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Protocolo de Gestao Do Cras CAMPINAS
Protocolo de Gestao Do Cras CAMPINAS
Presidência
Fernanda Bernardi Vieira Richa
Chefia de Gabinete
Leandro Nunes Meller
Diretoria de Planejamento
Letícia Codagnone Ferreira Raymundo
Diretoria Administrativo-Financeira
Amarildo Blasius
CURITIBA 2009 3
Protocolo de Gestão dos Centros de Referência da Assistência Social de
Curitiba / Coordenação Geral: Ana Luiza Suplicy Gonçalves ...[et al.].
Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba; FAS / Fundação de Ação Social;
Curitiba, 2009
100 p.; 33 cm
CDD 361
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Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 11
FLUXO GERAL PARA ATENDIMENTO NO CRAS ......................................................................................................... 14
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................................ 47
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................... 94
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Apresentação
Ao assumir a gestão da Política Pública da Assistência Social no município de Curitiba em 2005, com a
equipe da FAS, identificamos a necessidade de estabelecer estratégias de ação em conformidade com a
Política Nacional da Assistência Social e com o Sistema Único da Assistência Social.
A responsabilidade da gestão pública para com a população é proporcionar uma melhor qualidade de
vida para todos, com igualdade de acesso à saúde, educação e renda, e ter os direitos fundamentais garantidos.
A superação da pobreza e das vulnerabilidades sociais exige profundos estudos e iniciativas adequadas
para cada realidade local, para o combate à miséria e exclusão social.
A implantação dos CRAS - Centros de Referência da Assistência Social em Curitiba possibilitou a
descentralização das ações, priorizando as áreas mais vulneráveis. Por meio dessas bases físicas, a população
que mais necessita dos serviços da Assistência Social pode acessá-los, gerando maior impacto na proteção
social das famílias.
A elaboração do protocolo dos CRAS é o resultado do esforço conjunto das equipes da FAS, trazendo as
diretrizes básicas para a condução do trabalho de apoio socioassistencial às famílias.
Com certeza, este documento servirá como facilitador para os profissionais, com vistas a superação das
vulnerabilidades e emancipação das famílias.
FERNANDA RICHA
Presidente da Fundação de Ação Social
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Introdução
Antes da consolidação da Política Nacional da Assistência Social, em 2004, funcionavam em Curitiba cinco Casas da
Família, que desenvolviam o Programa de Atendimento Integral à Família - PAIF. Com a implantação do Sistema Único de
Assistência Social, o atendimento nestas unidades foi implementado e foram organizados, nos nove Núcleos Regionais da
Fundação de Ação Social - FAS, a partir do início do ano de 2005, os Centros de Referência da Assistência Social - CRAS.
Desde então, a FAS vem intensificando as ações com foco no território, concentrando esforços na ampliação do
acesso da população em situação de vulnerabilidade, aos serviços de proteção social básica. Assim, além destes, foram
sendo implantados, desde 2005, outros CRAS em áreas concentradoras de risco social, totalizando, até janeiro de 2009,
27 CRAS em funcionamento no Município e 17 unidades de atendimento.
Em outubro de 2006, através da Resolução nº 022/2006 do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS foi
aprovado o projeto técnico do CRAS, elaborado por técnicos da FAS. O projeto institui as diretrizes gerais de atuação,
estabelecendo objetivos e estratégias de execução no âmbito da proteção social básica.
A partir da aprovação do projeto, fez-se necessária a organização das ações do Programa de Atenção Integral à Família
- PAIF, desenvolvidas nos CRAS e em suas áreas de abrangência. Dessa maneira, foram criadas as comissões para a
elaboração de um protocolo. Este documento traça orientações e procedimentos, propondo um fluxo de atendimento a
ser seguido em todos os CRAS, visando a estruturação dos serviços em uma única diretriz, em consonância com o projeto,
o planejamento estratégico da FAS e o Plano de Governo Municipal.
A construção deste protocolo envolveu a participação das equipes técnicas dos nove Núcleos Regionais e das Diretorias
de Proteção Social Básica – DPSB e de Geração de Trabalho e Renda – DGTR, sob a coordenação da Diretoria de Planejamento
– DPL. Cada eixo, definido no projeto técnico do CRAS, foi amplamente discutido, para que suas diretrizes básicas,
procedimentos, metas, recursos e instrumentos fossem sistematizados num mesmo padrão, sem comprometer as
particularidades de cada território, mas visando facilitar a construção dos planos de ação dos CRAS em uma só linha de ação.
As ações de proteção social básica, desenvolvidas nos CRAS e em suas áreas de abrangência, estão estruturadas
em cinco eixos que acontecem de forma integrada:
1. Atendimento social/Acompanhamento familiar
2. Ações socioeducativas com grupos
3. Ações de capacitação profissional
4. Ações de inserção produtiva
5. Ações intersetoriais e em parceria com a rede local
É importante enfatizar aqui a interrelação entre os eixos. Para fins de organização do trabalho, optou-se por
classificar os serviços de proteção social básica nos cinco eixos aos quais nos referimos no parágrafo anterior. Porém, os
serviços não acontecem de forma linear, mas numa relação de complementariedade.
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Como buscar a emancipação? Os programas precisam ser
movidos por processos de ação que assegurem o
desenvolvimento da autonomia. Na pauta de estratégias de
construção da cidadania, é preciso dar primazia à educação, à
ampliação do universo informacional e cultural, à conquista de
interlocução política (ganhos de poder)
(Maria do Carmo Brant de Carvalho –
O Debate sobre a Pobreza no Brasil)
Sendo assim, não se podem tratar as ações de capacitação profissional e geração de renda, previstas no 3º e 4º
eixos deste protocolo, de forma isolada. As pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, que constituem
o público-alvo dos CRAS, precisam ser capacitadas para a organização empreendedora voltada à conquista de renda/
sobrevivência, e também para o ganho de poder. Para tal, não basta inserí-las em cursos e oficinas sem que antes
tenham passado pelo atendimento social, orientação individual ou trabalho em grupo que possibilite o desenvolvimento
do seu potencial enquanto cidadão.
A prioridade para o atendimento no PAIF são as famílias com maior grau de vulnerabilidade e as beneficiárias do
Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada.
A vulnerabilidade social pode ser entendida como um estado de insuficiência das necessidades básicas que se
fazem necessárias para o bem-estar físico, mental e social da população. É “a incapacidade de uma pessoa ou de um
domicílio em aproveitar-se das oportunidades, disponíveis em distintos âmbitos socioeconômicos, para melhorar sua
situação de bem-estar ou impedir sua deterioração” (Kaztman apud Cunha et al., 2003).
A população atendida nos CRAS é a mais vulnerável no que diz respeito ao enfrentamento de riscos diversos,
especialmente as pessoas com acesso precário ou nulo aos serviços públicos, entre outros, necessitando de instrumentos
adequados para superar tais contingências sociais. Considerando esses indicadores, combinados com os descritos na
Norma Operacional Básica – NOB/SUAS/2005 para caracterizar a vulnerabilidade de determinado território, a Prefeitura
Municipal de Curitiba estabeleceu o Índice de Vulnerabilidade Social das Famílias - IVSF para identificar o público que
mais necessita do atendimento.
As informações selecionadas do CadÚnico (MDS), para compor o IVSF, são aquelas que refletem mais
fortemente as condições de vulnerabilidade da população, tais como: risco na habitação, risco social (baixa renda,
falta de qualificação para o trabalho, presença de idosos e deficientes) e risco ao desenvolvimento da criança,
adolescente e famílias com grau mais elevado. Foi estabelecida, assim, uma pontuação para verificar esses níveis
de vulnerabilidade, a saber:
As famílias consideradas de nível médio ou alto de vulnerabilidade devem ser identificadas na comunidade,
para intervenção técnica e acompanhamento sistemático pelo CRAS até que seja reduzido o grau de
vulnerabilidade, permitindo que se mantenha um atendimento mais pontual se o grau for considerado baixo,
com vistas à superação da situação.
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Pressupostos básicos para atendimento nos CRAS:
• Estabelecimento de técnico de referência por família e não mais por programas e projetos.
• Atuação com foco no território e na família.
Equipe:
Considerando a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único da Assistência Social – NOB-
RH/SUAS/2006, o município de Curitiba adotou como equipe de referência:
• 01 Coordenador – técnico de nível superior, concursado
• 04 técnicos de nível superior – 02 assistentes sociais, 01 psicólogo e 01 profissional da área social
• 04 técnicos de nível médio (educadores sociais)
Os técnicos de nível superior devem atuar como referência a determinadas famílias que estão sob sua
responsabilidade para o acompanhamento familiar. Para tal, devem articular os recursos necessários, buscando a
colaboração de profissionais da rede socioassistencial, a fim de contatar, sensibilizar e acompanhar cada família.
Em Curitiba foram implantadas, também, Unidades de Atendimento que são espaços públicos descentralizados,
vinculados aos CRAS, onde são desenvolvidas atividades de proteção social básica. Nessas Unidades atuam, no mínimo,
03 profissionais de nível médio (educadores sociais).
Todos os profissionais que compõem a equipe do CRAS e das Unidades de Atendimento a ele vinculadas,
devem estar subordinados ao coordenador do CRAS e este, por sua vez, ao gerente de proteção social básica do
Núcleo Regional da FAS.
São atribuições do coordenador: articular, coordenar e monitorar o funcionamento do CRAS, definindo com a
equipe técnica e os demais profissionais os meios e as ferramentas de trabalho teórico-metodológicas para o
aprimoramento das ações, garantindo o registro dos atendimentos, promovendo e participando do processo de avaliação
das atividades desenvolvidas, em sinergia com a equipe do CRAS, os representantes da rede prestadora de serviços e
o órgão gestor municipal. O coordenador é responsável ainda pela articulação com a rede socioassistencial local e com
as demais políticas públicas.1
Serão apresentados a seguir, o fluxo geral para atendimento nos CRAS e os procedimentos detalhados de cada
eixo de atuação.
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No Guia de Orientação Técnica do SUAS Nº 1, página 12, consta o detalhamento das atribuições.
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Fluxo de atendimento no CRAS
1º eixo
ATENDIMENTO SOCIAL / ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
Conjunto de ações voltadas à superação das vulnerabilidades e à promoção de novas aquisições na vida das
famílias envolvidas. Promover novas aquisições vai muito além das questões materiais e de renda, significa o
estabelecimento de relações com o mundo do trabalho, com a família e a comunidade, através da descoberta de
potencialidades, acesso a informações e participação.
Este eixo é viabilizado através de uma série de atividades e procedimentos realizados pelas equipes que atuam
nos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS. Tem caráter continuado, por período de tempo determinado,
avaliado periodicamente, onde se faz necessário o estabelecimento de vínculos entre a família e os profissionais.
