicial e a grande velocidade. As bombas centrífugas
podem ser de voluta ou de turbina. As primeiras obedecem a uma disposição
que seu próprio nome indica, em espiral, e as de turbina são providas de guias
fixas laterais, de velocidade, e produzem um mínimo de atrito.

Quanto ao número e à disposição do rotor, as bombas se classificam em


bombas de dupla sucção, compostas de dois rotores associados em paralelo,
dorso contra dorso, o que leva à duplicação da descarga sem modificação da
altura; e bombas de múltiplos estágios, cujos rotores são associados em série
até o máximo de seis, o que lhes permite aumentar a altura da elevação total.

No que se refere à posição ou ao tipo do eixo, as bombas são de eixo


horizontal comum e de eixo vertical, que permitem grandes diferenças de nível
entre o motor e a caixa da bomba, eliminam o tubo de sucção e evitam a
inundação do motor, que trabalha a seco. São muito usadas em drenagens e
em estações elevatórias de águas e esgotos. As bombas de eixo vertical
articulado, que pode ser aumentado ou diminuído, são recomendáveis
sobretudo para poços profundos; as bombas de eixo vertical blindado são
utilizadas em caixas de esgotos quando, por exemplo, o esgotamento é feito
em nível inferior ao da rua. Quanto à posição do motor em relação à água, há
as bombas de caixa submersa, que apresentam a vantagem de trabalhar
sempre em carga, e as bombas de caixa e motor submerso, que fornecem boa
descarga e grande altura manométrica.

Nas bombas rotativas, a água é comprimida na direção da saída. Essas


bombas são ruidosas e de baixo rendimento, mas oferecem a vantagem de
dispensar o escorvamento, isto é, a manutenção de um meio hidráulico
contínuo, pois aspiram água e ar, o que produz no tubo de sucção um vácuo
parcial suficiente para provocar a elevação do líquido.

As bombas alternativas, entre as quais se encontram as chamadas bombas de


retorno, se compõem de cilindros que se enchem d'água e de êmbolos que
comprimem ou realizam a sucção. A natural interrupção de seu jato deu-lhes o
nome de alternativas. O número de cilindros é variável; quanto maior, menos
interrompido será o jato. As bombas desse tipo permitem um escoamento
apreciável e, por isso mesmo, são empregadas no caso de líquidos de
viscosidade maior, como petróleo cru, melaço, compostos químicos, azeites
etc. As bombas de um único cilindro denominam-se simples e as de mais de
um cilindro, de duplo efeito. As chamadas bombas de poço profundo, nas quais
o cilindro trabalha mergulhado na água, no fundo do poço, com supressão da
altura de sucção, são as bombas alternativas mais usadas.

Bombas pneumáticas. As bombas pneumáticas são máquinas destinadas a


extrair ar de algum recipiente ou a introduzir nele, sob pressão, uma
quantidade de ar maior do que a contida normalmente. Admitem dois tipos: o
primeiro é o das bombas de vácuo, cujo princípio fundamental se encontra, por
exemplo, nos aspiradores de pó; o segundo é o compressor de ar, que pode
ser exemplificado pela bomba usada para encher pneumáticos de bicicletas.

Também chamada aspirador a jato, a bomba de vácuo consiste em dois tubos,


um deles situado no depósito de onde se deseja extrair o ar e o outro, aberto
para o exterior, provido de uma boca mais larga, que envolve o primeiro. Pelo
segundo tubo se faz passar água ou vapor sob pressão que, ao sair, aumenta
de velocidade e diminui de pressão, fazendo com que uma parte do ar do
depósito se misture ao fluido.

As bombas de vácuo são de grande importância na investigação dos processos


químicos, físicos e biológicos anaeróbicos (que ocorrem na ausência de ar).
Apresentam, também, finalidades industriais da maior importância em
aparelhos eletrônicos, na eliminação do ar nos condensadores das turbinas a
vapor, no fabrico de tubos a vácuo, na redução de pressão nos evaporadores
utilizados na fabricação de açúcar, de leite em pó e de produtos similares.

Os compressores compõem-se de um cilindro, no interior do qual é ajustado


hermeticamente um êmbolo, e de duas válvulas, uma no orifício que conduz ao
depósito de ar e outra que abre diretamente para o exterior, a fim de dar
entrada ao ar. Quando o êmbolo se afasta do orifício de entrada, a válvula
abre-se, dando passagem ao ar impelido pela pressão atmosférica, enquanto a
válvula superior permanece fechada, pois a pressão do ar contido no depósito
é superior à do ar do cilindro. Ao fazer o êmbolo o movimento inverso, a
pressão do ar faz com que se feche a válvula de entrada, o que produz
elevação da pressão. A válvula superior se abre e deixa escapar para o
depósito o ar comprimido do cilindro.

