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QUESTIONÁRIO: DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ E EXAME FÍSICO.

QUESTÃO

A.P.M, sexo feminino, 25 anos, indígena, professora de educação infantil. G1P0A0, relata
Data da Última Menstruação (DUM) em 02/07/2020, com USG transvaginal obstétrico
realizado em 18/08/2020 evidenciando Gestação Única Tópica de 6 semanas e 4 dias.
Calcule a Idade Gestacional (IG) e a Data Provável do Parto (DPP) de A.P.M de acordo com
as informações acima, considerando a data de hoje, 31/08/2020, como o dia da consulta, e
marque a alternativa correta.

a) IG (DUM) de 6 semanas e 5 dias; IG (USG-18/08/2020; 6s4d) de 7 semanas e 3


dias; DPP para 09/02/2020. A DUM pode ser desconsiderada, pois o USG a
contradiz.
b) IG (DUM) de 8 semanas e 4 dias; IG (USG-18/08/2020; 6s4d) de 8 semanas e 3
dias; DPP para 09/04/2020. A DUM está certa de acordo com o USG, devido ao
intervalo de 3 a 5 dias de diferença no USG do 1º trimestre.
c) IG (DUM) de 8 semanas e 1 dia; IG (USG-18/08/2020; 6s4d) de 7 semanas e 3 dias;
DPP para 09/04/2020.A DUM pode ser desconsiderada, pois o USG a contradiz
devido a diferença do intervalo.
d) IG (DUM) de 8 semanas e 4 dias; IG (USG-18/08/2020; 6s4d) de 8 semanas e 3
dias; DPP para 27/03/2020. A DUM está certa de acordo com o USG, devido ao
intervalo de 2 a 3 semanas de diferença no USG do 1º trimestre. a) Manobra de Valsava - Indicada para ver se há perda de líquido amniótico em caso
de Rotura Anteparto de Membranas Ovulares.
b) Palpação abdominal - Tem como base quatro tipos diferentes de palpação, com o
GABARITO: B intuito de sentir a movimentação fetal.
c) Manobras de Leopold-Zweifel - É composta por quatro manobras: Primeira
Manobra(A) - Palpação do fundo uterino, para identificar a apresentação e situação;
QUESTÃO Segunda Manobra (B) - Palpação lateralizada do útero, a fim de identificar a posição
que o feto está; Terceira Manobra (C) - Palpação em pinça na pelve feminina, para
De acordo com os conhecimentos adquiridos sobre o exame físico obstétrico, analise as identificação da apresentação do feto; Quarta Manobra (D) - Manobra dolorosa, não
imagens abaixo e marque a alternativa que corresponde ao nome desse exame físico realizada rotineiramente, que tenta retirar o feto de sua apresentação na escavação
obstétrico e seu objetivo: pélvica.
d) Manobras de Leopold-Zweifel - É composta por quatro manobras: Primeira
Manobra(A) - Palpação lateralizada do úterp, para identificar a apresentação e
situação; Segunda Manobra (B) - Palpação do fundo do útero, a fim de identificar a
posição que o feto está; Terceira Manobra (C) - Palpação em pinça na pelve
feminina, para identificação da apresentação do feto; Quarta Manobra (D) - Manobra
dolorosa, não realizada rotineiramente, que tenta retirar o feto de sua apresentação
na escavação pélvica.

GABARITO: C

QUESTÃO
J.C.V, sexo feminino, 22 anos, branca, estudante. G0P0A0. Queixa-se de náusea e vômito TESTE ASSISTÊNCIA AO PARTO DE VÉRTICE
frequentes com atraso menstrual de 2 semanas (DUM= 20/07/20). Quanto a esses dados,
marque a alternativa correta. Monitor: João Pedro Leite

a) O atraso menstrual é um sinal de probabilidade e, por isso, não fecha diagnóstico de


gravidez. 1. De acordo com a OMS, assinale a alternativa que descreve o conceito de parto
b) Investigar a vida sexual ativa dessa paciente não é relevante para sugerir uma normal:
possível gravidez. a. Parto de início espontâneo, mãe e feto de médio risco, bebê nasce em
c) Náuseas e vômitos são sintomas específicos para diagnóstico gestacional, não posição pélvica entre 30 e 37 semanas completas de gestação.
ocorrendo em outras patologias. b. Parto de início espontâneo, mãe e feto de baixo risco, bebê nasce em
d) Ao contrário da crença popular, a presença de náuseas com ou sem vômitos junto posição cefálica fletida entre 37 e 42 semanas completas de gestação.
com atraso menstrual não caracteriza especificamente o diagnóstico gestacional. c. Parto de início espontâneo, mãe e feto de alto risco, bebê nasce em posição
córmica entre 29 e 40 semanas completas de gestação.
Sendo o atraso menstrual somente um sinal presuntivo para esse diagnóstico.
d. Parto de início espontâneo, mãe e feto de baixo risco, bebê nasce em
posição cefálica fletida entre 39 e 41 semanas completas de gestação.
GABARITO: D

2. O período pré-parto, ou premonitório, é caracterizado por:


QUESTÃO
a. Descida do fundo uterino, aumento da atividade uterina com contrações mais
frequentes, intensas, coordenadas e amolecimento do colo.
Dentre as alternativas, indique qual não contém um sinal de certeza para diagnóstico de
b. Náuseas e vômitos, sangramento, diminuição das contrações de
gravidez:
Braxton-Hicks.
c. Dores lombares, dispnéia, diminuição de secreções das glândulas cervicais.
a) Identificação uterina à palpação d. Amadurecimento da cérvice, contrações uterinas descoordenadas e
b) Identificação de aréola primária ao exame mamário. irregulares.
c) Identificação de movimentos fetais ao exame uterino.
d) Identificação de batimento cardíaco fetais (BCFs) à asculta. 3. São parâmetros para classificar e diagnosticar o trabalho de parto, EXCETO:
a. Apagamento cervical
GABARITO: B b. Ruptura espontânea da bolsa das águas
c. Duas ou mais contrações efetivas e rítmicas dentro de 10 minutos.
QUESTÃO d. Dilatação cervical menor que 3 cm.

À respeito do exame físico da gestante, assinale a alternativa correta: 4. São fases do trabalho de parto, EXCETO:
a. Secundamento
a) A altura de fundo uterino pode ser aferida a partir de 10 semanas, justamente b. Dilatação
quando o útero sai da cavidade pélvica, e deve ser acompanhada até o fim da c. Expulsivo
gestação. d. Interventivo
b) A ausculta cardíaca fetal deve ser realizada de forma independente da variedade de
posição fetal, pois a ausculta é igualmente audível em todos os quadrantes do 5. São exames realizados na assistência ao parto, EXCETO:
abdome da gestante. a. Tipagem sanguínea ABO-Rh
c) O exame mamário faz parte do exame obstétrico, devendo ser realizado desde a b. Anti-HIV
inspeção das mamas com muito respeito pela paciente. c. TR para Sífilis
d) A segunda manobra de Leopold é dolorosa à paciente e deve ser evitada durante o d. Fator reumatóide
exame físico obstétrico sem qualquer comprometimento a identificação da variedade
de posição fetal. 6. Qual dos seguintes itens possui importantes medidas a serem adotadas no
PRIMEIRO período do trabalho de parto?
a. Controle da dinâmica uterina, toque vaginal e ausculta cardíaca fetal.
GABARITO: C
b. Aferição de temperatura, ausculta pulmonar e dinâmica uterina.
c. Preparar o ambiente e toque vaginal.
d. Controle da dinâmica uterina, toque retal e ausculta cardíaca fetal. TESTE ASSISTÊNCIA AO PARTO DE VÉRTICE

7. Sobre o segundo período do trabalho de parto, assinale a alternativa INCORRETA. Monitor: João Pedro Leite
a. Inicia quando a dilatação está menor que 7 cm.
b. Termina quando ocorre a saída do feto.
c. Ocorrem puxos involuntários. 1. De acordo com a OMS, assinale a alternativa que descreve o conceito de parto
d. Diversas medidas podem ser adotadas pela equipe e pela parturiente para normal:
minimizar o desconforto, entre elas a posição da gestante. a. Parto de início espontâneo, mãe e feto de médio risco, bebê nasce em
posição pélvica entre 30 e 37 semanas completas de gestação.
8. O terceiro período, também chamado de Secundamento, é caracterizado por: b. Parto de início espontâneo, mãe e feto de baixo risco, bebê nasce em
a. Ruptura da bolsa das águas. posição cefálica fletida entre 37 e 42 semanas completas de gestação.
b. Descolamento, descida e expulsão da placenta. c. Parto de início espontâneo, mãe e feto de alto risco, bebê nasce em posição
c. Episiorrafia e cuidados com o RN. córmica entre 29 e 40 semanas completas de gestação.
d. Sangramento. d. Parto de início espontâneo, mãe e feto de baixo risco, bebê nasce em
posição cefálica fletida entre 39 e 41 semanas completas de gestação.
9. Quanto à assistência ao parto, assinale o item CORRETO.
a. Após o parto, deve-se administrar 10 UI de ocitocina IM ou IV para 2. O período pré-parto, ou premonitório, é caracterizado por:
prevenção de hemorragia materna. a. Descida do fundo uterino, aumento da atividade uterina com contrações mais
b. O terceiro período é conhecido como Greenberg. frequentes, intensas, coordenadas e amolecimento do colo.
c. Manobra de Kristeller são necessárias durante o período expulsivo. b. Náuseas e vômitos, sangramento, diminuição das contrações de
d. Episiotomia é uma prática utilizada em 100% dos partos normais. Braxton-Hicks.
c. Dores lombares, dispnéia, diminuição de secreções das glândulas cervicais.
10. Certas condições apresentadas pela mãe ou seu feto podem interferir no trabalho d. Amadurecimento da cérvice, ausência de contrações uterinas
de parto. Entre as seguintes alternativas, qual delas é um aspecto que PODE descoordenadas e irregulares.
interferir nesse processo?
a. Tipo sanguíneo AB 3. São parâmetros para classificar e diagnosticar o trabalho de parto, EXCETO:
b. Feto GIG a. Apagamento cervical
c. Posição verticalizada b. Ruptura espontânea da bolsa das águas
d. Mãe e feto de baixo risco c. Duas ou mais contrações efetivas e rítmicas dentro de 10 minutos.
d. Dilatação cervical menor que 3 cm.

4. São fases do trabalho de parto, EXCETO:


a. Secundamento
b. Dilatação
c. Expulsivo
d. Interventivo

5. São exames realizados na assistência ao parto, EXCETO:


a. Tipagem sanguínea ABO-Rh
b. Anti-HIV
c. TR para Sífilis
d. Fator reumatóide

6. Qual dos seguintes itens possui importantes medidas a serem adotadas no


PRIMEIRO período do trabalho de parto?
a. Controle da dinâmica uterina, toque vaginal e ausculta cardíaca fetal.
b. Aferição de temperatura, ausculta pulmonar e dinâmica uterina.
c. Preparar o ambiente e toque vaginal.
d. Controle da dinâmica uterina, toque retal e ausculta cardíaca fetal.
Pós-Teste - Partograma - 23/04/21
7. Sobre o segundo período do trabalho de parto, assinale a alternativa INCORRETA.
1. São diagnósticos Sindrômicos identificados por meio do Partograma, exceto:
a. Inicia quando a dilatação está menor que 7 cm.
a. Fase Latente Prolongada
b. Termina quando ocorre a saída do feto.
b. Período Pélvico Prolongado
c. Ocorrem puxos involuntários.
c. Parada Secundária da Dilatação
d. Diversas medidas podem ser adotadas pela equipe e pela parturiente para
d. Fase Ativa Prolongada
minimizar o desconforto, entre elas a posição da gestante.
e. Eclâmpsia
8. O terceiro período, também chamado de Secundamento, é caracterizado por:
2. No partograma corretamente preenchido, as Linhas de Alerta e de Ação são muito
a. Ruptura da bolsa das águas.
eficientes para o acompanhamento do trabalho de parto, proporcionando elaboração
b. Descolamento, descida e expulsão da placenta.
de diagnósticos e orientação das condutas adequadas. Sobre esses marcos do
c. Episiorrafia e cuidados com o RN.
Partograma, responda :
d. Sangramento.
a. A Linha de Alerta é o marco inicial para a instituição de terapia
medicamentosa, sem necessariamente haver medidas não farmacológicas
9. Quanto à assistência ao parto, assinale o item CORRETO.
antes.
a. Após o parto, deve-se administrar 10 UI de ocitocina IM ou IV para
b. Quando a linha de Linha de Ação é tocada, no progresso do trabalho de
prevenção de hemorragia materna.
parto, é o momento em que deve ser instituída unicamente a intervenção
b. O terceiro período é conhecido como Greenberg.
cirúrgica.
c. Manobra de Kristeller são necessárias durante o período expulsivo.
c. Nos partos eutócicos, as marcações não chegam a tocar a Linha de Alerta.
d. Episiotomia é uma prática utilizada em 100% dos partos normais.
Neles, a curva de dilatação vai correndo paralelamente a Linha de Alerta,
sem tocá-la.
10. Certas condições apresentadas pela mãe ou seu feto podem interferir no trabalho
d. As Linhas de Alerta e de Ação devem ser estabelecidas segundo o
de parto. Entre as seguintes alternativas, qual delas é um aspecto que PODE
surgimento dos seguintes marcos: ao início das contrações efetivas e quando
interferir nesse processo?
alcançada a dilatação cervical de 4 cm, respectivamente.
a. Tipo sanguíneo AB
e. Nos partos eutócicos, a Linha de Alerta somente é alcançada quando há
b. Feto GIG
entre 4 e 6 contrações uterinas efetivas em 10 minutos
c. Posição verticalizada
d. Mãe e feto de baixo risco
3. Acerca da realização do partograma, pode-se afirmar que:
a. Em todo trabalho de parto deve ser realizado o partograma, inclusive em
cesáreas eletivas.
b. O partograma deve ser realizado apenas em pacientes com condições que
tragam riscos à gravidez ou que tenham sido previamente acompanhadas
em serviço de pré-natal de alto risco
c. Em casos de apresentação córmica, o partograma não deve ser instituído,
tendo em vista sua baixa eficiência.
d. A contagem das contrações uterinas deve ser realizada de duas em duas
horas, durante dez minutos, e levará em conta a duração das contrações
para ser dita efetiva ou não.
e. A avaliação da dilatação cervical deve ser feita por meio do toque vaginal,
que deve ser feito a cada hora.
Monitoria de Obstetrícia e Neonatologia
Assistência ao Puerpério Fisiológico e Patológico
Teste 1
1 – Estão presentes as seguintes características no pós-parto imediato e fisiológico,
exceto:
➢ Involução uterina ao nível da cicatriz umbilical.
➢ Presença de loquiação sanguínea (lochia rubra).
➢ Colo uterino readquire formato normal, entretanto segue pérvio em 2-4 cm.
➢ Retorno do útero às dimensões pré-gravídicas.
➢ A ferida placentária tem a hemóstase assegurada devido à retração e contração do
miométrio.
Explicação: Durante o pós parto imediato (1º ao 10º dia) todas as alterações supracitadas
ocorrem, exceto o retorno do útero às dimensões pré-gravídicas, que só acontece após 6
semanas.