2. RECEPÇÃO/PRÉ-ATENDIMENTO
No primeiro contato da família ou indivíduo com o CRAS, são ouvidas suas necessidades, focalizando a queixa ou
demanda principal. Em seguida é averiguado se estão cadastrados no Cadastro Único do Governo Federal.
É uma importante ferramenta de apoio às equipes de área para a implementação dos serviços de proteção social.
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2.1 Procedimentos
• Na chegada ao CRAS a família ou indivíduo expõe sua solicitação e informa seu local de moradia
• Se for o caso de atendimento por outro CRAS, é feito o encaminhamento àquele de referência
• Quando a demanda não for por serviços de Assistência Social, é feito encaminhamento a outros serviços
• Quando a demanda for por serviços de proteção social básica e/ou especial, é verificada sua situação
cadastral, no Cadastro Único
• Se a família já estiver cadastrada, seus dados são atualizados
• Se não estiver cadastrada, é o momento de preenchimento do cadastro
• Se não estiver de posse dos documentos, deve ser agendada outra data para o cadastramento no CRAS ou
através de visita domiciliar, sendo orientada quanto à documentação necessária
• Em seguida, é feito o agendamento para a reunião de acolhida
Executor: Educador social
Obs.: É de extrema importância manter sempre atualizado o cadastro de cada família atendida
2.2 Metas
• Procura espontânea: 100% das pessoas que procuram o CRAS
• Busca Ativa: 100% das famílias com IVSF acima de 16, dos beneficiários do BPC, das famílias em
descumprimento de condicionalidades do Bolsa Família, dos idosos que recebem da FAS complemento
de alimentação
• Acesso por encaminhamento: 100% daqueles que forem encaminhados pela rede não governamental, por
serviços de proteção social especial e por outras políticas públicas.
2.3 Instrumentos
• Cadastro Único para Programas Sociais (MDS)
• Formulário de encaminhamento e de contrarreferência (Anexo 1)
3. REUNIÃO DE ACOLHIDA
Estratégia fundamental para a criação e o fortalecimento do vínculo entre o CRAS, família e comunidade, a reunião
de acolhida é o espaço onde as novas famílias, grupos e indivíduos recebem as informações primordiais para o acesso
aos direitos e serviços ofertados pelo CRAS e outras unidades da rede socioassistencial local. Privilegia-se a disseminação
de informações na perspectiva dos direitos de cidadania.
Nas reuniões de acolhida, os participantes podem perceber que muitos dos seus problemas são também da
comunidade e do bairro. Nesses momentos, é fundamental que se estabeleça um clima de empatia entre as famílias,
grupos indivíduos e a equipe do CRAS.
Ao término da reunião, os participantes devem ter conhecimento sobre o funcionamento do CRAS enquanto
espaço público de referência, onde lhes serão ofertadas informações, orientações e serviços, programas, projetos e
benefícios de proteção social básica.
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3.1 Procedimentos
• As famílias cadastradas participam de reunião, na qual são tratados temas como cidadania, direitos,
corresponsabilidade da comunidade, da família e do usuário. São abordadas questões legais que
fundamentam a Assistência Social como política pública: Constituição Federal, Lei Orgânica da Assistência
Social, Política Nacional de Assistência Social, entre outras. Os participantes são informados também sobre
os serviços socioassistenciais existentes na comunidade e orientados sobre o processo de escuta qualificada
• É feito o agendamento para escuta qualificada
Executores: Técnico do CRAS, educador social
3.2 Meta
• No mínimo duas reuniões semanais, uma no período da manhã e outra no período da tarde, com, no
mínimo, 20 minutos e, no máximo, 1 hora, e até 25 participantes. Não havendo disponibilidade de
participação da comunidade nesses períodos, a reunião deverá ser realizada em horários alternativos: à
noite e finais de semana.
3.3 Instrumentos
• Lista de presença para reunião (Anexo 3)
3.4 Recursos
Material audiovisual institucional com conteúdo sobre:
• Legislação na área de Assistência Social
• Inclusão e proteção social
• Matricialidade sociofamiliar
• Função e abrangência do CRAS
• Programas, projetos, benefícios e serviços da FAS e da PMC
• Principais recursos da comunidade
• Outros
4. ESCUTA QUALIFICADA
É um momento de escuta individual onde se procura decodificar os anseios do indivíduo/família frente às suas
necessidades pessoais, familiares e sociais, no sentido de resgatar sua condição de sujeito histórico. Entende-se que a
escuta não acontece somente no momento da entrevista, mas em todo o processo de atendimento no CRAS. A entrevista,
porém, deve ser de qualidade diferenciada, com aprofundamento.
Essa forma de atuação proporciona:
• Atenção digna com qualidade, agilidade, privacidade e objetividade
• Criação e fortalecimento do vínculo entre os atores envolvidos
• Reconhecimento das demandas implícitas e explícitas constatadas no processo, sem julgamento preconcebido
acerca do assunto e com o(s) encaminhamento(s) adequado(s)
Essa forma de atuação reconhece:
• As particularidades e singularidades em todos os processos relacionais e sociais vivenciados pelos usuários da
Assistência Social
• A importância do acesso ao direito
• A importância da participação para que a família seja protagonista na construção e reconstrução de sua história
É importante que a intervenção técnica seja adequada às experiências, situações e contextos vividos pelas famílias.
Portanto, ao entrar em contato com a realidade de uma família no CRAS, no momento da entrevista e da escuta, cabe
refletir e levantar sobre a sua dinâmica. Por exemplo: qual a composição desta família? Quem são seus membros?
Quantos homens e mulheres? A que grupos raciais ou étnicos pertencem? Qual a idade de seus membros? Que história
de vida cada um deles tem para contar? Em que área vivem? De que serviços dispõem em sua comunidade? Quais as
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atividades desempenhadas no dia-a-dia pelos homens e mulheres, incluindo-se as crianças, os jovens e idosos? Como
cada um dos membros da família usa o seu tempo? Quais as expectativas e necessidades de cada um dos membros da
família com relação ao trabalho social que será realizado? É necessário o encaminhamento para serviços da Proteção
Social Especial, ou de outras políticas públicas? Do que cada um mais gosta, ou menos gosta, de fazer?
Estas e outras perguntas poderão auxiliar a adequar o material pedagógico e o instrumental teórico-metodológico
às ações e características das famílias acompanhadas.
4.1 Procedimentos
• É feito o atendimento individual de cada usuário/família pelo técnico. Nesse momento é resgatado o
cadastro já realizado, são prestadas informações e realizados encaminhamentos emergenciais. Todas as
informações obtidas devem ser registradas no sistema informatizado da FAS.
• Executores: Técnicos de referência da família
4.2 Meta
• 100% da demanda
4.3 Instrumentos
• Formulário de registro do atendimento social (Anexo 2)
• Formulário de encaminhamento e de contrarreferência (Anexo 1)
5. VISITA DOMICILIAR
A visita domiciliar, estratégia importante na busca ativa das famílias, é um momento de observação técnica na
unidade domiciliar, que visa:
• Intensificar o vínculo entre o técnico de referência da família e a própria família
• Conhecer os membros da família que não estiveram no CRAS na entrevista ou reunião de acolhida
• Compreender, registrar e analisar os dados sobre a dinâmica da vida familiar, suas vulnerabilidades e,
especialmente, suas potencialidades
• Prover estímulo e orientação à família na busca de soluções e na construção de um projeto de superação de suas
vulnerabilidades
• Identificar necessidades e realizar encaminhamentos para a rede de atendimentos
• Acompanhar os encaminhamentos realizados
• Estimular e mobilizar a família para participação no serviço
• Incluir a família no Cadastro Único ou atualizar seus dados
5.1 Procedimentos
• Após a escuta qualificada, se verificada a necessidade de continuação da intervenção técnica pela equipe
do CRAS, é realizada a visita domiciliar para identificação da condição inicial da família e, essencialmente,
para a apreensão técnica de dados subjetivos que traduzem a maneira de ser e de viver da família, sua
dinâmica, estratégias de sobrevivência, potencialidades e outras informações importantes que vão além
das palavras, captadas pelo olhar técnico, e que serão utilizadas no acompanhamento da família
• A visita acontecerá, sempre que necessário, para acompanhamento da intervenção
• Executor: Técnico de referência da família
5.2 Meta
• Conforme a necessidade
5.3 Instrumentos
• Formulário de registro do atendimento social (Anexo 2)
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6. PLANO DE AÇÃO COM A FAMÍLIA
O plano de ação é instrumento de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas
com as famílias atendidas nos CRAS. Deve conter objetivos, estratégias e metas, considerar o perfil da família, sua
situação de vulnerabilidade e suas potencialidades, e incluir também, os encaminhamentos necessários à rede de
serviços e a orientação socioeducativa para o enfrentamento de suas dificuldades.
Na elaboração do plano de ação, o técnico do CRAS deve estar atento para os suportes que a família apresenta, ou
seja, existência de pontos fortes no interior da própria família ou outros que não residem no mesmo espaço, mas que
possuam vínculo forte. Também é importante traçar a rede comunitária de apoio da família, ou seja, os serviços e apoios
comunitários que tem como referência e/ou onde está inserida.
No plano de ação é feito um pacto entre o serviço e a família, e esta última é corresponsável em todo o processo.
Corresponsabilizar a família não significa, em hipótese alguma, responsabilizá-la por sua condição de vulnerabilidade
e pobreza. Significa respeitar a família como sujeito em todo o processo de mudança, devendo participar da definição
das estratégias que visam a transformação de sua condição.
Uma importante questão a ser refletida e considerada no plano de ação é que o CRAS não está sozinho no território,
e que a família não é foco exclusivo da Assistência Social. Aqui, cabe perguntar: quem faz o que e com quem no
território, no trabalho com famílias? Um dos diferenciais apontados, além de uma concepção mais aberta de família por
parte das demais políticas e da intervenção direta no núcleo familiar, é o papel que a Assistência Social deve ter de
articuladora das ações em rede no território, através dos CRAS.
O diagnóstico que irá fundamentar o plano de ação deve considerar o território onde a família está inserida: como
se configura esse território, o perfil das famílias que nele vivem, que demandas ele apresenta, suas características
geográficas, culturais e sociais.
Esse diagnóstico deve traçar a situação atual de vulnerabilidade trazida pela família, considerando a fragilidade dos
vínculos familiares, situações de violência, trabalho infantil, uso abusivo de drogas e álcool, prostituição, desemprego,
trabalho informal, ausência de qualificação profissional, pais em situação de reclusão, ameaça de morte, condições precárias
de moradia, evasão escolar, baixa adesão a programas sociais, dificuldades de acesso às políticas públicas, dentre outros
indicadores. Considerar ainda como a família se identifica em sua atual situação, se demonstra intenção de buscar soluções
para suas pendências e quais situações vêm causando sofrimento nas relações familiares e sociais.
