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Quem é você como professor?

Alguém que quer estar sempre em construção, alguém que procura adquirir conhecimento a partir dos
alunos e das histórias de vida deles, em relação às artes.

O quê move a minha prática?

é a resposta do aluno(?)

é a ideia de que meu papel não é por mim, mas pelos estudantes. É um instrumento de incentivo da
bondade, de incentivo do intelecto, de incentivo do amor pela vida e pelas coisas que existem nela.

A gente sempre tem que dar conta de tudo como professores e como estudantes

o prof tem que corrigir milhões de provas e o aluno tem muitas matérias para lidar

Não podemos nos esquecer que todo mundo que está ali são pessoas e pessoas tem problemas. Aquilo
que aconteceu com o aluno do vídeo, o mesmo pode acontecer com o professor, então um aluno que
tenha uma atenção à humanidade que está do outro lado dando aula.

Para construir conhecimento, é preciso ter humildade sobre o que conhece, reconhecer esse
conhecimento para poder adquirir outros

Um aluno que demonstre ter aprendido o que foi passado. É muito gratificante reencontrar um aluno 5
anos depois de dar aula e descobrir que ele se inspirou em nós.

Qual minha concepção de Ensino?

O compartilhamento do conhecimento. Compartilhamento de experiência e apoio durante o


crescimento.

Trazer o conhecimento do mundo para quem está iniciando na vida.

A escola é nominada a "instituição do saber". Mas quê saber é esse?

Me identifico com a teoria espiritualista pois acredito na importância de procurar entender como que o
"espiritual" se encaixa no dia-a-dia das pessoas, porém a corrente é muito generalizada para a aula
espiritualista que planejo dar: é uma espiritual não só relacionado à crença e à natureza vaga com que
foram descritos os temas nessa corrente, mas sim no que é interdisciplinar com as outras teorias, que
trata da vida como uma coisa apenas. O "cosmos", o "universo", "deus", por mais que eu acredite em
algo que é além do material, utilizar esses termos e essa descrição da teoria espiritualista me inibe de
demonstrar que tal tema se extende até as mais orgânicas disciplinas que a educação pode abordar,
como visto na teoria personalista, com a qual também me vejo espelhado.

O lidar com as pessoas, a humanidade na prática, se constitui, na minha prática docente, um labor
espiritual e pessoal. Acredito que a essência das pessoas é algo a ser compartilhado e utilizado para
melhor aprender, individualmente e em coletividade.

Porém também procurarei construir uma performance pedagógica que se guie por teorias
psicocognitivas em correlação com estas anteriores, visto que, ao trabalhar tanto com visões intrínsecas
e extrínsecas (como as behavioristas e cognitivistas), possibilitarei uma conexão entre esses tópicos que
considero estarem intensamente ligados em essência. O espírito e a persona se fazem um só. O
aprendizado no núcleo cognitivo, assim como esse núcleo entrando em contato com outros contextos
sociais são ambos parte da personalidade de um espírito.

Em outras palavras, a coletividade se constrói através de individualidades que se unem.

É nesse ponto que também irei me basear nas teorias sociocognitivas, me esforçando para inspirar união
nas turmas que eu lecionar, sem oposição à teoria cognitiva, que também deve fazer parte do meu
repertório, já que acredito não haver coletivo harmônico, trabalho em equipe, se o interno não for
trabalhado em conjunto — e vice-versa.

Me identifico com teorias sociais que trazem a importância de "sair da caixinha" por meio de questões
multiculturais — questões que, com assídua pesquisa e estudo, a história étnica e cultural do brasil me
edificam como profissional e permitem compreender melhor a matéria que ensino e aprendo.

Porém, apesar de me identificar com teorias mais humanistas em amplo sentido, é preciso partir para o
técnico.

Como visto no tema da unidade 1, é vital que eu, me identificando ou não com a teoria tecnológica,
respeite-a e reflita sobre ela no momento de aula, visto que o mundo presente, em constante
renovação, tem como alicerce a tecnologia, o digital, o hipertexto da hipermídia, algo que não poderei
fugir sem comprometer a eficiência de uma aula. É um meio de me aproximar dos estudantes, de
entendê-los através de sua própria linguagem para poder merecer sua atenção.

