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PL 3.

2 – Plano de Ação Emergencial –


aterro sanitário de Joinville
PL 3.2 – Plano de Ação Emergencial – aterro
sanitário de Joinville

Processo: Sistema de Gestão Ambiental Data: XX/XX/2023 Revisão: 00

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO....................................................................................................................... 4
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS..................................................................................................5
4. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES, ATIVIDADES E ÁREA DE
ABRANGÊNCIA.................................................................................................................. 7
5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS.....................8
5.1. Grupo de reconhecimento – Encarregado e analista de operações e projetos....9
5.2. Grupo de segurança e meio ambiente – Técnico em Segurança do Trabalho....10
5.3. Grupo de apoio..........................................................................................................11
5.3.1. Gerente............................................................................................................. 11
5.3.2. Responsável técnico...................................................................................... 12
5.3.3. Gerente geral de operações...........................................................................12
5.4. Grupo de assessoramento – Departamentos jurídico e comercial......................13
5.5. Grupo de combate e salvamento – Instituições de resgate/emergência e
representantes dos demais grupos................................................................................13
5.6. Grupo de reparos pós emergência..........................................................................14
5.7. Recursos materiais...................................................................................................14
6. DESCRIÇÃO DO PAE...................................................................................................14
6.1. Tipos de Emergência................................................................................................ 14
6.2. Acionamento do plano de emergência, segurança e contingência......................16
6.2.1. Plano de abandono de área............................................................................17
6.3. Administração do aterro...........................................................................................18
6.4. Sistema de tratamento de líquidos percolados (STLP).........................................22
6.4.1. Atividades de caráter preventivo:..................................................................23
6.4.2. Atividades de caráter corretivo......................................................................24
6.4.3. Ações emergenciais....................................................................................... 24
6.5. Área de depósito de resíduos..................................................................................30

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6.5.1. Atividades de caráter preventivo...................................................................31


6.5.2. Atividades de caráter corretivo......................................................................32
6.5.3. Ações emergenciais....................................................................................... 33
6.6. Jazida de argila..........................................................................................................37
6.6.1. Atividades de caráter preventivo...................................................................38
6.6.2. Atividades de caráter corretivo......................................................................38
6.6.3. Ações emergenciais....................................................................................... 38
6.7. Unidade de desinfecção de resíduos dos serviços de saúde...............................40
6.7.1. Atividades de caráter preventivo...................................................................40
6.7.2. Atividades de caráter corretivo......................................................................41
6.7.3. Condições operacionais que requerem atenção.........................................41
6.7.4. Ações emergenciais....................................................................................... 43
6.7.5. Recomendações em caso de parada temporária das atividades da
autoclave....................................................................................................................47
6.8. Grupo gerador de energia........................................................................................48
6.9. Atividades de caráter preventivo.............................................................................48
6.9.1. Atividades de caráter corretivo......................................................................48
7. AÇÕES EMERGENCIAIS..............................................................................................48
8. CONDIÇÕES GERAIS PARA SEGURANÇA NO TRABALHO....................................50
8.1. Garantir condições seguras de trabalho.................................................................51
8.2. Coibir atos inseguros do trabalhador.....................................................................51
8.3. Demais Instruções.................................................................................................... 54
8.4. Monitoramento dos Extintores................................................................................ 55
8.4.1. Tipos de Extintores.........................................................................................56
9. ROTA DE FUGA E PONTO DE ENCONTRO...............................................................56
9.1. Rota de fuga da autoclave........................................................................................57
9.2. Rota de fuga da casa de químicos...........................................................................58
9.3. Rota de fuga do escritório........................................................................................59
9.4. Rota de fuga do laboratório..................................................................................... 60

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9.5. Rota de fuga do refeitório.........................................................................................61


9.6. Rota de fuga da sala de treinamento.......................................................................62
10. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS..........63
10.1. Controles Periódicos.............................................................................................. 63
11. LOCALIZAÇÃO DAS FILIAIS QUE PODEM PRESTAR APOIO ÀS EMERGÊNCIAS
65
12. INSTITUIÇÕES DE RESGATE / EMERGÊNCIA.........................................................65
13. ÓRGÃOS PÚBLICOS A SEREM INFORMADOS SOBRE ACIDENTES, QUANDO
NECESSÁRIO....................................................................................................................66
14. CONTATOS DA EMPRESA EM CASO DE EMERGÊNCIA.......................................66
15. DOCUMENTOS APLICÁVEIS.....................................................................................68
16. REFERÊNCIAS............................................................................................................68
17. IDENTIFICAÇÃO DA RESPONSÁVEL TÉCNICA DO PAE.......................................68
ANEXO 1 – ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO.............................................................69

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1. INTRODUÇÃO

O PAE (Plano de Ação Emergencial) é um documento que estabelece atribuições,


responsabilidades, diretrizes e informações, visando a adoção de procedimentos técnicos
e administrativos, estruturados de forma a propiciar respostas rápidas e eficientes em
situações emergenciais que possam ocorrer na operação normal do Aterro Sanitário
buscando sempre a proteção aos funcionários e à comunidade, bem como a minimização
de impactos ambientais, perdas patrimoniais e outras que possam afetar as atividades da
comunidade.
Da mesma forma, o PAE tem por finalidade promover a integração das ações de
resposta às emergências entre as diversas áreas da empresa e desta com outras
instituições, possibilitando assim o desencadeamento de medidas integradas e
coordenadas, de modo que os resultados esperados possam ser alcançados, ou seja,
minimização de danos às pessoas e/ou patrimônio, bem como em relação aos eventuais
impactos ambientais.
Será mantido um programa de treinamento que permita aos funcionários da
Ambiental, envolvidos no combate e controle de emergências, terem pleno conhecimento
de suas atribuições.

2. OBJETIVO

Este Plano de Ação Emergencial foi elaborado em conjunto com os responsáveis


dos setores da empresa, com as seguintes finalidades:
a) Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências,
definindo as primeiras ações a serem adotadas e os recursos humanos e materiais
disponíveis;
b) Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos, com base em legislações e
normas brasileiras, contemplando todas as fases de acidentes que eventualmente
possam ocorrer;

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c) Promover as medidas básicas para restringir os danos a uma área previamente


dimensionada, a fim de evitar que os impactos ultrapassem os limites de segurança
pré-estabelecidos;
d) Atuar, de forma organizada e eficaz, em situações de emergência, para que a
estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos ou minimizar
suas consequências;
e) Proporcionar a identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no
menor espaço de tempo possível;
f) Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da
área afetada, ao meio ambiente e a equipamentos e instalações do Aterro Sanitário
operado pela Ambiental e de terceiros;
g) Definir, de forma clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos
envolvidos.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS

Abafamento de fogo: método utilizado para extinção de incêndio que consiste na redução
ou na retirada do oxigênio;
Acidente: Toda ocorrência que foge ao controle de um processo, sistema ou atividade,
decorrente de fato ou ação intencional ou acidental da qual possam resultar danos às
pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de terceiros;
Emergência: Situação em um processo, sistema ou atividade que tenha fugido aos
controles estabelecidos e que possa resultar ou já tenha resultado em danos a pessoas,
ao meio ambiente, a equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de terceiros;
Evacuação: atividade de desocupar os ambientes sujeitos a riscos, retirando as pessoas
para lugares seguros;
Grupo de apoio: grupo de pessoas composto por terceiros ou não, treinados e
capacitados, que auxiliam na execução dos procedimentos básicos em situações de
emergência;

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Hipótese Acidental: Tipo de ocorrência identificada em estudo de análise de risco, que


gera cenários acidentais (circunstâncias, agentes causadores, danos), e que é a base
para os procedimentos operacionais de resposta;
Incidente: qualquer evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente, não
ocorrendo necessariamente algum dano físico ou ambiental;
Isolamento da área: situação com o objetivo de isolar a área do incidente/acidente
advertindo veículos e pessoas que estejam próximas ao local, a fim de evitar novos
acidentes e minimizar impactos ambientais decorrentes de possíveis vazamentos de
resíduos e combustíveis;
Perigo: situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio
ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas;
Plano de Ação Emergencial (PAE): Documento que contém a definição dos recursos,
estratégias e procedimentos para resposta a situações de emergência;
Ponto de encontro: local previamente determinado e identificado, destinado a reunir em
segurança pessoas durante uma emergência;
Risco: É a condição existente no ambiente, no método de trabalho, nos equipamentos,
nas ferramentas, instalações, dentre outros, com potencial de causar acidente;
Rota de fuga: caminhos e saídas devidamente sinalizados a serem percorridos pelas
pessoas para um rápido e seguro abandono de qualquer local da planta até o ponto de
encontro previamente determinado;
Terceiros: pessoal pertencente a uma empresa prestadora de serviço.

Siglas:
CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
FISPQ - Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos

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IMA - Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina


OS - Ordem de Serviço e Segurança
PAE - Plano de Ação Emergencial
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SAMA - Secretaria da Agricultura e do Meio Ambiente
SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura
SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho
STLP - Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados

4. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES, ATIVIDADES E ÁREA DE


ABRANGÊNCIA

A área de abrangência do plano é a propriedade de aproximadamente 460.000 m 2


localizada na Rua dos Bororós, 890, bairro Distrito Industrial, cidade de Joinville/SC, onde
está localizado o Aterro Sanitário Municipal de Joinville.
A operação do aterro sanitário abrange as áreas de depósito futuras, encerradas e
em operação, sistema de tratamento de líquidos percolados - incluindo casa de química e
laboratório - sistema de esterilização de resíduos dos serviços de saúde por autoclave,
jazida de argila, grupo gerador de energia e área administrativa.
O aterro sanitário está localizado na zona industrial da cidade de Joinville, no
entanto, o seu entorno é composto predominantemente por áreas de cobertura vegetal. A
única face que faz divisa com outro empreendimento é a frontal, ainda assim, separada
pela Rua dos Bororós.
A Figura 1 apresenta uma imagem aérea das principais unidades que compõem o
Aterro Sanitário.