2 – Durante o processo de involução dos sistemas extra-genitais para as características


pré-gravídicas, ocorre:
➢ Aumento do edema de MMII.
➢ Ganho ponderal.
➢ Redução da motilidade intestinal.
➢ Leucopenia logo após o parto.
➢ Aumento de libido no puerpério imediato.
Explicação: O edema associado à gravidez tende a se desfazer durante o período pós-
parto. O processo fisiológico normal é de perda ponderal (devido à perda do edema,
secreção láctea e dos lóquios). Logo após o parto ocorre leucocitose, e não leucopenia. A
libido geralmente está diminuída no puerpério imediato e até algumas semanas depois. A
resposta correta é a letra C.

4. Este partograma nos permite chegar a qual diagnóstico sindrômico?


a. Fase Ativa Prolongada 3 – Fazem parte do papel da equipe assistencial da mulher puérpera as seguintes
b. Fase Latente Prolongada orientações, exceto:
c. Parada Secundária da Dilatação
d. Parto Taquitócico ➢ Orientar os cuidados com a episiorrafia e a ferida operatória no período pós parto.
e. Período Pélvico Prolongado ➢ Orientar sobre a importância da imunização do recém-nascido.
➢ Orientar sobre o retorno da mulher para consultas subsequentes, a saber, o
5. No Partograma, é indispensável que sejam avaliados, de hora em hora, os seguintes primeiro com 7-10 dias e o segundo com 45 dias passados do parto.
itens, exceto: ➢ Orientar sobre a importância da alta nos casos de parto por via alta em, no
a. Frequência Cardíaca Fetal máximo, 24 horas.
b. Contração uterina
c. Integridade da Bolsa das Águas
d. Uso de ocitocina Explicação: Todas as orientações estão corretas, exceto a orientação da alta do parto
e. Dilatação Cervical cesariana, que deve ser feita em 48 horas. Alguns autores dizem entre 36 e 48 horas, mas
nunca antes disso.
4 – O pós-parto/puerpério é um período característico que deve ser bem assistido pela
equipe multiprofissional para prevenir ocorrências e melhorar a qualidade de vida da
mulher puérpera. Entre as orientações gerais, podemos citar:
➢ A puérpera deve ser orientada a ficar imóvel no leito logo após o parto, evitando Monitoria de Obstetrícia e Neonatologia
complicações do tipo mecânicas.
Assistência ao Puerpério Fisiológico e Patológico
➢ A dieta deve ser livre, podendo ser rica em carboidratos complexos. Entretanto,
deve ser evitada a ingestão líquida em maior quantidade até o retorno das funções Teste 2
miccionais fisiológicas.
➢ Deve-se orientar que a evacuação intestinal interrompida em até duas semanas é Na infecção puerperal inicial, é incomum encontrar ao diagnóstico:
fisiológica, e medicamentos laxativos não devem ser prescritos. ➢ Febre
➢ A mulher pode ter perda acentuada de peso nos primeiros 10 dias, e deve ser ➢ Queda do estado geral
orientada a não se preocupar com essa alteração, que ocorre fisiologicamente. ➢ Subinvulução do útero
Explicação: A mulher deve ser orientada a se movimentar livremente no leito. A dieta ➢ Dor abdominal
deve ser parecida com a da gestação, e a ingesta hídrica deve ser estimulada. A evacuação ➢ Instabilidade hemodinâmica
intestinal deve ser avaliada e a constipação tratada com o uso de laxativos. A resposta Explicação: Todas os sintomas acima podem ser vistos na infecção puerperal inicial com
correta é a letra D, que trata sobre a perda ponderal durante o puerpério imediato. excessão da instabilidade hemodinâmica, que denota maior gravidade e está associada a
5 – São fatores de risco para infecção puerperal, exceto: quadros de maior evolução, especialmente se houver choque séptico instalado.

➢ Parto vaginal Sobre o tratamento da infecção puerperal, podemos afirmar:


➢ Assistência pré-natal precária ➢ Apesar de ser um quadro que pode apresentar gravidade, não evolui para a
➢ Traumas no canal de parto necessidade de retirada do útero.
➢ Tempo de parto e amniorrexe prolongados ➢ Caso não haja melhora clínica após 72 horas da administração do antibiótico, a
➢ Numerosos toques vaginais conduta preconizada é aguardar mais 72 horas pela estabilização.
Explicação: O parto vaginal, se corretamente assistido, não representa um risco maior ➢ Caso haja abscesso, deve ser realizada a drenagem do mesmo, mantendo o
para infecção puerperal. esquema de antibióticos sistêmicos.
➢ Nos casos de infecção puerperal, a limpeza local não deve ser realizada sob o risco
de propagar ainda mais a infecção.
Explicação: A - A retirada do útero pode ser feita em último caso quando o quadro é grave
e não foi resolvido por outras terapêuticas. B - A conduta após 72 horas da administração
do antibiótico, caso não haja melhora, é proceder nova investigação diagnóstica pois pode
haver abscesso instalado ou outros agravantes. D – A limpeza local é indicada e não
existem estudos que provem que esse procedimento está associado à piora da infecção.
A atonia uterina pode impedir que o sangramento do pós parto cesse. Caso isso ocorra,
dizemos que houve uma hemorragia do secundamento, caracterizada como perda de
sangue maior que 500 ml no parto vaginal ou maior que 1000 ml no parto cesáreo.
Sobre os tratamentos para o quadro de atonia uterina, podem ser realizadas como
terapêutica os procedimentos abaixo, exceto:
➢ Massagem uterina.
➢ Histerectomia caso o sangramento não cesse após todas as manobras.
➢ Uso de agentes ocitócitos como ocitocina e misoprostol.
➢ Curetagem.
Explicação: A curetagem, processo que consiste em uma raspagem do útero normalmente
realizada para retirada de restos placentários de um aborto, não tem indicação terapêutica
nos casos de sangramento por atonia uterina.
A inversão uterina é um fenômeno raro, ocorrendo em cerca de 0,05% dos partos.
Sobre esse quadro, podemos afirmar:
➢ A correção do quadro deve ser feita após a retirada da placenta.
➢ A conduta ativa durante o parto pode ser determinante para evitar que a inversão
ocorra.
➢ A complicação mais comum desse processo é o choque séptico disseminado por
infecção dos tecidos periuterinos.
➢ As manobras de Taxe e Huntington estão proscritas e não são mais utilizadas pelos
Pré-teste hemorragias da primeira metade
médicos assistentes.
Explicação: A – Em casos de inversão uterina, a placenta, caso esteja aderida, deve ser
deixada no local até a resolução do caso. C – A complicação mais comum desse processo Monitoria de Obstetrícia
é o choque neurogênico. D – As manobras de Taxe e Huntington ainda são apontadas na Monitor: João Pedro Leite
literatura como manobras que devem ser realizadas no atendimento inicial da paciente
com inversão uterina.
1. Quais os parâmetros utilizados para classificar um abortamento?
Além da atonia uterina, outros quadros podem causar hemorragias. Sobre esses
a. IG, peso e estatura.
quadros, podemos afirmar:
b. Tipo sanguíneo, peso e estatura.
➢ A episiotomia, procedimento de rotina, não afeta o risco de sangramento por
c. Peso, paridade e estatura.
trauma.
➢ A rotura uterina, quadro grave, não sofre interferência das dinâmicas das vias de d. IG, paridade e idade materna.
parto e partos anteriores, sendo um quadro predominantemente idiopático. Comentário: OMS estabeleceu que em uma gestação, a qual foi interrompida antes de
➢ O tratamento inicial da rotura uterina é cirúrgico, e pode ser necessária a atingida a viabilidade do concepto, com menos de 22 semanas, pesando menos de 500g e
histerectomia.
com estatura inferior a 16,5cm é considerado um aborto. Dentre esses, a IG sendo o
➢ As coagulopatias são irrelevantes durante o período de parto e pós-parto, pois não
estão associadas à maior chance de sangramento. principal parâmetro a ser considerado.

Explicação: A - A episiotomia não é um procedimento de rotina e deve ser evitado, entre


outras razões, por aumentar o risco de sangramento. B – A rotura uterina é mais comum 2. Dentre as causas do abortamento, qual das seguintes opções NÃO é uma causa de
após cesárea, no parto vaginal de mulheres anteriormente operadas (a área da operação abortamento?
pode precipitar uma rotura). D – As coagulopatias podem dificultar a hemostasia em a. Alterações cromossômicas
qualquer procedimento cirúrgico, e também podem ser determinantes na perda sanguínea
nos partos por via alta ou baixa. b. Doença materna grave
c. Acompanhamento pré-natal em dia.
d. Alterações uterinas.
Comentário: Quando falamos da etiologia do abortamento, as alterações cromossômicas
são a primeira causa de abortamentos, com trissomias, como a do 21 (Síndrome de Down),
e aneuploidias, como a 45 X0 (Síndrome de Turner). Doenças maternas como DM, HAS,
doenças endócrinas e outras patologias podem interromper o desenvolvimento da gestação
e culminar em um abortamento. Já as malformações uterinas, também são uma etiologia a
ser considerada, já que podem intervir negativamente no desenvolvimento do concepto,
prejudicam o desempenho reprodutivo, acentuam a incidência de abortamentos, parto
pré-termo, crescimento intrauterino restrito (CIR) e ruptura uterina. O acompanhamento
pré-natal, obviamente, não é uma etiologia de abortamento, mas sim uma conduta a ser
seguida.
3. Paciente de 19 anos, G1P0A0, com IG de 8 semanas pela USG, comparece ao Comentário: Antibioticoterapia e a realização da curetagem são imprescindíveis no caso de
serviço de emergência do hospital, acompanhada do parceiro, referindo abortamento infectado, visando reduzir os danos e agravamento para uma possível sepse.
sangramento moderado há 5 horas. Refere também que houve cólica, entretanto Lembrando que abortamentos são a 4ª maior causa de morte materna. Esse tipo de
cessou no trajeto para o hospital. Exame físico: EGB, PA = 130 X 80 mm Hg, FC = abortamento pode ser provocado ou espontâneo, sendo esse último decorrente de um
87 bpm. Fundo uterino não palpável. Ausência de BCF. Ao toque vaginal: colo abortamento incompleto, por exemplo, pois o colo estará aberto e possibilitando infecções.
fechado. Foi realizado USG que evidenciou ausência de embrião e cavidade uterina Obs: não citei nomes de ATB para não complicar e geralmente é melhor não citar na prova!
vazia. Qual hipótese mais provável?
a. Abortamento completo
b. Incompetência cervical
c. Ameaça de abortamento
d. Abortamento infectado
Comentário: Gestante com 8 semanas, sangramento moderado e colo FECHADO.
Ausência de BCF com USG confirmando cavidade uterina vazia, fazendo a hipótese
diagnóstica mais provável ser o abortamento completo. Este, que possui características
como COLO FECHADO, pois ocorreu a expulsão completa do concepto, com sangramento
e cólicas, que tendem a diminuir com a evolução do caso.

