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ILUSTRÍSSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA

RODOVIÁRIA FEDERAL

Auto de Infração no XXXXXXN

LUCIANO RODRIGUES, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF sob o número


xxxx, residente e domiciliado no endereço Rua João Paulo I, 705, Jd. Itamaracá,
79062-280 – Campo Grande/MS, vem à presença de V. Sra. apresentar

DEFESA DE AUTUAÇÃO

nos termos do art. 286 do CTB, pelas razões a seguir.

1 - BREVE RELATO DOS FATOS


O condutor, na data de 29/08/2015, por voltas das 04:00h, dirigia seu veículo
REUNAULT SYMBOL, placas XXXX, pela BR 116, quando foi abordado pela
autoridade matrícula no xxxxxx, lotado no órgão xxxxx.

Quando da abordagem a autoridade requereu que o condutor fizesse teste de


etilômetro (bafômetro), contudo, o mesmo preferiu recusar-se a fazê-lo.

Imediatamente, a autoridade lavrou o auto de infração, ora objeto da


presente impugnação, enquadrando o condutor na infração de trânsito
descrita como "Condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos
proc prev no art. 277 do CTB", promovendo em seguida a apreensão da
CNH e veículo do condutor.

O condutor permaneceu no local, demonstrando à autoridade policial estar


plenamente apto a conduzir o veículo, sem esboçar qualquer sinal de alteração da
capacidade psicomotora, razão pela qual seriam insubsistentes a multa

da capacidade psicomotora, razão pela qual seriam insubsistentes a multa


aplicada e a retenção do veículo.
A autoridade policial manteve a aplicação da multa e reteve o documento
do condutor, contudo, liberou o ora impugnante a se retirar do local
conduzindo o veículo, o que por si só configura ato contraditório à
aplicação da multa e prova da ausência de qualquer incapacidade
psicomotora por parte do condutor autuado.

Destaca-se que, diferente da descrição da infração, a autoridade não solicitou


ou realizou quaisquer dos procedimentos complementares e essenciais à
aplicação da multa prevista pelo art. 165 do CTB, conforme dispõe o art.
277, 20, do CTB.

Dessa forma, patente que o auto de infração não atendeu a todos os requisitos
procedimentais, devendo o mesmo ser anulado, como ficará demonstrado ao
final.

11 - A LEGISLAÇÃO SOBRE A MATÉRIA


O art. 165 do CTB prevê como conduta ilícita dirigir sob influência de álcool
ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, infração
gravíssima passível de multa:

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de


qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência: (Redacão dada pela Lei no 11.705, de
2008)

Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei no 11.705, de 2008)

Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por


12 (doze) meses. (Redacão dada pela Lei no 12.760, de 2012)
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no ss
40 do art. 270 da Lei no 9-503, de 23 de setembro de 1997 -
do Código de Trânsito
Brasileiro. (Redacão dada pela Lei no 12.760, de 2012)

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no


caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze)
meses. (Redação dada pela Lei no 12.760, de 2012)

Portanto, conforme o dispositivo legal em destaque, além da penalidade


de multa e suspensão do direito de dirigir, deve ser aplicada medida
administrativa de recolhimento do documento de habilitação e retenção
do veículo.

Para identificação do estado de embriaguez o art. 277 do CTB determina


"teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios
técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita
certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência". O parágrafo 20 ainda prevê a utilização de
imagem, vídeo e outras provas em direito admitidas.

Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em


acidente de trânsito ou quefor alvo defiscalização de
trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico,
perícia ou outro procedimento que,

submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro


procedimento que, por meios técnicos ou
científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita
certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência. (Redação dada pela Lei no 12.760, de 2012)

10 (Revogado). (Redação dada pela Lei no 12.760, de 2012)

ss 20 A infração prevista no art. 165 também poderá ser


caracterizada mediante imagem, vídeo, constatação de
sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,
alteração da capacidade psicomotora ou produção de
quaisquer outras provas em direito admitidas. (Redação
dada pela Lei no 12.760, de 2012)

30 Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas


estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar
a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput
deste artigo. (Incluído pela Lei no 11.705, de 2008)

