O documento descreve a evolução das políticas de desenvolvimento rural no Brasil, começando com um foco econômico até a década de 1990, caracterizado por concentração de terras e desigualdade. Após 1990, as políticas passaram a ter um viés mais ecológico e sustentável, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais de forma equilibrada para um desenvolvimento multifuncional e inclusivo.
O documento descreve a evolução das políticas de desenvolvimento rural no Brasil, começando com um foco econômico até a década de 1990, caracterizado por concentração de terras e desigualdade. Após 1990, as políticas passaram a ter um viés mais ecológico e sustentável, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais de forma equilibrada para um desenvolvimento multifuncional e inclusivo.
O documento descreve a evolução das políticas de desenvolvimento rural no Brasil, começando com um foco econômico até a década de 1990, caracterizado por concentração de terras e desigualdade. Após 1990, as políticas passaram a ter um viés mais ecológico e sustentável, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais de forma equilibrada para um desenvolvimento multifuncional e inclusivo.
ESCOLA DE AGRONOMIA POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO RURAL AVALIAÇÃO FINAL
PROF. GRACIELLA CORCIOLI
ALUNO: PEDRO HENRIQUE MIZAEL SILVA DATA: 2 DE NOVOEMBRO DE 2020
TEMA: O DESENVOLVIMENTO RURAL PENSADO PARA O BRASIL
ATÉ A DÉCADA DE 1990 E AS NOVAS ABORDAGENS ELABORADAS A PARTIR DESSA DÉCADA.
Viés econômico, essa foi a proposta do Desenvolvimento Rural para
o Brasil até a década de 90. Tendo o seu ‘’nascimento’’ marcado pela criação do Jardim Botânico em meados de 1800, o Desenvolvimento Rural no Brasil, teve desde sempre um objetivo claro principal, que foi a economia. Com forte aporte do governo, que sabia da capacidade do país na área agrícola, para a difusão das mais variadas e benéficas tecnologias para a expansão da extensão rural, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil entre a década de 50 e 60. Nos anos 70, houve a criação da EMBRAPA, que foi uma ação certeira, tendo em vista a importância dessa empresa até os dias de hoje na agricultura. E no período de 1960 a 1990, já começa a ser perceptível uma mudança no foco somente econômico, quando o estado realiza ‘’ações reparadoras’’ em benefícios das regiões mais pobres. Esse viés econômico, tem como definição, uma política excludente, que tem dentre suas características a concentração de terras, maior desigualdade, impactos ambientais, sendo essas características ainda frequentes nos dias de hoje e também eram tidas como características dessa política excludente de viés econômico o êxodo rural, e consequentes problemas nas grandes cidades como violência, falta de infraestrutura e ect, e a desvalorização da agricultura tradicional. A partir do ano de 1990, houve uma mudança radical de conceitos, com relação a um viés mais ecológico e sustentável, sendo essa uma política mais abrangente e acolhedora. Com isso o desenvolvimento rural se torna multissetorial, combinando os aspectos econômico, social e de pluralidade para um desenvolvimento real, onde todos os aspectos tem a mesma importância. E além de ser multissetorial, o desenvolvimento rural também deve ser multifuncional, atendendo desde a sua função produtiva, passando também pela sua função populacional e função ambiental. Vale ressaltar que para o desenvolvimento ser real, a veia econômica, a social, a ambiental e a cultural, passaram a ter o mesmo tamanho e importância, sabendo que não havia essa igualdade antes da década de 90, quando a veia econômica tinha uma maior importância se comparada com as outras áreas (social e ambiental) com isso houve o real crescimento, porém, o que era desejado desde sempre, o desenvolvimento, só passou a ocorrer de forma real, após essa equiparação das veias que compões o desenvolvimento rural durante a década de 90. Alguns fatores contribuíram para a atual conjuntura do desenvolvimento rural. A agricultura familiar, consolidada a partir de 1990 e fazendo oposição ao agronegócio. A ação do estado no meio rural, criando políticas para a agricultura familiar, para a reforma agrária e para a segurança alimentar. A oposição e polarização, o embate ‘’agricultura familiar x agricultura patronal’’ trazem um confronto político e ideológico. E por fim, a sustentabilidade ambiental, que trouxe críticas ao modelo agrícola usual da época e criação de modelos técnicos produtivos: alternativos, ecológicos e orgânicos. Podemos então ver a década de 1990 com um marco na história do desenvolvimento rural brasileiro, saindo de um modelo antigo, explorador e excludente para um modelo abrangente, acolhedor, sustentável e ecológico.
O que você mais gostou na disciplina de políticas de desenvolvimento rural¿
o que não gostou¿ Gostei do modelo com que a matéria foi ministrada, com boa flexibilização de horários, qualidade de conteudos (vídeo-aulas, questionários) e atenção por parte da professora. De modo geral, gostei de tudo na matéria.