4. A cerclagem deve ser limitada a gestações no 2º trimestre (até 24 semanas), antes


da viabilidade fetal (ACOG, 2014). Nem antibióticos nem tocolíticos profiláticos
melhoram a eficácia da cerclagem (ACOG, 2014). Sobre esse procedimento,
estamos nos referindo a que condição patológica?
a. Doença trofoblástica gestacional
b. Diabetes gestacional
c. Lúpus
d. Incompetência cervical
Comentário: A cerclagem refere-se a incompetência cervical, a qual trata-se de uma
incapacidade do colo do útero no 2º trimestre da gestação, na ausência de sinais e
sintomas de contrações e/ou parto. A técnica visa buscar que esse útero consiga manter o
concepto até que ele fique viável e pelo maior tempo para que se aproxime do termo (37
semanas).

5. Qual a conduta frente a situação de abortamento infectado?


a. Internamento e observação de sinais de gravidade.
b. Apenas curetagem.
c. Antibioticoterapia + Curetagem.
d. Antibioticoterapia + Observação.
Pré-teste Avaliação da Vitalidade e Maturidade Fetal O principal fator associado à Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) é a produção
insuficiente de surfactante pulmonar. Devido ao fato da maior produção de surfactante
1. Qual destes NÃO é um procedimento para avaliar a Vitalidade Fetal? ocorrer no final da gestação, por volta da 34ª semana, a SDR é associada muito
a) Mobilograma frequentemente ao nascimento prematuro. O uso de corticóides antes do nascimento
b) Dopplerfluxometria Obstétrica acelera a produção de surfactante.
c) Cardiotocografia
d) Estudo do Perfil Biofísico Fetal
e) Averiguar a circunferência abdominal da gestante 5. A “avaliação da maturidade fetal” se refere à presença ou ausência de qual substância
produzida pelo feto?
A análise da Circunferência Abdominal não é parte da propedêutica de avaliação da a) Vasopressina
vitalidade fetal. Além disso, a medição de circunferência abdominal durante a gestação não b) Surfactante
é cada vez menos utilizada na propedêutica da gravidez, porque sofre forte interferência da c) Adrenalina
quantidade de panículo adiposo da paciente. d) Lactato

A avaliação da maturidade pulmonar fetal se refere à produção suficiente de Surfactante,


2. No processo de evolução natural de desenvolvimento fisiológico do feto existem que, geralmente ocorre no fim da gestação e, por isso, em nascimentos prematuros
marcadores biofísicos específicos. Qual destes NÃO é um Marcador Biofísico? preocupa-se com a capacidade da criança de manter por si só uma boa ventilação alveolar.
a) Migração Trofoblástica
b) Tônus Fetal
c) Movimentos Fetais
d) Movimentos Respiratórios
e) Reatividade da Frequência Cardíaca Fetal

A Migração trofoblástica é o processo em que o trofoblasto começa a invadir a Camada


Média das arteríolas que chegam ao endométrio, destruindo essa camada muscular,
inicialmente, também atuando na camada muscular de toda a área uterina, depois. Apesar
de ser um processo muito importante para a saúde da placenta e, portanto, do feto, não faz
parte dos Marcadores Biofísicos

3. Na gestante, quando deve ser realizada a primeira USG com Doppler?


a) A partir da 34ª Semana de gestação
b) A partir da 28ª semana de gestação
c) A partir da 12ª semana de gestação
d) A partir da 24ª semana de gestação

O primeiro Doppler deve ser feito a partir da 12ª semana, que é quando começa a ocorrer a
placentação, tornando útil para sabermos como está a saúde da placenta, principalmente o
Doppler da Artéria Umbilical, que vai mostrar como se desenrolará a gestação.

4. Quando o feto apresenta um padrão de crescimento e desenvolvimento prejudicado que


pode levar a um nascimento prematuro, recomenda-se o uso de Corticóides para evitar qual
condição patológica?
a) Onfalocele
b) Tetralogia de Fallot
c) Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-nascido
d) Diabetes mellitus
Utiliza-se uma dose de ataque de 10-20 mg, repetindo-se a cada 30 minutos, em caso de
persistência das contrações, no máximo de 4 doses; deve-se ficar monitorando a pressão
arterial; dose de manutenção de 20 mg, VO, de 8/8 horas durante 48 a 72 horas. Se
dilatação maior que 4 cm (trabalho de parto efetivo) - suspender o nifedipina e iniciar sulfato
de magnésio.
TESTE SOBRE PREMATURIDADE - QUESTÕES E COMENTÁRIOS
DICA (minha mesmo, Hellen) - Pensem nas contra indicações como: eu não posso forçar
MONITORA: HELLEN LIMA
um feto a ficar na barriga em caso de risco de vida da mãe ou dele mesmo, a gente tira e
Monitoria em Obstetrícia
tenta salvar (a não ser que a mãe escolha isso e se recuse a fazer o procedimento); se a
gravidez for termo, não tem o porquê de fazer tocólise. Lembrem-se que se o bebê quer
1) Das opções abaixo, qual não representa um fator de risco para prematuridade?
sair, é porque lá tá ruim para ele, então a gente não vai fazer tocólise eternamente até ficar
a) Gemelidade
a termo, e sim para dar tempo de aplicar o corticoide para a maturação pulmonar!
b) Insuficiência Istmocervical
c) Distúrbios hipertensivos
4) Paciente G2P1AO, 33 anos, IG de 24 semanas e 6 dias (confirmada pela DUM e
d) Primiparidade
USG do primeiro trimestre de 6s3d), vem a consulta pré natal de rotina,
e) Tabagismo
queixando-se de náuseas matinais, que não interferem na sua alimentação, sem
outras queixas obstétricas ou ginecológicas.
Comentário: A primiparidade não é um fator de risco específico para trabalho de parto
Ao exame físico: PA 110x80 mmHg; IMC 24,89 kg/m²; Edema +/4+ em membros
prematuro. Fatores de risco comprovado incluem: gemelidade, insuficiência istmo cervical,
inferiores bilateralmente; AFU: 26,5 cm; BCF: dois focos de ausculta, 1º- 139 bpm e
colo curto, distúrbios hipertensivos, tabagismo,TPP prévio, RAMO, RCIU, hemorragias da
2º- 135 bpm; movimentos fetais presentes.
segunda metade, baixo nível socioeconômico, violência doméstica, polidrâmnio, consumo
Quanto aos exames complementares, sem alterações patológicas. Sabendo que a
de drogas na gestação (principalmente cocaína), entre outros.
gestação anterior foi sem complicações, com gestação uterina única e nascimento a
termo, assinale a alternativa correta quanto a conduta desse caso:
2) Como é feito o diagnóstico de um trabalho de parto prematuro?
a) Como a paciente não tem comorbidades, está com o exame físico sem
a) Nas alterações cervicais, considera-se trabalho de parto prematuro (TPP)
alterações e somente com queixa de náuseas, a conduta mais adequada é
quando há um apagamento maior ou igual a 50% e dilatação cervical a partir
receitar anti-eméticos pela manhã, como a ondansetrona.
de 04 centímetros.
b) Como a paciente não possui comorbidades, mas possui uma gravidez
b) Contrações uterinas dolorosas e rítmicas, em um intervalo de 5 minutos, com
gemelar, e está com náuseas matinais, é imprescindível o seu internamento
duração de pelo menos 20 segundos.
para a investigação de hiperêmese gravídica.
c) Bolsa das águas íntegras, sem dilatação cervical.
c) Como a paciente não possui comorbidade, mas está na segunda gestação,
d) Contrações uterinas, em um intervalo de 10 minutos, com duração superior a
essa sendo gemelar, devido a idade gestacional é imprescindível a profilaxia
10 segundos.
para maturação pulmonar dos fetos, devido ao risco de prematuridade, com
e) Apagamento cervical maior que 30%, com bolsa das águas íntegras.
betametasona 24 mg (12 mg IM de 24/24 horas, duas doses).
d) Como a paciente não possui comorbidade, mas está na segunda gestação,
Comentário: O diagnóstico é realizado, com alterações cervicais de apagamento maior ou
essa sendo gemelar, devido a idade gestacional é imprescindível a profilaxia
igual a 80% e dilatação cervical acima de 02 centímetros; contrações uterinas dolorosas e
para maturação pulmonar dos fetos, devido ao risco de prematuridade, com
rítmicas, em um intervalo de 5 minutos, com duração de pelo menos 20 segundos; bolsa
prednisona 24 mg (12 mg IM de 24/24 horas, duas doses).
das águas rota e/ou formada como outro achado.
e) Como a paciente não tem comorbidades, está com o exame físico sem
alterações e somente com queixa de náuseas, a conduta mais adequada é o
3) Qual dos medicamentos abaixo é o utilizado, para a grande maioria das gestantes,
aprazamento de vacinas e dos exames do 3º trimestre, sem preocupações
em caso de tocólise?
adicionais.
a) Bromoprida
b) Losartana
Comentário: Em caso de risco de trabalho de parto prematuro, mesmo que a paciente não
c) Nifedipina
esteja com nenhum sinal ou sintoma sistêmico de qualquer patologia, deve-se fazer o
d) Nitroprussiato
corticoide para a maturação do pulmão do feto. Isso é feito com betametasona,
e) Hidroclorotiazida
preferencialmente, com betametasona 24 mg (12 mg IM de 24/24 horas, duas doses);
utiliza-se a dexametasona quando é necessário um efeito mais rápido, apesar de não ser
Comentário: Apesar de ser um anti-hipertensivo, a Nifedipina é o medicamento
tão eficiente quanto a betametasona. No caso em questão, a gravidez gemelar é fator de
preconizado para a tocólise em ameaça de TPP, na ausência de contra indicações.
risco para prematuridade, sendo a dose aplicada a partir de 24 semanas.
MONITORIA DE OBSTETRÍCIA

5) Qual a principal finalidade do Sulfato de Magnésio no contexto da prematuridade? PRÉ - TESTE SOBRE DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
a) Tocólise - adiar o trabalho de parto prematuro. MONITORA: VIRNA SAMPAIO
b) Anti-hipertensivo - controlar picos hipertensivos maternos.
c) Tocólise - prevenção de prematuridade a partir de 24 semanas. 1. É correto afirmar sobre a incompatibilidade sanguínea materno fetal:
d) Neuroproteção fetal - indicado em qualquer trabalho de parto prematuro, em A. A incompatibilidade ABO reduz o risco de aloimunização anti-D
qualquer idade gestacional. B. Existe profilaxia para a ocorrência de DHPN na incompatibilidade do sistema
e) Neuroproteção fetal - quando há iminência de TPP, TPP inicial com RAMO, ABO.
em idade gestacional de 24 a 31 semanas e 6 dias de gestação. C. A ocorrência de incompatibilidade do fator Rh é frequente no 1° filho.
D. A incompatibilidade do sistema ABO é a principal responsável pela ocorrência de
Comentário: O sulfato de magnésio, em dose de ataque e de manutenção, é utilizado na
DHPN.
neuroproteção fetal, também sendo o fármaco no esquema Zuspan de Doenças
Hipertensivas Gestacionais - Eclâmpsia. Cuidado com o rebaixamento do nível de Comentário: Quando a gestante e o feto têm compatibilidade do sistema ABO, o risco
consciência e da frequência respiratória, possuindo o antídoto gluconato de cálcio. de aloimunzação anti- D é de 15%-17%, já quando a gestante e o feto têm
incompatibilidade para ABO, o risco de aloimunização anti-D é 2%. A profilaxia da DHPN
é realizada para possível incompatibilidade do fator Rh entre a mãe e o feto com
imunoglobulina anti - Rh D. Na gravidez, a incompatibilidade pelo sistema Rh poucas
vezes acomete o 1° filho (5%), exceto se houver referência à hemotransfusão sem o
conhecimento prévio do fator Rh. A incompatibilidade do fator Rh é o principal
responsável para a ocorrência de DHPN.

2. Sobre a ocorrência de hemorragia fetomaterna, que é a principal causa de


aloimunização materna, é correto afirmar:
A. Não pode ocorrer de maneira espontânea durante a gestação.
B. Ocorre com maior frequência no primeiro trimestre da gestação.
C. A ocorrência de abortamento e prenhez ectópica não são causas de hemorragia
fetomaterna.
D. Ocorre com maior frequência no terceiro trimestre da gestação.

Comentário: A hemorragia fetomaterna ocorre com maior frequência no 3° trimestre


da gestação (primeiro trimestre: 3%, segundo trimestre: 12%, terceiro trimestre: 45%).
A hemorragia fetomaterna pode ocorrer espontaneamente (risco crescente durante o
decorrer da gestação) ou pode ocorrer em decorrência de: Parto (principal causa),
Abortamento, Mola hidatiforme, Prenhez ectópica, Hemorragias de terceiro trimestre,
Procedimentos invasivos, Trauma abdominal.