Os procedimentos de fiscalização do consumo de álcool ou de outras


substâncias psicoativas são regulamentados pela Resolução no 432/2013 do
Conselho Nacional de Trânsito — CONTRAN. Para a regular identificação
da alteração da capacidade psicomotora a referida resolução exige a
realização de, pelo menos um dos seguintes itens: i) exame de sangue; ii)
exames realizados por laboratórios especializados; iii) teste em etilômetro
(bafômetro); e, de extrema pertinência ao caso, iv) verificação dos
sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora do
condutor:

Art. 30 A confirmação da alteração da capacidade


Art. 30 A confirmação da alteração da capacidade
psicomotora em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência dar-se-á
por meio de, pelo menos, um dos seguintes procedimentos
a serem realizados no condutor de veículo automotor:

I — exame de sangue;

II — exames realizados por laboratórios especializados,


indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela
Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias
psicoativas que determinem dependência; III teste em aparelho
destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar
(etilômetro);IV verificação dos sinais que indiquem a alteração
da capacidade psicomotora do condutor.

10 Além do disposto nos incisos deste artigo, também


poderão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo
ou qualquer outro meio de prova em direito admitido.

ss 20 Nos procedimentos defiscalização deve-se priorizar a utilização


do teste com

etilômetro.

30 Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade


psicomotora na forma do art. 50 ou haja comprovação dessa
situação por meio do teste de etilômetro e houver
encaminhamento do condutor para a realização do exame de
sangue ou exame clínico,
do condutor para a realização do exame de sangue ou
exame clínico, não será necessário aguardar o resultado
desses exames para fins de autuação administrativa.

Para identificação dos sinais de alteração da capacidade psicomotora prevista


no inciso IV do art. 30 a referida resolução exige, ao menos, a constatação
pela autoridade de trânsito, que deverá considerar o conjunto de sinais
previstos no Anexo II da resolução:

DOS SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE PSICOMOTORA

Art. 50 Os sinais de alteração da capacidade psicomotora


poderão ser ver(ficados por:

I — exame clínico com laudo conclusivo efirmado por médico


perito; ou

II — constatação, pelo agente da Autoridade de Trânsito, dos


sinais de alteração da

capacidade psicomotora nos termos do Anexo II.

10 Para confirmação da alteração da capacidade psicomotora


pelo agente da Autoridade de Trânsito, deverá ser considerado
não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que
comprovem a situação do condutor.

ss 20 Os sinais de alteração da capacidade psicomotora de que


trata o inciso II deverão ser descritos no auto de infração ou em
termo

mczso n aeverao ser aescruos no auro ae myraçao ou em termo


específico que contenha as informações mínimas indicadas no

Anexo II, o qual deverá acompanhar o auto de infração.


Por fim, como medida administrativa, a resolução determina não só a
apreensão do documento de habilitação (art. 10), mas também o veículo
conduzido (art. 90). O veículo só será liberado para condutor habilitado
que não demonstre qualquer alteração da capacidade psicomotora:

DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Art. 90 0 veículo será retido até a apresentação de condutor


habilitado, que também será submetido à fiscalização.

Parágrafo único. Caso não se apresente condutor habilitado ou


o agente verifique que ele não está em condições de dirigir, o
veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade
responsável pela fiscalização, mediante recibo.

Art. 10. O documento de habilitação será recolhido pelo


agente, mediante recibo, eficará sob custódia do órgão ou
entidade de trânsito responsável pela autuação até que o
condutor comprove que não está com a capacidade
psicomotora alterada, nos termos desta Resolução.

10 Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade de


trânsito responsável pela autuação no prazo de 5 (cinco) dias da data
do cometimento da infração, o documento será encaminhado ao
órgão executivo de trânsito responsável pelo seu registro, onde o
condutor Honor" h. 'R,nrn• em' dnp.nnontn

executivo de trânsito responsável pelo seu


registro, onde o condutor deverá buscar seu
documento.
ss 20 A informação de que trata o 10 deverá
constar no recibo de recolhimento do
documento de habilitação.

A simples análise do auto de infração e do recibo


de recolhimento de documentos em anexo é
suficiente para demonstrar o descumprimento das
regras definidas pelo CTB e pela Resolução
CONTRAN 432/2013 pela autoridade de trânsito.