Para elaboração do plano de ação, o técnico deve ter em mãos o formulário de registro de atendimento social.
6.1 Procedimentos
• Elaboração do plano de ação, indicando as necessidades de intervenção e participação da família, os
encaminhamentos a serem realizados, os resultados esperados e a periodicidade de revisão das ações
programadas, de acordo com processo de monitoramento e avaliação a ser realizado
• Elaboração do diagnóstico da situação em conjunto com a família, a equipe técnica e, quando necessário,
os demais atores envolvidos
• Definição de cronograma de acompanhamento, monitoramento e avaliação do plano de ação
Executor: Técnico de referência da família
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6.2 Meta
• Todos os casos em que haja necessidade de continuidade do acompanhamento social
• Todas as famílias que recebem serviços continuados
6.3 Instrumentos
• Formulário de registro do atendimento social (Anexo 2)
• Formulário para plano de ação com a família (Anexo 6)
7. DESLIGAMENTO
O desligamento da família pode ocorrer quando analisado o cumprimento do plano de ação pelo técnico de
referência, em conjunto com a família, e verificada a mudança da condição para autonomia ou a superação de riscos e
vulnerabilidades. Ele deve ser planejado e realizado de maneira progressiva, com acompanhamento familiar por período
determinado para verificar a permanência dos efeitos positivos das ações.
7.1 Instrumentos
• Formulário para plano de ação com a família (Anexo 6)
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2º eixo
AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS COM GRUPOS
A convivência é a base do ser social: pertencer a grupos, reconhecer-se num contexto, construir referências de
comportamento e valores, perceber e respeitar a diversidade são caminhos que só podem ser percorridos nas relações
sociais. Sendo assim, alguns valores precisam ser retomados e desenvolvidos, apresentados e discutidos com os grupos
socioeducativos nos CRAS. Valores que fortaleçam e despertem o prazer de viver em comunidade, a importância da
auto-estima dentro de padrões sociais solidários e construtivos que não prejudiquem nem a si mesmo e nem ao outro
e que possibilitem essa busca conjunta.
A atuação em grupos permite atender um número maior de famílias ou indivíduos num mesmo momento,
promovendo a interação entre diferentes pontos de vista. Contribui para a circulação da informação, a escuta e reflexão
sobre situações que podem apresentar similaridade entre os seus participantes, criação e fortalecimento de redes de
solidariedade e acolhida, mobilização da comunidade para um determinado objetivo comum e desenvolvimento de
potencialidades. No decorrer dos encontros, na perspectiva da auto-sustentabilidade, podem ser proporcionadas
atividades que permitam gerar espírito empreendedor, fortalecido pela capacidade do ser humano de agir
intencionalmente para modificar sua relação com o outro e se recriar constantemente. Nesse sentido, devem ser
criadas oportunidades no grupo para o desenvolvimento da autoestima, de autonomia, protagonismo, criatividade,
capacidade de análise e resiliência.
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criança, ao adolescente e ao jovem. Unidades de Saúde, centros de lazer, bibliotecas e diferentes serviços públicos e
privados, que possam contribuir para o desenvolvimento integral, devem ser mobilizados para o trabalho conjunto. O
desenvolvimento integral diz respeito à saúde física e psicológica, à educação, à alimentação, ao lazer, à convivência
familiar, comunitária e social. Do ponto de vista da proteção social, depende de um conjunto de intervenções que
busquem evitar ou sanar situações de exclusão, risco e vulnerabilidade.
1.2 Procedimentos
1.2.1 Planejamento anual
• Previsão de recursos para grupos já existentes: as solicitações de compra de material para atividades
serão realizadas duas vezes por ano, em setembro, para o 1º semestre do ano subsequente, e em março,
para o 2º semestre do mesmo ano. Os valores serão definidos por CRAS, de acordo com o número de
grupos e submetidos à análise e aprovação da DPSB
• Previsão de recursos para implantação de novos grupos: o CRAS, em conjunto com o Núcleo Regional,
deverá elaborar projeto de acordo com roteiro específico, no mês de setembro para subsidiar o
planejamento do 1º semestre do ano subsequente, e em março para o 2º semestre do mesmo ano. As
propostas serão submetidas à análise e aprovação da DPSB
• Definição do local
• Planejamento das atividades
Executores: Coordenador do CRAS, técnico, educador
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1.2.3 Acompanhamento familiar
• Acompanhamento familiar, especialmente das famílias em situação de maior vulnerabilidade
Executor: Técnico de referência da família
• Articulação com a rede local e demais serviços desenvolvidos no CRAS
Executores: Coordenador do CRAS, educador
• Acompanhamento da permanência e frequência das crianças e adolescentes no ensino formal
Executores: Técnico de referência da família, educador
• Realização de reunião com famílias, no mínimo bimestral, para suporte ao acompanhamento familiar
Executores: Técnico, educador
• Interlocução com a Proteção Social Especial e/ou outros órgãos, no caso de não cumprimento das
condicionalidades
Executor: Técnico
• Realização de visita e acompanhamento familiar para famílias com casos de mais de três faltas
consecutivas e sem justificativa, nas ações socioeducativas e nas situações que se fizerem necessárias
Executores: Técnico de referência da família, educador
• Orientações e encaminhamentos
Executores: Técnico, educador
1.3 Meta
• Grupos de crianças ou adolescentes em situação de vulnerabilidade social, prioritariamente acima dos 11
anos, com 20 participantes no mínimo.2 (A faixa etária inferior a 11 anos está sendo absorvida com atividades
da Secretaria Municipal da Educação)
• 100% das crianças, adolescentes e jovens inseridos no PETI, Formando Cidadão e ProJovem Adolescente,
priorizando a assistência às crianças acima de 11 anos
1.5 Recursos
• Lanche-padrão para passeios
• Lanche-padrão para atividades com as crianças e adolescentes
• Kit-lanche para reunião com famílias
• Materiais de consumo para atividades
• Uniforme para Formando Cidadão (um uniforme completo composto por uma calça, camiseta e tênis por
adolescente, por ano, mais 10% de uniformes, prevendo o ingresso de novos participantes)
• Ônibus para utilização em atividades de lazer, culturais e esportivas
1.6 Instrumentos
• Formulário de informação de grupo de ação continuada (Anexo 5)
• Ficha de avaliação semestral do participante (Anexo 4)
• Ficha de sistematização das avaliações individuais (Anexo 7)
• Roteiro para projeto de implantação de grupos/cursos (Anexo 9)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
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Casos específicos, com menos participantes, serão analisados individualmente entre a DPSB e o Núcleo Regional.
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pensar, sentir e agir diante de determinado tema, podendo ser trabalhadas noções de empreendedorismo, para a
superação de dificuldades e identificação de potencialidades. Enfatiza-se a dimensão da reflexão. Grupo com membros
e duração previamente definidos.
2.1 Público-alvo
• Beneficiários dos programas de transferência de renda e outros cadastrados no CadÚnico com IVSF acima
de 16, com prioridades para:
• Famílias que recebem benefício eventual
• Famílias atendidas pelos serviços de Proteção Social Especial, em parceria com a equipe da PSE
• Famílias de idosos que recebem complementação alimentar
• Famílias cadastradas no CRAS, conforme avaliação da equipe
2.3 Procedimentos
2.3.1 Planejamento anual
• Previsão de recursos para grupos já existentes: as solicitações de compra de material para atividades
serão realizadas duas vezes por ano, em setembro, para o 1º semestre do ano subsequente e, em março,
para o 2º semestre do mesmo ano. Os valores serão definidos por CRAS, de acordo com o número de
grupos e submetidos à análise e aprovação da DPSB
• Previsão de recursos para implantação de novos grupos: o CRAS, em conjunto com o Núcleo Regional,
deverá elaborar projeto de acordo com roteiro específico, no mês de setembro para subsidiar o
planejamento do 1º semestre do ano subsequente e, em março, para o 2º semestre do mesmo ano. As
propostas serão submetidas à análise e aprovação da DPSB
• Definição do local
• Planejamento das atividades
Executores: Coordenador do CRAS, educador, técnico
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2.3.3 Acompanhamento familiar
• Interlocução com os serviços especializados e articulação com a rede local e demais serviços
Executores: Coordenador do CRAS, técnico
• Sinalização de casos ao técnico de referência, para intervenção quando necessário
Executor: Educador
• Encaminhamento para PSE e/ou outros órgãos conforme necessidades detectadas
Executores: Coordenador do CRAS, técnico
• Realização de visita e acompanhamento familiar para famílias com casos de mais de três faltas
consecutivas e sem justificativa, e nas situações que se fizerem necessárias
Executores: Técnico, educador
• Acompanhamento familiar das famílias em situação de maior vulnerabilidade
Executor: Técnico
2.4 Meta
• Mínimo de dois grupos simultâneos por CRAS, em horários que favoreçam a participação familiar
• Mínimo de 15 participantes por grupo
2.6 Recursos
• Lanches padrão para reunião
• Material de apoio
• Material didático
• Instrutor ou palestrante, conforme necessidade apresentada pelo Núcleo Regional, submetido à avaliação
da DPSB
2.7 Instrumentos
• Formulário de informação de grupo de ação continuada (Anexo 5)
• Ficha de avaliação semestral do participante (Anexo 4)
• Ficha de sistematização das avaliações individuais (Anexo 7)
• Roteiro para projeto de implantação de grupos/cursos (Anexo 9)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
• Avaliação do encontro - humorômetro (Anexo 10)
3. GRUPOS DE CONVIVÊNCIA
Grupos de ação continuada onde se busca desenvolver o sentimento de pertencimento, de identidade e de integração,
o compartilhamento de objetivos, a relação do grupo com a comunidade, a importância da participação, da comunicação,
regras, negociação de objetivos, capacidade de produzir consensos e negociar conflitos e outros aspectos relacionados ao
vínculo social. Podem ser trabalhadas noções de empreendedorismo, com vistas à identificação de potenciais participantes
em ações de inserção produtiva.
25
3.1 Diretrizes básicas
• Periodicidade semanal, em encontros de, no mínimo 2 horas e, no máximo 4 horas
• Atendimento continuado de janeiro a dezembro
3.2 Procedimentos
3.3 Meta
• Mínimo de um grupo com 20 idosos
• Mínimo de um grupo voltado para um segmento específico definido de acordo com a realidade local, com
mínimo de 15 participantes (ex. grupo de mulheres, grupo de gestantes, grupo de jovens)
26
3.4 Recursos
• Lanches-padrão para reunião e para grupos de idosos
• Materiais para atividades-meio
• Material de apoio
• Estratégias (atividade-meio)
• Palestras
• Contação de histórias
• Atividades físicas
• Atividades culturais
• Atividades de lazer
• Atividades em parceria com a rede socioassistencial
3.5 Instrumentos
• Formulário de informação de grupo de ação continuada (Anexo 5)
• Ficha de avaliação semestral do participante (Anexo 4)
• Ficha de sistematização das avaliações individuais (Anexo 7)
• Roteiro para projeto de implantação de grupos/cursos (Anexo 9)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
4. GRUPOS COMUNITÁRIOS
Grupos estruturados de indivíduos e lideranças de uma determinada área, com foco no desenvolvimento
comunitário. Analisam-se recursos e necessidades da comunidade, promovendo a informação e a liderança dos grupos
para a superação de dificuldades e desenvolvimento de potencialidades.