3. Em relação a profilaxia da DHPN com imunoglobulina anti - Rh D, é correto


afirmar:
A. A administração da imunoglobulina anti - Rh D deve ser realizada em todas as
gestantes com fator Rh negativo que apresentaram teste de Coombs indireto
negativo somente no pós parto, não tendo indicação durante a gestação.
B. Não é necessário o resultado do teste de Coombs indireto para avaliar a
indicação da administração imunoglobulina anti - Rh D nas gestantes com fator
Rh negativo, sendo sempre obrigatório a sua aplicação quando o fator Rh da mãe 5. Paciente G3P1A1, 31 anos, IG de 23 semanas e 2 dias, fator Rh negativo, com
for negativo. antecedente obstétrico de parto cesárea à termo de criança com fator Rh
C. A administração da imunoglobulina anti - Rh D deve ser realizada nas gestantes negativo há 5 anos e aborto com IG de 16 semanas há 18 meses, não foi
com fator Rh negativo que apresentaram teste de Coombs indireto negativo. A realizado administração de imunoglobulina anti - Rh D após abortamento.
primeira aplicação deve ocorrer com 28 semanas e a segunda no pós parto em Durante pré-natal atual, o teste de Coombs indireto teve resultado positivo
até 72h se fator Rh do RN for positivo. (1:64), portanto, a paciente sofreu aloimunização. Qual exame complementar
D. Após abortamento, gravidez ectópica ou procedimentos diagnósticos fetais deve ser solicitado inicialmente para a gestante em questão com a finalindade
invasivos (amniocentese e a cordocentese), não há indicação para de avaliar o grau de acometimento fetal?
imunoglobulina anti - Rh em mulheres com fator Rh negativo não sensibilizadas. A. Doppler da artéria cerebral média, permite a avaliação do pico máximo da
velocidade.
Comentário: Com o objetivo de evitar a ocorrência de DHPN, a profilaxia com B. Coombs indireto, que deve ser repetido semanalmente.
imunoglobulina anti Rh - D 300mcg deve ser realizada em todas as Gestantes Rh C. Cordocentese diagnóstica e terapêutica.
negativo com Coombs Indireto negativo com IG de 28 semanas e até 72 horas após o D. Amniocentese com espectrofotometria do LA.
parto (se Rh do RN for positivo). Após abortamento ou gravidez ectópica, há indicação
para o anti-D em mulheres Rh-negativas não sensibilizadas: 120 μg até 12 semanas e Comentário: Caso teste de coombs indireto tenha resultado positivo, torna-se
300 μg após esse período. Dose de 300 μg de anti-D deve ser administrada após a necessário a realização da identificação dos anticorpos e titulação. Se a titulação for
amniocentese e a cordocentese em mulheres Rh-negativas não sensibilizadas. ≤ 1: 8, deve ser realizado teste de coombs indireto mensalmente. Se resultado da
titulação for > 1:8, deve ser realizado Doppler ACM a cada 1 a 2 semanas para
4. A respeito do acompanhamento pré-natal que deve ser realizado com o determinar o pico de velocidade máxima. O exame de cordocentese está indicado
objetivo de evitar a ocorrência de DHPN, é correto afirmar que: quando o pico de velocidade máxima >1,5MoM no exame de doopler da ACM.
A. Em gestantes com fator Rh negativo não há necessidade de avaliar
incompatibilidade sanguínea do casal, essa avaliação só seria necessária caso O Dopplervelocimetria da artéria cerebral média do feto é o método consagrado e
gestante tivesse fator Rh positivo. não invasivo para avaliação do grau de acometimento fetal. Correlaciona o pico da
B. Quando a gestante apresenta fator Rh negativo e parceiro com fator Rh positivo, velocidade da ACM com o grau de anemia fetal. Resultado é > 1,5MoM, é indicativo
deve ser solicitado teste de Coombs indireto durante primeira consulta de pré- de anemia.
natal, caso resultado seja negativo, de ser realizado novo teste com 28 semanas.
C. Histórico de abortamentos prévios, multiparidade, transfusão sanguínea ou
procedimento fetal invasivo em gestação anterior não tem relevância no que diz
respeito à ocorrência de DHPN na gestação atual.
D. Caso gestante tenha histórico de gravidez anterior afetada por DHPN, ainda é
necessário a realização de teste de Coombs indireto na gestação atual.
Comentário: Durante o pré-natal, com o objetivo de prevenir a ocorrência de DHPN,
é importante identificar fator Rh da gestante. Caso ela tenha Rh negativo, é
importante avaliar as seguintes questões: Histórico de transfusão ou procedimento
fetal em gestação anterior; história prévia de filhos com hidropsia, icterícia ou
necessidade de fototerapia; históricos de abortamentos prévios; histórico de
compartilhamento de seringas e multiparidade.

Ademais, caso a gestante seja Rh negativo e o parceiro Rh positivo, torna-se


necessária a realização de teste de Coombs indireto no início do pré-natal. Se
resultado for negativo, esse teste de ser realizado novamente com 28 semanas. Após
28 semanas, teste de Coombs deve ser realizado mensalmente se resultado
negativo.
Teste – Distúrbios Hipertensivos na Gestação Sobre a eclampsia é correto afirmar:

O fármaco de escolha para o manejo de pré-eclampsia com sinal de gravidade ou • É um quadro característico do momento pré-parto, sendo muito rara a ocorrência
superposta é: no pós parto.
• É um quadro de extrema gravidade caracterizado por aparecimento de crises
• Hidralazina convulsivas tônico-clonicas generalizadas na ausência de outras condições
• Nidefipina neurológicas.
• Metildopa • A conduta deve ser conservadora e expectante a fim de preservar a vitalidade
• Hidroxicloroquina materna e fetal.
• Hidroclorotiazida • A profilaxia para convulsão não deve ser realizada em casos de eclampsia.
À luz dos estudos clínicos mais atuais, a droga de escolha nessa situação é a Nifedipina. A PE não é rara no pós parto, ocorrendo nesse período em 25% dos casos. A conduta
A metildopa e a hidralazina também podem ser utilizadas em situações específicas, mas deve ser a estabilização clínica e interrupção da gestação o mais brevemente possível. A
não são consideradas de primeira escolha. profilaxia para convulsão está indicada.
M.C.G, 35 anos, G2P2 no 40º dia pós parto. Na 24ª semana da última gestação foi É um quadro compatível com hipertensão crônica, exceto:
evidenciada na consulta de pré-natal pressão arterial de 145/100. Foi identificado
que esse nível estava acima dos registrados anteriormente antes das 20 semanas de • Paciente com 8 semanas de gestação que chega ao pré-natal com uso prévio de
gestação. A médica assistente receitou então Nifedipina 20mg 2x ao dia. O remédio hidroclorotiazida.
foi bem tolerado e os níveis pressóricos da paciente se mantiveram estáveis durante • Paciente com parto há 6 meses que mantém nível pressórico de 140/90 mmHg.
o restante da gestação. Hoje, a paciente comparece ao consultório com níveis • Paciente com 10 semanas de gestação que descobre estar hipertensa.
pressóricos dentro da normalidade constatados em duas consultas após o parto. O • Paciente com 26 semanas de gestação que inicia quadro de hipertensão bem
médico então decide suspender o tratamento anti-hipertensivo. A conduta do médico controlada com o uso de Nifedipina que some após a resolução da gestação.
está:
O quadro da paciente com 26 semanas é mais característico de hipertensão gestacional.
• Correta, pois trata-se de uma hipertensão crônica que foi solucionada mediante o
quadro gestacional.
• Correta, pois trata-se de uma síndrome HELLP solucionada pelo uso correto da
Nifedipina associada à medidas hipotensoras.
• Equivocada, pois o tratamento anti-hipertensivo nesses casos deve ser mantido
por pelo menos 1 ano após o parto.
• Equivocada, pois trata-se de uma hipertensão crônica que deve permanecer sendo
medicada após a gestação.
• Correta, pois trata-se de um quadro de hipertensão gestacional e transitória,
confirmada pelo diagnóstico retrospectivo.
O quadro clínico da paciente é condizente com hipertensão gestacional (hipertensão
iniciada após 20 semanas de gestação, evolução benigna e volta dos níveis pressóricos
em até 12 semanas após a resolução da gravidez).
São critérios de gravidade nos quadros de pré-eclâmpsia, exceto:
• Dor no abdome superior
• Presença de cefaleia
• PAS > 160 mmHg
• PAD entre 90 e 100 mmHg.
• Distúrbios visuais
A PAD entre 90 e 100 mmHg, isoladamente, não representa critério de gravidade para
pré-eclampsia. Todos os outros representam.
controle glicêmico e sendo proibida a aplicação em qualquer região do
abdome.
c) Não são necessários cuidados especiais com o armazenamento da insulina
pela gestante, uma vez que pode ser conservada em temperatura ambiente,
e sua aplicação deve ser via intramuscular.
TESTE SOBRE MANEJO DE INSULINA NA GESTAÇÃO - QUESTÕES E COMENTÁRIOS
d) O número de aplicação de dose diária de insulina e o seu horário varia de
MONITORA: HELLEN LIMA
acordo com a meta de controle glicêmico, com a dosagem e com o tipo de
Monitoria em Obstetrícia
insulina utilizada, podendo ser realizada em diferentes regiões de aplicação,
com o cuidado de distância de 1,5 cm em cada local para evitar lipodistrofia.
1) Quando indicar a terapia com insulina para uma gestante?
e) Nenhuma gestante pode realizar auto aplicação de insulina, devendo ser
a) Assim que for diagnosticada a diabetes durante a gestação.
todas as aplicações administradas pelo posto de saúde ou pelo hospital de
b) Somente em pacientes que têm diabetes mellitus gestacional.
referência do município.
c) Em pacientes que a mudança de estilo de vida (atividade física e dieta
individualizada) não foi suficiente para atingir as metas de controle glicêmico.
Comentário: Segundo o Consenso Brasileiro de Tratamento para Diabetes Mellitus na
d) A insulinoterapia não é indicada para gestantes.
Gestação (2019): Idealmente, a dose e o tipo inicial de insulina devem ser estabelecidos
e) Somente em gestantes que possuem gravidez gemelar e diabetes.
com base no perfil de automonitoramento da glicemia capilar. As insulinas de ação
intermediária e longa são indicadas para controle das glicemias de jejum e pré-prandiais; as
Comentário: Segundo o Consenso Brasileiro de Tratamento para Diabetes Mellitus na
insulinas de ação rápida e ultrarrápida são indicadas para controle das glicemias
Gestação (2019): “Nas gestações complicadas pelo DMG, a insulina está indicada sempre
pós-prandiais” ; “Importante ressaltar que, dependendo da dose, esta deve ser distribuída
que a mudança no estilo de vida (dieta individualizada e atividade física) não for suficiente
em múltiplas (duas a três) aplicações diárias, com a maior concentração pela manhã, antes
para atingir as metas do controle glicêmico.”
do café da manhã, sempre por via subcutânea” ; “Pode-se escolher diferentes regiões de
aplicação, de acordo com a preferência da paciente.(10) Porém, tomando os cuidados de
2) Quais são as insulinas de maior disponibilidade e mais utilizadas durante a
não variar a região escolhida em relação ao horário e de manter uma distância mínima de
gestação, em caso de diabetes?
1,5 cm entre cada local, para prevenir a formação de lipodistrofia” ; a insulina deve ser
a) NPH (ação intermediária) e Regular (ação rápida).
armazenada na geladeira, principalmente quando fechada, e a sua aplicação é subcutânea.
b) NPH (ação intermediária) e Asparte (análoga ultrarrápida).
c) Asparte (análoga ultrarrápida) e lispro (análoga ultrarrápida).
d) Regular(ação rápida) e Lispro (análoga ultrarrápida).
4) Assinale a alternativa correta quanto ao manejo da insulina durante o parto:
e) Regular (ação rápida) e Asparte (análoga ultrarrápida).
a) Todas as pacientes diabéticas irão necessitar de aplicação de NPH antes do
Comentário: Segundo o Consenso Brasileiro de Tratamento para Diabetes Mellitus na
parto, sem ser necessária a monitorização glicêmica.
Gestação (2019): “No tratamento do DMG, as insulinas mais utilizadas e de melhor
b) Somente pacientes em hipoglicemia, com valores abaixo de 70 mg/dL, não
disponibilidade são as insulinas humanas NPH (ação intermediária) e a Regular (ação
devem receber a aplicação de Insulina Regular durante o trabalho de parto.
rápida). Os análogos de insulina asparte e lispro têm vantagens potenciais sobre a insulina
c) Em casos de partos cesáreos, a paciente não precisa fazer jejum e a
regular em gestantes com hipoglicemia . O análogo de açã o prolongada detemir é
aplicação de insulina deve ser administrada como receitado desde a
classificado pela agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA)
descoberta da diabetes para a paciente, não necessitando, assim, de
e pela ANVISA como classe A para uso na gestaçã o.(25) devido ao resultado de não
monitorização e controle glicêmico.
inferioridade em relação à insulina NPH em gestantes com DM tipo1. Não foram estudadas
d) No caso de indução de trabalho de parto, também administra-se insulina
mulheres com DMG.”
como receitado desde a descoberta da diabetes para a paciente, não
necessitando, assim, de monitorização e controle glicêmico.
e) No parto de casos com DMG, os níveis de glicose devem ser mantidos entre
3) Com relação aos cuidados de aplicação da insulina na gestação, assinale a
70 e 120 mg/dL e preferencialmente entre 100 e 120 mg/dL. Níveis
alternativa correta:
glicêmicos abaixo de 70mg/dL devem ser corrigidos com infusão contínua de
a) Deve-se recomendar para todas as gestantes aplicação única de dose de
glicose a 5 ou 10%, por via intravenosa; quando os níveis são iguais ou
insulina diária, em jejum.
superiores a 120 mg/dL, deve ser administrada insulina regular (ação rápida),
b) A quantidade de aplicações, a depender da dose, podem variar de duas a
por via subcutânea.
três durante o dia, em gestantes com diabetes, respeitando a meta de
Comentário: Segundo o Consenso Brasileiro de Tratamento para Diabetes Mellitus na 1- QUAL DOS SEGUINTES FATORES NÃO INFLUENCIAM NA ROTURA ANTEPARTO DA
Gestação (2019): “Aproximadamente 86% das gestantes com DMG não necessitam de MEMBRANAS OVULARES?
manejo de insulina intraparto, sendo o controle glicêmico durante a gestação o principal (A- IDADE GESTACIONAL)
fator determinante desta variável. No parto de casos com DMG, os níveis de glicose devem B- TABAGISMO
ser mantidos entre 70 e 120 mg/dL e preferencialmente entre 100 e 120 mg/dL. Níveis C- ESTADO NUTRICIONAL
glicêmicos abaixo de 70mg/dL devem ser corrigidos com infusão contínua de glicose a 5 ou D- INFECÇÃO INTRAUTERINA
10%, por via intravenosa; quando os níveis são iguais ou superiores a 120 mg/dL, deve ser
administrada insulina regular (ação rápida), por via subcutânea. No trabalho de parto de Comentário: Nos itens acima, apenas a idade gestacional é um fator que não
início espontâneo, com a dose de insulina basal já administrada, recomenda-se infusão influencia na RAMO, pois a rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica
contínua de glicose a 5% (125 mg/h), por via intravenosa, e monitoramento da glicemia antes do início de trabalho de parto, independe da idade gestacional, mas sim de
capilar a cada 1 ou 2 horas. No parto programado cesárea, a gestante deve permanecer em outros diversos fatores, como o tabagismo, o estado nutricional ou uma infecção em
jejum desde a noite anterior (mínimo de 8 horas). Pela manhã, deve ser administrada curso.
metade (1/3 da dose da manhã a 1/2 da dose total diária de insulina basal (NPH) e deve-se
iniciar controle da glicemia capilar (a cada 1 ou 2 horas) e infusão contínua de glicose a 5%
(125 mg/h), por via intravenosa. Nos casos de indução do trabalho de parto, a 2- PARA O DIAGNÓSTICO DE RAMO, É, NA MAIORIA DOS CASOS, NECESSÁRIO:
administração de insulina NPH seguirá os mesmos princípios da cesárea, porém caso a A- APENAS A HISTÓRIA CLÍNICA
paciente faça a ingestão do desjejum e utilize insulina regular no café da manhã, esta (B- HISTÓRIA CLÍNICA, EXAME FÍSICO E EXAME ESPECULAR)
deverá ser administrada.” C- HISTÓRIA CLÍNICA E USG
D- HISTÓRIA CLÍNICA E SUMÁRIO DE URINA