111 - DA INCONSISTÊNCIA DO Auro DE INFRAÇÃO


"Não é a chancela da autoridade que
valida o ato e o torna respeitável e
obrigatório. E a legalidade apedra de
toque de todo o ato administrativo"[l]

A doutrina do direito administrativo ensina que


os atos administrativos devem ser motivados para
produzir efeitos válidos sob os administrados.

Ensina a doutrina de Bandeira de Mello que entre os


pressupostos de validade do ato administrativo
encontra-se o 'motivo', que configura pressuposto
objetivo de validade:

"Motivo é o pressuposto de fato que


autoriza ou exige a prática do ato. E,
pois, a situação do mundo empírico que
deve ser tomada em conta para a prática
do ato. Logo, é externo ao ato. Inclusive
o antecede. Por isso não pode ser
considerado como parte, como elemento do ato.
"[2]

Existindo o motivo para atuação administrativa cabe à autoridade


administrativa formalizar o ato, o que ocorre por meio da motivação.
Bandeira de Mello aponta que na motivação são enunciados: a) a
regra de Direito habilitante, b) osfatos em que o agente se estribou
para decidir e, muitas vezes, obrigatoriamente, c) a enunciação da
relação de pertinência lógica entre os fatos ocorridos e o ato
praticado[31.

Perante a legislação federal, os pressupostos objetivos de validade do ato


administrativo estão positivados no art. 50 da Lei 9-784/1999, o qual
determina de forma taxativa a necessidade de motivação dos atos
administrativos:

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com


indicação dos fatos e dosfundamentosjurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou «fetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou


sanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção


pública;

IV- dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo


licitatório;
V- decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de oficio;
VII - deixem de aplicarjurisprudência firmada sobre
a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou


convalidação de ato administrativo.

10 A motivação deve ser explícita, clara e


congruente, podendo consistir em declaração
de concordância comfundamentos de anteriores
pareceres, informações, decisões ou
propostas, que, neste caso, serão parte
integrante do ato.

ss 20 Na solução de vários assuntos da


mesma natureza, pode ser utilizado meio
mecânico que reproduza osfundamentos das
decisões, desde que não prejudique
direito ou garantia dos interessados.

30 A motivação das decisões de órgãos


colegiados e comissões ou de decisões orais
constará da respectiva ata ou de termo
escrito.

Dessa forma, seja em razão do ensinamento


doutrinário ou pela norma positivada, claro está
que o motivo é condição de validade de qualquer
ato administrativo, sendo a motivação o ato que
transparece aquilo que o agente apresenta como
causa do ato administrativo.

Partindo para o exame do caso em tela, o confronto


da legislação de trânsito com os fatos ocorridos é
suficiente para comprovar a inconsistência do auto
de infração, irregularidade que clama pela sua
anulação.

Sobre a multa aplicada, observa-se que a


autoridade policial não realizou anaisaner dos
nrocedimentos definidos no art. RO da Resolncào
CONTRAN

quaisquer aos procecumentos aenmaos no art. 5u aa Kesomçao


432/2013, sendo que o auto de infração não consta quaisquer dos sinais
enumerados no Anexo II da referida resolução.

A doutrina de Hely Lopes é taxativa: "O simples fato de não haver o agente
público exposto os motivos de seu ato bastará para torná-lo irregular; o ato
não motivado, quando o devia ser, presume-se não ter sido executado com
toda a ponderação desejável, nem ter tido em vista um interesse público da
esfera de sua competência funcional"[4].