4.2 Procedimentos
27
• Mobilização das pessoas
Executor: Educador
• Condução do grupo
Executores: Técnico com apoio de representantes de outros órgãos da PMC, quando for o caso
• Acolhimento dos participantes e pactuação do funcionamento do grupo
Executores: Coordenador do CRAS, técnico
• Compartilhamento do resultado das avaliações do encontro anterior
Executor: Técnico
• Articulação com outros órgãos governamentais e instituições não governamentais
Executores: Coordenador do CRAS, técnico
• Definição das prioridades
• Organização da colaboração
• Elaboração do plano de ação
Executor: Grupo
• Fornecimento dos kits-lanche para reunião, conforme mapeamento realizado
Executor: DPSB
• Sinalização de casos para intervenção do técnico, quando necessário
Executor: Educador
• Avaliação do encontro
Executores: Técnico, educador
4.3 Meta
• Um grupo por CRAS, com média de 20 participantes
4.4 Recursos
• Lanches-padrão para reunião
• Material de apoio
4.5 Instrumentos
• Lista de presença para reunião (Anexo 3)
• Roteiro para projeto de implantação de grupos/cursos (Anexo 9)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
• Avaliação do encontro - humorômetro (Anexo 10)
• Registro de reunião / eventos (Anexo 11)
5. EVENTOS
Ações que envolvem as famílias referenciadas no CRAS e a rede socioassistencial, através do repasse de informações,
em atividades recreativas, festas em datas comemorativas e palestras, promovendo integração familiar e comunitária.
Dirigidas a grupos abertos, de caráter pontual.
5.1.1 Procedimentos
• Definição dos temas dos eventos
Executor: Técnico
• Articulação das parcerias
Executor: Técnico
28
• Divulgação na comunidade
Executores: Educador, parceiro
• Desenvolvimento das atividades
Executores: Técnico, educador, voluntário, parceiro
• Solicitação de recursos para os eventos comemorativos, realizados através de requisições de materiais de
consumo, conforme o público-alvo prioritário do evento, cronograma e itens disponíveis nas planilhas de
materiais dos diversos grupos
Executores: Técnico, educador
5.1.2 Meta
• Até três eventos comemorativos anuais por CRAS, de caráter socioeducativo, financiados com recursos do
Fundo Municipal da Assistência Social – FMAS. O calendário deve ser definido em conjunto com a DPSB
5.1.3 Recursos
• Lanche e material de consumo conforme listagem fornecida pela Diretoria
• Infra-estrutura para divulgação
5.1.4 Instrumentos
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
• Registro de reunião / eventos (Anexo 11)
5.2.1 Procedimentos
• Definição dos temas dos eventos
Executor: Técnico
• Articulação de parcerias
Executor: Técnico
• Acolhimento das famílias e indivíduos
Executores: Técnico, educador, voluntário, parceiro
• Registro de presença dos participantes
Executor: Educador
• Desenvolvimento do tema proposto
Executores: Técnico, voluntário, parceiro
• Sinalização de casos para o técnico, para intervenção quando necessário
Executor: Educador
5.2.2 Meta
• Até seis eventos de informação por ano, por Núcleo Regional, com mínimo de 50 pessoas
5.2.3 Recursos
• Material de apoio
• Lanches-padrão para reunião
• Infra-estrutura para divulgação
5.2.4 Instrumentos
• Lista de presença para reunião (Anexo 3)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
• Avaliação do encontro - humorômetro (Anexo 10)
• Registro de reunião / eventos (Anexo 11)
29
3º eixo
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Enquanto integrantes da proteção social básica, as ações de capacitação profissional destinam-se à população em
situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação, ausência de renda, dificuldades de acesso aos
serviços públicos e/ou fragilização de vínculos afetivos, sejam eles relacionais ou de pertencimento.
Tem como objetivo primordial implementar ações que promovam a autossustentabilidade do público-alvo, de
forma a criar oportunidades de geração de trabalho e renda e melhorar as condições de acesso e/ou permanência no
mercado de trabalho formal e informal.
1.2 Procedimentos
1.2.1 Planejamento
• Divulgação de cursos - programação semestral, de acordo com a disponibilidade de horas repassadas pela
DGTR e normativa do Programa Liceu de Ofícios
• Inscrições nos cursos
• Acompanhamento dos alunos encaminhados pelos CRAS
• Devolutiva do Liceu através de relatório de alunos encaminhados pelos CRAS
3
Curso de 20 horas, ofertado nos Liceus, cujo conteúdo aborda formação pessoal, relações interpessoais, ética e qualidade no
trabalho, higiene, prevenção e segurança no trabalho, etiqueta pessoal e profissional e características empreendedoras pessoais.
31
1.2.2 Acompanhamento familiar
• Nos casos de demanda para atendimento social, é acionado o técnico responsável pelas ações de trabalho e
geração de renda no Núcleo Regional. Este analisa a situação e encaminha para os gerentes de Proteção Social
Básica e de Proteção Social Especial, para acompanhamento do CRAS ou CREAS, conforme a sua especificidade
Executor: Técnico de referência das ações de geração de trabalho e renda
• Acompanhamento social às famílias encaminhadas pelo CRAS, de acordo com o plano de ação estabelecido
• Encaminhamentos pertinentes, conforme necessidades detectadas
• Realização de visitas e acompanhamento familiar nas situações que se fizerem necessárias
Executor: Técnico de referência da família
1.3 Meta
• Número de alunos de acordo com as características do curso, espaço físico e equipamentos disponíveis
• Número de turmas de acordo com a capacidade do Liceu de Ofícios, CRAS ou outros espaços
1.4 Instrumentos
• Ficha cadastral Liceus de Ofícios (Anexo 12)
• Ficha de avaliação preenchida pelo aluno (Anexo 13)
• Ficha de entrevista com alunos desistentes e não iniciantes (Anexo 14)
• Folha de frequência e aproveitamento do aluno (Anexo 15)
• Relação de alunos concluintes (Anexo 16)
2. CAPACITAÇÃO DO ADOLESCENTE-APRENDIZ
Atende adolescentes na faixa etária de 14 a 18 anos incompletos, inseridos no ensino fundamental e ou médio, em
situação de vulnerabilidade pessoal ou social, objetivando sua capacitação profissional conforme a Lei de Aprendizagem
- Lei 10.097/20004, propiciando seu desenvolvimento integral, sua autonomia e de seus familiares.
Os adolescentes são encaminhados pelo técnico de referência da família, conforme plano de ação estabelecido
com a família.
4
Lei que regulamenta o trabalho formal para adolescentes entre 14 e 16 anos, do Ministério do Trabalho.
32
4º eixo
INSERÇÃO PRODUTIVA
As ações de inserção produtiva, no âmbito de atuação da proteção social básica, têm como proposta contribuir
para o alcance do desenvolvimento sustentável de famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco
social, através da geração de alternativas de trabalho e renda. De acordo com o Guia de Orientação Técnica para o
CRAS, do MDS:
5
Proteção Básica do Sistema Único de Assistencia Social. Orientações Técnicas para o Centro de Referência da Assistencia Social, pág. 59
6
Proteção Básica do Sistema Único de Assistencia Social. Orientações Técnicas para o Centro de Referência da Assistencia Social,
pág. 59 e 60
33
– desenvolver sentido de autonomia e noções de capacidade de
gestão;
– facilitar a inserção no mercado de trabalho (ou a níveis de apoio a
incubadoras de produção);
– desenvolver noções sobre a gestão coletiva de projetos de
produção associada ou de serviços;
– criar e assegurar espaços de convívio para exercício da gestão
democrática, da reflexão crítica e criativa e tomada de decisão que
permeia os processos produtivos na perspectiva da autogestão;
– estimular a organização de grupos para formas de autogestão, a
partir de uma experiência concreta de trabalho e/ou produção de
bens e serviços.7
Para atingir esses objetivos, foi estabelecida uma metodologia dividida em cinco etapas consecutivas: Diagnóstico,
Sensibilização, Capacitação e Qualificação, Aperfeiçoamento e Gestão e, por fim, a etapa de Produção e Comercialização.
Para a realização das etapas de Inserção Produtiva, o Núcleo Regional, através do CRAS, deve dispor de estrutura
adequada, podendo, inclusive contar com parcerias para sua execução.
A execução de todas as etapas deve ser previamente planejada atendendo as particularidades de cada região. A
transição entre as etapas deve ocorrer de forma construtiva, com a participação efetiva de todos os envolvidos: DGTR,
CRAS e público-alvo.
Oportunizando ao público-alvo o desenvolvimento das características empreendedoras pessoais, é utilizada,
como principal ferramenta, a Metodologia CEFE - Competências Econômicas através da Formação de Empreendedores8,
um conjunto integral de instrumentos de capacitação, baseado em um sistema orientado para a ação e métodos de
aprendizagem experimentais. Este método visa desenvolver e melhorar as competências pessoais, possibilitando a
criação de bases sólidas para a construção de alternativas de geração de renda e autonomia das famílias.
É importante que os futuros grupos de inserção produtiva desenvolvam a consciência empreendedora,
reconhecendo a importância de estarem preparados e independentes para gerar renda, principalmente após o término
das etapas de acompanhamento do programa.
Da mesma forma, para que as ações possam ser iniciadas, é necessário que toda a equipe do CRAS receba capacitação
específica orientada pela DGTR.
Para grupos produtivos existentes e que foram criados e desenvolvidos sem passar pelas etapas previstas na
Metodologia de Inserção Produtiva, deve ser definido plano de ação específico de promoção do seu nivelamento
metodológico .
Já para os grupos de ação socioeducativa em atividade no CRAS e que desejam participar do programa, é necessário
inscrevê-los desde a primeira etapa.
Para eficácia da metodologia, recomenda-se o não ingresso de novos participantes após o início da etapa de
sensibilização.
7
Proteção Básica do Sistema Único de Assistencia Social. Orientações Técnicas para o Centro de Referência da Assistencia
Social, pág. 62
8
A metodologia CEFE é realizada pela Sociedade Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) em cooperação com parceiros nacionais e
internacionais, e utilizada pela FAS nas ações de desenvolvimento do empreendedorismo
34
1. DIAGNÓSTICO
Visa identificar o público-alvo com potencialidade para participar das ações de inserção produtiva. Nesta etapa
são utilizadas ferramentas que auxiliam no levantamento de informações da população e de reconhecimento do
território, através de pesquisa domiciliar, levantamento das demandas identificadas pelo CRAS, estabelecendo o perfil,
as potencialidades e vocações desta população.
