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Índice
1 História
2 Distribuição geográfica
2.1 Idioma global
3 Alfabeto inglês
4 Fonologia
4.1 Vogais
4.2 Consoantes
5 Gramática
5.1 Outros artigos sobre gramática da língua inglesa
6 Vocabulário
6.1 Cores (colors)
6.2 Numerais em inglês
6.3 Origem
6.3.1 Palavras de origem francesa
7 Ver também
8 Referências
8.1 Bibliografia
9 Ligações externas
História
Ver artigo principal História da língua inglesa
Ver também Língua inglesa antiga, Inglês médio e Língua inglesa moderna
Primeira página do manuscrito Beowulf.
O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou a partir dos dialetos
anglo-frísio e saxão antigo trazidos para a Grã-Bretanha por colonos germânicos de
várias partes do que é hoje o noroeste da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos.[18]
Até essa época, a população nativa da Bretanha Romana falava língua celta britânica
junto com a influência acroletal do latim, desde a ocupação romana de 400 anos.[19]
Uma das tribos germânicas que chegaram à Grã-Bretanha foram os anglos,[20] que Beda
acreditava terem mudado completamente a Bretanha.[21] Os nomes england (de Engla
land[22] ou terra dos anglos) e english (do inglês antigo englisc[23]) são
derivados do nome dessa tribo; no entanto saxões, jutos e uma variedade de povos
germânicos a partir das costas da Frísia, Baixa Saxônia, Suécia e Jutlândia do Sul
também se mudaram para a Grã-Bretanha nesta época.[24][25][26]
O inglês antigo mais tarde foi transformado por duas ondas de invasões. O primeiro
foi por falantes do ramo linguístico germânico setentrional, quando Haldano e Ivar,
o Desossado começaram a conquista e a colonização do norte das Ilhas Britânicas,
nos séculos VIII e IX (ver Danelaw). A segunda foi por falantes do normando antigo,
uma língua românica, no século XI com a conquista normanda da Inglaterra. O
normando desenvolveu-se para anglo-normando e depois para anglo-francês, quando
introduziu uma nova gama de palavras, especialmente através dos tribunais e do
governo. Além do alargamento do léxico com palavras escandinavas e normandas, estes
dois eventos também simplificaram a gramática e transformaram o inglês em uma
linguagem de empréstimo, mais aberta para aceitar novas palavras de outras línguas.
Durante todo este período o latim, de alguma forma, era a língua franca da vida
intelectual europeia, em primeiro lugar o latim medieval da Igreja Cristã, mas
depois o latim humanista da Renascença e aqueles que escreveram ou copiaram textos
em latim[13] comumente cunharam novos termos do idioma para se referir a coisas ou
conceitos para os quais não havia nenhuma palavra nativa existente no inglês.
Distribuição geográfica
Ver artigos principais Anglofonia e América Anglo-Saxônica
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Estados Unidos (66%)
Reino Unido (16.7%)
Canadá (5.3%)
Austrália (4.7%)
África do Sul (1.3%)
Irlanda (1.1%)
Nova Zelândia (0.2%)
Outro (4.7%)
Cerca de 375 milhões de pessoas falam inglês como sua primeira língua.[29] O inglês
hoje é provavelmente a terceira maior língua em número de falantes nativos, depois
do chinês mandarim e do espanhol.[11][30] No entanto, quando se combina nativos e
não nativos é provavelmente a língua mais falada no mundo, embora eventualmente a
segunda, ficando atrás de uma combinação dos idiomas chineses (dependendo ou não
das distinções esses idiomas são classificados como línguas ou dialetos).[31][32]
As estimativas que incluem falantes do inglês como segunda língua variam entre 470
milhões a mais de um bilhão, dependendo de como a alfabetização ou o domínio é
definido e medido.[33][34] O professor de Linguística David Crystal calcula que os
não-falantes já superam o número de falantes nativos em uma proporção de 3-1.[35]
Países como as Filipinas, Jamaica e Nigéria também têm milhões de falantes nativos
de dialetos contínuos que vão do crioulo de base inglesa a versão mais padrão do
inglês. Dessas nações onde o inglês é falado como segunda língua, a Índia tem o
maior número de falantes (inglês indiano). Crystal afirma que, combinando os
falantes nativos e não nativos, a Índia agora tem mais pessoas que falam ou
entendem o inglês do que qualquer outro país do mundo.[45][46]
Idioma global
O inglês deixou de ser uma linguagem inglesa, no sentido de pertencer apenas às
pessoas que são etnicamente inglesas.[47][48] O uso do idioma está crescendo ao
redor do mundo para a comunicação internacional. A maioria das pessoas aprendem
inglês por razões práticas, em vez de ideológicas.[49] Muitos falantes do inglês na
África tornaram-se parte de uma comunidade linguística afro-saxã que une africanos
de diferentes países.[50]
O inglês moderno, por vezes descrito como a primeira língua franca global,[51][52]
também é considerado como a primeira língua mundial.[53][54] O idioma é o mais
usado do mundo em publicações de jornais e livros, nas telecomunicações
internacionais, na publicação científica, no comércio internacional, no
entretenimento de massa e na diplomacia.[54] O inglês é, por um tratado
internacional, a base para as línguas naturais controladas.[55] Seaspeak e Airspeak
são utilizadas como línguas internacionais auxiliares de navegações marítimas[56] e
da aviação.[57] O inglês substituiu o alemão como língua dominante na pesquisa
científica[58] e atingiu paridade com o francês como uma língua diplomática após as
negociações do Tratado de Versalhes em 1919.[59]