Vale destacar que a multa tem como pressuposto o estado de embriaguez e


não a simples negativa em se submeter ao teste do "bafômetro". Assim, a
ausência de constatação de alteração psicomotora por si só é causa de sua
nulidade, a teor do princípio da motivação. E da jurisprudência:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇAO DECLARATÓRIA
DE
NULIDADE. AUTO DE INFRAÇAO. TESTE DE ALCOOLEMIA
(BAFÓMETRO). PEDESTRE. PRELIMINAR DE
JULGAMENTO EXTRA PETITA. REJEIÇÃO. MÉRITO:
SUBMISSÃO DE PEDESTRE À REALIZAÇÃO DE TESTE DE
BAFÓMETRO. NEGATIVA.
APLICAÇÃO DE MULTA. MOTIVAÇÃO DO ATO
ADMINISTRATIVO. INSUBSISTÊNCIA. MEDIDA
ANTECIPATÓRIA DE TUTEIA. MULTA DIÁRIA
(ASTREINTES).
CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO. RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. REDUÇÃO. NAO CABIMENTO.
SENTENÇA
MANTIDA. 1. CONSTATADO QUE O PROVIMENTO
JURISDICIONAL EXARADO GUARDA CORREIAÇAO COM O
PEDIDO FORMULADO NA INICIAL, DEVE SER
REJEITADA A
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR JULGAMENTO
EXTRA PETITA. 2. DEMONSTRADO QUE A ABORDAGEM
POLICIAL OCORREU QUANDO A PARTE SE
ENCONTRAVA NA
CONDIÇÃO DE PEDESTRE, E TENDO EM VISTA NÃO HA
VER
COMPROVAÇÃO DE QUE O AUTOR HAVIA INGERIDO
BEBIDA ALCOÓLICA EM MOMENTO ANTERIOR, TEM-SE
POR CONFIGURADA A NULIDADE DO AUTO DE
INFRAÇÃO
POR NEGATIVA DE REALIZAÇÃO DO TESTE DE
ALCOOLEMIA (BAFÓMETRO). 3. O VALOR DA MULTA DIÁRIA
(ASTREINTES) TEM POR ESCOPO COMPELIR O OBRIGADO
AO
CUMPRIMENTO DA DECISÃO JUDICIAL, DEVENDO SER
MANTIDO O VALOR ARBITRADO, QUANDO SE MOSTRAR
RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. 4. RECURSO DE APELAÇÃO
CONHECIDO. PRELIMINAR REJEITADA. NO MÉRITO, NAO
PROVIDO. (TJ-DF -APC: 20110110557849 DF 0016139
72.2011.8.07.0001, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, Data de
Julgamento: 09/04/2014, 301 Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 29/04/2014 . Pág.: 132)
No mais, a autoridade também agiu contra legis ao autorizar o ora
impugnante a conduzir o veículo. Esse ato contraditório não só demonstra
nova violação ao procedimento definido pela Resolução CONTRAN
432/2013 como é suficiente para confirmar a inexistência de alteração
psicomotora do condutor. Assim, inexiste no auto relação de pertinência
lógica entre os fatos ocorridos e o ato praticado.

Perante vício insanável a administração deve anular seus próprios atos. Esse
é o comando do princípio da autotutela administrativa, positivada no art. 53
da Lei 9-784/1999 (Processo Administrativo Federal):

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos,


quando
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Portanto, em razão dos vícios insanáveis no procedimento que acarretou na


expedição do auto de infração impugnado e pela completa inexistência de
qualquer sinal de alteração psicomotora ou embriaguez do condutor, o
reconhecimento da nulidade do auto de Infração no XXXXX é medida que se
impõe.

IV - PEDIDO
Por todo o exposto, demonstrada a inconsistência do auto de infração,
REQUER o acolhimento da presente impugnação e o reconhecimento da
insubsistência do auto de Infração no XXX.VLXXX, determinando-se o
arquivamento do mesmo, nos termos do art. 281, I, do CTB.

Pede deferimento

Cidade, 04 de setembro de 2015.

NOME

CPF no >OxXX

Documentos em anexo:

Doc. 01 — Requerimento de defesa;


qualquer sinal de alteração psicomotora ou embriaguez do condutor, o
reconhecimento da nulidade do auto de Infração no XXXXX é medida que
se impõe.

IV - PEDIDO
Por todo o exposto, demonstrada a inconsistência do auto de infração,
REQUER o acolhimento da presente impugnação e o reconhecimento da
insubsistência do auto de Infração no XXX.VLXXX, determinando-se o
arquivamento do mesmo, nos termos do art. 281, I, do CTB.

Pede deferimento

Cidade, 04 de setembro de 2015.

NOME
CPF no

Documentos em anexo:

Doc. 01 Requerimento de defesa;

Doc. 02 Cópia do auto de infração;

Doc. 03 Documento de identidade do condutor.

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