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STLP Jazida de Argila

Administração Unidade de
Desinfecção de
RSSS
Área de depósito
de resíduos
Laboratório
Gerador de Portaria
Energia

Figura 1 – Aterro Sanitário de Joinville

5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS

O organograma apresentado na Figura 2 mostra a estrutura organizacional do


Plano de Ação Emergencial.

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Grupo de Ação
Emergencial

Coordenador Geral do
Plano de Emergência
(Responsável Técnico)

Grupo de
Assessoramento

Depto Depto
Jurídico Comercial

Grupo de Combate e Grupo de Segurança e


Salvamento Meio Ambiente Grupo de
Grupo de Apoio
(Instituições de (Técnico em Segurança Reconhecimento
resgate/emergência) do Trabalho)

Gerente Geral Gerente Responsáveis


de Operações Regional Técnicos

Grupo de Reparo Pós


Emergência

Figura 2 – Organograma da Estrutura Organizacional de Respostas a Emergências

As emergências serão atendidas por “Grupos de Ação Emergencial”, com


atribuições específicas, conforme exposto a seguir:

5.1. Grupo de reconhecimento – Encarregado e analista de operações e projetos

 Receber as informações dos funcionários informando a ocorrência do acidente;


 Comunicar o Gerente e o Técnico em Segurança do Trabalho quando da
confirmação da emergência, caso necessário;

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 Tomar as medidas iniciais no local do acidente quanto a:


 Delimitar, isolar e sinalizar a área do acidente, bem como as zonas quentes e
frias do equipamento, caso aplicável;
 Auxiliar no resgate das vítimas e feridos e prestar os primeiros socorros;
 Auxiliar o pessoal no abandono da área de risco;
 Auxiliar o Gerente, repassando as informações contidas no Plano de Ação
Emergencial;
 Participar da investigação e análise do acidente.

5.2. Grupo de segurança e meio ambiente – Técnico em Segurança do Trabalho

 Confirmada a emergência, quando necessário, deve deslocar-se até o local da


mesma, adotando, no local do acidente, as medidas iniciais quanto a:
 Auxiliar na delimitação, isolamento e sinalização da área do acidente, bem
como das zonas quentes e frias do equipamento, caso existam;
 Auxiliar no resgate das vítimas e feridos e prestar os primeiros socorros;
 Auxiliar o pessoal no abandono da área de risco;
 Auxiliar na estratégia de combate à emergência. Devendo também:
 Posicionar os equipamentos para combate à emergência;
 Verificar o sentido e direção do vento;
 Auxiliar os outros integrantes do Grupo de Ação Emergencial;
 Auxiliar na cobertura e realizar a vistoria da área afetada;
 Quando necessário, providenciar os EPIs adequados para os demais integrantes
do Grupo de Ação Emergencial;
 Auxiliar a coordenação local das ações até a chegada do Gerente;
 Identificar os riscos ambientais e das comunidades decorrentes da emergência,
bem como promover as ações de proteção;
 Monitorar a área durante toda a emergência;

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 Participar da investigação e análise do acidente.

5.3. Grupo de apoio

5.3.1. Gerente

 É acionado/comunicado pelo encarregado ou analista e deve deslocar-se até o


local da emergência, quando solicitado (o Técnico em Segurança do Trabalho
analisa a emergência do acidente);
 Definir a estratégia de combate à emergência com o Técnico em Segurança do
Trabalho e Analista de Operações e Projetos;
 Manter o Gerente Geral de Operações informado do andamento da emergência;
 Caso necessário, em consenso com o Gerente Geral de Operações, acionar o
Responsável Técnico;
 Acionar o Grupo de Ação Emergencial;
 Definir as medidas a serem adotadas, utilizando adequadamente os recursos
humanos e materiais para o controle da emergência (com apoio do Técnico em
Segurança do Trabalho e do Responsável Técnico);
 Solicitar ao Gerente Geral de Operações/Diretor recursos adicionais, se
necessário, ao controle da emergência;
 Providenciar transporte e alimentação para os demais integrantes do Grupo de
Ação Emergencial;
 Autorizar a compra do material necessário ao atendimento da emergência;
 Prestar auxílio e atender às solicitações dos demais integrantes do Grupo de Ação
Emergencial;
 Autorizar a ampliação e/ou substituição do grupo de ação emergencial sempre que
necessário;

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 Comunicar ao Gerente Geral de Operações/Diretor o término da emergência e a


condição de pronto a operar;
 Participar da investigação e análise do acidente.

5.3.2. Responsável técnico

 É acionado/comunicado pelo Gerente e deve dirigir-se imediatamente ao local do


acidente, caso seja necessária sua presença, em consenso com o Gerente Geral
de Operações;
 Auxiliar o Gerente na elaboração das medidas a serem adotadas, utilizando
adequadamente os recursos humanos e materiais para o controle da emergência
(com apoio do Técnico em Segurança do Trabalho);
 Prover e coordenar uma central de comunicação avançada durante a emergência,
se necessário;
 Providenciar a compra do material necessário ao atendimento da emergência;
 Prestar auxílio e atender às solicitações dos demais integrantes do Grupo de Ação
Emergencial;
 Providenciar a ampliação e/ou substituição do grupo de ação emergencial sempre
que necessário;
 Participar da investigação e análise do acidente.

5.3.3. Gerente geral de operações

 Confirmada a emergência pelo Gerente, este deverá informar aos Departamentos


Jurídico e Comercial, mantendo-os informados da extensão da emergência, das
providências tomadas e do encerramento;
 Manter contato permanente com o Gerente, até o fim da emergência, para auxiliá-
lo nas providências que se façam necessárias;

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 Avaliar a extensão da emergência, as providências a serem tomadas e o controle


da emergência. Recomendar medidas adicionais ao Gerente;
 Autorizar e/ou delegar poderes ao Gerente para a contratação de empresas
especializadas para o atendimento e controle da emergência;
 Orientar e/ou delegar poderes ao Gerente para atender às autoridades e à
imprensa sobre a emergência ocorrida;
 Solicitar apoio às demais filiais, quando necessário;
 Convocar o Grupo de Ação Emergencial para realizar a investigação, análise e
elaboração do relatório da emergência ocorrida, para posterior divulgação.

5.4. Grupo de assessoramento – Departamentos jurídico e comercial

 Assessorar o Gerente Geral de Operações/Diretor, quando solicitado, na avaliação


da emergência e recomendar medidas adicionais referentes às suas áreas de
atuação.

5.5. Grupo de combate e salvamento – Instituições de resgate/emergência e


representantes dos demais grupos

Este grupo, composto por representantes dos demais grupos, escolhidos de acordo
com o tipo de ocorrência/emergência, com apoio das Instituições de Resgate e
Emergência (Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Polícia Rodoviária, etc.) terá as seguintes
atribuições:
 Isolamento e sinalização da área da emergência;
 Verificar a existência de vítimas e socorrê-las;
 Combater as chamas, se for o caso;
 Evacuar a área de risco.

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5.6. Grupo de reparos pós emergência

O grupo de reparos pós emergência será formado, a depender da emergência, pelo


Encarregado, Analista de Operações e Projetos, Técnico em Segurança do Trabalho,
Gerente, Responsável Técnico, Gerente Geral de Operações e Departamento de
Engenharia. O grupo deverá:
 Avaliar os danos identificados e estabelecer estratégia para executar o reparo;
 Executar o reparo da avaria identificada;
 Avaliar os riscos para reinício da operação;
 Autorizar reinício da operação.

5.7. Recursos materiais

Extintores de incêndio (PQS e CO2), argila para abafamento de incêndio,


iluminação de emergência, sinal sonoro de emergência, caminhão caçamba e duas
escavadeiras.

6. DESCRIÇÃO DO PAE

6.1. Tipos de Emergência

Colisão: choque causado por um veículo, durante a prestação dos serviços, com outros
veículos, pedestres, sinalização viária ou obstáculos na via, podendo ou não causar
danos materiais, físicos ou ambientais.
Derramamento/vazamento de produto/resíduo: vazamento ou derramamento de produtos
químicos, combustível, resíduos líquidos ou sólidos fora de células de destinação, áreas
sem contenção apropriada, contentores apropriados e transbordo de chorume/efluente
das lagoas de armazenamento temporário por excesso de chuva ou falta de capacidade.

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Explosão: súbita ou violenta liberação de energia causado por vazamento de resíduos ou


combustíveis líquidos e gasosos.
Incêndio: fogo causado por reação ou incompatibilidade de resíduos, descarga elétrica
atmosférica, centelha de atrito ou impactos de materiais, curto circuito ou por ato
intencional.
Incêndio florestal: fogo em área de vegetação causado por fenômeno natural, intencional
(criminoso) ou por intervenções humanas. Aplica-se também em área descampada.
Incidentes/acidentes graves: choque elétrico causado pelo contato direto com a rede
elétrica, queda de altura, cortes profundos, acidentes com máquinas pesadas,
atropelamento, ferimentos graves, ataque de animais peçonhentos e queimaduras por
calor ou produtos químicos.
Isolamento ou fechamento de vias: causado devido a enchentes, deslizamentos, entre
outros, que acarretem no isolamento da empresa e impeça a prestação e realização dos
serviços essenciais à operação.

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6.2. Acionamento do plano de emergência, segurança e contingência

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Localização dos riscos

Segue abaixo a localização dos principais locais de risco identificados no Aterro


Sanitário:

STLP
Jazida de Argila

Administração Unidade de
Desinfecção de
Área de depósito RSSS
de resíduos

Gerador de
Energia

Figura 3 – Locais de risco no aterro sanitário

6.2.1. Plano de abandono de área

O Plano de Abandono de Área deve ser seguido nas seguintes situações:


 Incêndio em edificações com ocupação humana (Administração do Aterro,
Caldeira/Autoclave, Sala de Químicos, Laboratório).

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 Formação de atmosfera explosiva ou tóxica no interior ou adjacências de


edificações com ou sem ocupação humana (Administração do Aterro,
Caldeira/Autoclave, Sala de Químicos, Laboratório);
 Deslizamento de terra (jazida de argila) e/ou da célula de resíduos.