O diagnóstico poderá ser revisto nas etapas seguintes, se novos dados forem necessários, bem como ser atualizado,
estabelecendo novas diretrizes de execução do trabalho.
1.2 Procedimentos
1.2.1 Planejamento
• Elaboração de estratégia para a seleção e mobilização das famílias, realizada no semestre anterior ao
início da etapa da sensibilização
Executores: Técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e renda com apoio
do agente de administração, educador
• Contato com as famílias pré-selecionadas, para informar sobre a etapa de Sensibilização
Executores: Técnico do CRAS, educador
• Encaminhamentos necessários para a próxima etapa
Executores: Técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e renda, agente de
desenvolvimento social
1.3 Meta
• Tantas famílias selecionadas quanto a demanda apontar
• Formação de grupo de até 20 pessoas, que se manterá até o final das etapas
1.4 Recursos
• Material de consumo
1.5 Instrumentos
• Formulário para plano de ação com a família (Anexo 6)
• CadÚnico
2. SENSIBILIZAÇÃO
Ações que visam sensibilizar as famílias atendidas nos CRAS para as capacitações previstas na terceira etapa -
Capacitação e Qualificação.
São atividades práticas que promovem o desenvolvimento pessoal e interpessoal, através da motivação para o
resgate de sonhos, projetos de vida e autoestima, fortalecendo o sentimento de pertencimento e empoderamento
das famílias, e despertando competências empreendedoras9 pessoais: conhecimentos, habilidades e atitudes.
9
Entende-se como competência empreendedora a “capacidade de gerar uma resposta situacional e proativa” baseada em
conhecimentos, habilidades, características, atitudes e visão (CEFE Internacional).
35
2.1 Diretrizes básicas
• Encontros semanais, com 4 horas de duração
• Atendimento de agosto a dezembro, com duração de quatro a seis meses, prorrogável conforme avaliação
técnica da DGTR e do CRAS
• Adoção prioritária da Metodologia CEFE para o desenvolvimento das atividades-meio
2.2 Procedimentos
2.2.1 Planejamento
• Elaboração de projeto no semestre anterior ao início desta etapa, a partir do levantamento e definição
dos materiais, equipamentos e local a serem utilizados nas atividades, conforme planejamento do CRAS
e DGTR
Executores: Coordenador e técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e
renda, agente de desenvolvimento social
36
• Avaliação do grupo e da equipe técnica
Executores: Técnico do CRAS, educador, instrutor, agente de desenvolvimento social, facilitador
• Avaliação dos temas trabalhados
Executores: Técnico do CRAS, agente de desenvolvimento social, instrutor
• Definição dos produtos a serem desenvolvidos e futuramente comercializados, em comum acordo com o
grupo e conforme demanda do mercado
Executores: Técnico, agente de desenvolvimento social, instrutor, grupo
• Definição dos cursos técnicos previstos para a 3ª e 4ª etapas, necessários para a criação da produção do
grupo
Executores: Técnico do CRAS, agente de desenvolvimento social, instrutor
• Realização dos procedimentos para a certificação
Executores: Técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e renda, agente
administrativo, agente de desenvolvimento social
2.3 Meta
• 18 encontros de sensibilização por grupo de 20 participantes
2.5 Recursos
• Material de consumo para o desenvolvimento das atividades
• Lanche-padrão para os encontros
2.6 Instrumentos
• Formulário de informação de grupo de ação continuada (Anexo 5)
• Ficha de avaliação semestral do participante (Anexo 4)
• Ficha de sistematização das avaliações individuais (Anexo 7)
• Roteiro para projeto de implantação de grupos/cursos (Anexo 9)
• Formulário para planejamento das atividades (Anexo 8)
• Formulário de avaliação do encontro - humorômetro (Anexo 10)
• Formulário de avaliação por tema (Anexo 22)
3. CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Ações de qualificação voltadas ao desenvolvimento de habilidades nas áreas de produção artesanal, manual ou
serviços, que oportunizam possibilidades de trabalho e renda.
37
É nesta etapa que os participantes desenvolvem comportamentos empreendedores, através da Aprendizagem
por Ação - APA10 e adquirem conhecimentos técnicos, em cursos específicos, para atingir a produção necessária. Recebem
estímulos para empoderamento da identidade cultural, orientações sobre tendências de mercado, e praticam exercícios
para o desenvolvimento da capacidade criativa, premissas para a construção de base sólida, no desenvolvimento do
grupo e de sua produção.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Planejamento
• O plano de qualificação para os grupos contempla o módulo de criatividade, os cursos de capacitação
técnica dos Liceus de Ofício, cursos promovidos pelo Programa de Desenvolvimento de Empreendedores
- PDE11 e cursos promovidos por parceiros
10
Elemento principal da Metodologia CEFE, a APA é desenvolvida por facilitadores e visa proporcionar melhor internalização do
aprendizado e a reflexão viva, tanto do indivíduo como do grupo, sobre aspectos comportamentais e estratégias, para alcançar
objetivos determinados.
11
Programa da FAS que oferece cursos na Metodologia CEFE visando o desenvolvimento empreendedor do indivíduo nos aspectos
pessoais e de gestão
38
• Definição dos cursos técnicos previstos e necessários para o início da produção do grupo
Executores: Técnico do CRAS, agente de desenvolvimento social, instrutor
• Avaliação final do participante
Executores: Técnico do CRAS, educador, instrutor, agente de desenvolvimento social
• Avaliação do instrutor
Executores: Participantes, técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e
renda, agente de desenvolvimento social
• Avaliação final do curso
Executores: Participantes, técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e
renda, agente de desenvolvimento social
• Realização dos procedimentos para a certificação do curso, conforme normas do certificador
Executores: Técnico do CRAS, técnico de referência das ações de geração de trabalho e renda, agente
administrativo
3.3 Meta
• 100% dos participantes concluintes da etapa anterior
3.4 Recursos
• Material de consumo para as atividades
• Lanche-padrão do CRAS
3.5 Instrumentos
• Formulário de registro do atendimento social (Anexo 03)
• Ficha cadastral Liceus de Ofícios (Anexo 12)
• Ficha de avaliação preenchida pelo aluno (Anexo 13)
• Entrevista com alunos desistentes e não iniciantes (Anexo 14)
• Folha de frequência e aproveitamento do aluno (Anexo 15)
• Relação de alunos concluintes (Anexo 16)
• Formulário de avaliação por tema (Anexo 22)
4. APERFEIÇOAMENTO E GESTÃO
Nesta etapa a FAS, de acordo com a disponibilidade de recursos, pode oferecer instrutores especializados e
material, mesmo que parcialmente, para que sejam desenvolvidos novos produtos e/ou adquiridos novos
conhecimentos.
Visando o aperfeiçoamento dos conteúdos da etapa anterior, devem ser oportunizadas visitas, participação em
eventos, palestras e vivências em grupo, como forma de experimentar o dia-a-dia da gestão de um negócio.
39
Conceitos de qualidade, produtividade, competitividade e comercialização são abordados nesta etapa. Priorizar a
sustentabilidade do grupo, através de estímulos na busca de local próprio para produção, aquisição de máquinas,
ferramentas e matéria-prima, é fundamental para que os participantes possam evoluir para a etapa seguinte.
4.2 Procedimentos
4.2.1 Planejamento
• O plano de aperfeiçoamento e gestão contempla cursos de capacitação técnica dos Liceus de Ofícios, cursos
promovidos pelo Programa de Desenvolvimento de Empreendedores e cursos promovidos por parceiros
Executores: Técnico do CRAS, apoio do educador, técnico de referência das ações de geração de trabalho
e renda, apoio do agente de administração, agente de desenvolvimento social
40
4.2.3 Acompanhamento familiar
• Encaminhamentos pertinentes conforme necessidades detectadas
Executor: Técnico de referência da família
• Sinalização de casos ao técnico para intervenção, quando necessário
Executores: Educador, técnico, agente de desenvolvimento social, instrutor
• Realização de visita e acompanhamento das famílias com mais de três faltas consecutivas sem justificativa,
e nas situações que se fizerem necessárias
Executores: Técnico de referência da família, apoio do educador
4.3 Meta
• 100% dos participantes concluintes da etapa anterior
4.4 Recursos
• Material de consumo conforme a especificidade das ações
• Instrutor
4.5 Instrumentos
• Formulário de registro do atendimento social (Anexo 02)
• Ficha cadastral Liceus de Ofícios (Anexo 12)
• Ficha de avaliação preenchida pelo aluno (Anexo 13)
• Entrevista com alunos desistentes e não iniciantes (Anexo 14)
• Folha de frequência e aproveitamento do aluno (Anexo 15)
• Relação de alunos concluintes (Anexo 16)
• Formulário de avaliação por tema (Anexo 22)
5. PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
As ações previstas estão voltadas à geração de produtos e ou serviços, e têm como objetivo o fortalecimento
das habilidades individuais e coletivas dos participantes, possibilitando o trabalho associativo de maneira
autossustentável.
Com intuito da conquista da autonomia, são desenvolvidos temas como: plano de negócios, foco de atuação,
parcerias, investimentos, estratégias de divulgação e comercialização, busca por demanda reprimida, clientes potenciais
e pontos de venda.
A partir desta etapa e durante o período em que o grupo receber acompanhamento técnico, os produtos receberão
o selo Vitrine Social.
O CRAS, em conjunto com os participantes e com o apoio da DGTR, estabelece o plano de emancipação do grupo.
5.2 Procedimentos
5.2.1 Planejamento
• O plano de produção e comercialização contempla cursos de atualização, quando necessário, participação
do grupo em feiras, bazares e outros espaços públicos e comerciais, através de parcerias, inicialmente
41
sob a supervisão dos técnicos visto que, nesta etapa, o grupo deve estar apto para produzir e comercializar
atendendo a demanda do mercado
Executores: Técnico do CRAS com apoio do educador, técnico de referência das ações de geração de
trabalho e renda com apoio do agente de administração, agente de desenvolvimento social
5.3 Meta
• 100% dos participantes concluintes da etapa anterior
5.4 Recursos
• Material de consumo, de acordo com a especificidade do grupo
5.5 Instrumentos
• Formulário de informação de grupo de ação continuada (Anexo 05)
42
5º eixo
AÇÕES INTERSETORIAIS E EM PARCERIA COM A REDE LOCAL
A Política da Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando à promoção de condições
no atendimento das contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. As ações de proteção social não são
exclusivas do setor público, mas também da sociedade civil, assim como não se restringem à Assistência Social, mas ao
conjunto das políticas públicas.
De acordo com a Política Nacional da Assistência Social, a equipe do CRAS deve...