Comentário: O diagnóstico é, em sua grande maioria, clínico, ou seja, a história, o


5) Assinale a alternativa correta em relação ao manejo da insulina após o parto: exame físico serão os norteadores e o exame especular é realizado para excluir
a) Deve-se continuar como durante a gestação, uma vez que todas as outras possíveis causas e evidenciar que há líquido amniótico.
gestantes que desenvolveram ou descobriram a diabetes durante a gestação
irão permanecer em hiperglicemia após o parto. 3- NA HDA DA GESTANTE QUE COMPARECE AO SERVIÇO COM RAMO, O QUE ELA
b) Deve-se interromper o uso da insulina indefinidamente, sem necessidade de GERALMENTE IRÁ REFERIR?
realização de exames para análise de hiperglicemia persistente, uma vez que A- DOR EM HIPOGÁSTRIO
a condição hiperglicêmica, pela placenta, foi resolvida depois do parto. (B- PERDA DE LÍQUIDO TRANSPARENTE/AMARELADO DE FORMA ESPONTÂNEA)
c) Deve-se monitorar a glicemia, com HGT, nas primeiras 24 horas após o C- CEFALEIA E ÊMESE
parto, e se não houver condição hiperglicêmica, não se utiliza a insulina, sem D- SÍNCOPE E CONVULSÃO
necessidade de pesquisa de diabetes persistente durante o puerpério.
d) Após o parto e saída da placenta, a resistência à insulina diminui Comentário: A HDA de uma paciente que apresenta RAMO é bem simples e objetiva,
rapidamente e, na maioria dos casos, a medicação deve ser descontinuada. com o diagnóstico fácil e difícil de confundir, já que o quadro apresentado se trata de
Em alguns casos, o monitoramento da glicemia de jejum, por 24 a 72h após perda de líquido transparente ou amarelado de maneira espontânea (na maioria dos
o parto pode ser realizado para identificar mulheres com hiperglicemia casos é espontânea).
persistente, com confirmação desse estado hiperglicêmico 45 dias após o
parto, aproximadamente. 4- DENTRE AS COMPLICAÇÕES FETAIS E NEONATAIS NA ROTURA ANTEPARTO DAS
e) A placenta não possui influência no estado hiperglicêmico da gestante, não MEMBRANAS OVULARES, QUAL ALTERNATIVA ESTÁ INCORRETA?
sendo relacionada ou considerada em relação ao manejo da insulina no pós A- HIPOPLASIA PULMONAR
parto de pacientes com diabetes mellitus gestacional. B- PREMATURIDADE
C- INFEÇÃO PERINATAL
Comentário: Segundo o Consenso Brasileiro de Tratamento para Diabetes Mellitus na (D- HAS)
Gestação (2019): “Após o parto e saída da placenta, a resistência à insulina diminui
rapidamente e, na maioria dos casos, a medicação deve ser descontinuada. Em alguns Comentário: Apenas o item destacado não tem relação com complicações que o
casos, o monitoramento da glicemia de jejum, por 24 a 72h após o parto pode ser realizado feto/neonato venha a apresentar em decorrência de RAMO. Além disso, nos outros
para identificar mulheres com hiperglicemia persistente.” Geralmente, é necessária a itens, estão alguns dos desfechos que ocorrem em casos de rotura anteparto das
realização do TOTG 75g após 45 dias do parto, para a análise de hiperglicemia persistente membranas ovulares.
e diagnóstico de DMT2, ou a confirmação de uma paciente normoglicêmica.
5- EM RELAÇÃO AO TOQUE VAGINAL NO CASO DE ROTURA ANTEPARTO SEM Teste Distúrbios do Líquido Amniótico
SINAIS DE DILATAÇÃO DO COLO OU TP, O QUE SE TEM DE RECOMENDAÇÃO?
(A- NÃO REALIZAR O TOQUE VAGINAL, POIS HÁ RISCO DE INFECÇÃO E NADA 1. Quais destas NÃO são funções do Líquido Amniótico:
AGREGARÁ AO DIAGNÓSTICO.) A) Desenvolvimento do trato gastrintestinal
B- REALIZA-SE O TOQUE MESMO COM RISCO DE INFECÇÃO. B) Desenvolvimento dos pulmões
C- REALIZAR O TOQUE, POIS É OBRIGATÓRIO PARA O DIAGNÓSTICO DE RAMO. C) Proteção contra traumatismos
D- REALIZAR O TOQUE DE 2 EM 2 HORAS. D) compressão do cordão umbilical

Comentário: O toque vaginal NÃO é recomendado nas condições acima, já que a Uma das funções do líquido amniótico é manter o cordão umbilical o mais livre possível,
paciente não possui sinais de dilatação do colo e não apresenta sinais de trabalho de enquanto imerso no líquido. Isso evita a formação de nós de cordão, evitando a assim a
parto! O protocolo da MEAC diz que o toque pode ser realizado se a paciente diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo de forma mecânica, prevenindo o hipofluxo
apresenta trabalho de parto ou para avaliação do colo em caso de indicação de sanguíneo e a morte fetal
indução do trabalho de parto.
2. Dentre as alternativas, qual NÃO é causa de polidrâmnio?
A) diabetes materno
B) atresia esofágica
C) malformações no SNC
D) gestação prolongada

A gestação prolongada ou pós-datismo é uma das causas de polidrâmnio, já que a placenta


se torna insuficiente, porque a demanda metabólica do bebê se torna maior com a
progressão da gestação, mas a placenta não tem sua capacidade de suprir essas
necessidades aumentada.

3. Qual destas condições pode causar polidrâmnio e oligodrâmnio na mesma gestação?


A) Diabetes mellitus
B) agenesia renal bilateral
C) Síndrome da Transfusão Feto-Fetal
D) Insuficiência Placentária

Na Síndrome da Transfusão Feto-Fetal, nos casos em que a gestação gemelar é


monocoriônica (há apenas uma placenta) e diamniótica (cada bebê em um bolsa amniótica),
por conta de um shunt placentário, um dos bebês vai “roubar” o fluxo sanguíneo placentário,
recebendo maior aporte que seu irmão. Com o progredir da gestação, o irmão que “rouba” o
fluxo sanguíneo terá a produção de LA aumentada, pelo hiperfluxo renal, enquanto seu
irmão terá pouco LA disponível, pois haverá um hipofluxo renal.

4. Sobre a conduta nos casos de Oligodramnia, assinale o item correto:


A) deve ser escolhida levando em consideração a causa e a idade gestacional no
diagnóstico
B) invariavelmente demandará o uso de fármacos
C) deve ser realizada amniocentese sempre que o oligodrâmnio for diagnosticado
D) o diabetes materno deve ser tratado de imediato

Primeiramente, deve ser investigada a causa do oligodrâmnio, para que possa ser
instaurada a conduta adequada para a mãe e para o feto. Por ser uma condição
descoberta, muitas vezes, ainda longe do período de termo, as intervenções devem ser
escolhidas cuidadosamente, pois, a depender da causa, pode haver o risco de infecções MONITORIA DE OBSTETRÍCIA
fetais e maternas, sofrimento fetal, morte fetal, dentre outras complicações.
PRÉ - TESTE SOBRE DIABETES E GRAVIDEZ
5. Dos itens a seguir, qual se encaixa no quadro de polidramnia: MONITORA: VIRNA SAMPAIO
A) Altura de fundo uterino maior do que o esperado para a Idade Gestacional
B) Altura de fundo uterino menor do que o esperado para a Idade Gestacional
C) Diminuição do ILA ao exame de imagem
1. A respeito do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), é correto afirmar:
D) Restrição do crescimento intrauterino
A. Na gestação, a ocorrência de resistência periférica à insulina é decorrente da
Uma das principais manifestações clínicas do polidrâmnio é o descompasso entre o avançar produção placentária de Lactogênio placentário humano (hPL), estrogênio,
da Idade Gestacional e o aumento da Altura de Fundo Uterino. Pelo aumento da quantidade progesterona e cortisol.
de líquido amniótico na cavidade, as paredes uterinas vão se distender além do esperado B. A produção de hormônios placentários é máxima já no 1º trimestre da
para a idade gestacional. Isso pode surgir de forma mais lenta ou mais rapidamente, a gestação, diminuindo progressivamente essa produção ao longo dos meses
depender da causa do polidrâmnio. da gravidez.
C. As gestantes sedentárias e obesas, normalmente, conseguem suprir a maior
demanda de insulina durante a gestação, portanto, não existe maior risco de
elas desenvolverem DMG.
D. A produção de hormônios placentários diminui a resistência periférica à
insulina na gestação.
Comentário: A resistência à insulina costuma começar no 2º trimestre e
progredir durante a gestação, com a sensibilidade à insulina chegando à redução
de aproximadamente 80% no termo. Esse estado de resistência insulínico é
decorrente da produção ascendente dos hormônios placentários,
principalmente, lactogênio placentário humano (hPL). Mulheres com fator de
risco para diabetes gestacional (sedentarismo, obesidade) podem já apresentar
dificuldade de aumentar produção pancreática de insulina, portanto, durante a
gestação, normalmente, elas não conseguem suprir a maior demanda insulínica.