6.3. Administração do aterro

A área administrativa é composta pela balança (portaria) para a pesagem dos


resíduos, vestiários/sanitários, depósito de gasolina das roçadeiras, refeitório, sala de
treinamento e escritório.

6.3.1. Atividades de caráter preventivo

 Utilização de EPIs e EPCs adequados à atividade;


 Monitorar e efetuar a troca, quando necessário, de todas as placas de sinalização;
 Realizar as manutenções preventivas e corretivas assim como a substituição dos
extintores;
 Manutenção preventiva dos equipamentos e das instalações elétricas.

6.3.2. Atividades de caráter corretivo

 Ao identificar qualquer tipo de defeito no local e equipamentos, comunicar


urgentemente o engenheiro responsável, para que as medidas corretivas sejam
tomadas por profissionais devidamente qualificados;
 Manutenção corretiva dos equipamentos e das instalações elétricas, quando
necessário.

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6.3.3. Ações emergenciais

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


Choque elétrico  Não tocar a vítima se ela ainda estiver tomando o choque. Primeiro,
buscar a fonte geral da energia e desligar a corrente;
 Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
ao SESMT;
 Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, é porque teve parada
cardiorrespiratória. Nesse caso, iniciar os procedimentos de
massagem cardíaca e abertura das vias respiratórias (somente
pessoa habilitada);
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas do problema
elétrico e garantir que sejam solucionados.
Emergência com  Fazer avaliação inicial do local da extensão da emergência;
fogo  Comunicar ao SESMT e, se necessário, às Instituições de
Resgate/Emergência;
 Localizar as pessoas do setor e possíveis feridos;
 Remover pessoal do local;
 Desligar a linha de eletricidade, se possível;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas à emergência;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 JAMAIS injetar água em equipamentos eletrônicos e combustíveis:
risco de explosão por choque térmico;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos.

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


Emergência com  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
fogo no depósito de ao SESMT;
gasolina  Localizar operadores do setor e possíveis feridos;
 Remover pessoal do local;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas à emergência;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Contratar empresa para remoção de resíduos contido na bacia de
contenção;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e Defesa Civil) sobre os
procedimentos adotados;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Queda em altura  Fazer avaliação inicial do local da extensão da emergência;
 Comunicar ao SESMT e, se necessário, às Instituições de
Resgate/Emergência;
 Observar se a vítima está acordada e se responde quando é
chamada;
 Caso esteja inconsciente, verificar a respiração e se não estiver
respirando fazer massagem cardíaca até chegar ajuda médica
(somente pessoa habilitada);
 Evitar mover a vítima nem deixar que ela se movimente;
 Perguntar se ela bateu a cabeça, verificar se há alguma contusão ou
corte. Inspecionar os braços e pernas;
 Em caso de fratura: manter a vítima imóvel até a chegada do resgate;
 Em caso de sangramento: fazer pressão sobre o local da hemorragia

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


com um pano limpo;
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas da queda e ações
de prevenção para o futuro.
Atropelamento  Comunicar imediatamente o SESMT;
 Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
(acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vitimas graves, não mobilizar a vítima do local sem o
devido preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.
Colisão ou  Comunicar imediatamente o SESMT;
tombamento de  Sinalizar o local com cones e demais equipamentos de advertência;
veículos ou  Identificar as possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
máquinas (acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizá-las do local sem o devido
preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Desligar cabos da bateria do veículo, se necessário;
 Bloquear vazamento de combustível, se necessário;
 Se ocorreu vazamento de resíduos ou combustível, realizar limpeza
da área de acordo com o tipo de material;
 Remoção dos veículos envolvidos;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.

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6.4. Sistema de tratamento de líquidos percolados (STLP)

O sistema de tratamento de chorume do aterro sanitário é composto por 3 etapas


principais: tratamento biológico, tratamento físico-químico e desinfecção.
O tratamento biológico contém 2 lagoas anaeróbicas, 1 unidade de lodos ativados
(dois tanques aerados, lagoa anóxica e decantador secundário) e uma lagoa de
clarificação, além da lagoa reguladora de vazão, responsável pelo armazenamento e
homogeneização do chorume proveniente de todas as áreas de depósito, encerradas ou
em operação. Na unidade de lodos ativados é feita a dosagem de alcalinizante ao
efluente para correção de pH. Os tanques de armazenamento são mantidos em caixa de
contenção e a dosagem é automatizada, diminuindo o contato dos operadores com o
produto, consequentemente, o risco de acidentes. Os funcionários são treinados quanto
às medidas de emergência referentes ao manuseio do produto.
Na lagoa anóxica há a dosagem de etanol com vistas ao equilíbrio na demanda de
matéria orgânica. O sistema de dosagem é semi-automatizado, sem o uso de bomba ou
equipamentos elétricos, para evitar faíscas e explosões, devido a inflamabilidade do
produto. O tanque de armazenamento de etanol localiza-se em caixa de contenção, com
isolamento e sinalização conforme normativas vigentes. Conforme mencionado, evita-se a
operação e instalação de fontes de calor e ignição, como equipamentos elétricos,
próximos ao local de armazenamento e descarga do etanol. Os funcionários são treinados
quanto ao manuseio do produto e identificação de situações de risco (exemplo: risco da
interação entre etanol e eletricidade).
O tratamento físico-químico compreende um tanque de floculação e três tanques
de decantação. Também faz parte dessa unidade a Casa de Química, onde são
preparados e armazenados os produtos químicos necessários ao tratamento, nesta etapa.
Os produtos são preparados em tanques fechados e dosados automaticamente por
bombas dosadoras. Em função do armazenamento dos produtos químicos, existem áreas
de contenção para que, em caso de vazamento, rompimento ou outra ação que possa
favorecer o derrame, o produto fique limitado a esta área controlada. Assim, o

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recolhimento e limpeza podem ser realizados da forma ideal, sem expor os funcionários e
o ambiente ao risco de contaminação. O manuseio dos produtos requer cuidados
especiais, como o uso de EPIs específicos.
A etapa final do tratamento, antes do lançamento no corpo receptor, é a unidade de
desinfecção por radiação ultravioleta. As lâmpadas UV estão dispostas sobre uma calha
por onde passa o efluente. A calha é totalmente fechada para que não seja possível
visualizar as lâmpadas pelo lado de fora. Por motivo de segurança, a estrutura é mantida
trancada para evitar a entrada de pessoas não autorizadas e sem treinamento.
No STLP são realizadas atividades de caráter preventivo e corretivo, que são
descritas a seguir.

6.4.1. Atividades de caráter preventivo:

 Utilização de EPIs e EPCs adequados a cada atividade;


 Programação do gerador de energia para assumir em caso de queda de energia;
 Cercamento do sistema de tratamento para evitar entrada de animais e pessoas
não autorizadas;
 Sinalização indicativa quanto aos riscos inerentes no local e sinalização de
proibição da entrada de pessoas não autorizadas;
 Dosagem automatizada de produtos químicos;
 Presença de chuveiro de emergência próximo à contenção dos produtos químicos;
 Controle diário de vazões de tratamento de chorume e de nível das lagoas de
tratamento;
 Limpeza periódica das tubulações que compreendem o STLP;
 Manutenção preventiva dos equipamentos do STLP e das instalações elétricas;
 Conservação de equipamentos reserva para substituição imediata em caso de
necessidade, para os principais equipamentos do STLP;

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 Análises periódicas dos itens constantes no Plano de Monitoramento Ambiental,


incluindo: efluentes (chorume e descarte da autoclave), águas superficiais, águas
sub-superficiais, águas da drenagem pluvial, qualidade do ar e ruído ambiental.

6.4.2. Atividades de caráter corretivo

 Manutenção corretiva dos equipamentos do STLP e das instalações elétricas,


quando necessário;
 Manutenção de tubulações do STLP, quando necessário.

6.4.3. Ações emergenciais

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


Rompimento da  Comunicar imediatamente o SESMT;
geomembrana no  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
interior das lagoas áreas próximas;
ou de tubulações da  Isolar e sinalizar a área de emergência;
estação de  Succionar o chorume da lagoa danificada, encaminhando-o para
tratamento outra etapa do tratamento. Caso isso não seja possível, encaminhar
para outra estação de tratamento devidamente licenciada;
 Substituir a tubulação ou geomembrana danificada;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar o
órgão de proteção ao meio ambiente da região (SAMA e/ou IMA);
 Conhecer possíveis plumas de contaminação do solo e da água. Em
caso positivo de contaminação acionar empresas especializadas para
a remediação do solo e/ou da água;

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


 Realizar o monitoramento até a completa descontaminação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Rompimentos dos  Comunicar imediatamente o SESMT;
Bags  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
(acionamento do resgate quando necessário);
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Identificar motivo do acidente;
 Dimensionar a área atingida e efetuar levantamento dos danos;
 Realizar a transferência do material sólido para a área de depósito e
líquido para o tratamento;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar o
órgão de proteção ao meio ambiente da região (SAMA e/ou IMA);
 Conhecer possíveis plumas de contaminação do solo e da água. Em
caso positivo de contaminação acionar empresas especializadas para
a remediação do solo e/ou da água;
 Realizar o monitoramento até a completa descontaminação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Vazamento ou  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
derrame de ao SESMT;
produtos químicos  Isolar a área afetada e manter afastadas as pessoas envolvidas;
ou perigosos em  Evitar o contato com a pele, os olhos e a inalação dos vapores do
área com contenção resíduo; caso o produto entre em contato com a pele, lavar
imediatamente com água fria e sabão;
 Tornar obrigatório o uso dos EPIs para todos aqueles que estão
lidando com vazamento ou derrames (luvas, óculos e/ou protetor
facial, máscara ou respirador, sapato ou bota de segurança);
 Eliminar fontes de calor e ignição, especialmente quando o produto