Para convencê-los de estudar é necessário que olhem para o estudo como algo prazeroso e que possui
alguma significância em suas vidas. Portanto vou conhecê-los, entendê-los para então apresentar aquilo
que eles podem adicionar a si mesmos, enriquecendo suas vidas e sua visão crítica de si e do mundo.
Eu me vejo dando aulas essencialmente personalistas. Acredito que as pessoas são o mais importante
quando se trata de ensinar pessoas. Isso se torna muito mais claro pra mim quando penso no exemplo
do professor e do aluno que se suicidou no vídeo. É muito fácil cair na monotonia e robotização do
pensamento, e em um momento se ver planejando aulas pensando em sua própria performance ao
invés de pensar no quê que os estudantes precisam aprender. E isso é aleatório todos os dias, pois não
há como prever como vai estar o humor e as reflexões de um aluno antes do dia da aula. Então planejo
sempre sentir ansiedade antes de cada aula, mesmo havendo planejado com total assiduidade, pois
assim saberei que não espero ser aceito nem rejeitado, logo não ficarei cego ao planejar uma aula e me
sentir satisfeito com o desenrolar que ainda não ocorreu.

A partir disso, digo que a educação escolar deve ser mais do que a instituição. Deve alcançar o lar e o
cotidiano das pessoas, pois assim serão dissipadas as paredes mentais que nos impedem de
correlacionar a vida com o propósito com que foi criada: compartilhar saberes do mundo para quem
precisa.

Querer procurar conhecimento num ambiente em que somos forçados a entender uma matéria como
determinante para nossa auto estima e felicidade é algo impossível. Quando os alunos entendem um
tema por conta própria, é porque tiveram uma experiência não desconfortável no contato com ela, seja
pela ajuda de outra pessoa, seja por experiências fora da escola que levaram à reflexões de fascínio. Mas
pra não depender desses contextos, planejo trazer paz e calma para os corações dos alunos que
sentirem medo e ansiedade diante de algo que não gostam e/ou não entendem. Não forçar
conhecimento, nem tentar inútilmente convencer a importância de tal tema, mas tornar simples o
suficiente para que seja compreensível para qualquer um. Aqueles que se identificarem, se
aprofundarão, enquanto os outros vão ao menos entender e enxergar o contexto daquilo que aprendem.

Eu me vejo dando aulas essencialmente personalistas. Acredito que as pessoas são o mais importante
quando se trata de ensinar pessoas. Isso se torna muito mais claro pra mim quando penso no exemplo
do professor e do aluno que se suicidou no vídeo. Mas também é muito fácil cair na monotonia e
robotização do pensamento, e em um momento se ver planejando aulas pensando em sua própria
performance ao invés de pensar no quê que os estudantes precisam aprender, de acordo com aquilo que
eles vivenciaram e vivenciam fora e dentro da escola. Acredito que o professor deve ser ele mesmo,
amar a disciplina que dá, e pensar que seu papel não é por si, mas sim pelos outros.

A partir disso, digo que a educação escolar deve ser mais do que a instituição, deve ser algo que tenha
correlação com a vida prática das pessoas. Deve alcançar o lar e o cotidiano das pessoas, pois assim
serão dissipadas as paredes mentais que nos impedem de correlacionar a vida com a escola. Aulas de
matemática que incluem contas de juros, finanças; de educação física que os alunos varrem a quadra e
o(a) professor(a) corrige postura, incentiva consciência corporal; de história que correlacionam dúvidas
próprias e individuais dos alunos com acontecimentos históricos, etc; enfim, uma instituição que
incentiva o aprendizado de saberes muito usados na vida adulta, mas que muitos só adquirem tarde na
hora em que lhes é crítico saberem.
Planejo, pois, ensinar de modo que traga paz para os corações dos alunos que sentirem medo e
ansiedade diante de algo que não gostam e/ou não entendem. E através da conexão com suas vidas.