2. Paciente de 36 anos, G2P1A0, IG de 14 semanas e 3 dias pela USG, com


antecedente obstétrico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Exames
laboratoriais: glicemia de jejum: 88 mg/dL; hemoglobina glicada (HbA1c): 5,7%.
Sobre essa gestante é correto afirmar:
A. Paciente com DM pré-gestacional, deve iniciar tratamento farmacológico
com insulina imediatamente.
B. Paciente com fator de risco para DMG, deve realizar TOTG entre 24-28
semanas.
C. Paciente com DMG em gestação atual, deve iniciar dieta e atividade física.
D. Paciente sem fator de risco para DMG, deve realizar TOTG entre 24-28
semanas.
Comentário: Gestante apresenta fator de risco para diabetes gestacional:
Idade ≥ 35 anos; antecedente obstétrico de DMG. Resultados de exames
laboratoriais indicam que ela está normoglicêmica (glicemia de jejum <
92mg/dL e HbA1c < 6,5%). A conduta deve ser realizar teste de TOTG 75g
entre 24-28 semanas para rastreamento de diabetes.
3. Em relação as repercussões do diabetes na gestação, é correto afirmar:
A. A ocorrência de anomalias congênitas e abortamento é frequente nas
gestantes que desenvolvem DMG.
B. Dentre as principais complicações para os fetos de mães diabéticas, está a
ocorrência de macrossomia, polidrâmnio e microcefalia.
C. No período neonatal, pode ocorrer hipoglicemia e hiperbilirrubinemia nos
filhos de mães diabéticas.
D. Não há risco de maior incidência de anomalias congênitas em fetos de
mulheres com DM.
Comentário: A ocorrência de anomalias congênitas e abortamentos tem
maior incidência em gestações de mulheres com DM pré-gestacional, pois
está relacionado a níveis glicêmicos elevados já no 1° trimestre da gestação.
Normalmente, a DMG inicia a partir do 2° trimestre, com o aumento da
produção nos hormônios contrainsulínicos, principalmente, lactogênio
placentário humano (hPL).
As principais complicações do diabetes na gestação são:
Gestacionais: polidrâmnio, abortamento, morte fetal tardia, pré-eclâmpsia;
Fetais: anomalias congênitas, macrossomia, CIUR, sofrimento fetal,
prematuridade, distocia de espáduas; Neonatais: hipoglicemia,
hipocalcemia, hiperbilirrubinemia.

4. A respeito do diagnóstico de Diabetes em situação ideal na gestação, é correto


5. Sobre a conduta a ser adotada nas gestantes diabéticas, é correto afirmar:
afirmar:
A. Com o objetivo de realizar a profilaxia de pré-eclâmpsia, deve ser iniciado
A. Caso gestante tenha obtido resultado de glicemia de jejum < 92 mg/dL no
AAS 100 – 150mg/dia e Cálcio 1 – 2g/dia após 16 semanas de gestação.
início do pré-natal, não existe necessidade de realizar TOTG entre 24-28
B. Nas pacientes com DMG, a conduta terapêutica deve ser: medidas
semanas.
educativas, dieta, controle glicêmico, suporte psicológico, atividade física e
B. No início do pré-natal, resultado de glicemia de jejum de 113 mg/dL confirma
tratamento medicamentoso se necessário.
diagnóstico de DM.
C. Em relação ao controle glicêmico, os valores devem ser: jejum <90mg/dL;
C. No início do pré-natal, um resultado de glicemia de jejum entre 92-125 mg/dL
pós-prandial: 1hora < 160mg/dL e 2 horas <120mg/dL.
não é suficiente para diagnosticar DMG, torna-se necessário exame de TOTG
D. A maioria das gestantes com DMG vai precisar utilizar insulina para o
75g entre 24-28 semanas para confirmar diagnóstico.
controle glicêmico adequado, a associação de dieta e atividade física tem
D. Nas gestantes que obtiveram resultado de glicemia de jejum < 92 mg/dL no
baixa efetividade para o controle glicêmico.
início do pré-natal, ainda existe necessidade de realização de TOTG entre 24-
28 semanas. Comentário: No DMG, Cerca de 80 a 90% das mulheres são tratadas apenas com a
Comentário: mudança de estilo de vida (ADA, 2014): dieta e exercícios. A conduta, nas gestantes com
DMG, também deve incluir: medidas educativas, controle glicêmico, suporte
psicológico, suporte social e tratamento medicamentoso (naquelas que não conseguem
atingir controle glicêmico adequado somente com dieta e exercícios).
Os níveis glicêmicos monitorados devem permanecer: jejum ≤ 95 mg/dL, o de 1h ≤ 140
mg/dL, e o de 2 h ≤ 120 mg/dL.
Devido à associação de pré-eclâmpsia com diabetes na gestação, é importante iniciar
profilaxia para pré-eclâmpsia após a 12ª e antes da 16ª semana de IG nas pacientes DM
I, DM II e DMG com diagnóstico antes da 16ª semana de gestação: AAS 100 – 150mg/dia
e Cálcio: 1 – 2g/dia.
patologia, é encaminhar a paciente para o centro cirúrgico e resolver a
gravidez com um parto via alta.

Comentário: Inserção velamentosa - o cordão emerge da parte membranosa, não da


esponjosa (placenta) - no momento do nascimento tem a rotura ou do próprio cordão ou dos
TESTE SOBRE HEMORRAGIAS DA SEGUNDA METADE - QUESTÕES E
vasos principais que compõem o cordão umbilical - feto ainda dentro do útero (hipovolemia
COMENTÁRIOS
e morte) - diagnóstico é realizado no PN.
MONITORA: HELLEN LIMA
Monitoria em Obstetrícia
3) Paciente, G3P1A1, com parto cesariano há 3 anos e abortamento incompleto com
1) Assinale a alternativa correta sobre rotura do seio marginal:
posterior curetagem uterina há 5 anos, IG de 29s3d, vem a emergência com queixa
a) O seio marginal participa do sistema arterial da placenta, sendo importante
de sangramento espontâneo, indolor, de cor vermelho viva, enquanto assistia TV
causa de mortalidade materna.
em casa. Refere que já tinha acontecido antes, há uma semana, mas como foi em
b) Na maioria das vezes, é um achado ultrassonográfico oportunista, sem
pouca quantidade, pensava que tinha sido espontâneo; como aumentou de
grandes repercussões clínicas.
quantidade em relação à semana anterior, resolveu procurar o hospital. Ao exame
c) O tratamento precisa ser imediato, com resolução da gravidez.
físico geral, encontra-se sem alterações, PA 113x83 mmHg; ao exame físico
d) O seio marginal participa do sistema coletor de sangue venoso da placenta, e
obstétrico, feto com movimentos presentes, BCF de 137 bpm, AFU de 29,5 cm;
seu sangramento é abundante e doloroso.
optou-se por não realizar toque vaginal e ao exame especular foi visualizado
e) Traumas e esforços não predispõem a rotura do seio marginal.
pequeno coágulo no orifício externo do colo do útero, de fácil retirada com pinça
cheron e gases, sem posterior sangramento. De acordo com a história, qual a
Comentário: Seio marginal participa do sistema coletor do sangue da placenta
principal hipótese diagnóstica?
Geralmente é um achado ultrassonográfico - hematoma discreto
a) Placenta de inserção baixa
Tratamento - analgésicos; não leva a interrupção da gestação, geralmente (Febrasgo)
b) Vasa Prévia
c) Placenta Prévia
d) Rotura Uterina
2) Paciente G2P1A0, com histórico de placenta de inserção baixa na primeira gestação
e) Descolamento Prematuro de Placenta Normoinserida
(parto via vaginal com 38s2d), IG de 38s3d (confirmada pelo usg do primeiro
trimestre). Vem a emergência com queixa de “barriga dura”, acompanhada de dores
Comentário: O diagnóstico clínico de placenta prévia, na forma clássica, deve ser
intermitentes, há 7 horas, referindo estar em trabalho de parto. Nega perda de
suspeitado diante de sangramento vaginal indolor de coloração vermelho vivo, imotivado, de
líquidos ou sangue via vaginal, em qualquer momento da gestação ou atualmente.
início súbito, reincidente, de gravidade progressiva, na segunda metade da gravidez, após
Ao exame físico, a plantonista constata exame físico geral sem alterações, dinâmica
28 semanas de gestação. O útero mostra consistência normal. Contrações uterinas podem
uterina presente, BCF de 134 bpm, e ao toque vaginal, dilatação de 4,5 cm, com
ser encontradas durante ou após o episódio hemorrágico, e o tônus uterino está normal nos
prolapso de bolsa das águas e palpação de um vaso pulsátil na membrana, através
seus intervalos.
do orifício externo. De acordo com a história acima, qual a principal hipótese
diagnóstica e qual a conduta mais assertiva?
4) Paciente, G3P1A1, com parto cesariano há 3 anos e abortamento incompleto com
a) Trata-se de um prolapso de cordão umbilical. Portanto, a conduta correta é
posterior curetagem uterina há 5 anos, IG de 29s3d, vem a emergência após
indução do trabalho de parto, para que esse seja resolutivo em um menor
acidente automobilístico que ocorreu há 3 horas, em que estava no banco de
tempo.
passageiro anterior utilizando cinto de segurança, sem traumas visíveis. Apresenta
b) Trata-se de um Descolamento Prematuro de Placenta Normoinserida
queixa de sangramento após o acidente, de cor vermelho viva, em pouca
(DPPNI). Portanto, a gestante deve ser encaminhada imediatamente para o
quantidade, muita dor abdominal, constante e progressiva. Ao exame físico geral,
centro cirúrgico para cesareana e, provavelmente, histerectomia.
encontra-se hipocorada (+++/++++), PA 102x68 mmHg; ao exame físico obstétrico,
c) Trata-se de uma rotura do seio marginal. Portanto, deve-se seguir o trabalho
útero com hipertonia em contrações uterinas, feto com movimentos presentes, mas
de parto normalmente, uma vez que não há repercussões para a mãe ou
dificilmente palpáveis, BCF de 189 bpm, AFU de 30 cm; optou-se por não realizar
para o feto.
toque vaginal e ao exame especular foi visualizado sangramento ativo saindo pelo
d) Trata-se de uma Placenta Prévia (PV). Portanto, deve-se realizar tocólise e
colo do útero. De acordo com a história, qual a principal hipótese diagnóstica e a sua
administrar corticoide (betametasona), para que haja um desenvolvimento
respectiva complicação mais evidente?
pulmonar adequado e parto por via baixa.
a) Placenta de inserção baixa - Acretismo placentário
e) Trata-se de uma Inserção velamentosa de cordão, com possível evolução
b) Vasa Prévia - Morte fetal
para Vasa Prévia. Portanto, a conduta ideal é, com a suspeita dessa
c) Placenta Prévia - Acretismo Placentário
d) Rotura Uterina - Choque hipovolêmico materno
e) Descolamento Prematuro de Placenta Normoinserida - CIVD

Comentário: DPPNI - O diagnóstico é eminentemente clínico, devendo nortear a conduta.


Em casos selecionados, os achados de estudos de imagem, laboratório e pós-parto podem
ser utilizados para apoiar o diagnóstico clínico. - sangramento não condizente com o caso
clínico, com muita dor!
Apresentam-se com sangramento vaginal leve a moderado e dor abdominal e/ou dor nas
costas, acompanhados de contrações uterinas. Em pacientes com sintomas clássicos,
anormalidades da frequência cardíaca fetal ou ausência de batimentos e/ou CIVD apoiam
fortemente o diagnóstico clínico e indicam DPP extenso
Toque - bolsa tensa; especular - visualiza o sangramento
O diagnóstico geralmente é reservado para gestações com 20 ou mais semanas de
gestação. AF DE OBSTETRÍCIA CLARICE:
1. Paciente MSLD, 35 anos, G III / P II, quatro partos transpelvinos e uma cesariana em maio de 2018, devido a uma distensão
Se fosse um caso de rotura uterina, alguns sinais da questão 5 poderiam estar presentes,
segmentar (RN pesou 4300g). DUM: 01/11/20, tabagista: 10 cigarros/dia nega doenças mórbidas prévias. Chega na emergência
como clark, laffont.. bem como há, com prevalência, peritonite, além de um sangramento referindo dor na região do hipogastro e que há três dias vem perdendo, de forma intermitente um líquido “transparente”, em
intenso. moderada quantidade. Para o atendimento na urgência trás o resultado de TTGO (75g) com os seguintes valores: 83 / 170 /
145mg% (normal). Dados do cartão de PN: Ganho ponderal de 3,2Kg em 30 dias Curva de PA:110x70 mmHg desde o início do
PN Dados do exame físico:PA: 120x80 mmHg DU: ausente/10’AFU: 29 cm acima do bordo superior da sínfise púbica. Manobras
5) Assinale a alternativa correta quanto aos sinais clínicos presentes na rotura uterina? de Leopold: feto único, com dorso à direita, cefálico, ajustado.Exame especular: colo centralizado, percebendo-se pequena
a) Clark - dor referida em escápula quantidade de líquido claro fluído pelo OCE da cérvice (Valssalva positivo). Toque vaginal: colo centralizado, pérvio para 7cm, 80%
b) Bandl - Ligamentos redondos tensos de apagamento, bolsa das águas rotas (líquido claro), polo cefálico no +2 de DeLee. Solicito: A. Hipóteses diagnósticas e
condutas mediante as hipóteses B. Definição da próxima via do parto e a justificativa *
c) Frommel - anel patológico de iminência da rotura uterina
d) Laffont - enfisema subcutâneo A. Trabalho de parto, ruptura prematura das membranas amnióticas.
e) Recasens - ascensão da apresentação fetal abrupta durante o trabalho de Conduta:
1. Swab anal e vaginal para Streptococos tipo B
parto
2. Tipagem sanguínea e RH
3. Sorologia para sífilis, HIV e toxoplasmose;
Comentário: Sinal de Clark - enfisema subcutâneo; sinal de bandl - anel patológico de 4. Cálculo preciso da IG;
iminência da rotura; frommel - ligamentos redondos tensos; laffont - dor referida na escápula 5. Administração de antibioticoterapia de latência;
6. Assistência ao trabalho de parto
B. Via baixa, pois o feto apresenta-se em posição cefálica (pélvica seria indicação relativa de cesária) e a depender da flexão da
cabeça, isso pode ser corrigido com a manobra de reboxo