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


for inflamável;
 Monitorar possíveis afetados e obter assistência médica
imediatamente;
 Consultar a Ficha de Informação de Segurança para Produtos
Químicos (FISPQ) para saber como proceder;
 Coletar o produto derramado e colocar em recipientes próprios;
 Adsorver o produto remanescente, com areia seca, terra, ou outro
material inerte. Colocar o material adsorvido em recipientes
apropriados e removê-los para local seguro;
 Após os procedimentos envolvendo resíduos perigosos, lavar as
mãos e a pele exposta antes de fumar, comer, beber, usar o sanitário.
Vazamento ou  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
derrame não ao SESMT;
contido de produtos  Isolar a área afetada e manter afastadas as pessoas envolvidas;
químicos ou  Evitar o contato com a pele, os olhos e a inalação dos vapores do
perigosos resíduo; caso o produto entre em contato com a pele, lavar
imediatamente com água fria e sabão;
 Tornar obrigatório o uso dos EPIs para todos aqueles que estão
lidando com vazamento ou derrames (luvas, óculos e/ou protetor
facial, máscara ou respirador, sapato ou bota de segurança);
 Eliminar fontes de calor e ignição, especialmente quando o produto
for inflamável;
 Monitorar possíveis afetados e obter assistência médica
imediatamente;
 Consultar a Ficha de Informação de Segurança para Produtos
Químicos (FISPQ) para saber como proceder;
 Coletar o produto derramado e colocar em recipientes próprios;
 Adsorver o produto remanescente, com areia seca, terra, ou outro
material inerte. Colocar o material adsorvido em recipientes

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


apropriados e remova-os para local seguro;
 Após os procedimentos envolvendo resíduos perigosos, lavar as
mãos e a pele exposta antes de fumar, comer, beber, usar o sanitário;
 Evitar que o produto derramado se espalhe na área, usando areia ou
terra para cercar o derramamento, facilitando a neutralização e o
recolhimento do resíduo pela equipe de apoio;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar
imediatamente o órgão de proteção ao meio ambiente da região
(SAMA e/ou IMA);
 Conhecer possíveis plumas de contaminação do solo e da água. Em
caso positivo de contaminação acionar empresas especializadas para
a remediação do solo e/ou da água;
 Realizar o monitoramento até a completa descontaminação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Contato físico  No caso de contaminação da pele e olhos:
primário com  Lavar o local abundantemente com água durante 10 a 15 minutos ou
produtos químicos enquanto persistir dor ou ardência.
perigosos ou  Retirar a roupa e objetos atingidos pelo produto. Não tentar
chamas neutralizar com cremes ou outros produtos químicos;
 Procurar o serviço médico o mais rápido possível, levando o rótulo ou
ficha de segurança do produto.
 Caso ocorram tonturas ou perda de consciência:
 Proteger-se com máscara antes de aproximar-se da vítima. Transferir
o acidentado a um local seguro e ventilado, afrouxar a roupa e tudo
que puder oprimi-lo e deixá-lo recostado sobre o lado esquerdo;
 Chamar o serviço médico.
 No caso de chamas nas roupas ou no corpo:
 Levar a vítima para debaixo do chuveiro de emergência ou usar o
extintor de CO2;

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


 Se a vítima correr, aumentando a combustão, derrubá-la e rolá-la no
chão até o fogo ser exterminado ou embrulhá-la rapidamente em um
cobertor.
Queda de altura  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
ao SESMT;
 Observar se a vítima está acordada e se responde quando é
chamada;
 Caso esteja inconsciente, verificar a respiração e se não estiver
respirando fazer massagem cardíaca até chegar ajuda médica
(somente pessoa habilitada);
 Evitar mover a vítima nem deixar que ela se movimente;
 Perguntar se ela bateu a cabeça, verificar se há alguma contusão ou
corte. Inspecionar os braços e pernas;
 Em caso de fratura: manter a vítima imóvel até a chegada do resgate;
 Em caso de sangramento: fazer pressão sobre o local da hemorragia
com um pano limpo;
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas da queda e ações
de prevenção para o futuro.
Choque elétrico  Não tocar a vítima se ela ainda estiver tomando o choque. Primeiro,
buscar a fonte geral da energia e desligar a corrente;
 Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
ao SESMT;
 Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, é porque teve parada
cardiorrespiratória. Nesse caso, iniciar os procedimentos de
massagem cardíaca e abertura das vias respiratórias (somente
pessoa habilitada);
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas do problema
elétrico e garantir que sejam solucionados.
Queda nas lagoas  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


de tratamento ao SESMT;
 Decidir o método de resgate a ser usado: barra longa, boia, corda ou
nado;
 Caso a vítima esteja próxima à borda, utilizar-se de uma barra longa,
boia ou corda para tentar alcançar e puxar a vítima para fora;
 Se jogar o objeto longe demais ou se a vítima não conseguir pegá-lo
depois de muitas tentativas, tente outro método;
 Caso não tenha alternativa, mergulhar na lagoa e nadar até a vítima;
 Levar equipamentos de salvamento, por exemplo, uma boia. Lembre-
se de não ficar muito perto da vítima, porque, em um momento de
desespero, ela pode se agarrar em você e os dois irão afundar;
 Após remoção da vítima de dentro da lagoa verificar os três pontos
básicos: vias aéreas, respiração e circulação. Verificar se alguém já
chamou o serviço de emergência;
 Realizar a ressurreição cardiopulmonar. Se não houver pulso, pode
ser preciso fazer o processo de ressurreição (somente pessoa
habilitada);
 Fazer respiração boca a boca, caso a massagem não funcione
(somente pessoa habilitada);
 Proceder com exames toxicológicos para quem esteve em contato
primário com o chorume;
 Após o salvamento da vítima, identificar as possíveis causas da
queda e ações de prevenção para o futuro.
Emergência com  Comunicar ao SESMT e, se necessário, às Instituições de
fogo no tanque de Resgate/Emergência;
etanol e nos  Localizar operadores do setor e possíveis feridos;
equipamentos do  Remover pessoal do local;
STLP  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas à emergência;

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Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


 Isolar e sinalizar área de emergência;
 JAMAIS injetar água: risco de explosão por choque térmico;
 Chamar a empresa responsável pela manutenção;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e Defesa Civil) sobre os
procedimentos adotados;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.

6.5. Área de depósito de resíduos

A operação do aterro sanitário consiste, basicamente, na execução dos serviços de


disposição, compactação e recobrimento dos resíduos sólidos, de forma a evitar ao
máximo o contato do resíduo com o meio ambiente e as intempéries, bem como na
construção concomitante de sistemas de drenagem (pluvial, de chorume e de gás) e
execução de outros serviços pertinentes, através de técnicas reconhecidas e com a
utilização de equipamentos apropriados.
Em virtude da operação do aterro desenvolver-se continuamente durante 24 horas
por dia, as células formadas devem receber cobertura sistemática em sua área superficial
com argila compactada, de forma que apenas a frente de trabalho permaneça exposta. A
fim de proteger os taludes da erosão, se faz necessária a execução do plantio de grama
em leiva, geomembrana PEAD ou outro material adequado para a função.
Toda a área de disposição, assim como toda a delimitação do Aterro, é cercada e
monitorada com intuito de inibir a entrada de pessoas estranhas e animais.
Na frente de serviço há presença constante de escavadeira hidráulica, trator de
esteira e caminhões. O tráfego de equipamentos e veículos nesse local faz necessária a

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presença permanente de um funcionário – o servente vazador – que além de realizar a


descarga dos caminhões coletores, auxilia os motoristas nas manobras e fica atento à
movimentação dos demais equipamentos. Dessa forma, evitam-se riscos aos demais
funcionários, impedindo colisões e outros acidentes. Por permanecer em período integral
na frente de serviço, o servente vazador utiliza EPIs específicos de acordo com a Ordem
de Serviço e Segurança (OS) da sua função (bota com palmilha de aço, protetor auricular
tipo plug, luvas impermeáveis, óculos tonalizados, e uniforme constituído de calça e blusa
de manga longa).
Para atividades de içamento de carga os funcionários são treinados periodicamente
com relação aos riscos da atividade e às medidas de prevenção. São ainda instruídos a
não iniciar as atividades enquanto todos os equipamentos não estejam corretos e em
perfeitas condições. A tarefa é então liberada pelo Encarregado/Analista.
Os acessos internos e viradouros também são permanentemente monitorados e
conservados para permitir o tráfego seguro das máquinas e veículos. Os locais
vulneráveis são sinalizados com cones ou fitas zebradas, indicando que os motoristas
devem desviar, evitando atolamentos e consequentes tombamentos.
A correta manutenção do sistema de drenagem de águas superficiais reduz,
significativamente, a infiltração das águas no maciço do aterro, reduzindo a vazão de
chorume a ser tratado. Também elimina riscos de erosão nos taludes e acessos,
reduzindo o volume de particulados carreados e garantindo a estabilidade dos taludes.
A manutenção da área de depósito compreende atividades de caráter preventivo e
de caráter corretivo, que são descritas a seguir:

6.5.1. Atividades de caráter preventivo

 Utilização de veículos em condições adequadas para a atividade;


 Monitoramento constante das drenagens pluvial, de líquidos percolados e de
gases;
 Cobertura contínua dos resíduos;

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 Plantio de grama nos taludes;


 Utilização de EPIs e EPCs;
 Monitoramento mensal da estrutura dos maciços do aterro;
 Verificação periódica da queima dos gases;
 Roçada periódica em torno dos drenos de gases, evitando queimadas;
 Instalação de placas de sinalização de perigo nos drenos de gás concluídos;
 Limpeza e desobstrução periódica manual de canaletas e caixas de passagem;
 Revisão periódica das condições dos diques de controle de erosão;
 Treinamento de Segurança para içamento de cargas;
 Utilização de equipamentos em condições adequadas para a atividade.

6.5.2. Atividades de caráter corretivo

 Manutenção corretiva dos veículos quando necessário;


 Manutenção e reposição de mudas de grama nos taludes;
 Recuperação imediata de drenos danificados por choques de veículos e
equipamentos;
 Recomposição dos drenos das áreas encerradas, nos casos de deslocamento das
tubulações, provocadas pela acomodação das camadas de lixo;
 Restauração imediata das condições físicas das estruturas de drenagem quando
ocorrerem deslocamentos ou rompimentos, provocados pela ação de máquinas e
equipamentos ou pela própria acomodação dos resíduos;
 Desobstrução e recuperação de drenos horizontais quando verificados
entupimentos caracterizados pela umidificação excessiva da superfície da camada
de resíduos;
 Substituição do material drenante de drenos danificados por acomodação de
camadas superiores de resíduos ou solo, provenientes do tráfego pesado.