...se articular com a rede de proteção social local no que se refere aos
direitos de cidadania, mantendo ativo um serviço de vigilância da
exclusão social na produção, sistematização e divulgação de
indicadores da área de abrangência do CRAS, em conexão com outros
territórios. Realiza, ainda, sob orientação do gestor municipal de
assistências, o mapeamento e a organização da rede
socioassistencial de proteção básica e promove a inserção das
famílias nos serviços de assistência social local. Promove, também, o
encaminhamento da população local para as demais políticas
públicas e sociais, possibilitando o desenvolvimento de ações
intersetoriais que visem à sustentabilidade, de forma a romper com o
ciclo de reprodução intergeracional do processo de exclusão social e
evitar que estas famílias e indivíduos tenham seus direitos violados,
recaindo em situações de vulnerabilidade e riscos12.
A operacionalização da política de assistência social em rede, com
base no território, constitui um dos caminhos para superar a
fragmentação na prática dessa política. Trabalhar em rede nessa
concepção territorial significa ir além da simples adesão, pois há
necessidade de se romper com velhos paradigmas, em que as práticas
se construíram historicamente pautadas na segmentação, na
fragmentação e na focalização, e olhar para a realidade,
considerando os novos desafios colocados pela dimensão do
cotidiano, que se apresenta sob múltiplas formatações, exigindo
enfrentamento de forma integrada e articulada13.
12
Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004 NOB/SUAS – pág 35 a 36
13
Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004 NOB/SUAS – págs 44 a 45
43
1. DIRETRIZES BÁSICAS
• Atuação de forma articulada, a fim de atender os usuários da Política de Assistência Social em determinado
território
• Conhecimento, identificação e otimização dos recursos e informações, tais como: estrutura física, de pessoal e
materiais, entre outros
• Atuação conforme reordenamento proposto no Sistema Único de Assistência Social
• Mobilização de toda a rede socioassistencial local, para regularização junto ao Conselho Municipal de Assistência
Social e demais Conselhos Municipais vinculados à FAS, conforme fluxo estabelecido.
2.1 Procedimentos
• Mapeamento das entidades sociais com registro nos Conselhos Municipais vinculados à FAS, situadas ou
atuando na área de abrangência de cada CRAS
• Mapeamento das unidades governamentais que desenvolvem ações socioassistenciais de PSB e PSE
• Mapeamento das unidades físicas de outras políticas setoriais que compõem a rede de proteção social
• Mapeamento das instituições que desenvolvem serviços em parceria com o CRAS e outras parceiras
potenciais, como associações e organizações comunitárias
Executores: Diretoria de Planejamento / Assessoria de Gestão da Informação, Diretoria de Proteção Social
Básica, Conselhos Municipais, Núcleo Regional, CRAS
• Visita às entidades sociais para atualização das informações para subsidiar o mapeamento
Executores: Coordenador do CRAS, técnicos, com apoio de educadores
• Sistematização das informações mapeadas
• Georreferenciamento das informações e encaminhamento do mapa para cada CRAS
Executor: DPL / Assessoria de Gestão da Informação
• Validação e complementação sistemática do mapeamento realizado, por território de CRAS
Executores: DPSB, equipe do CRAS em conjunto com gerente de PSB, supervisor de Núcleo
2.2 Meta
• 100% das entidades sociais existentes na área de abrangência do CRAS
• 100% das unidades governamentais que compõem a rede de proteção social do CRAS
• 100% de outras instituições não governamentais existentes na área de abrangência do CRAS
2.3 Instrumentos
• Formulário da rede socioassistencial não governamental (Anexo 18)
• Formulário para mapeamento e acompanhamento das organizações comunitárias (Anexo 19)
• Formulário de acompanhamento das entidades sociais conveniadas (Anexo 21)
44
• Reunião com a rede de proteção social local, para integração das ações e troca de informações pertinentes
ao trabalho intersetorial desenvolvido em área e políticas sociais do Município
Executores: Coordenador do CRAS, técnicos
Meta: No mínimo uma reunião por semestre
• Encontros técnicos entre os representantes da rede de proteção social local, para a organização de ações
conjuntas
Executores: Coordenador do CRAS, técnicos
Meta: No mínimo uma reunião trimestral
• Estabelecimento de agenda das ações por CRAS (encontros, debates, seminários, festividades, campanhas)
que envolva todas as ações da FAS, bem como dos parceiros
Executor: Equipe do CRAS
Meta: Semestral
• Capacitação das entidades que compõem a rede socioassistencial de proteção social básica, de acordo com
o proposto no Sistema Único de Assistência Social e conforme modalidade de atendimento
Executores: Equipe do Núcleo Regional, equipe do CRAS com apoio da DPSB e da Coordenação de Capacitação
Profissional
Meta: No mínimo uma capacitação por semestre
• Repasse de informações para os CRAS sobre os procedimentos realizados e efetivados pelos conselhos
municipais, vinculados à FAS
Executor: Secretaria Executiva dos Conselhos
Meta: 100% das atas de reuniões e deliberações dos Conselhos Municipais vinculados à FAS, disponibilizados
na Internet
• Monitoramento e avaliação do trabalho desenvolvido pela rede socioassistencial local
Executores: Coordenador, técnicos do CRAS, educadores
Meta: 100% das entidades conveniadas, bimestralmente; 100% das entidades sociais com registro no CMAS,
trimestralmente
• Organização, mobilização e realização de encontros preparatórios para as conferências municipais, sob
responsabilidade dos conselhos municipais vinculados à FAS
Executores: Secretaria Executiva dos Conselhos, DPSB, Núcleo Regional, CRAS
Meta: De acordo com o cronograma de realização das conferências municipais
3.2 Instrumentos
• Lista de presença para reunião (Anexo 3)
• Formulário da rede socioassistencial não governamental (Anexo 18)
• Formulário para mapeamento e acompanhamento de organizações comunitárias (Anexo 19)
• Formulário de acompanhamento das entidades sociais conveniadas (Anexo 21)
3.3 Recursos
• Material de divulgação dos serviços dos CRAS
• Lanches-padrão para reunião
• Material de apoio
4.1 Procedimentos
• Orientações individualizadas às organizações locais para regularização da questão documental
Executor: Equipe do CRAS
Meta: 100% das organizações que compõem a rede local
45
• Reuniões com as associações e organizações comunitárias e outras lideranças locais, para repasse de
informações sobre as ações desenvolvidas na área e da Política de Assistência Social no Município
Executores: Equipe do CRAS, com apoio da Assessoria Comunitária
Meta: No mínimo uma reunião por semestre
• Visitas às associações e organizações comunitárias para conhecimento e orientações sobre o trabalho
desenvolvido, o fortalecimento de vínculos, articulação e planejamento de ações a serem desenvolvidas
Executor: Equipe do CRAS
Meta: 100% das associações da área de abrangência do CRAS
4.2 Instrumentos
• Lista de presença para reunião (Anexo 3)
• Avaliação do encontro - humorômetro (Anexo 10)
• Registro de reunião / eventos (Anexo 11)
• Formulário para mapeamento e acompanhamento das organizações comunitárias (Anexo 19)
• Roteiro para elaboração de projetos em conjunto com a rede local (Anexo 20)
4.3 Recursos
• Materiais de consumo previstos nos projetos elaborados em parceria com a rede
• Lanches padrão para reunião
46
Glossário
Ação Socioeducativa
“Ação socioeducativa na Assistência Social significa oferecer a garantia do convívio, oportunidades de ações para
enfrentamento das condições adversas de vida, criação e fortalecimento de laços de pertencimento, construção de
projetos pessoais, sociais, familiares e coletivos, e o desenvolvimento da cultura de solidariedade.” (Guia de Orientação
Técnica – SUAS nº.1/Proteção Social Básica de Assistência Social)
Benefícios Eventuais
Benefícios que se destinam aos cidadãos e às famílias com impossibilidade de arcar por conta própria com as
situações de vulnerabilidade e riscos temporários. São modalidades de provisão de Proteção Social Básica, de caráter
suplementar e temporário, que integram organicamente as garantias do SUAS.
Capacitação profissional
Toda ação que promove desenvolvimento integrado de habilidades básicas, específicas e de gestão, voltadas para
as demandas concretas do mercado de trabalho e da população a ser qualificada.
Curso
Instrumento operacional para o desenvolvimento de capacitação, definido a partir de uma proposta metodológica
e estrutura curricular, que contempla concepção de ensino, conteúdo programático e carga horária.
Liceu de Ofícios
Unidades educacionais de capacitação profissional próprias da Fundação de Ação Social.
Rede intersetorial
Rede articulada entre as organizações afins e em torno de interesses comuns, que atua através de ações integradas
entre as diferentes políticas setoriais, as quais compartilham conhecimentos e superam a fragmentação do atendimento,
considerando o cidadão na sua totalidade, nas suas necessidades individuais e coletivas.
Rede socioassistencial
“Conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade civil, que ofertam e operam benefícios, serviços,
programas e projetos, o que supõe a articulação entre todas essas unidades de provisão de proteção social, sob a
hierarquia de básica e especial e ainda por níveis de complexidade”. (NOB/SUAS - pág. 94)
Rede local
Compreende todos os serviços de um determinado território, para atendimento às famílias em situação de risco
e vulnerabilidade social.