Esses equipamentos são muito empregados no acionamento de perfuradoras,


pistolas de pintor, martelos e bombas para encher pneumáticos.

Bomba centrífuga ou radial: é o equipamento mais utilizado para bombear


líquidos no saneamento básico, na irrigação de lavouras, nos edifícios
residenciais, na indústria em geral, transferindo líquidos de um local para outro.

Ela funciona da seguinte maneira: Uma fonte externa à bomba, como um motor
elétrico, motor a diesel, etc., gira um ou mais rotores dentro do corpo da
bomba, movimentando o líquido e criando a força centrífuga que se transforma
em energia de pressão.

A entrada do líquido na bomba é chamada de sucção, onde a pressão pode ser


inferior à atmosférica (vácuo) ou superior. O local de saída do líquido da bomba
é conhecido como de recalque. A diferença de pressão na sucção e no
recalque da bomba é conhecido com altura manométrica total (Hman)e que
determina a capacidade da bomba em transferir líquido, em função das
pressões que deverá vencer, expressa em energia de pressão.

As bombas podem ser acionadas por motor elétrico, motor de explosão


ou turbina a vapor, por energia eólica como no moinho de vento, energia
hídrica como nas Turbinas Hidráulicas (Kaplan, Pelton e Francis) ou
Bombas de deslocamento positivo:

Toda bomba que após uma rotação de seu eixo, desloca um volume fixo de
produto, independentemente das condições de pressão na saída, o que não é
conseguido nas bombas centrífugas. Entretanto, no bombeamento de líquidos
pouco viscosos e a pressões elevadas, mesmo nas bombas de deslocamento
positivo, observa-se uma pequena redução na vazão por rotação do eixo, de
aproximadamente 10%. São bombas que não admitem recirculação interna, ou
seja, sempre deslocam fluido da entrada para a saída. Essas bombas
caracterizam-se por trabalhar com baixas vazões e altas pressões e podem ser
utilizadas com fluidos mais espessos (maior viscosidade). Bombas de
deslocamento positivo se dividem em dois grupos: bombas alternativas e
bombas rotativas.

Princípio de funcionamento:

O princípio de funcionamento da bomba baseia-se no deslocamento da


engrenagem interna (palheta) em relação à engrenagem externa (rotor), isto é,
a engrenagem interna gira excentricamente ao eixo da bomba. Na entrada da
bomba são formadas câmaras de sucção, entre os dentes da palheta e os
dentes do rotor, que puxam o líquido para dentro da bomba. Logo após, o fluxo
de líquido é dividido pela meia-lua, que é fixa. Parte do fluxo é conduzida entre
os dentes da palheta e a outra parte é conduzida entre os dentes do rotor. A
meia-lua funciona como vedação entre a saída e a entrada da bomba. Na
etapa final, a palheta e o rotor voltam a se engrenar, reduzindo os espaços
entre os dentes das engrenagens e expulsando o líquido pela conexão de
saída da bomba. Tipos de bombas de deslocamento positivo

mesmo manualmente.

As bombas hidráulicas possuem função inversa das turbinas, pois através de


um motor (manual ou elétrico, ou eólico , etc. ), transformam a energia
mecânica em energia potencial , enquanto as turbinas hidráulicas transformam
a energia potencial de uma queda hidráulica em energia mecânica , a qual
pode ser convertida posteriormente em energia elétrica através de um gerador.
Parafuso de Arquimedes ou bomba de parafuso é uma máquina utilizada
para transferir líquidos entre dois pontos com elevações diferentes. A sua
invenção é atribuída a Arquimedes, apesar de existirem registros escritos sobre
os jardins suspensos da Babilônia que descrevem um aparelho idêntico
utilizado na Mesopotâmia cerca de 300 anos antes do seu nascimento.

Mecanismo

Esta máquina originalmente era constituída por um parafuso colocado dentro


de um tubo cilíndrico oco. Pode ser vista como um plano inclinado (outra
máquina simples) envolvido por um cilindro. A extremidade mais baixa é
colocada na água e o parafuso é rodado (antigamente por um moinho de vento
ou mesmo manualmente, atualmente por um motor elétrico). À medida que a
extremidade inferior do tubo roda, este arrasta um determinado volume de
água, que, à medida que o veio roda, vai deslizando para cima ao longo do
parafuso até sair pela extremidade superior do tubo.

O espaço entre o parafuso e o cilindro não tem que ser estanque, uma vez que
a quantidade de água arrastada pelo tubo a cada volta é grande relativamente
à velocidade angular do parafuso. Além disso, a água em excesso na secção
mais elevada do parafuso é vertida para a anterior e assim sucessivamente,
atingindo-se um tipo de equilíbrio durante a utilização desta máquina, o que
evita a perda de eficiência da mesma.