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6.5.3. Ações emergenciais

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Caso de Emergência


Deslizamento das células  Comunicar imediatamente o SESMT;
de resíduos em operação  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
(acionamento do resgate quando necessário);
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando
as áreas próximas;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Identificar motivo do acidente;
 Dimensionar a área atingida e efetuar levantamento dos danos;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar
imediatamente o órgão de proteção ao meio ambiente da região
(SAMA e/ou IMA);
 Realizar a transferência dos resíduos deslizados para uma nova
célula;
 Reestruturação da célula atingida, através de diques de contenção
e realização do taludamento da célula;
 Para a reativação das células deve-se realizar um diagnóstico
detalhado do sistema de impermeabilização de base e dos drenos
de gases e de líquidos percolados, garantindo que os mesmos não
tenham sido danificados, evitando possíveis entupimentos;
 Conhecer possíveis plumas de contaminação do solo e da água.
Em caso positivo de contaminação acionar empresas
especializadas para a remediação do solo e/ou da água;
 Realizar o monitoramento até a completa descontaminação e
elaborar relatórios para os órgãos competentes.

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Explosão de dreno de  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência
gases ou Incêndio e ao SESMT;
 Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando
as áreas próximas;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Identificar motivo do acidente;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e/ou Defesa Civil) sobre os
procedimentos adotados;
 Dimensionar a área atingida;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Realizar a manutenção do(s) dreno(s) de gases e verificar a
necessidade do retaludamento da célula do local atingido;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação da área
atingida.
Atropelamento ou  Comunicar imediatamente o SESMT;
acidente com  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
Movimentação de Carga (acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizar a vítima do local sem o
devido preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.
Rompimento de drenos  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando
de líquidos percolados ou as áreas próximas;
da geomembrana de  Isolar e sinalizar área de emergência;
impermeabilização  Encaminhar o chorume para a linha de condução de chorume mais

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próxima. Caso não seja possível, succionar o material com
hidrojato e encaminha-lo até a linha de condução ou sistema de
tratamento;
 Substituir o dreno ou geomembrana danificada;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar
imediatamente o órgão de proteção ao meio ambiente da região
(SAMA e/ou IMA);
 Conhecer possíveis plumas de contaminação do solo e da água.
Em caso positivo de contaminação acionar empresas
especializadas para a remediação do solo e/ou da água;
 Realizar o monitoramento até a completa descontaminação e
elaborar relatórios para os órgãos competentes.
Colisão ou tombamento  Comunicar imediatamente o SESMT;
de veículos ou máquinas  Sinalizar o local com cones e demais equipamentos de
advertência;
 Identificar as possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
(acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizá-las do local sem o devido
preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Desligar cabos da bateria do veículo, se necessário;
 Bloquear vazamento de combustível, se necessário;
 Se ocorreu vazamento de resíduos ou combustível, realizar
limpeza da área de acordo com o tipo de material;
 Remoção dos veículos envolvidos;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.

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Emergência com fogo  Comunicar ao SESMT e, se necessário, às Instituições de
nas áreas encerradas, Resgate/Emergência;
nos equipamentos ou  Localizar operadores do setor e possíveis feridos;
nas células de  Remover pessoal do local;
destinação de resíduos  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando
as áreas próximas à emergência;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Verificar se o incêndio pode ser controlado internamente;
 Combater o incêndio com equipamentos adequados (extintores,
escavadeira, caminhão caçamba e caminhão pipa/hidrojato);
 Caso incêndio não possa ser contido, acionar órgão competente
(Bombeiros – 193);
 Chamar a empresa responsável pela manutenção, se ocorrência
for nos equipamentos;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Comunicar as autoridades competentes, de acordo com a
gravidade, sobre os procedimentos adotados;
 Se aplicável, realizar o monitoramento até a completa remediação
e elaborar relatórios para os órgãos competentes.
Rompimento de  Comunicar imediatamente o SESMT;
geomembrana de  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
cobertura (acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizar a vítima do local sem o
devido preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;

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 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.

6.6. Jazida de argila

A operação da jazida de argila consiste, basicamente, na retirada planejada de


argila para recobrimento dos resíduos sólidos no aterro sanitário, através de técnicas
reconhecidas e com a utilização de equipamentos apropriados. A operação da jazida é
realizada por fornecedor terceirizado, que possui funcionários habilitados e treinados para
a atividade.
Os taludes devem ter declividade de 1:1,5 (V:H), altura máxima de 8,00m e largura
mínima de berma de 4,00 m. A evolução da terraplenagem ocorre de acordo com a
necessidade de argila requerida no aterro dos resíduos.
Na jazida de argila há presença frequente de escavadeira hidráulica e caminhões.
Os acessos internos e viradouros são permanentemente monitorados e conservados para
permitir o tráfego seguro das máquinas e veículos. Os locais vulneráveis são sinalizados
com cones ou fitas zebradas, indicando que os motoristas devem desviar, evitando
atolamentos ou tombamentos.
A manutenção dos taludes é essencial para que se previnam os processos
erosivos, pois a ocorrência de eventos climáticos extremos pode ocasionar algum tipo de
dano nos mesmos. Para evitar a erosão são construídas valas de drenagem provisória,
responsáveis pela adequada drenagem da área. Também elimina riscos de erosão nos
taludes e acessos, reduzindo o volume de particulados carreados e garantindo a
estabilidade dos taludes.
A manutenção da área de jazida compreende atividades de caráter preventivo e de
caráter corretivo, que são descritas a seguir:

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6.6.1. Atividades de caráter preventivo

 Utilização de veículos em condições adequadas para a atividade;


 Monitoramento constante da drenagem pluvial;
 Utilização de EPIs e EPCs;
 Monitoramento bimestral dos processos erosivos associados à atividade;
 Revisão periódica das condições dos diques de controle de erosão.

6.6.2. Atividades de caráter corretivo

 Manutenção corretiva dos veículos quando necessário;


 Restauração imediata das condições físicas das estruturas de drenagem quando
ocorrerem deslocamentos ou rompimentos, provocados pela ação de máquinas e
equipamentos ou pela ação da água.

6.6.3. Ações emergenciais

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


Deslizamento de  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
terra / Soterramento áreas próximas;
 Identificar possíveis vítimas feridas e prover atendimento imediato
(acionamento do resgate quando necessário);
 Se houver soterramento, comunicar imediatamente o Técnico em
Segurança do Trabalho;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;

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 Identificar motivo do acidente;


 Dimensionar a área atingida;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Reestruturação da célula atingida, através de diques de contenção e
realização do taludamento da célula;
 Comunicar as autoridades sobre os procedimentos adotados.
Atropelamento ou  Comunicar imediatamente o SESMT;
acidente com  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
Movimentação de (acionamento do resgate quando necessário);
Carga  Em caso de vitimas graves, não mobilizar a vítima do local sem o
devido preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.
Colisão ou  Comunicar imediatamente o SESMT;
tombamento de  Sinalizar o local com cones e demais equipamentos de advertência;
veículos ou  Identificar as possíveis vítimas feridas e atendimento imediato
máquinas (acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizá-las do local sem o devido
preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar a área de emergência;
 Desligar cabos da bateria do veículo, se necessário;
 Bloquear vazamento de combustível, se necessário;
 Se ocorreu vazamento de resíduos ou combustível, realizar limpeza
da área de acordo com o tipo de material;
 Remoção dos veículos envolvidos;
 Efetuar levantamento dos danos;

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 Identificar motivo do acidente;


 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.

6.7. Unidade de desinfecção de resíduos dos serviços de saúde

A unidade de desinfecção de resíduos dos serviços de saúde contempla,


basicamente: autoclave, caldeira, compressor de ar, tanque de óleo para caldeira e talha
de elevação de resíduos.
O processo de autoclavagem demanda, ao mesmo tempo, alta temperatura e
pressão, de forma a esterilizar por completo o material contaminado. Tais condições são
fornecidas pelo vapor proveniente da caldeira.
Os resíduos são recebidos na unidade de esterilização e imediatamente
acomodados em cestos que serão colocados na autoclave para a eliminação das
condições infectantes. Após o processo de autoclavagem, os resíduos são transferidos -
com ajuda da talha de elevação - dos cestos a caçambas que serão transportadas à
frente de serviço para aterramento dos resíduos.
A manutenção da unidade de desinfecção de RSSS compreende atividades de
caráter preventivo e de caráter corretivo, que são descritas a seguir:

6.7.1. Atividades de caráter preventivo

 Utilização de EPIs e EPCs adequados à atividade de operação de


autoclave/caldeira;
 Tratamento da água de abastecimento da caldeira, para evitar a corrosão da
tubulação de metal e a incrustação no interior da caldeira;
 Não autoclavar resíduos citotóxicos, produtos químicos perigosos, tecidos, órgãos,
membros e outros que possam emanar vapores ou se volatilizar;
 Monitorar e efetuar a troca, quando necessário, de todas as placas de sinalização;

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 Realizar as manutenções preventivas e corretivas assim como a substituição dos


extintores;
 Conservação de equipamentos reserva para substituição imediata, em caso de
necessidade, para os principais equipamentos da unidade;
 Inspeção periódica da caldeira e autoclave por responsável técnico especializado.

6.7.2. Atividades de caráter corretivo

 Ao identificar qualquer tipo de defeito na autoclave ou caldeira, comunicar


urgentemente o engenheiro responsável, para que as medidas corretivas sejam
tomadas por profissionais devidamente qualificados.
A caldeira e a autoclave são os equipamentos que, atualmente, oferecem uma
necessidade maior de cuidados, devido ao risco associado à operação. Por isso, há
situações específicas referentes a estes equipamentos.

