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Runas e Magia Brathair 8 2008
Runas e Magia Brathair 8 2008
ISSN 1519-9053
RESENHA
Runas e Magia
Departamento de História
UFMA
johnnilanger@yahoo.com.br
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Brathair 8 (1), 2008: 106-110.
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“Da mesma maneira que o mito da criação, a descrição do Ragnarök foi feita
pela ótica masculina (...) Nenhuma outra deusa, nem mesmo as Valquírias, é
mencionada na grande batalha final (...) A guerra e a destruição jamais foram
provocadas ou sustentadas por manifestações do princípio sagrado feminino,
pois nenhuma deusa provocou o Ragnarök, participou dele ou colaborou para
que ele ocorresse” (p. 44, 45).
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NOTAS
1
O estudo das runas ainda é extremamente precário em nosso país, mesmo dentro da academia. Como
exemplo, em uma recente monografia de bacharelado em História na cidade de Vitória (ES), a
pesquisadora Mila Marques cometeu vários equívocos sobre o tema da Escandinávia Medieval, entre eles
atribuindo a autoria do poema éddico Hávamál, integrante da Edda Poética, ao poeta islandês Snorri
Sturlusson: “A intenção foi pesquisar as representações rúnicas no poema Hávamál na obra Textos
Mitológicos das Eddas (1220) de Snorri Sturluson” . O poema em questão é anônimo, mais antigo que a
Edda Prosaica de Snorri, do qual ele próprio faz citações (Cf. Hall 2007: 211). Outro equívoco de Mila
Marques é a respeito da estrutura do poema: “O maior interesse desta pesquisa foi analisar o capitulo 4 do
Hávamál intitulado: A História das Runas de Odin”. Cf. Marques, Mila. Defesa de pesquisa acadêmica.
Na trilha das runas. Disponível em: http://www.milarunas.net Último acesso: 2 de dezembro de 2008. O
Hávamál não possui títulos ou divisões nas estrofes do manuscrito medieval. Esses lapsos demonstram
que os estudos sobre runas em nosso país ainda necessitam de maior seriedade e referências bibliográficas
de obras acadêmicas, bem como a co-orientação de especialistas nos estudos escandinavísticos.
2
Sobre esse assunto e uma reflexão historiográfica para a wicca diânica, consultar o artigo de Campos e
Langer (2007: 12-18).
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