O parafuso não tem que obrigatoriamente girar dentro do cilindro, mas pode
girar em conjunto com este desde que solidariamente. O espaço entre o
parafuso e o cilindro pode ser vedado (por exemplo com uma resina) ou se o
mecanismo for constituído por uma peça inteira de bronze, como supostamente
era o caso na Babilônia.

Aplicações

Na antiguidade foram utilizados em sistemas de irrigação, pelos romanos, para


retirar água de minas e mais tarde seriam utilizados pelos neerlandeses
acoplados a moinhos de vento para drenar os pôlders. Podem também ser
utilizados para bombeamento de lamas, betão e esgotos, uma vez que os
sólidos não causam grandes problemas de funcionamento.

A partir da década de 1970, os Países Baixos aperfeiçoaram o parafuso de


Arquimedes e este tipo de máquina hidráulica é muito utilizado atualmente em
todo o mundo, sobretudo para grandes caudais e pequenas alturas (altura
máxima de 5,0 m). Existem algumas bombas de parafuso de 6 m de altura
funcionando na Av. Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro, para
bombear os esgotos da Zona Sul dentro do interceptor até o emissário
submarino de Ipanema.

Os rotores

O rotor de uma bomba centrifuga são construídos de acordo com o tipo de


fluido que a bomba ira sucssionar. Os rotores podem ser construídos em ferro
fundido, alumínio e “inox” também podendo se encontrar rotores com base
em polímeros e epóxi.

Procedimentos de manutenção preventiva

Em um programa de manutenção na operação de uma estação elevatória, é


indispensável que sejam feitas observações e inspeções diárias, mensais,
semestrais e anuais, em todas as instalações eletromecânicas.

Diariamente o operador deverá anotar, caso ocorram, variações de corrente,


temperaturas excessivas nos mancais da caixa de gaxetas, vibrações anormais
e ruídos estranhos. O surgimento de alterações como estas, indicam a
necessidade imediata de inspeções corretivas. Como procedimentos
preventivos, mensalmente deverão ser verificados o alinhamento do conjunto
motor-bomba, a lubrificação das gaxetas, a temperatura dos mancais e os
níveis do óleo e corrigí-los, se necessário.

Semestralmente o pessoal da manutenção deverá substituir o engaxetamento,


verificar o estado do eixo e das buchas quanto a presença de estrias e, através
da caixa de gaxetas, examinar o alinhamento e nivelamento dos conjuntos
motor-bombas e verificar se as tubulações de sucção ou de recalque estão
forçando indevidamente alguma das bombas e, finalmente, medir as pressões
nas entradas e saídas das bombas.

Independente de correções eventuais, anualmente devem ser providenciadas


uma revisão geral no conjunto girante, no rotor e no interior da carcaça,
verificar os intervalos entre os anéis, medir a folga do acoplamento, substituir
as gaxetas, trocar o óleo e relubrificar os mancais. É claro que esse
acompanhamento sistemático não dá garantias que não ocorrerá situações
emergenciais, mas a certeza que este tipo de ocorrência será muito mais raro é
inquestionável.
Tipos de bombas
•O rotor é de forma circular, dotado de pás, e transfere energia mecânica
de rotação através da interação das pás com o fluido.
•As bombas de fluxo têm três tipos de rotores quanto ao sentido do
escoamento ao passar no interior do rotor: radial, mista e axial.

Bomba radial ou centrífuga

•Máquinas de reação; o escoamento ao passar pelo rotor é radial.


•Operam baixas vazões e altas alturas (pressões).
•Podem ter um (01) rotor ou vários rotores; simples sucção ou
dupla sucção (rotor gêmeo); rotor fechado, semi aberto ou aberto,
eixo horizontal ou vertical.
•Os rotores fechado, semi-aberto e aberto são utilizados em função
da viscosidade ou do tipo do líquido.

Bomba mista

A figura mostra uma bomba de eixo vertical, simples sucção, três (03) estágios
e rotores de escoamento misto. Neste caso os rotores estão submersos, mas o
motor não. Elas também são conhecidas como de eixo prolongado, podendo
ter um (01) ou mais rotores e com escoamento radial, misto ou axial.Existem
outros tipos de bombas com eixo vertical.Por exemplo, as bombas submersas,
onde bomba e o motor estão dentro do líquido. Essas bombas são utilizadas
em poços profundos.
Bomba de Fluxo Misto ou Diagonal

•Neste tipo de bomba o fluido chega axialmente ao rotor e já atinge


as pás.
•As pás são de dupla curvatura impondo ao fluido uma trajetória
em forma de curva reversa que chega ao bordo de saída da pá.
•Destina-se a serviços onde é necessário altas vazão e pequena
Altura

Bomba Axial ou Propulsora

O escoamento neste tipo de bomba é paralelo ao eixo, e o rotor aplica


uma aceleração ao fluido dotando-o, na saída, de um movimento
helicoidal superposto ao movimento axial.
São destinadas a serviços caracterizados por altas vazões e baixos
desníveis.

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