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Letramentos e Alfabetização.
Dimensões, aplicações e métodos.
IBGE
Pesquisa Nacional
por Amostra de
Domicílios (PNAD)
Contínua 2016
Gráficos produzidos
por O GLOBO
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Alfabetização e Letramento
Obstáculos:
» Acadêmicos
» Trabalhistas (Normativos)
» Políticos
Sobre Letramento
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Sou fio das mata, cantô da mão grossa, Eu canto o cabôco com suas caçada,
Trabáio na roça, de inverno e de estio. Nas noite assombrada que tudo
A minha chupana é tapada de barro, apavora,
Só fumo cigarro de páia de mío. Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante cantô Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que veve vagando, com sua viola, Que pega na ponta do brabo novio,
Cantando, pachola, à percura de amô. Ganhando lugio do dono do gado.
Não tenho sabença, pois nunca estudei, Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Apenas eu sei o meu nome assiná. Coberto de trapo e mochila na mão,
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, Que chora pedindo o socorro dos home,
E o fio do pobre não pode estudá. E tomba de fome, sem casa e sem pão.
Meu verso rastêro, singelo e sem graça, E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Não entra na praça, no rico salão, Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Meu verso só entra no campo e na roça Morando no campo, sem vê a cidade,
Nas pobre paioça, da serra ao sertão. Cantando as verdade das coisa do
Norte.
Só canto o buliço da vida apertada,
Da lida pesada, das roça e dos eito. https://youtu.be/AAR4tPN17cE
E às vez, recordando a feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.
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Ron Scollon
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