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MEDIAÇÃO
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo o estudo teórico e prático das formas
consensuais de solução de conflito, máxime nas consequentes transformações subjetivas
observadas no procedimento de mediação, abarcando o mediador, os mediandos e os terceiros
envolvidos na lide objeto do procedimento, destacando-se a necessidade de enxergar benesses
que vão além do desafogamento do Poder Judiciário e da celeridade processual.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 A mediação
No que tange à visão dos mediandos, percebeu-se que a grande maioria conseguiu atinar
para o fato que as pessoas não precisam recorrer a um terceiro, pois devem assumir o poder de
decisão sobre seus conflitos e que são capazes de serem os atores principais, o que é um bom
início para se romper com o paradigma da cultura litigante que permeia o direito pátrio.
É estatisticamente comprovado que a participação do mediando na solução do seu
conflito, do que se tornaria uma demanda processual, é efetivamente eficaz, pois o mediando
se torna parte da decisão e, portanto, responsável pelos seus atos, rompendo assim com uma
cultura patriarcal, proporcionado ao mediado a oportunidade retomar as “rédeas” da sua vida.
Constatou-se que as sessões de mediação, por vezes, eram enxergadas pelos mediandos
como sessão de terapia, principalmente, em demandas familiares. A vasta maioria tomou
ciência de suas opiniões e sentimentos eram tão importantes quanto os da outra parte,
aprendendo que a discursividade ativa tem o mesmo valor de uma escuta ativa.
Dificilmente pensa-se na influência que os terceiros a nossa volta têm sobre as nossas
decisões, no entanto isso fica muito nítido no processo da mediação, quando efetivamente
percebe-se o peso da opinião dos terceiros que acabam contribuindo para a maximização ou
minimização da lide, e como é importante para o mediador, desenvolver a sensibilidade para
detectar e posteriormente trabalhar esse lado do conflito.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, André Gomma de. Manual de Mediação Judicial. Brasília: Conselho Nacional
de Justiça, 2015.
JUNIOR, José Carlos Rocha. Melhor alternativa no processo de negociação (batna) e zona
de possível acordo (zopa) – modelagem Harvard III. 2012. Disponível em <
http://www.josecarlosjunior.com.br/josecarlosjunior/?p=166> Acesso em 15/10/2015