47
Serviços Socioassistenciais
Atividades continuadas que visam à melhoria da vida da população, por meio do desenvolvimento de ações
direcionadas para as suas necessidades básicas. (Capacitação para Implementação do Sistema Único de Assistência
Social - SUAS e do Programa Bolsa Família - PBF, 2008 pág.266)
48
Anexos
Anexo 1 – Formulário de encaminhamento e de contrarreferência .................................................................... 50
Anexo 20 – Roteiro para elaboração de projetos em conjunto com a Rede Local ................................................. 83
Anexo 21 – Formulário de acompanhamento das entidades sociais conveniadas ................................................ 86
Anexo 22 – Formulário de avaliação por tema ........................................................................................................ 91
49
ANEXO 1
ENCAMINHAMENTO
DE:
PARA:
Para:
Curitiba, _____/_____/_____
Responsável
Nº Registro no Conselho:
Curitiba, _____/_____/_____
Responsável
50
ANEXO 2
NOME:
Nascimento: / / Nº cadastro NIS:
RG: Emissão: / / UF: Órgão emissor:
CPF: CTPS nº Série
Mãe:
Pai:
[ ] Solteiro [ ] Casado [ ] Separado [ ] Divorciado [ ] Viúvo [ ] outro
Escolaridade:
ENDEREÇO:
Complemento: Bairro: Vila:
Telefone: Unidade de Saúde:
Ponto de referência:
Condições de moradia: [ ] Própria [ ] Alugada [ ] Cedida [ ] Área de ocupação
Tipo de Construção: [ ] Alvenaria [ ] Madeira [ ] Mista
Nº de peças: Valor (aluguel ou financiamento):
PRINCIPAIS VULNERABILIDADES:
[ ] Residem em área de ocupação irregular [ ] existência de deficientes na família
[ ] crianças que ficam sozinhas no domicílio [ ] baixa renda
[ ] existência de idosos dependentes na família [ ] outros
[ ] desemprego
SITUAÇÃO APRESENTADA:
51
52
COMPOSIÇÃO FAMILIAR
NOME COMPLETO: Parentesco Documento D.N. Sexo Escolaridade Observação
Cursa Parou (trabalho, saúde e documento)
OBSERVAÇÕES:
53
ANEXO 4
OBSERVAÇÕES:
Nome (opcional):
54
ANEXO 5
55
RESUMO DAS AÇÕES REALIZADAS E DESENVOLVIMENTO DO GRUPO
DATA AÇÕES REALIZADAS OBSERVAÇÕES
56
ANEXO 6
Nome: ___________________________________________________________________________________________
PRINCIPAIS VULNERABILIDADES:
[ ] Residem em área de ocupação irregular [ ] existência de deficientes na família
[ ] crianças que ficam sozinhas no domicílio [ ] baixa renda
[ ] existência de idosos dependentes na família [ ] outros
[ ] desemprego
ANÁLISE DIAGNÓSTICA
57
58
PLANO DE AÇÃO DA FAMÍLIA
AÇÕES A DESENVOLVER PRAZO POR RESULTADOS
ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO
REDE NÃO GOVERNAMENTAL E ESTRATÉGIA
OUTRAS POLÍTICAS SETORIAIS
CRAS Família ESPERADOS OBTIDOS
Órgão/Entidade Atendimento
Data de elaboração do Plano: ____ /____ /____ Data de desligamento: ____ /____ /____
AVALIAÇÃO TÉCNICA:
59
ANEXO 8
Ação:
Data: / / Horário: Local:
Responsável:
OBJETIVOS DO ENCONTRO
MATERIAS
ETAPAS TEMPO DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL
NECESSÁRIOS
Preparação
Desenvolvimento
Avaliação
Encaminhamento
60
ANEXO 9
1 – NOME DO PROJETO:
2 – COORDENADOR DO CRAS:
3 – PARCEIROS:
4 – JUSTIFICATIVA:
5 – OBJETIVOS:
6 – PÚBLICO-ALVO:
61
8 – CRONOGRAMA:
PREVISÃO DE PREVISÃO DE DIA DA
ATIVIDADE
(especificar) INÍCIO TÉRMINO HORÁRIO
(dia e mês) (dia e mês) SEMANA
9 – RECURSOS NECESSÁRIOS
MATERIAIS DE CONSUMO E SERVIÇOS QUANTIDADE
10 – RECURSOS DISPONÍVEIS
HUMANOS QUANTIDADE
AVALIAÇÃO QUANTIDADE
62
ANEXO 10
AGORA ESTOU ASSIM:
63
64
ANEXO 11
RESPONSÁVEIS PELAS
TEMA ASSUNTOS DISCUTIDOS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS
PROVIDÊNCIAS
65
66
67
68
ANEXO 13
CURSO: __________________________________________________________________________________________
DATA INÍCIO: _____ / _____ / _____ DATA TÉRMINO: _____ / _____ / _____ HORÁRIOS: ____:____ ÀS ____:____
DESEMPENHO DO INSTRUTOR
5. PONTUALIDADE.
ÓTIMO BOM REGULAR DEFICIENTE
6. DOMÍNIO DA TURMA.
ÓTIMO BOM REGULAR DEFICIENTE
9. APRESENTAÇÃO PESSOAL.
ÓTIMO BOM REGULAR DEFICIENTE
69
AVALIAÇÃO DO LICEU
AVALIAÇÃO DO LICEU
70
ANEXO 14
CURSO: __________________________________________________________________________________________
DATA INÍCIO: _____ / _____ / _____ DATA TÉRMINO: _____ / _____ / _____ HORÁRIOS: ____:____ ÀS ____:____
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Nome completo: __________________________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________________________________
Telefone: ________________________________________________________________________________________
MOTIVOS APRESENTADOS:
Arrumou trabalho Programa do curso não atendeu as expectativas pessoais
Voltou estudar Imprevisto de ordem pessoal ou familiar doenças
Mudarça de endereço Dificuldades pessoais para acompanhar conteúdo programático
Dificuldade com método didático do instrutor Dificuldades financeiras para transporte e material de consumo
Dificuldade de relacionamento com a turma Liceu muito longe de casa, dificultando o acesso ao mesmo
Considera material didático inadequado Considera equipamentos obsoletos
Considera instalações do Liceu inadequadas Dificuldade de relacionamento com o instrutor
Outros ________________________________
Especificar:
Entrevistador: Data: / /
Observações:Considera equipamentos obsoletos
71
72
ANEXO 15
ANEXO 16
RELAÇÃO DE ALUNOS CONCLUINTES
Curso:
Local:
Período:
Horário: Carga Horária:
Instrutor:
Regional:
OBS: Preenchimento em Letra de Forma e em Ordem Alfabética
Data de
NOME DO ALUNO Nascimento Aprovação % Frequência %
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
Resumo da Turma:
Programa: Empresa: Total de Inscritos:
FAS/Liceus ( ) CONSAI ( ) Total de Matriculados:
PSB/PIP ( ) IBEDEC ( ) Total de Iniciantes:
CEFE ( ) UNIART ( ) Total de Não Iniciantes:
Outra ( ) Outra ( ) Total de Desistentes:
Total de Reprovados:
Assinatura Técnico Responsável:
Total de Aprovados:
LEGENDA: Aproveitamento Mínimo para Aprovação: 60%
Frequência Mínima para Aprovação 80%
73
ANEXO 17
O questionário a seguir foi elaborado, com o objetivo de obter subsídios e orientar a criação de novos projetos na
área de inserção produtiva, os quais serão definidos pelos Núcleos Regionais em conjunto com a Coordenação de
Geração de Renda.
O preenchimento das linhas de comentários é indispensável, independente que a resposta seja SIM ou NÃO.
74
O ensino da técnica de produção é de fácil assimilação (inclusive levando em conta o nível de escolarização do
público alvo)?
SIM NÃO
75
ANEXO 18
1. IDENTIFICAÇÃO
Núcleo Regional da Entidade Mantenedora:
Núcleo Regional e CRAS da Unidade Executora:
Entidade Mantenedora:
Unidade Executora:
Público Alvo: Capacidade de atendimento da Executora:
Número de atendidos:
Faixa etária população atendida:
Horário de atendimento:
................................................................................................... ....................................
................................................................................................... ....................................
2. SERVIÇOS
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DA ENTIDADE EXECUTORA:
76
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
[ ] Atendimento especializado à população de rua [ ] abordagem de rua [ ] Centro de Convivência [ ] atendimento social
[ ] Atendimento especializado para família com criança e ao adolescente em situação de trabalho infantil
[ ] Atendimento especializado à criança e adolescente vítima de violência doméstica, abuso e exploração sexual
[ ] Atendimento especializado à mulher vítima de violência doméstica intrafamiliar
[ ] Atendimento especializado ao idoso [ ] vítima de violência no domicílio [ ] Centro Dia
[ ] Atendimento especializado a pessoa com deficiência
[ ] Atendimento especializado a usuários de substâncias psicoativas
[ ] Atendimento especializado ao adolescente em execução de medida socioeducativa de liberdade assistida
[ ] Atendimento especializado ao adolescente em execução de medida socioeducativa de prestação de serviço à comunidade
[ ] Atendimento especializado a adultos em execução de medidas alternativas
[ ] Atendimento especializado ao migrante
[ ] Outro: .................................................................................................
4. RECURSOS HUMANOS
Escolaridade Profissionais Nº Contratados Nº Voluntários Total
Ensino superior
Ensino médio
Ensino fundamental
Total
77
4. RECURSOS HUMANOS
Quantidade de profissionais em relação ao número de usuários Qualificação dos profissionais em relação aos tipos de serviços oferecidos
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Justificativa:
5. ORGANIZAÇÃO INTERNA
Tipo de registro de acompanhamento do público alvo na instituição
[ ] Cadastro [ ] Relatório [ ] Prontuário
[ ] Lista de freqüência [ ] Outros .............................................................
6. ESTRUTURA FÍSICA
Tamanho das instalações físicas em função do número de atendimentos Características das instalações físicas em função do tipo de serviço oferecido
(estado de conservação, ventilação, iluminação, higiene e acessibilidade)
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Justificativa:
7. EQUIPAMENTOS / MATERIAIS
Quantidade dos equipamentos e materiais em relação ao número Características dos equipamentos e materiais em relação ao estado de
de atendimentos conservação e aos tipos de serviços oferecidos
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Justificativa:
78
8. DESCRIÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
9. INFORMAÇÃO TÉCNICA:
79
10. SÚMULA (preencher nos casos de inscrição e renovação)
80
ANEXO 19
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome da organização: __________________________________________________________________________
Endereço: ____________________________________________________________________________________
Telefone: _____________________________________________________________________________________
Responsável: __________________________________________________________________________________
Público-alvo: __________________________________________________________________________________
3. ATENDIMENTO
Número de associados ou de pessoas cadastradas: [ ]
Número mensal de famílias atendidas: [ ]
81
4. ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS
[ ] Atendimento individual
[ ] Visita domiciliar
[ ] Trabalho em grupo
[ ] Visita da família na entidade
[ ] Reuniões
[ ] Palestras
[ ] Concessão de benefícios
[ ] Outros / especificar: _______________________________________________________________________
6. PARECER TÉCNICO
82
ANEXO 20
1. DEFINIÇÃO
Projeto é um empreendimento temporário, caracterizado por uma série de atividades encadeadas logicamente,
conduzido dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, recursos e qualidade, que se destina a atingir um
objetivo claro.
2.1 Capa
Na capa devem constar as seguintes informações:
• Denominação do Projeto;
• Entidade proponente (Nome e sigla);
• Data.
2.2 Índice
Se o projeto contiver mais de 10 páginas, é importante incluir um índice com o número da página inicial de
cada seção. Isso vai organizar o documento, auxiliando o leitor a encontrar com mais rapidez as partes que lhe
interessam em cada ocasião.
2.3 Identificação
Iniciando o projeto, deve-se incluir, de preferência em uma folha, a síntese das principais informações da
entidade proponente e do projeto a ser desenvolvido. São importantes os seguintes itens:
• Denominação do Projeto;
• Entidade proponente (Nome, sigla, CNPJ e nº de registro em conselhos);
• Nome, função, telefone e e-mail do presidente, do vice-presidente da entidade, do coordenador
responsável pelo projeto, e da responsável pela elaboração do projeto na entidade;
• Valor total do projeto.