6.7.3. Condições operacionais que requerem atenção

Situação
Procedimentos em casos de ocorrência
identificada
Vazamento de água  Se o vazamento for nos tubos ou espelhos, realizar procedimento de
ou vapor parada da caldeira;
 Se for em válvulas, flange ou tampa, avaliar a intensidade e decidir por
uma parada imediata ou parada programada.
Nível de água  Ocorre quando o nível da água atinge o eletrodo de emergência,
abaixo do usual soando o alarme de falta de água.
 Como proceder:
 Verificar se as bombas estão funcionando. Se estiverem, aguardar que
o equipamento retome o nível de trabalho;
 Se as bombas não estiverem funcionando, verificar se o nível está

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Situação
Procedimentos em casos de ocorrência
identificada
visível no visor ou se está acima do nível mínimo (quando indicado),
então utilizar o injetor para realimentar a caldeira com água.
Nível de água  Ocorre quando o nível de água baixar do nível mínimo indicado ou
abaixo do limite desaparecer do visor de nível.
mínimo  Como proceder:
 Interromper imediatamente o funcionamento da caldeira através do
botão de emergência no painel de comando (abafar a caldeira);
 Fechar imediatamente a válvula de saída de vapor da caldeira
(evitando-se assim que o vapor saia e diminua ainda mais o nível de
água);
 Verificar o motivo da falta de água, se necessário, chamar o
encarregado ou engenheiro responsável;
 Espere o resfriamento da caldeira e, posteriormente, realizar a
inspeção minuciosa a fim de que se possam identificar os danos
causados. O motivo que ocasionou a falta d’água deverá ser
identificado e corrigido antes de voltar a completar o nível da água.
Nível de água acima  Ocorre devido a defeitos no sistema de controle automático de níveis
do limite máximo ou por descuido de operação.
 Como proceder:
 Desligar (interromper) imediatamente a alimentação de água;
 Certificar-se de que o nível está alto;
 Drenar (purgar) o sistema de controle de nível – garrafa de nível;
 Efetuar a descarga de fundo, até que o nível normal seja restabelecido;
 Informar imediatamente o setor responsável e solicitar manutenção.
Pressão de vapor  Pode ocorrer devido ao travamento das válvulas de segurança ou por
acima da Pressão aferição incorreta.
Máxima de Trabalho  Como proceder:
Admissível – PMTA  Interromper imediatamente o funcionamento da caldeira através do

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Situação
Procedimentos em casos de ocorrência
identificada
botão de emergência no painel de comando (abafar a caldeira);
 Imediatamente providenciar a abertura das válvulas de segurança
manualmente;
 Desligar o queimador de óleo.
 Atenção: Nunca mexa na regulagem da válvula de segurança, sem
prévia autorização do responsável técnico ou do fabricante (quando em
garantia).
Falta de energia  Fechar imediatamente a válvula principal de saída de vapor;
elétrica  Observar a pressão indicada no manômetro da caldeira;
 Verificar se as válvulas de segurança abrem na pressão máxima de
segurança.

6.7.4. Ações emergenciais

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


Emergência com  Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
fogo na caldeira, áreas próximas à emergência;
autoclave ou na  Comunicar o Técnico em Segurança do Trabalho e, se necessário, às
tubulação Instituições de Resgate/Emergência;
 Entrar no local somente com EPI completo;
 Localizar operadores do setor e possíveis feridos (acionamento do
resgate quando necessário);
 Remover pessoal do local;
 Isolar e sinalizar área de emergência;

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


 Fechar registro de alimentação da caldeira;
 Desligar a linha de eletricidade da bomba;
 Fechar alimentação de água e abrir válvula de alívio e demais pontos
de consumo de vapor até que a pressão da caldeira iguale a pressão
externa;
 JAMAIS injetar água: risco de explosão por choque térmico;
 NÃO refrigerar externamente: risco de choque térmico;
 Para apagar fogo dentro da fornalha, usar extintor de pó químico
seco. JAMAIS jogar água: Risco de explosão pela vaporização;
 Acionar alavanca manual da válvula de alívio da autoclave;
 JAMAIS se posicionar ou permanecer nas extremidades da autoclave
ou da caldeira (na frente da tampa ou extremidade oposta);
 Chamar a empresa responsável pela manutenção;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Realizar a manutenção da tubulação da caldeira e/ou da autoclave;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e/ou Defesa Civil) sobre os
procedimentos adotados;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Emergência com  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
fogo no tanque de ao SESMT;
diesel  Localizar operadores do setor e possíveis feridos;
 Remover pessoal do local;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas à emergência;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Chamar a empresa responsável pela manutenção.

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


 Dimensionar a área atingida.
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Contratar empresa para remoção de resíduos contido na bacia de
contenção;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e Defesa Civil) sobre os
procedimentos adotados;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
Contato físico  No caso de contaminação da pele e olhos:
primário com  Lavar o local abundantemente com água durante 10 a 15 minutos ou
produtos químicos enquanto persistir dor ou ardência;
perigosos ou  Retirar a roupa e objetos atingidos pelo produto. Não tentar
chamas neutralizar com cremes ou outros produtos químicos;
 Procurar o serviço médico o mais rápido possível, levando o rótulo ou
ficha de segurança do produto.
 Caso ocorram tonturas ou perda de consciência:
 Proteger-se com máscara antes de aproximar-se da vítima. Transferir
o acidentado a um local seguro e ventilado, afrouxar a roupa e tudo
que puder oprimi-lo e deixá-lo recostado sobre o lado esquerdo;
 Chamar o serviço médico.
 No caso de chamas nas roupas ou no corpo:
 Levar a vítima para debaixo do chuveiro de emergência ou usar o
extintor de CO2;
 Se a vítima correr, aumentando a combustão, derrubá-la e rolá-la no
chão até o fogo ser exterminado ou embrulhá-la rapidamente em um
cobertor.
Acidente na  Comunicar imediatamente o SESMT;
elevação de carga  Identificação de possíveis vítimas feridas e atendimento imediato

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


com talha (acionamento do resgate quando necessário);
 Em caso de vítimas graves, não mobilizar a vítima do local sem o
devido preparo. Aguardar a equipe de resgate;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Identificar motivo do acidente;
 Realizar a correção das condições que propiciaram a ocorrência do
acidente.
Choque elétrico  Não tocar a vítima se ela ainda estiver tomando o choque. Primeiro,
buscar a fonte geral da energia e desligar a corrente;
 Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
ao SESMT;
 Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, é porque teve parada
cardiorrespiratória. Nesse caso, iniciar os procedimentos de
massagem cardíaca e abertura das vias respiratórias (somente
pessoa habilitada);
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas do problema
elétrico e garantir que sejam solucionados.
Vazamento de óleo  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e
do tanque de diesel ao SESMT;
 Isolar a área afetada e manter afastadas as pessoas envolvidas;
 Evitar o contato com a pele, os olhos e a inalação dos vapores do
resíduo; caso o produto entre em contato com a pele, lavar
imediatamente com água fria e sabão;
 Tornar obrigatório o uso dos EPIs para todos aqueles que estão
lidando com vazamento ou derrames (luvas, óculos e/ou protetor
facial, máscara ou respirador, sapato ou bota de segurança);
 Eliminar fontes de calor e ignição, especialmente quando o produto
for inflamável;

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Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência


 Monitorar possíveis afetados e obter assistência médica
imediatamente;
 Consultar a Ficha de Informação de Segurança para Produtos
Químicos (FISPQ) para saber como proceder;
 Coletar o produto derramado e coloque em recipientes próprios;
 Adsorver o produto remanescente, com areia seca, terra, ou outro
material inerte. Coloque o material adsorvido em recipientes
apropriados e remova-os para local seguro;
 Contratar empresa para remoção de resíduos contido na bacia de
contenção;
 Após os procedimentos envolvendo resíduos perigosos, lavar as
mãos e a pele exposta antes de fumar, comer, beber, usar o sanitário.

6.7.5. Recomendações em caso de parada temporária das atividades da autoclave

Em caso de impossibilidade de execução das atividades de esterilização dos


resíduos sólidos de serviços de saúde através da autoclave, o material será enviado para
tratamento em equipamentos semelhantes a este, sob concessão da empresa Ambiental,
localizados nos municípios de Anchieta, Itajaí e Xanxerê, mediante autorização da
Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) de Joinville.
Não havendo disponibilidade de recebimento do material pelos aterros de Anchieta,
Itajaí e/ou Xanxerê, o material deverá ser encaminhado para tratamento em empresa
terceirizada. Abaixo estão indicadas algumas empresas habilitadas para coletar e tratar o
material:

Empresa PROACTIVA
Rua Madalena Barbi, 197 – Centro, Florianópolis/SC.
Fone: (48) 33240056

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Empresa Biosfera Ambiental


Rua Marechal Deodoro, 380 – América, Joinville/SC.
Fone: (47) 34275780
Assim, não haverá risco de se ter resíduos não tratados armazenados, mesmo que
temporariamente, de forma inadequada.

6.8. Grupo gerador de energia

O grupo gerador de energia está programado para assumir o fornecimento de


energia do aterro sanitário em caso de queda de energia da rede externa. O combustível
utilizado para operação do gerador é óleo diesel.
A manutenção do grupo gerador compreende atividades de caráter preventivo e de
caráter corretivo, que são descritas a seguir:

6.9. Atividades de caráter preventivo

 Programação do gerador para assumir a carga por pelo menos alguns minutos,
uma vez por semana;
 Manutenções preventivas e corretivas assim como a substituição dos extintores;
 Manutenção preventiva periódica do grupo gerador por empresa especializada.

6.9.1. Atividades de caráter corretivo

 Ao identificar qualquer tipo de problema, comunicar urgentemente a assistência


técnica responsável, para que as medidas corretivas sejam tomadas por
profissionais devidamente qualificados.

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7. AÇÕES EMERGENCIAIS

A seguir são descritas as hipóteses acidentais identificadas no estudo de análise


de risco.