2. RFRO, 25 anos, G III / P O, DUM: 06/11/20, submetida à cerclagem cervical na 14ª semana de gestação, chega ao atendimento
de emergência da maternidade referindo dor contínua no baixo ventre de forte intensidade (facies de dor), sangramento genital
vermelho escuro e cefaleia occipital.Exames do cartão de PN (29/05/21): Hb: 10,5mg%, Ht: 31%, 6200 leucócitos por mm3
(frações normais), VDRL: não reagente, teste rápido para hepatite B e HIV: não reagenteSorologias para rubéola, toxoplasmose e
citomegalovírus: IgG reagente e IgM não reagente Glicemia de jejum:86mg% e pós-prandial de 101mg%, Sumário de urina: 3
piócitos/campo, Grupo sanguíneo: ORh negativo, DU: negativo, Coombs indiretos negativos. Grupo sanguíneo do parceiro: ABRh 5. Internamento
positivo Dados do exame físico no atendimento de emergência:PA: 160x115mmHg descorada: 2+/3+ FC: 126bpm T: 36,5ºCAFU: 6. Indução ao trabalho de parto
39 cm acima do bordo superior da sínfise púbicaTônus uterino: hipertônico. ACF: 168bpm, sem bradicardia (ausculta fetal
abafada). Manobras de Leopold: não foi possível realizar devido à dor, referida pela paciente, ao mínimo manuseio uterino e tônus -AVALIAÇÃO CRUZADA TURMA A-
uterino muito aumentado.Toque vaginal: colo posterior (percebemos o fio da cerclagem), fechado, com a presença de discreto
QUESTÃO 1 Mulher saudável de 23 anos, G1P0A0, idade gestacional embasada em USG (24/11/20) de 9s3d, chega ao serviço de
sangramento uterino vermelho vivo, em dedo de luva.Edema ++/3+ LABSTIX: ++/4+ de proteína Solicito: hipóteses diagnósticas e
emergência da obstetrícia com queixa de dor abdominal intermitente. Ela nega perda de fluidos e de sangue pela vagina. A história
condutas mediantes as hipóteses pré-natal não tem nada digno de registro. Ela tem se alimentado e ingerido líquidos normalmente. Ao exame, a PA é 110/70 mmHg,
HD: Incompetência istmocervical, gestação de alto risco, Descolamento prematuro de placenta normo inserida, Pré-eclâmpsia a FC, 90 bpm e a temperatura, 37,2°C. O traçado da CTG revela uma FCF basal de 130 bpm com padrão reativo. Contrações
grave, iminência de eclâmpsia uterinas rítmicas e dolorosas, num intervalo de 10 minutos, e duração de 20 segundos. Ao exame pélvico, o colo tem 5 cm de
Condutas: dilatação, 90% de apagamento. Cultura vaginal para Estreptococcus do Grupo B negativa.
1. 2 acessos venosos calibrosos com infusão de Ringer Lactato ou Soro glicosado a 0,9%;
1- Qual a idade gestacional? (data atual : 18/06/21)
2. Solicitação de hemoderivados;
3. Cesaria de emergência 2- Qual é o diagnóstico mais provável?
4. Imunoglobulina anti-D
LB, 33 anos, G II / P O, engravidou em uso de metformina (500mg dia) devido a quadro de anovulação crônica. A DUM em 3- Qual a conduta a ser adotado no momento do atendimento?
11/10/20, está atualmente em uso de 750mg ao dia de alfametildopa para tratar quadro hipertensivo que surgiu no curso do 4- Há Sofrimento Fetal Agudo?
terceiro mês da gestação. Foi realizado um TTGO no curso da 26ª semana de gestação, com resultado de 93/198/152mg%. A
conduta adotada para controle das patologias em questão foi à dieta e com perda de ponderal, que resultou no adequado controle
glicêmico e da pressão arterial. Há menção, no cartão de pré-natal, da realização da betametasona para prevenção da DMH. Hoje QUESTÃO 2 Paciente G2P1A0, 38 anos, IG de 37 semanas e 2 dias (confirmada pela DUM e USG do primeiro trimestre de 7s2d),
vem ao atendimento de emergência com relato de perda de líquido pela vagina em grande quantidade há 14 horas. Sem outras
no atendimento de emergência obstétrica a paciente chega referindo cefaleia intensa e tontura. A pressão arterial no momento do
queixas, refere ser previamente hipertensa e está em uso de Metildopa (750mg/dia). Exames complementares:USG gestacional
atendimento é de 130x85 mmHg. Quais as hipóteses diagnósticas e condutas que deverão ser adotadas? * (14/06/21): ILA 28. Peso fetal estimado em 4326g. Apresentação córmica. Ao exame físico: FC: 84bpm, PA:120x70 mmHg, Tax:
HD: DM gestacional, pré eclampsia, gestação de alto risco; 36,5°C, BCF: 137bpm, AFU: 39cm, IMC: 31 Kg/m², Edema +/4+ em MMII bilateralmente.EGB, normocorada, hidratada, consciente,
Condutas:/ orientada.Ao exame especular: Saída de líquido claro pelo orifício externo do colo do útero após realização de manobra de
1. Trocar alfametildopa por Nifedipina retard 20mg de 8/8 horas Valssalva.
2. USG Doppler para avaliar morfologia e vitalidade
1- Hipóteses Diagnósticas?
3. Cardiotopografia
4. Sulfato de Magnésio 2 - Conduta no momento do atendimento?
3- Que exames complementares são necessários para elucidação diagnóstica? 2. RRA, 33 anos, G 1l/ P O, com a DUM datada em 30/04/21, tem como passado obstétrico um abortamento retido na 14º semana
de gestação. Foi solicitado um TTGO que trouxe os seguintes valores: 98 /167 /157mg%. Quais são as prováveis hipóteses
4- Como se classificada a hipertensão da paciente?
diagnósticas e que conduta adotar na condução neste pré-natal? *

AF DE OBSTETRÍCIA ALESSANDRA 4. Conceitualmente, a infecção puerperal é definida como sendo aparecimento de febre entre o 2º e 10º pós-parto, excluídas nas
primeira 24h. No entanto, existem situações em que a infecção se instala ainda nas primeiras 24h do puerpério. Qual o principal
1. Paciente PDGO, 35 anos, GVI / PV, partos transpelvinos, DUM: 16/11/20, tabagista: 15 cigarros/dia, nega doenças mórbidas agente patogênico responsável por essa condição nosológica e que medidas podemos adotar para diminuir ou abortar essa
prévias, em acompanhamento pré-natal, chega à emergência da maternidade referindo que há três dias vem evolução? *
perdendo líquido por via vaginal. A mesma ainda refere quadro febril nas últimas vinte e quatro horas, associado à dor abdominal e
diminuição da atividade fetal. Dados do exame fisico: EGBom, consciente, orientada, eupnéica, febril,
descorada +/3+ PA: 110x70 mmHg FC materna: 122 bpm T: 40ºC ACF: 172bpm Dinâmica uterina: ausente (dor a mobilização
uterina) Tônus uterino: fisiológico Movimento fetal: presente, porém hipoativo AFU: 28 cm acima do bordo superior da sínfise QUESTÕES PLE
púbica Manobras de Leopold: feto único, com dorso à direita, apresentação pélvica, móvel. Exame especular: colo uterino 2. Paciente SLD, 35 anos, G VIII/ P V, partos transpelvinos, DUM: ??? tabagista: 15 cigarros / dia e nega doenças mórbidas prévias.
centralizado, banhado por liquido translúcido oriundo do OC! da cérvice (manobra de Valssalva positiva).TV: colo pérvio para 3cm, Afirma não ter feito pré-natal, porque não há equipe de PSF em sua comunidade. Chega à emergência da maternidade referindo
posterior, com apagamento de 50%, BA rotas (manobra de Valssalva positiva), apresentação córmica. Solicito: hipóteses que há três dias vem perdendo sangue vermelho escuro com poucos coágulos. Inicialmente a
diagnósticas e condutas mediante as hipóteses. * perda era mínima, porém hoje o sangramento foi mais abundante e a paciente sentiu uma forte tontura. Informações do cartão do
pré-natal: USG de 21/12/20: gestação de 7s2d Exames de 11/06: VDRL: não reagente, HIV: não reagente, HBSAg: não reagente,
ARh+, Hemoglobina: 10mg%, hematócrito: 29%, plaquetas: 205.000 mm3, glicemia de jejum: 86mg%, sumário de urina: 2
piócitos/campos. Dados do exame físico: EGbom, consciente, orientada, descorada ++/3+, eupnéica, acianótica.PA: 100x60 mmHg
3. 1PC, 44 anos, G IV / P III, oito semanas de gestação, vem apresentando êmese gravídica e sangramento genital diário, de volume FC: 98bpm FR: 18ipm T: 36,9ºCDU: ausente Tônus uterino: fisiológico AFU: 25/26 cm acima do bordo superior da sínfise púbica
discreto. Ao realizar USG pélvica detectaram sinais de doença molar. A dosagem do BHCG foi de 100.000 mMI/ml. Frente ao Manobras de Leopold: feto único, com dorso à direita, pélvico (?), móvel. Ao exame especular: visualizamos pequeno sangramento
quadro optou-se pela curetagem uterina, que ocorreu com êxito. A paciente foi monitorizada com dosagens semanais de BHCG ativo vermelho rutilante drenando pelo OCE da cérvice. .A) G / P B) Idade gestacional C) Hipóteses diagnósticas e condutas
com os seguintes títulos: 25.000, 10.000, 7.500, 5.000, voltando a ascender para 10.000 mUl/mI na última semana. Durante esse mediante as hipóteses D) Identificar fatores de risco da entidade nosologica indicada *
período a paciente relata retorno do sangramento genital e a USG pélvica endovaginal realizada na mesma época, mostrou
coágulos e espessamento da cavidade endomentrial. Frente a essequadro que conduta adotar? * QUESTÃO 1 Paciente, 30 anos, G3P1A1 durante o pré-natal foi constatado tipagem sanguínea materna Rh negativo e o parceiro Rh
positivo e o primeiro filho também Rh positivo. Possui DUM de 02 de março de 2021, chegando à emergência com queixa de
sangramento de pequena intensidade há 5 horas, que chega a manchar sua roupa. Durante a consulta, foi levada imediatamente
para a sala de exame físico obstétrico. Devido a urgência, foi realizado a ausculta dos BCFs (144 bpm) e, devido à suspeita clínica, DU: 4/10/40"40"20"25", sendo o tônus uterino fisiológico. Toque vaginal: colo uterino pérvio para 9 cm, 90% apagamento, bolsa das
o toque vaginal. Ao realizar o toque o obstetra descreveu para os estagiários presentes no plantão: colo uterino aberto, dilatação águas íntegras e tensas, polo cefálico no +3 de DeLee, presença de muco sanguinolento ao exame vaginal. A) G / P B) Idade
de 8 cm, sangramento discreto (dedo de luva), bolsa das águas integras e protrusas. 1- Qual a DUM? 2- Hipótese(s) diagnóstica(s)? gestacional C) Em que estágio do trabalho de parto se encontra e via de parto indicada D) Hipóteses diagnósticas e conduta
3- Conduta para a paciente no momento da urgência? 4- Orientações para assistência pré-natal em uma próxima gestação? * mediante hipótese diagnóstica *