83
2.6 Justificativa
Para subsidiar a justificativa, é necessário o levantamento de informações importantes que demonstrem a
necessidade de intervenção. São expostos os argumentos e as considerações sobre as necessidades que
justificam a existência do projeto. Deve-se caracterizar a situação e indicar como as ações propostas irão
contribuir para transformá-la.
É a justificativa que fundamenta a proposta, esclarecendo suas hipóteses, mostrando, em uma sequência
lógica, sua importância no avanço da solução dos problemas identificados.
2.7 Público-alvo
A população beneficiada diretamente pelo projeto e local onde será desenvolvido. Se necessário, é neste
item que se incluem também, critérios para atendimento.
2.8 Objetivos
São os propósitos a que se pretende atingir com a proposta. Devem buscar solucionar ou contribuir para
amenizar o problema identificado pela exposição do contexto e da justificativa.
• Objetivo Geral – Relaciona-se à solução do problema a ser enfrentado pelo projeto. É o objetivo mais
abrangente, descrito de maneira genérica;
• Objetivos Específicos – Promovem a “quebra” do objetivo geral, com mais detalhamento. Devem expressar
os resultados concretos a serem atingidos.
2.9 Meta
É a quantificação e temporização dos objetivos a serem atingidos. Exemplo:
• Inserir 60 indivíduos em situação de vulnerabilidade social em cursos de capacitação profissional a cada trimestre.
2.10 Operacionalização
Deve descrever as atividades e como elas serão realizadas, incluindo as estratégias e os procedimentos
detalhados para a sua execução. É a maneira pela qual os objetivos serão alcançados.
Neste item, devem ser incluídos, o cronograma de atividades, os prazos para implantação, a periodicidade e os
responsáveis por cada ação operacional. Pode ser apresentado em forma de quadro ou fluxograma esquemático.
2.11 Recursos
Devem ser descritos os recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a execução do projeto.
Deve ficar claro quais recursos são da responsabilidade do órgão financiador e quais serão disponibilizados
pela própria entidade proponente.
Com relação aos recursos financeiros, é necessário fazer o orçamento detalhado do material de consumo,
serviço ou pessoal a ser adquirido ou contratado, quantidade, valor unitário e valor total.
É interessante que o plano de aplicação dos recursos financeiros seja feito em forma de tabela, conforme
modelo página a seguir:
84
Entidade Social: CNPJ:
PLANO DE APLICAÇÃO
Item Especificação Valor
01 Material de Consumo R$
Material de expediente, escritório, informática, copa e cozinha, higiene e
limpeza, elétrico e hidráulico, de distribuição gratuita, gêneros alimentícios,
manutenção e conservação, pequenos reparos, material para cursos, gás.
02 Servicos de Terceiros – Pessoa Física e Jurídica R$
Manutenção de máquinas e equipamentos, conservação e reparos de bens
móveis e imóveis e pequenos reparos, água e luz.
03 Pessoal R$
Salários (líquidos)
INSS (patronal)
FGTS
ISS
TOTAL DE DESPESAS (01+ 02+ 03) R$
Presidente da Entidade
(Nome e Assinatura)
2.12 Avaliação
Descrever como serão avaliadas as atividades do projeto e reprogramadas para alcance dos objetivos
propostos. Devem ser destacados os procedimentos necessários para avaliação, os responsáveis por cada
procedimento e a periodicidade da aplicação dos instrumentos (reuniões, aplicação de formulários,
entrevistas, etc.)
2.12.1 Indicadores
Os indicadores servem para nortear as ações da organização no sentido do atingimento das metas do
projeto. São unidades de medida para verificar se os objetivos propostos estão sendo alcançados. Devem
estar relacionados aos objetivos do projeto. Podem ser estabelecidas metas para cada objetivo relacionado
no projeto e prazos para medição dos indicadores.
Exemplo:
• Objetivo: Viabilizar o acesso de indivíduos em situação de vulnerabilidade social a cursos de capacitação
profissional;
• Meta: Inserir 60 indivíduos em situação de vulnerabilidade social em cursos de capacitação profissional
a cada trimestre;
• Indicador: Número de indivíduos em situação de vulnerabilidade social inseridos em cursos de
capacitação profissional a cada trimestre.
85
ANEXO 21
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
Mantenedora: __________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
Executora: _____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
Público-alvo: ___________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
86
2. SERVIÇOS
Metas do Convênio/mês: _________________________ Metas atendidas/mês: ____________________________________
[ ] Entrevista
[ ] Atendimento familiar
[ ] Visita domiciliar
[ ] Trabalho em grupo
[ ] Visita da família na entidade
[ ] Reuniões
[ ] Palestras
[ ] Outros ____________________________________________________________________________________________
87
4. RECURSOS HUMANOS
Escolaridade Profissionais Nº Contratados Nº Voluntários Total
Ensino superior
Ensino médio
Ensino fundamental
Total
Quantidade de profissionais em relação ao número de usuários atendidos Qualificação dos profissionais em relação aos tipos de serviços
pelo convênio oferecidos
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Justificativa:
5. ORGANIZAÇÃO INTERNA
Tipo de registro de acompanhamento do público alvo na instituição
[ ] Cadastro [ ] Relatório [ ] Prontuário
[ ] Lista de freqüência [ ] Outros .............................................................
88
6. ESTRUTURA FÍSICA EXISTENTE PARA A EXECUÇÃO DO CONVÊNCIO
Características das instalações físicas em função do tipo de serviço
Tamanho das instalações físicas em função do número de atendimentos
oferecido (estado de conservação, ventilação, iluminação, higiene e
pelo convênio
acessibilidade)
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Justificativa:
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado
Observações:
89
9. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO REALIZADAS
(de acordo com o plano de trabalho do projeto)
90
ANEXO 22
91
ATIVIDADE “D”
1. Adesão dos alunos ao tema
ótimo bom regular insuficiente
HABILIDADES COGNITIVAS
1. Coordenação visomotora 2. Percepção espacial
ótimo bom ótimo bom
regular insuficiente regular insuficiente
ESTRUTURA FÍSICA
1. Espaço destinado aos encontros
ótimo bom regular insuficiente
2. Material de consumo
ótimo bom regular insuficiente
2. As necessidades da comunidade, identificadas durante as ações do projeto, estão alinhadas às ações do CRAS?
92
3. As ações do projeto piloto estão contribuindo para o plano de ação familiar?
4. As ações do projeto piloto estão contribuindo para a melhoria do índice de vulnerabilidade social das famílias
participantes?
sim não Justifique sua resposta: ______________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
5. É necessário existir integração com a rede sociassistencial para que o projeto piloto atinja seus objetivos?
6. Após o final da 1ª etapa de encontros (tema “história de vida”), percebe-se aproximação maior das famílias com
o CRAS?
sim não Justifique sua resposta: ______________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
7. De acordo com a questão anterior, percebe-se alguma mudança no comportamento das famílias? Considere:
Assinaturas:
Facilitador: ____________________________________
Co-facilitador: _________________________________
Instrutor: _____________________________________
93
Referências
Bibliográficas
BRASIL - Presidência da Republica. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Lei
Orgânica da Assistência Social. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília, 1993
_____________. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. Brasília, 1990
_____________. Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília, 2003
ANDRADE, P. e MATIAS, M. Trabalho Social com Famílias no Âmbito da Política de Assistência Social. In: Curso de
Formação de Multiplicadores, ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Brasília, 2008
CARVALHO, M. C. B. de, AZEVEDO, M. J. Ações socioeducativas no âmbito das políticas públicas. In: CENPEC. Avaliação:
construindo parâmetros das ações socioeducativas. São Paulo
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. O Debate sobre a Pobreza no Brasil. In: CURSO GESTÃO SOCIAL, PROGRAMA
CAPACITAÇÃO SOLIDÁRIA, 2003
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS. Resolução nº 022/2006.
CUNHA, José Marcos P. da; et al. A vulnerabilidade social no contexto metropolitano: o caso de Campinas. In: ENCONTRO
ANUAL DA ANPOCS. Caxambu, 2003
DOLABELA, Fernando. Pedagogia Empreendedora. Editora Cultura, 2003
FAS - Fundação de Ação Social. Projeto Centro de Referência da Assistência Social. Curitiba, 2006
_____________. Relatório do 1º Encontro dos CRAS do Município de Curitiba. Curitiba, 2006
MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política
Nacional da Assistência Social. Brasília, 2004
_____________. Orientações Técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social. Brasília, 2005
_____________. Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social. Brasília, 2005
_____________. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único da Assistência Social. Brasília, 2006
_____________. Guia de Orientação Técnica – SUAS Nº. 1 Proteção Social Básica de Assistência Social. Brasília, 2005
_____________. Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa família no âmbito
do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Brasília, 2006
MDS - Ministério do Trabalho. Casa Civil. Subchefia para assuntos Jurídicos. Lei de Aprendizagem: Lei 10.097, de 19 de
dezembro de 2000.
PMC - Prefeitura Municipal de Curitiba. Modelo Colaborativo: experiência e aprendizados do desenvolvimento
comunitário em Curitiba. Curitiba, 2004
_____________. Plano de Governo 2005 – 2008, Disponível em: <Http://www.curitiba.pr.gov.br>
PMBH - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Políticas Públicas. Secretaria Municipal Adjunta
de Assistência Social. Metodologia de Trabalho com famílias e Comunidades nos Núcleos de Apoio à Família – NAF.
Metodologia de Trabalho com Famílias e Grupos no Eixo Orientação SOSF/PBH. Belo Horizonte, 2007
VAITSMAN; RODRIGUES; PAES-SOUZA: O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a
experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil – Brasília: MDS, 2006
94
Siglas
CRAS – Centro de Referência da Assistência Social
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social
DPSB – Diretoria de Proteção Social Básica
DGTR – Diretoria de Geração de Trabalho e Renda
DPL – Diretoria de Planejamento
PSB – Proteção Social Básica
PSE – Proteção Social Especial
PAIF – Programa de Atenção Integral à Família
NOB – Norma Operacional Básica
SUAS – Sistema Único de Assistência Social
PNAS – Política Nacional de Assistência Social
CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais
MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
IVSF – Índice de Vulnerabilidade Social das Famílias
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social
PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PBF – Programa Bolsa Família
FMAS – Fundo Municipal da Assistência Social
CEFE – Competências Econômicas através da Formação de Empreendedores
PMC – Prefeitura Municipal de Curitiba
FAS – Fundação de Ação Social
95
Elaboração
Diretora de Planejamento
Letícia Codagnone Ferreira Raymundo
96
Na capa, foto de uma Colcha de Retalhos produzida
na etapa de SENSIBILIZAÇÃO das ações de Inserção
Produtiva (4º Eixo), realizadas nos CRAS.
A Colcha é a representação concreta dos temas
trabalhados com os grupos, como Sonho, Projeto de
Vida, Família, Trabalho e Empreendedorismo.
97