Não forçar conhecimento, nem tentar inutilmente convencer sobre a importância de certo tema, mas
torná-lo simples o suficiente para que seja compreensível e próximo da realidade de qualquer um.
Aqueles que se identificarem, se aprofundarão, enquanto os outros vão conseguir entender e enxergar o
contexto daquilo que é passado em relação com suas vidas e assim “dar uma chance” para procurar
conhcer tudo aquilo que não entenderem e cruzar seus caminhos.

A instituição de ensino é uma instituição

Eu me vejo dando aulas essencialmente personalistas. Acredito que as pessoas são o mais importante
quando se trata de ensinar pessoas (pouco redundante). Isso se torna muito mais claro pra mim quando
penso no exemplo do professor e do aluno que se suicidou no vídeo. É muito fácil cair na monotonia e
robotização do pensamento, e em um momento se ver planejando aulas pensando em sua própria
performance ao invés de pensar no quê que os estudantes precisam aprender.

Mas o quê é esse "precisar" ? Como saber o quê eles precisam se não podemos modificar o plano de
ensino que a escola nos dá para lecionar? Podemos, por início, planejar as aulas e abrir espaço para a
fala dos alunos, organizar um tempo para eles falarem sobre si e quebrarem o gelo. A agenda não
precisa ser descartada para isso. Pode ser adaptada, o professor pode assimilar a agenda que fez e
improvisar de acordo com o que ele julgar válido no momento, presente, da aula. Assim como em
apresentações de teatro, imprevistos acontecem, e se estivermos na espectativa de que dará para passar
todas as falas sem interrupções e conflito, não conseguiremos improvisar e a peça não será tão
apreciada quanto poderia. Os alunos que não sintonizarem no dia com o que for passado não irão abrir
espaço para que isso toque os corações deles. Mas para tocar os corações, é necessário que eles
entendam que o professor também possui um. Portanto este deve ser honesto com o que sente e pensa
para consigo mesmo primeiro, e trazer isso com empatia e sinceridade para a aula sempre que for um
empecilho para sua performance fluida.

Que ele chore no meio da classe por estar estressado e fatigado com as dificuldades impostas por esse
trabalho, demonstre alegria quando estiver num dia bom, (meio repetitivo- Talvez trocar por outra
palavra ou deixar apenas desanimo pode criar um ritmo melhor) desânimo quando acordou de mau
humor e fale que não quis vir pra escola dar aula hoje, que quis ficar em casa dormindo e vendo séries
da netflix. Isso te tira da posição de "coluna grega imutável e irrefutável por ser professor" e te põe junto
ao povo, à turma, às pessoas.

E isso é o que ocorre no dia-a-dia de uma escola descrita pelos autores do texto "Qual a importância da
relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem?". Nesse texto, aprofundando, a escola tem o
papel de formar o aluno humanisticamente, isto é, tem o dever de estimular a auto-conscientização do
lado emocional de cada um, dos limites que nós como seres pensantes possuímos, dos diversos meios
de atuação no mundo e nas experiências possíveis de conhecimento de mundo para se saber, assimilar,
espelhar e praticar dentro da necessidade de cada um.

Nesse estímulo também é importante serem esclarecidos os limites que a vida em sociedade impõe no
indivíduo, e apontado ao aluno qual o poder de atuação que ele possui perante a isso, em correlação
com o poder de fala e de protesto que lhe são direitos imprescindíveis. Portanto a função da instituição
escolar é para os autores apresentar o indivíduo à humanidade em espectro social, cultural, político, etc.
E fazer isso através de conexões humanas que são vistas em todas as famílias não-consanguíneas,
famílias espirituais, mentais, emocionais. Os laços entre aluno e professor devem ser harmônicos e
envolver amor e respeito na escola que cumpre com sua função. .

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Esse sistema de lixeiras já é, tecnicamente, utilizado em shoppings e outros locais públicos — existem
lixeiras para descartáveis, para orgânicos, etc — porém os recipientes são utilizados como de regra e
frequentemente se vê lixeiras com diversos tipos de materiais, fora de lugar. Não respeitando o uso, o
sistema não produz tantos benefícios como poderia.

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