Hipótese Acidental Procedimentos em Casos de Emergência

 Não tocar a vítima se ela ainda estiver tomando o choque. Primeiro,


buscar a fonte geral da energia e desligar a corrente;
 Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e ao
SESMT;
Choque elétrico  Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, é porque teve parada
cardiorrespiratória. Nesse caso, iniciar os procedimentos de massagem
cardíaca e abertura das vias respiratórias (somente pessoa habilitada);
 Após o salvamento da vítima, identificar as causas do problema elétrico
e garantir que sejam solucionados.
Emergência com  Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e ao
fogo no tanque de SESMT;
diesel  Localizar operadores do setor e possíveis feridos;
 Remover pessoal do local;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as
áreas próximas à emergência;
 Isolar e sinalizar área de emergência;
 Chamar a empresa responsável pela manutenção;
 Contratar empresa para remoção de resíduos contidos na bacia de
contenção;
 Dimensionar a área atingida;
 Identificar motivo do acidente;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Comunicar as autoridades (SAMA, IMA e Defesa Civil) sobre os

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procedimentos adotados;
 Realizar o monitoramento até a completa remediação e elaborar
relatórios para os órgãos competentes.
 Comunicar imediatamente às Instituições de Resgate/Emergência e ao
SESMT;
 Isolar a área afetada e manter afastadas as pessoas envolvidas;
 Evitar o contato com a pele, os olhos e a inalação dos vapores do
resíduo; caso o produto entre em contato com a pele, lavar
imediatamente com água fria e sabão;
 Tornar obrigatório o uso dos EPIs para todos aqueles que estão
lidando com vazamento ou derrames (luvas, óculos e/ou protetor facial,
máscara ou respirador, sapato ou bota de segurança);
 Eliminar fontes de calor e ignição, especialmente quando o produto for
Vazamento de óleo
inflamável;
do tanque de diesel
 Monitorar possíveis afetados e obter assistência médica
imediatamente;
 Consultar a Ficha de Informação de Segurança para Produtos
Químicos (FISPQ) para saber como proceder;
 Coletar o produto derramado e coloque em recipientes próprios;
 Adsorver o produto remanescente, com areia seca, terra, ou outro
material inerte. Colocar o material adsorvido em recipientes
apropriados e remova-os para local seguro;
 Após os procedimentos envolvendo resíduos perigosos, lavar as mãos
e a pele exposta antes de fumar, comer, beber, usar o sanitário.

8. CONDIÇÕES GERAIS PARA SEGURANÇA NO TRABALHO

A Ambiental tem por princípio seguir as orientações e buscar atender o que


preconizam as legislações e normas de segurança e higiene vigentes, oferecendo

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condições ideais de trabalho que permitam produtividade crescente, aliada à preservação


da integridade física e saúde de seus empregados.
Para evitar os acidentes que, por ventura, possam ocorrer, foi necessário
considerar os seguintes aspectos:

8.1. Garantir condições seguras de trabalho

Condições seguras de trabalho são aquelas existentes no equipamento, no


maquinário, na instalação, no local ou no ambiente de trabalho, e que evitam a ocorrência
de acidentes.
Os principais cuidados para garantir condições seguras de trabalho no Aterro
Sanitário são:
 Evitar jornadas de trabalho excessivamente longas, causando a fadiga e
indisciplina dos trabalhadores;
 Garantir sinalização nas roupas dos trabalhadores e equipamentos;
 Disponibilização e utilização de Equipamentos de Proteção Individual;
 Em ambientes protegidos, dispor de duas saídas, de direções distintas,
desobstruídas;
 Controle de iluminação;
 Manter os procedimentos atualizados e em fácil acesso;
 Treinamentos de segurança no trabalho;
 Acompanhamento das atividades por Técnico em Segurança do Trabalho.

8.2. Coibir atos inseguros do trabalhador

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Os atos inseguros do trabalhador resumem-se na violação de um procedimento


aceito como seguro no desempenho de uma atividade. São os que decorrem da execução
de tarefas de forma contrária às Normas de Segurança.
Dentre os atos inseguros, que podem ser cometidos pelos trabalhadores, podem
ser relacionados:
 Desatenção com a operação do equipamento;
 Não utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais;
 Ingestão de bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho;
 Negligência e brincadeiras durante o desempenho das atividades;
 Formas indevidas de levantamento de peso.
A primeira atitude tomada pelos representantes da segurança, nesses serviços, é a
constatação e a identificação de eventuais condições de atos inseguros em cada tipo de
atividade, que deverão ser realizadas através de inspeções dos locais de trabalho e da
obrigatoriedade do registro de cada acidente.
A Ambiental, através do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), dispõe de
normas e procedimentos que devem ser seguidos por todo o quadro de funcionários e,
também, orientações sobre o EPI a ser utilizado por elementos de cada atividade.
A Ambiental dispõe das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPAs,
que consistem em colegiados compostos por representantes dos empregados e do
empregador. A função da CIPA é observar e relatar condições de riscos nos ambientes de
trabalho, solicitar medidas para reduzir ou até eliminar os riscos existentes e/ou
neutralizá-los, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando ao SESMT e ao empregador
o resultado da discussão. Ainda está no âmbito de suas funções solicitar medidas que
previnam acidentes semelhantes e orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção
de acidentes.
Todas as orientações das CIPAs reforçam o conteúdo contido no Regulamento
Interno da empresa que determina, entre outras, as seguintes regras:

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 O uniforme e os equipamentos de proteção individual são de uso obrigatório e não


devem ser usados para outras finalidades que não o trabalho;
 Quando ocorrer qualquer tipo de acidente ou defeito mecânico com um
equipamento da empresa, o trabalho com o mesmo deve ser interrompido e deve
ser feito contato imediato com o líder;
 A reposição do uniforme ou EPI deve ser solicitada pelo empregado sempre que
eles estiverem danificados e sem condições de uso, devolvendo-os no ato da troca;
 É dever de todo empregado obedecer a todas as normas e recomendações de
segurança feitas pela CIPA, pelo SESMT, pelos líderes de equipes ou pelo
responsável pela prevenção de acidentes;
 Extintores serão usados somente em caso de incêndio. O acesso a eles deve ser
deixado livre;
 Ao sofrer qualquer acidente, o empregado deverá comunicar imediatamente o fato
ao líder para encaminhamento ao médico e emissão de CAT (Comunicação de
Acidente de Trabalho);
 O empregado deverá realizar os exames médicos periódicos, quando solicitado
pela empresa;
 É proibido apresentar-se alcoolizado para trabalhar ou consumir bebidas alcoólicas
e/ou qualquer outro entorpecente durante o horário de expediente. Havendo a
necessidade de ingerir medicamento cujo efeito prejudique a execução dos
serviços, o líder deverá ser avisado imediatamente;
 É proibido fumar em local fechado ou que coloque em risco a segurança dos
colaboradores e o patrimônio da empresa;
 É proibido utilizar peças de reposição fora das especificações técnicas inerentes à
atividade ou que não tenham sido fornecidas pela empresa;
 O operador deve fazer a inspeção de seu equipamento, diariamente, antes de
iniciar o trabalho, conferindo todos os itens e deverá relatar toda e qualquer

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irregularidade ocorrida com o equipamento que dificulte ou impeça a realização do


trabalho;
 O encarregado e operadores de autoclave não podem permitir a descarga do óleo
diesel nos reservatórios de abastecimento com a caldeira ligada;
 O operador não pode permitir que pessoas estranhas da empresa operem seus
equipamentos sem prévia autorização de seu líder.

De acordo com as regras expostas acima, a Ambiental adota medidas preventivas


de segurança, que consistem na utilização de todos os dispositivos necessários à
proteção dos trabalhadores, tanto no que se refere às medidas de alcance coletivo,
quanto às de alcance individual.
As medidas de alcance coletivo são as adotadas quando os riscos a que os
trabalhadores são submetidos podem afetar mais de uma pessoa e consistem na
utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs.
As medidas de alcance individual consistem na utilização dos EPIs, que se
destinam a proteger a integridade física do trabalhador.
Os EPIs são utilizados sempre que as medidas de alcance coletivo não são
suficientes para a proteção do trabalhador ou quando se esgotam todas as medidas
preventivas contra riscos de acidentes. Portanto, a função do EPI não é evitar o
acontecimento de acidente, mas sim, evitar que aconteçam lesões no corpo do
trabalhador.

8.3. Demais Instruções

Somente podem se dirigir ao local da emergência os funcionárioos que tenham


treinamento para atuação na situação ou que sejam convocados pelos líderes. Os
funcionários que estiverem atuando diretamente para o controle e combate a emergência,
terão prioridade na utilização e transporte em qualquer veículo de serviço nas áreas do
aterro.

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Em qualquer situação de emergência que envolva danos à rede elétrica, sistema


de alta tensão ou transformadores, deverá ser comunicado imediatamente a
concessionária de fornecimento de energia, informando o local e tipo de acidente
ocorrido.
Em ocorrência que necessite a paralização das descargas, deve-se isolar a área e
os caminhões de descarte naquela determinada área devem ser mantidos na margem da
via até o retorno das atividades.
Em caso de acionamento do sinal sonoro de emergência, todos os veículos na área
de descarga devem permanecer no local, até a liberação por um dos brigadistas.
Todos os funcionários devem manter o seu telefone de contato e endereço
atualizados no RH.
Em todos os casos de acidentes com vítimas, deverá ser aberto uma CAT. O
transporte de feridos, quando for de baixa gravidade e urgência, poderá ser realizado com
o veículo próprio da empresa.
É tarefa indeclinável de todo funcionário ou prestador de serviço terceirizado
participar da prevenção das situações de emergência.
Caso a situação de emergência tenha causado algum impacto ambiental, cabe à
Ambiental comunicar o órgão competente – IMA, em um prazo de 15 (quinze) dias, ou
ainda, caso afete a vizinhança, deverá ser comunicado imediatamente aos proprietários
dos imóveis.
Nenhum funcionário poderá apresentar parecer ou comunicado para qualquer
veículo de comunicação, órgãos públicos ou outros interessados sem aprovação do
Grupo de Comunicação.