1. MCSS, 41 anos, chega ao serviço de emergência referindo dor em baixo ventre, tipo cólica, há mais ou menos quatro horas. Diz
que essa é a 16° gestação do mesmo parceiro e que das gestações mencionadas quatro foram abortamentos (um com três e
outro com seis meses) e ums “gravidez na trompa” (sic). No cartão da gestante foram registradas apenas três consultas do PN,
QUESTÃO 2- Paciente de 29 anos, hipertensa em uso de 100mg/dia de losartana, em uso de método anticoncepcional de forma sendo a primeira com 29 semanas de gestação. Dados do cartão do pré-natal (exames de 15/06); VDRL reagente 1/16, HIV: não
irregular (preservativo masculino), chega ao posto de saúde com queixa de atraso menstrual há 20 dias (SIC) e bastante reagente, HBSAg: não reagente ORh+, hemoglobina: 10,7mg%, hematócrito: 31%, plaquetas: 230.000mm3, glicemia de jejum:
preocupada com uma possível infecção urinária. A paciente relata que percebeu um aumento das idas ao banheiro (diurese), 72mg%, sumário de urina: 3 pióctos/campo. Tem os seguintes achados no exame físico: DUM: 10/10./2020 PA: 130X80mmHg
padrão menstrual atípico em tempo e em volume (DUM: 30/05/21), além de náuseas, constipação intestinal há duas semanas. AFU: 33cm, BSSP ACF:144bpm DU: 4/10/49/50/40/50), sendo o tônus uterino fisiológico. Ao toque vaginal o colo é pervio para
Acha que está perto de menstruar porque percebeu as mamas doloridas nos últimos dias. Ao exame físico geral, está 10cm, bolsa das águas rotas, líquido amniótico ligeiramente tinto de mecônio
normocorada, sem alterações em exames cardíaco, pulmonar ou abdominal. PA 130x80 mmHg e IMC=24,4 kg/m2. Com base no
que foi descrito, qual as prováveis hipóteses diagnósticas? Descreva no que se baseia as suas hipóteses diagnósticas. Que
conduta deve ser adotada mediante as hipóteses aventadas? Alguma medida medicamentosa deve ser adotada? 3. CSPS, 16 anos, chega à maternidade com o namorado referindo que fez 2 pontos uso de oito comprimidos de misoprostol há
mais ou menos 18h e que há 3h vem sentindo fortes dores no baixo ventre associado a sangramento genital e perda de grande
quantidade de liquido pela vagina. A paciente não se encontra em assistência pré-natal.G I / P O, DUM: 06/03/2020.Dados do
1. MDSN, 42 anos, chega ao serviço de emergência com laudo médico da assistência básica de saúde solicitando conduta do exame físico: EGbom, consciente, orientada, descorada +++/3+, taquipnéica, acianótica.PA: 90x60mmHg FC: 128bpm FR: 22ipm T:
serviço de referência. Informações do laudo médico: DUM: 30/09/2020 AFU: 37 cm do BSSP .ACF: 152bpm PA: 150x100 mmHg 36,8ºC AFU: 14cm acima do bordo superior da sinfise púbica Exame especular: grande quantidade de líquido sanguinolento (tinto
Antecedentes obstétricos: Um parto por via alta há 20 anos (4,6 Kg) Dois partos normais (4,0 e 3,8 Kg);Um feto morto (420g) Dois de sangue) fluindo pelo OCE do colo uterino, ao toque percebemos avançada dilatação cervical e partes do feto na vagina. A) G / P
abortamentos em torno da 8º semana de gestação Exames realizado no dia 16/06/20: Relação albumina creatinina 10mg/24ml, B) Idade gestacional C) Hipóteses diagnósticas D) Condutas mediante as hipóteses *
TGO: 10, TGP: 12, DLH: 178 / BRh +Bilirrubinas total: 0,46 / Bilirrubinas direta: 0,20 / Bilirrubinas indireta: 0,26 Hemoglobina: 12,1/
hematócrito: 35,2 / plaquetas: 260.000 mm3 / ureia: 20 / creatinina: 0,6. No exame físico: Edema de +/3+ de MMII, PA: 150x100
mmHg após 40 min em DLE, manobras de Leopold revela um feto único, longitudinal, com dorso à direita, apresentação cefálica
Prova obstetrícia cruzada – banda B

1.Paciente MJSS, 24 anos, G I/P O, DUM: “?” (IG por USG pélvica endovaginal de 23/12/20: 8semanas 3dias), evolui com aumento
progressivo do volume uterino nos últimos trinta dias, o que motivou a equipe de assistência primária a solicitar uma USG
obstétrica e o TTGO. Hoje em visita de rotina do PN para apresentar os exames solicitados a paciente chega referindo dor
hipogastro com irradiação para região lombar e peso no baixo ventre. Tais queixas e achados do exame físico, motivaram o
encaminhamento da gestante ao serviço de emergência. Achados do exame físico hoje: AFU: 42cm acima do BSSP, com tônus
uterino fisiológico. ACF: 152 bpm, MF+, estática fetal de difícil definição. DU 3/10//40"20"45"TV: colo pérvio para 6 cm,
centralizado, com apagamento. de 70%, BA integra e bastante tensa, apresentação alta pélvica. Exames: Curva glicêmica 75g
(03/05/21): 93/196/150mg% USG obstétrica de 15/07: 40,4 semanas, placenta corporal anterior grau II, apresentação pélvica, ILA
de 25,4 cm, peso 4610g, núcleo de calcificação distal do fêmur maior que 7mm. Solicito: Hipóteses diagnóstica(s) e conduta(s) *

1. DPP: 09/12/2021 (pergunta correta)

IG:

2. HD: incompetência istmocervical/abortamento inevitável/possibilidade de


isoimunização
3. Conduta: curetagem uterina, assistência ao abortamento e imunoglobulina (Rh)
(resposta completa); ocitocina
4. Orientação: acompanhado em PN de alto risco com cerclagem cervical na próxima
gestação de 12-14 semanas
1. HD: gravidez/ameaça de abortamento/abortamento/hipertensa crônica
2. Baseado: sinais de presunção pra gravidez; atraso menstrual de 2 semanas (gestação
de 6 semanas)
3. Conduta: betaHCG quantitativo
4. Medida medicamentosa: tirar losartana, observar a pressão e retornar se preciso
(resposta principal)/trocar por metildopa/nifedipina

Prova obstetrícia cruzada – banda A

1. HD: RAMO, polidramnio, macrossomia, DMG, HAS


2. Conduta: internar, cesárea, antibioticoterapia
3. Exames: hemograma, pcr, TTGO no puerpério tardio
4. Classificação de HAS: HAS crônica pré-gestacional

1. IG: 38s3d
2. HD: pródomo; não tá em TP (2 contrações > 40seg)
3. Conduta: casa e volta se aumentar dor, sangue, perda de líquido
4. SFA?: não
17/10/2021 13:41 Lista de Questões - Obstetrícia 17/10/2021 13:41 Lista de Questões - Obstetrícia

3 - J.A.C., 23 anos, G4P1A2, retorna ao pré-natal com os resultados dos exames


Lista de Questões - Obstetrícia solicitados na última consulta. USG realizada em 13/06/21 descrevendo Feto
único, tópico, com IG de 8 semanas e 3 dias; glicemia de jejum 90mg/dL;
Questões referentes à disciplina de Obstetrícia.

tipagem sanguínea O - ; Hb 11g/dL; sorologias para rubéola IgM e IgG negativas,


Nas questões em que são solicitadas hipóteses diagnósticas, começar com a idade
gestacional.
para toxoplasmose IgM negativa e IgG positiva; VDRL 1/32 e FTA-Abs positivo.
Calcular a idade gestacional considerando o dia de hoje (14/10/21).
Elabore hipóteses diagnósticas e conduta. *

As respostas serão enviadas amanhã (15/10) no grupo da monitoria.


Sua resposta

rafhael.salatiel@aluno.ufca.edu.br Alternar conta

Seu e-mail será registrado quando você enviar este formulário. 4 - P.S.G., G3P2A0, 30 anos, DUM 16/01/2021, chega ao hospital referindo dor em
baixo ventre do tipo cólica associada a enrijecimento abdominal de início a 8
*Obrigatório
horas associada a perda de “catarro com sangue”. Ao exame: PA – 110x80;
dinâmica uterina – contrações 10’/45’’38’’40’’; colo centralizado pérvio para 7cm,
BA íntegra; AFU 38 cm; BCF 150 bpm. Ao toque é possível perceber a zona
1 - A.M.V., 26 anos, chega a consulta com queixa de náuseas, mastalgia e lambdoide na região da eminência ileopectinea esquerda. De acordo com as
polaciúria. Refere DUM 17/08/2021 e história de sangramento atípico, reduzido informações, responda: a) Hipóteses diagnósticas b) Período do TP que a
em volume e número de dias na data mencionada. É hipertensa crônica em uso paciente se encontra e período seguinte c) Via de parto d) Apresentação e
de losartana 50 mg/dia. Quais exames solicitar? Quais as hipóteses diagnósticas Situação *
e condutas? *

Sua resposta
Sua resposta

5 - E.M.P., 21 anos, G1P0, DUM 06/08/21, chega à emergência referindo


2 - V.R.F., 28 anos, vem a UBS para primeira consulta de acompanhamento pré- sangramento transvaginal em moderada quantidade associado a dor em baixo
natal, trouxe Beta-HCG qualitativo realizado em 13/09/21 com resultado positivo. ventre do tipo cólica. Atualmente em uso de Ácido Fólico. Trouxe uma USG
DUM 29/07/2021. Tem 2 filhos e sofreu uma perda gestacional em 2017, com IG 10 realizada há 1 semana demonstrando feto tópico único. Ao exame: PA
semanas e 4 dias. De acordo com os dados, informe: a) Paridade b) Qual a idade 110x80mmHg, FR 17 irpm, FC 89 bpm; abdômen plano e depressível; FU não
gestacional? c) Qual a DPP? d) Quais exames solicitar? * palpável; presença de sangramento em dedo de luva; colo fechado ao toque.
Elabore hipóteses diagnósticas e conduta. *
Sua resposta

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https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLVrnL0bvuatOoYvCMNhFSdbxHvtmY9ULpFGV8KxkWos4bGg/viewform 1/4 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLVrnL0bvuatOoYvCMNhFSdbxHvtmY9ULpFGV8KxkWos4bGg/viewform 2/4


17/10/2021 13:41 Lista de Questões - Obstetrícia 17/10/2021 13:41 Lista de Questões - Obstetrícia

6 - S.S.A., 25 anos, G2P0A1, DUM 06/06/21, vem ao hospital queixando-se de 9 - S.A.N., 32 anos, G3P2A0, DUM 22/01/21 chega a emergência afirmando perda
sangramento transvaginal abundante e sensação de peso na vagina. Nega dor e de liquido transparente que descia nas pernas há cerca de 1h. Nega dor em baixo
outras queixas. Ao exame especular nota-se protrusão de estrutura recoberta ventre e sangramento transvaginal. Relata que tratou ITU na 35ª semana de
por membrana através do OCE. Ao exame físico: PA 100x70mmHg, FR 18 irpm, gestação, porém não lembra como foi feito o tratamento, sem mais
FC 94 bpm, abdome gravídico indolor à palpação, FU palpável 3cm abaixo da intercorrências durante o pré-natal. Ao exame físico: PA 110x70mmHg, FR 16
cicatriz umbilical, sem dinâmica uterina; BCF ausente, toque vaginal não foi irpm, FC 80 bpm; AFU 36 cm, DU ausente, BCF 155 bpm; colo centralizado pérvio
realizado. Diante do quadro apresente hipóteses diagnósticas e conduta. * para 2cm, escoamento de líquido amniótico pela rima vulvar. Diante do exposto
elabore hipóteses diagnósticas e conduta. *
Sua resposta
Sua resposta

7 - V.O.Q., 27 anos, G2P1A0, DUM não informada, IG 11 semanas e 5 dias por USG
de 01/06/2019, traz exames solicitados na consulta pré-natal anterior merecendo Uma cópia das suas respostas será enviada por e-mail para
rafhael.salatiel@aluno.ufca.edu.br.
destaque última USG obstétrica realizada – feto único, vivo, tópico, de
apresentação pélvica, ILA 24cm, IG compatível com 31 semanas. TTGO – jejum:
91; 1h: 182 e 2h: 161. Ao exame físico: PA 130x80, FR 18 irpm, FC 80bpm, AFU Enviar Limpar formulário
34cm, DU ausente, BCF 138 bpm. De acordo com o quadro, elabore hipóteses
diagnósticas e conduta. * Nunca envie senhas pelo Formulários Google.

Este formulário foi criado em Universidade Federal do Cariri. Denunciar abuso

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 Formulários

8 - F.G.A., 30 anos, G2P1A0, DUM 20/01/2021, é trazida ao hospital com queixa de


dor abdominal difusa associada a sangramento transvaginal. Relata também
cefaléia de início há 3 horas. Atualmente em uso de Metildopa 500mg 8/8h
devido a alterações pressóricas de início na 22ª semana de gestação, sem outras
intercorrências durante acompanhamento pré-natal. A última USG obstétrica foi
realizada há 9 dias e não revelou quaisquer modificações de caráter patológico.
Ao exame físico: PA 170x120mmHg, FR 19 irpm, FC 61 bpm; edema em MMII
2+/4+; ao exame especular saída de pequena quantidade de sangue vermelho-
vivo pelo OCE; hipersensibilidade e hipertonia uterinas; DU presente, sendo
difícil precisar o tempo devido a hipertonia uterina; AFU 37cm; BCF 180 bpm.
Formule hipótese diagnóstica e conduta. *

Sua resposta

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLVrnL0bvuatOoYvCMNhFSdbxHvtmY9ULpFGV8KxkWos4bGg/viewform 3/4 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLVrnL0bvuatOoYvCMNhFSdbxHvtmY9ULpFGV8KxkWos4bGg/viewform 4/4

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