8.4. Monitoramento dos Extintores

É realizado o controle mensal dos extintores, no qual todos deverão ser


monitorados a fim de verificar quaisquer irregularidades que algum deles possa vir a

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apresentar. O responsável pelas inspeções deverá avaliar o estado dos extintores


seguindo o registro Ficha de Inspeção de Extintores.

8.4.1. Tipos de Extintores

Tabela 1: Classificação para o uso de extintores


Classes de Fogo ÁGUA PÓ QUÍMICO CO2
NÃO NÃO
Materiais Sólidos - Classe A (só para (só para
SIM
(tecidos, madeira, papel, fibras, pequenos pequenos
(excelente)
etc...) incêndios de incêndios de
superfície) superfície)

SIM
Líquidos Inflamáveis - Classe B NÃO
(excelente SIM
(óleo, graxas, vernizes, tintas, (O líquido
inclusive em (excelente)
gasolina, etc.) incentiva o fogo)
gases liquefeitos)

Elétricos - Classe C
NÃO
(equipamentos elétricos energizados SIM SIM
(condutor de
como motores, transformadores, (excelente) (excelente)
eletricidade)
quadros de distribuição, etc.)

9. ROTA DE FUGA E PONTO DE ENCONTRO

Rota de fuga é um caminho contínuo, sem obstruções, que leva as pessoas em


uma edificação a um local seguro.

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Ponto de encontro é o local seguro onde todos os funcionários de uma determinada


área se concentram e aguardam instruções da Brigada de Emergência.

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9.1. Rota de fuga da autoclave

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9.2. Rota de fuga da casa de químicos

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9.3. Rota de fuga do escritório

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9.4. Rota de fuga do laboratório

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9.5. Rota de fuga do refeitório

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9.6. Rota de fuga da sala de treinamento

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10. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

O serviço periódico de manutenção é essencial para assegurar aos equipamentos


uma vida útil mais longa, nas melhores condições de funcionamento, rendimento e
segurança.
Esse serviço é oferecido pela Ambiental, com as seguintes finalidades:
 Garantir a eficiência dos componentes do equipamento através de controle
assistencial;
 Garantir a segurança dos operadores e demais colaboradores;
 Assegurar manutenção metódica e apurada, realizada por pessoal especializado;
 Conter ao mínimo as despesas durante a vida útil do equipamento.
A manutenção se articula em três fases distintas:
 Execução da verificação: consiste em uma verificação geral de todo equipamento,
segundo um esquema e um ciclo operativo pré-ordenado;
 Execução das operações periódicas de manutenção (lubrificações, verificações,
limpezas e regulagens);
 Execução das operações determinadas pela verificação, isto é, eliminação das
eventuais anomalias constatadas.

10.1. Controles Periódicos

Para manter os equipamentos sempre em perfeitas condições, além de executar o


serviço de manutenção periódica, é necessário efetuar algumas verificações em
componentes que, dependendo da utilização, podem sofrer mais ou menos desgaste.
A caldeira e a autoclave têm seu controle de serviços de manutenção realizado
através do Laudo de Inspeção Periódica dos Equipamentos, que é produzido após a
Inspeção e Manutenção anuais realizada por um profissional habilitado.

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Os motores sopradores, componentes da Unidade de Lodos Ativados, passam por


verificação diária de suas condições operacionais, tais como tensionamento das correias
de transmissão dos motores, alinhamento dos eixos, nível de óleo dos motores, ruídos e
possíveis anomalias. O controle de horas também é realizado com a finalidade de indicar
o momento em que devem ser realizadas as paradas dos motores e a troca de óleo e filtro
de ar.
O grupo gerador de energia passa por manutenção preventiva periódica, realizada
por empresa especializada. O serviço inclui a verificação dos sistemas de ar, alimentação,
arrefecimento, lubrificação e elétrico do motor. Além disso, é realizado controle interno
dos níveis de óleo, líquido refrigerante, barulho e outras condições anormais. Qualquer
intervenção elétrica ou mecânica no equipamento é efetuada por profissional habilitado.
Os demais equipamentos que compõem o STLP, a saber, motobombas, agitadores
e misturadores, são inspecionados diariamente pelos operadores, os quais, ao primeiro
indício de anomalia, comunicam ao seu superior, que providencia a manutenção imediata
junto a prestadores de serviços qualificados para cada situação. O equipamento em
manutenção é substituído, em caráter temporário, por outro reserva, com as mesmas
características.
A conservação e manutenção das máquinas utilizadas na frente de serviço (trator
de esteiras, escavadeira hidráulica e caminhão) são realizadas diretamente pela empresa
proprietária das máquinas, a qual loca as mesmas para a operação do aterro sanitário. A
conservação é realizada através de sua lubrificação constante, tensionamento das
esteiras e lavação das máquinas. As manutenções seguem o recomendado pelos
respectivos fabricantes e, na maioria das vezes, são realizadas nas próprias
dependências do aterro, em local apropriado. Quando há necessidade de retirada do
equipamento para alguma manutenção externa, o mesmo é substituído por outro com
características similares.
Manutenções no sistema e na rede elétrica interna do aterro sanitário são sempre
realizadas por empresa especializada neste tipo de atividade, seguindo os padrões de
segurança e as normas técnicas pertinentes. Nas ocasiões em que há necessidade de

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execução desse tipo de serviço, todo o sistema elétrico do complexo é desligado,


preservando os envolvidos contra possíveis acidentes.

11. LOCALIZAÇÃO DAS FILIAIS QUE PODEM PRESTAR APOIO ÀS EMERGÊNCIAS

Sede Joinville – SC
Rua Lages, nº 323 – Bairro Centro
Tel.: (47) 3433-0037

Filial Joinville – SC
Rua Barra Velha, nº 690 – Bairro Floresta
Tel.: (47) 3436-8090

Aterro Sanitário de Anchieta


Linha Camargo, s/n, zona rural – Aterro de Anchieta
Tel: (49) 9 9958-8613

Aterro Sanitário de Itajaí


Rua João Thomaz Pinto, 790, Canhanduba – Aterro de Itajaí
Tel.: (47) 3341-1094

Aterro Sanitário de Xanxerê


Linha Baliza, s/n, zona rural – Aterro de Xanxerê
Tel: (49) 9 9974-4480

12. INSTITUIÇÕES DE RESGATE / EMERGÊNCIA

Ambulância / Pronto Socorro (SAMU) – 192


Bombeiros – 193

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Defesa Civil – 199


Polícia Militar Ambiental – Joinville (Estrada Piraí, km 5 – Vila Nova) - (47) 3481-2121
Polícia Militar – 190

13. ÓRGÃOS PÚBLICOS A SEREM INFORMADOS SOBRE ACIDENTES, QUANDO


NECESSÁRIO

IMA – Joinville – (47) 3431-1441


Rua do Príncipe, 330 – Ed. Manchester, 10º andar – Centro

SAMA – Joinville – 0800-6437788 – (47) 3433-2230


Rua Anita Garibaldi, 79 - Anita Garibaldi

SEINFRA – Joinville - (47) 3431-5000


Rua Saguaçu, 265 – Saguaçu

Prefeitura Municipal de Joinville – (47) 3431-3233


Av. Herman August Lepper, 10 – Centro

14. CONTATOS DA EMPRESA EM CASO DE EMERGÊNCIA

Renato Vasconcelos Dias – Técnico em Segurança do Trabalho


Tel.: (47) 3436-8090 – Celular: (47) 99739-4055
End.: Rua Areia Branca,1215 - Jardim Iririú, Joinville/ SC

Matheus Jeremias – Técnico em Segurança do Trabalho


Tel.: (47) 3436-8090 – Celular: (47) 99761-1353
End.: Rua Cerro Azul, 763 – Bairro Nova Brasília, Joinville/ SC

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Cesar Vicente da Silva – Técnico em Segurança do Trabalho


Tel.: (47) 3436-8090 – Celular: (47) 99625-4409
End.: Rua Eurides Francisco Tomazoni, 145 – Bairro Ulisses Guimarães, Joinville/ SC

Rhaissa Keller Carvalho – Analista de Operações e Projetos


Tel.: (47) 3424-6524 – Celular: (47) 99941-5330
Rua dos Bororós, 890 – Distrito Industrial – Aterro de Joinville

XXX – Fiscal
Tel.: (47) 3424-6524 – Celular: (47)9XXXX-XXXX
Rua dos Bororós, 890 – Distrito Industrial – Aterro de Joinville

Claudecir Viana – Fiscal


Tel.: (47) 3424-6524 – Celular: (47) 99984-1621
Rua dos Bororós, 890 – Distrito Industrial – Aterro de Joinville

Barbara Fernanda Machado Dias – Técnica de ETE


Tel.: (47) 3424-6524 – Celular: (47) 99273-3255
Rua dos Bororós, 890 – Distrito Industrial – Aterro de Joinville

Raquel Nunes Doneda – CREA/SC 065.319-0 – Engenheira Química


Tel.: (47) 3028-0833 – Celular: (47) 99971-1394
End.: Rua Graciosa, 580 - Bairro Guanabara, Joinville/SC

Willian Gorniack – Gerente Regional Filial Joinville


Tel.: (47) 3436-8090 – Celular: (47) 98803-9417
End.: Rua Barra Velha, 690 – Bairro Floresta, Joinville/ SC

Holdemar Alves – CREA/SC 045.399-7 – Engenheiro Sanitarista

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Tel.: (47) 3433-0037


End.: Rua Lages, 323 - Bairro Centro, Joinville/SC

Roberto Silvério – Gerente Geral de Operações


Tel.: (47) 3145-5624 – Celular: (47) 99984-5318
End.: Rua Lages, 323 – Bairro Centro, Joinville/ SC

15. REFERÊNCIAS

IN 031/DAT/CBMSC – Normas de segurança contra incêndio – Plano de


emergência.

16. IDENTIFICAÇÃO DA RESPONSÁVEL TÉCNICA DO PAE

Raquel Nunes Doneda


CPF 026.438.379-67
Engenheira Química – CREA/SC 065.319-0

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ANEXO 1 – ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

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